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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.70 no.1 Sao Paulo Jan./Mar. 2016

 

Artigo original

 

Relação da oclusão dentária na presença de curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral

 

Relationship between dental occlusion and non-physiological curvature of the vertebral column

 

 

Erika Verônica Mendonça do PradoI; Adriana Furtado MacedoII; Danilo Antonio DuarteIII

 

I Mestre em Odontopediatria pela Universidade Cruzeiro do Sul
II Doutora em Ciências pela Unifesp - Professora do curso de Odontologia da Universidade Cruzeiro do Sul
III Doutor em Odontopediatria pela USP

 

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

O objetivo desse trabalho foi verificar a relação entre a oclusão dentária e as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. A amostra foi composta por 88 indivíduos com diagnóstico médico e radiográfico confirmado de desvio postural, atendidos em Ambulatório Médico-Odontológico no Estado de João Pessoa-PB. Para a coleta de dados realizou-se um exame clínico da oclusão dentária em relação vertical de normalidade, mordida em topo, aberta e profunda. Posteriormente a relação transversal de oclusão foi qualificada em normalidade, desvio de linha média, apinhamento inferior e/ou superior e mordida cruzada posterior uni ou bilateral. A relação ântero-posterior foi determinada conforme classificação de Angle em: normalidade, classe I, II e III. Os dados obtidos foram submetidos ao tratamento estatístico pelo teste Exato de Fisher com nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram uma diferença estatisticamente significante entre as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral e as relações vertical e ântero-posterior de oclusão, assim como diversos tipos de maloclusão dentária entre indivíduos com curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. Não foi observada relação estatisticamente significante entre gênero e idade nos indivíduos examinados. Conclui-se que há um desequilíbrio no sistema manducatório pode estar intimamente relacionado a presença de alterações posturais na coluna vertebral.

Descritores: postura; oclusão dentária; coluna vertebral.


 

ABSTRACT

This study aims to verify the relation between dental occlusion and no physiological curvature of the spinal column. The sample consisted of 88 individuals with a clinical diagnosis and confirmed radiographic postural deviation, treated at Medical-Dental Clinic in the state of Joao Pessoa-Pb. For data collection it was carried out a clinical examination of the dental occlusion in vertical relationship of normality, bite the top, open and deep. Later the transversal occlusion was qualified in relation normality, midline deviation, crowding and posterior crossbite. The vertical anterior-posterior occlusion relation was determined according to Angle classification: normal, class I, II and III. The obtained data were subjected to statistical analysis by Fisher exact test with a significance level of 5%. It was found that there was a difference statistically significant between the non-physiological curvatures of the spine and the vertical and ânterior-posterior occlusion relation as well as various types of dental malocclusion among individuals with no physiological curvature of the spine. No statistically significant relationship between gender and age it was observed. Data suggest there is an imbalance in the system can be closely related to the presence of postural changes in the spine.

Descriptors: posture; dental occlusion; spine.


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Os fatores posturais com sintomatologia dolorosa podem ser originários da disposição fisiologicamente alterada da mandíbula ocasionando modificações na posição do crânio e consequentemente alteração coluna cervical e vertebral.

 

INTRODUÇÃO

A coluna vertebral é o pilar ósseo central do corpo humano suportando o crânio, membros superiores, gradil torácico, transmitindo ainda o peso corpóreo para os membros inferiores.1 Existe uma correlação entre postura mandibular e o sistema tônico postural de um indivíduo, sendo relevante uma análise ampla e complexa que deve ser estendida além da cavidade bucal.2 Dentro desta lógica, repousa a importância dos diversos profissionais de saúde e, sobretudo dos odontólogos, correlacionarem a maloclusão dentária com os desvios da coluna vertebral, uma vez que existe íntima ligação, outrora não perceptível, entre eles. As práticas de saúde evoluíram no tempo e com elas a visão fragmentada da Ciência em diversas especialidades foi caminhando aos poucos com a tentativa de integralizar novamente o cuidar.

A coluna vertebral humana está dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacral e coccígea. Compõe-se de 33 ossos curtos denominados vértebras e intercaladas por discos intervertebrais. 3 Funcionalmente a coluna vertebral exerce movimentos de rigidez e flexibilidade proporcionando inserção para as estruturas cervicais, torácicas, abdominais e vísceras da pelve.4 Quando todas essas forças musculares exercem sustentação para que o corpo permaneça em posição ortostática sem causar danos as estruturas orgânica caracteriza-se a postura corporal.5 Assim, a posição postural do corpo envolve o mínimo de estiramento e stress das estruturas do corpo com menor gasto de energia para se obter o máximo de eficiência no uso do corpo.6

A postura normal representada pela articulação craniométrica em posição mais superior da coluna cervical pode apresentar alterações com curvaturas consideradas não fisiológicas.7 Dentre as disfunções vertebrais está a lordose definida como uma curvatura convexa acentuada na região cervical e lombar.6 A cifose caracteriza-se por uma flexão acentuada na área torácica e a escoliose quando surgem curvas lateralmente em visão ântero-posterior.6,8,9

A oclusão dentária envolve atividades funcionais que resultam na incidência de forças sobre os elementos dentais, distribuídas de maneira variável às estruturas de suporte periodontal dentro dos limites da capacidade adaptativa do sistema mastigatório.10 Diversos estudos relatam que fatores posturais podem ser originários do sistema estomatognático e a relação inversa também considerada, ou seja, a postura corporal interfere na posição da cabeça, que por sua vez é diretamente responsável pela postura da mandíbula e da língua na cavidade bucal.11,12 Quando a mandíbula dispõe-se fisiologicamente alterada ocorrem modificações na posição do crânio e consequentemente alteração na coluna cervical e vertebral. Com isso, podem surgir sintomatologias dolorosas faciais, lombares, cefaleias, cervicalgias, cervicobraquialgias.12,13

Portanto, baseado na hipótese da associação positiva entre a postura mandibular e corporal, o objetivo desse estudo foi verificar a relação das curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral com a maloclusão dentária, a fim de se fornecer subsídios aos profissionais da área da saúde na relevância clínica da atuação interdisciplinar para o cuidado integral do indivíduo.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi conduzido sobre os aspectos éticos da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Cruzeiro do Sul, sob protocolo n° 073/2009 e com concordância dos participantes mediante assinatura do termo de consentimento livre esclarecido (TCLE).

A amostra foi composta por 88 indivíduos com diagnóstico confirmado, por meio de exame médico e radiográfico, de desvios na coluna vertebral com idade entre 09 e 60 anos, realizado no Ambulatório Médico-Odontológico de João Pessoa-PB no período de 2008. As variáveis consideradas referiam-se a idade, gênero, presença de maloclusão dentária, desvios da coluna vertebral e as relações ântero-posterior, transversal e vertical de oclusão. Foram excluídos do estudo indivíduos com tratamento ortodôntico, com presença de prótese total ou parcial removível, ausência dos incisivos inferiores, superiores e de mais de dois elementos dentários posteriores em cada hemi-arcada, exceto terceiros molares ou pré-molares extraídos por motivos ortodônticos.

Para a coleta de dados realizou-se uma anamanese e registro da disfunção em coluna vertebral e oclusão com o participante em posição reclinada na cadeira odontológica conforme metodologia de manipulação bimanual.14 Os desvios em coluna vertebral foram classificados na presença de lordose lombar e/ou escoliose. No registro da oclusão dentária avaliou-se, com arcos em relação cêntrica, as relações vertical (mordida em topo, mordida aberta, mordida profunda); transversal (desvio da linha média, apinhamento inferior, apinhamento superior, mordida cruzada uni ou bilateral) e ântero-posterior (classificação de Angle, na chave molar e na sua falta, chave canina). Não foram consideradas as subdivisões nas Classes II e III.

Os dados obtidos foram tabulados e submetidos ao tratamento estatístico fixado com intervalo de confiança de 95% e com nível de significância de 5% para a rejeição da hipótese nula de que as proporções com a característica de interesse são as mesmas nas populações. Para a análise inferencial aplicou-se o teste Exato de Fisher para verificar a relação entre as variáveis.

 

RESULTADOS

No presente estudo foram avaliados 88 indivíduos com idade entre 09 e 60 anos, sendo que a idade média dentre eles foi de 34,9 anos com diagnóstico confirmado da presença de curvatura não fisiológica da coluna vertebral. Não houve relação entre a idade, gênero e a maloclusão dentária (p>0,05)

Ao analisarem-se os achados referentes à relação ântero-posterior de oclusão sem, no entanto classificar ainda, por alteração nas curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral, verificou-se que a Classe I é o tipo de oclusão mais frequente com 51,13%, seguida da Classe II com 29,54 % e da Classe III com 1,13% (Gráfico 1). Para os indivíduos com escoliose lombar, a maioria (12,5%) também apresentou relação ântero-posterior Classe I, 6,8% tiveram relação ântero-posterior normal e 3,4% apresentaram relação ântero-posterior Classe II. Quanto aos indivíduos com escoliose dorsal, a maioria apresentou relação ântero-posterior Classe I ou Classe II. Em relação aos indivíduos com acentuação da lordose cervical fisiológica e algum tipo de escoliose, a maioria apresentou relação ântero-posterior Classe I. Todos os indivíduos que apresentaram inversão da lordose cervical e algum tipo de escoliose tiveram relação ântero-posterior Classe II (Tabela 1). Houve diferença estatisticamente significante entre a presença de desvio na coluna vertebral do indivíduo e a relação ântero-posterior (p= 0, 0069).

Na apreciação dos dados entre a relação transversal de oclusão dentária e a presença de desvios na coluna vertebral 35 indivíduos tiveram diagnóstico confirmado de escoliose dorso lombar, 26 com relação transversal de normalidade e 23 com presença de apinhamento com p=0,0485 (Tabela 2).

A avaliação da relação vertical de oclusão, demonstrada na Tabela 3, constata-se que 54,54% dos indivíduos apresentavam aspecto de normalidade, 29,54% com mordida profunda, 7,95% com mordida em topo e 5,68% com mordida aberta. A maioria dos participantes com escoliose dorso lombar exibiu relação vertical normal (19,3%) e 17,0%, mordida profunda. Entre aqueles com escoliose lombar, 12,5% tinham relação vertical normal, 8,0% tinham mordida profunda e 2,3% apresentaram mordida em topo. Para os indivíduos com escoliose dorsal, 15,9% tinham relação vertical normal, 1,1%mordida profunda e 1,1% mordida aberta. Entre os que apresentaram acentuação da lordose cervical fisiológica, 8,0% tinham relação vertical normal, 3,4% mordida topo, 3,4% mordida aberta e 2,35% mordida profunda. A oclusão normal assim como a mordida profunda estiveram presentes na proporção de 1,1% dos indivíduos com inversão da lordose cervical fisiológica e algum tipo de escoliose. Foi verificada existência de relação entre o desvio na coluna e a relação vertical (p= 0, 0099).

 

DISCUSSÃO

A coluna vertebral exerce relevante função na sustentação do corpo em posição ereta, constituindo-se no principal eixo do corpo humano, recebe a maior parte do peso e projeta sua carga nos membros inferiores.15 As deformidades vertebrais estão intimamente relacionadas à patogênese e muitas permanecem desconhecidas, especialmente na escoliose idiopática que representa mais de 80% dentre as escolioses. Consequentemente, muitas hipóteses têm sido apresentadas, focalizando sobre fatores genéticos, esqueléticos, miogênicos, tóxicos ou químicos, mecânicos ou biomecânicos, neuro-hormonais, neurogênicos e ainda assim, sem comprovações.16,17 A oclusão dentária, atualmente tem sido considerada como um fator influenciador no aparecimento de desvios da coluna vertebral, sendo esta a primeira a compensar os desequilíbrios maxilomandibulares.18

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A faixa etária, nesse estudo não demonstrou relação entre a maloclusão dentária e a curvatura não fisiológica da coluna vertebral, entretanto foi possível verificar que mais da metade dos indivíduos com desvios na coluna vertebral foi constituída pelo gênero masculino (57,95%). Tal achado pode estar associado ao fato do número de participantes do gênero masculino ser sido maior na população da qual se retirou a amostra.

Os resultados obtidos nesse estudo relativos à escoliose lombar a maioria (12,5%) apresentou relação ântero-posterior Classe I, 12,5% tinham relação vertical normal, 8,0% mordida profunda e 2,3% mordida topo. Na presença somente da escoliose dorsal os dados se assemelham aos coletados em indivíduos com escoliose na região lombar. Entretanto, quando ambas as patologias da coluna vertebral são associadas, os padrões diferem. Na escoliose dorso lombar houve uma superioridade de casos Classe II (18,5%) na relação ântero-posterior, com apinhamento (34,3%) na análise transversal da oclusão e padrão de normalidade (19,3%) na relação vertical. Os resultados tornam-se de difícil comparação a estudos literários descritos haja vista que dados específicos como estes não são mencionados. Dessa forma, para a avaliação da presença da curvatura da coluna vertebral caracterizada como escoliose de maneira abrangente, são necessárias mais pesquisas na área, uma vez que a mesma literatura em questão alerta de maneira exaustiva a forte correlação entre a postura do indivíduo e a oclusão dentária.5,12,15 Outro fator a ser considerado refere-se a associação da presença da mordida cruzada unilateral conjugada ao apinhamento e desvio da linha mediana representa expressiva

Neste estudo, verificou-se que a mordida cruzada unilateral representou 9,0% da população pesquisada e ao conjugar-se com apinhamento e desvio da linha média, todos os casos expunham algum tipo de escoliose. Os indivíduos com mordida cruzada posterior e alterações posturais nos planos frontal, lateral e dorsal podem manifestar desvios posturais.15 A maloclusão dentária em geral e a mordida cruzada unilateral especificamente, podem predizer uma possível iniciação na etiologia de patologias esqueléticas degenerativas.18

Em relação aos indivíduos com acentuação da lordose cervical fisiológica e algum tipo de escoliose, a maioria apresentou relação ântero-posterior Classe I diferindo de outros estudos.12,19 Entretanto, no que diz respeito ao achado da presente pesquisa, este resultado pode ter ocorrido em razão do ínfimo número de representantes da maloclusão Classe III, apenas um indivíduo. Todos os indivíduos que apresentaram inversão da lordose cervical e algum tipo de escoliose tiveram relação ântero-posterior Classe II. Este dado é condizente com os achados descritos na literatura12,19,20 os quais mencionam que indivíduos com oclusão Classe II anteriorizam a posição da cabeça e dos ombros na compensação da retração mandibular podendo desenvolver algum grau de inversão da lordose cervical fisiológica. Adicionalmente, há um aumento da atividade dos músculos da mastigação, os quais interferem nos músculos chamados de contra apoio, como esternocleidomastóideo, trapézio e peitorais fomentando uma elevação nos índices de lordose cervical. Tal posicionamento postural caracterizado pelo deslocamento anterior da cabeça e troncos também pode ser atribuído as alterações posturais observadas em indivíduos com relação ântero-posterior Classe II, a qual denotou após tratamento estatístico uma relação significante com a presença de desvio na coluna vertebral.12

Na análise da relação transversal da oclusão dentária, os resultados não ressaltaram associação com as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral. As mordidas cruzadas unilaterais geram atitudes escolióticas e são uma das principais causas dos distúrbios tridimensionais da postura.12

Quanto à relação vertical, na maioria da população investigada a oclusão apresentou-se com padrões normais, entretanto 29,5% possuíam mordida profunda e 3,4% daqueles indivíduos com acentuação da lordose cervical fisiológica apresentaram mordida aberta. Esse tipo de alteração oclusal está intimamente relacionada com a coluna vertebral lordótica21. Portanto, as modificações na postura cervical podem causar mudanças das condições oclusais, e estas consequentemente intervém na postura mandibular e a estabilidade da cervical.22

Dessa forma, ressalta-se que os desequilíbrios posturais afetam grande parte da população e podem estar associados às maloclusões dentárias sendo necessário a implementação de mais estudos para a verificação dessa relação na intenção de se buscar uma nova análise para o equilíbrio do corpo humano, além das previamente existentes, como o sistema vestibular, visão e propriocepção.23 Além disso, o tratamento deve ser multidisciplinar e direcionado na amplitude do dano, de ordem global independente da instalação da doença vertebral ou oclusal. E ainda assim, a prevenção dos desvios da coluna pode ser efetuada por meio de ajustes oclusais, haja vista que a maloclusão pode ser detectada previamente a disfunção vertebral.18

 

CONCLUSÃO

Com base nos resultados obtidos, conclui-se que as curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral estão relacionadas às relações vertical e ântero-posterior de oclusão, não havendo associação com o gênero e idade. De tal modo, evidencia-se a necessidade da atuação interligada entre as diversas especialidades assim como a implementação de mais estudos para se estabelecer a relação entre os desequilíbrios maxilomandibulares e as disfunções vertebrais.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

Possibilitar a intervenção e diagnóstico precoce de sintomatologias e curvaturas não fisiológicas da coluna vertebral mediante a correção e tratamento dos desequilíbrios maxilomandibulares.

 

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Endereço para correspondência:
Adriana Macedo
Universidade Cruzeiro do Sul - Depto. de Odontologia
Rua Galvão Bueno, 868
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01506-000
Brasil

e-mail:
adriana.macedo@cruzeirodosul.edu.br

 

Recebido: nov/2015
Aceito: jan/2016