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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.17 no.1 Passo Fundo Jan./Abr. 2012

 

 

Efetividade de uma estratégia educacional em saúde bucal aplicada a crianças deficientes visuais

 

Effectiveness of an educational strategy on oral health of visually impaired children

 

 

Francine dos Santos CostaI; Laura Baes das NevesI; Maria Laura Menezes BonowII; Marina Sousa AzevedoIII; Lisandrea Rocha SchardosimIV

ICirurgiãs-dentistas. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
IIDoutora em Odontopediatria. Professora das Unidades de Clínica Infantil. Departamento de Odontologia Social e Preventiva. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
IIIMestra em Odontopediatria. Departamento de Odontologia Social e Preventiva. Faculdade de Odontologia. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
IVDoutora em Estomatologia Clínica. Professora das Unidades de Clínica Infantil. Departamento de Odontologia Social e Preventiva – Faculdade de Odontologia - Universidade Federal de Pelotasl, Pelotas, RS, Brasil.

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade de uma estratégia educacional em saúde bucal direcionada a crianças deficientes visuais, matriculadas em uma escola da cidade de Pelotas - RS. Métodos: a estratégia foi empregada semanalmente, durante um mês. Utilizaram-se material lúdico-pedagógico, orientação através do tato e escovação supervisionada. A higiene bucal e o estado de saúde gengival dos 15 alunos com idades entre 7 e 16 anos foram avaliados através do índice de placa (IP) e índice de sangramento gengival (ISG), antes da intervenção, trinta e noventa dias após. Para avaliar a percepção, atitude e conhecimento quanto à saúde bucal, foi aplicado um questionário semiestruturado às crianças e aos seus cuidadores. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e teste T pareado. Resultados: após trinta dias, houve redução significativa do IP e ISG (p = 0,001), 80% reduziram o IP e 100%, o ISG. Após noventa dias, houve um aumento do ISG e do IP, porém sem diferença estatisticamente significativa, quando comparado ao exame de trinta dias. Conclusão: a proposta educativa e preventiva utilizada neste estudo pode ser efetiva se pautada nos sentidos remanescentes destes pacientes, devendo ser regular e contínua.

Palavras-chave: Educação em saúde. Placa dentária. Portadores de deficiência visual.


 

ABSTRACT

Purpose: The aim of this study was to assess the effectiveness of an educational strategy, focusing on the oral health of visually impaired children enrolled at a school in Pelotas/RS. Methods: The strategy was used on a weekly basis for a month. Recreational and educational materials, touch orientation and supervised tooth brushing were used. The oral hygiene and the gingival health of 15 students aging from 7 to 16 years old were evaluated by the plaque index (PI) and the gingival bleeding index (GI) before intervention, 30 and 90 days later. In order to assess oral health perception, attitude and knowledge, a semi structured questionnaire was applied to children and their caregivers. Data were analyzed by descriptive statistics and the Paired T test. Results: After 30 days, a statistically significant reduction in the PI and GI (p=0.001) was observed where 80% of the students showing a PI reduction and 100% showing a GI reduction. After 90 days, there was an increase in both PI and GI, without a statistically significant difference as compared to the 30-day examination. Conclusion: The educational and preventive proposal used by this study can be effective provided that it is based on the patients' remaining senses and it must be continuous and regular.

Keywords: Dental plaque. Health education. Visually impaired persons.


 

 

Introdução

Os problemas de saúde bucal de indivíduos portadores de deficiência visual vêm sendo acentuados por diversos fatores1. Estudos desenvolvidos mostram que crianças com deficiência visual apresentaram níveis subótimos de saúde bucal, mostrando uma alta prevalência de cárie, gengivite moderada a grave, bem como maior incidência de trauma e higiene bucal deficiente2,3.

Tais agravos à saúde bucal podem estar relacionados à dificuldade na aplicação adequada das técnicas necessárias para o controle de placa e à falta de preparo do profissional da odontologia em atender e dar assistência a essa população1,4.

Frente aos comprometimentos percebidos na cavidade bucal, em decorrência do deficit visual, a figura do cirurgião-dentista se torna imprescindível e consolida seu papel na promoção de saúde. As ações de saúde, tanto educativas quanto preventivas e curativas, podem proporcionar adequado grau de saúde, permitindo uma melhor qualidade de vida ao paciente5.

O processo educativo em odontologia é essencial para mudanças na manutenção, aquisição e promoção do autocuidado5,6. Além disso, dentro desseprocesso, é importante saber que cuidados em saúde para pessoas com necessidades especiais requerem conhecimentos específicos, maior consciência e atenção, adaptação e medidas apropriadas, além das que são consideradas como de rotina7.

Assim, este estudo avaliou a efetividade de uma estratégia educacional em saúde bucal direcionada a crianças deficientes visuais, matriculadas em uma escola de educação especial da cidade de Pelotas - RS, e verificou a percepção delas e de seus cuidadores em relação à saúde bucal.

 

Sujeitos e método

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia (protocolo nº 121/2009) da Universidade Federal de Pelotas e o termo de aceitação para sua realização foi assinado pela diretoria da instituição envolvida. Além disso, os pais e/ou responsáveis dos alunos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

A pesquisa incluiu alunos portadores de deficiência visual, matriculados em uma escola para deficientes visuais, em turmas de 1ª a 4ª séries, no município de Pelotas - RS.

Um questionário semiestruturado foi aplicado aos alunos, sob a forma de entrevista, contendo questões referentes a percepções e conhecimentos sobre a importância dos cuidados com a boca. Os pais e/ou cuidadores foram convidados a responder um questionário semiestruturado que incluiu a história odontológica da criança.

Em seguida, dois alunos de graduação em odontologia, previamente treinados, realizaram um exame clínico, sob luz natural, utilizando gaze, espelho e sonda da OMS, respeitando-se aos princípios de biossegurança. Foi verificado o índice de placa (IP), conforme preconizado por Silness e Löe8 (1964), e os escores obtidos foram submetidos ao cálculo da média do IP de cada criança. Após sondagem, aguardava-se cerca de 30s para observação da ausência (escore 0) ou presença (escore 1) de sangramento gengival, obtendo-se, assim, o índice de sangramento gengival (ISG), conforme preconizado por Löe et al.16 (1965). O kappa interexaminadores obtido foi de 0,98 para IP e 1,00 para ISG. Os pais e/ou cuidadores foram informados quanto às condições de saúde bucal das crianças.

Após, iniciou-se a aplicação da proposta de educação em saúde bucal, a qual foi realizada nas dependências da escola durante um mês, semanalmente. Os materiais lúdico-pedagógicos foram adaptadosà acuidade visual dos alunos (baixa visão e cegueira), com recursos criados pelos pesquisadores, com base na literatura9,10, tais como contrastes de cores, contornos e alto-relevo, macromodelos, cartazes com figuras aumentadas, texturas, legendas em braille e orientação do tato (Fig. 1). As atividades aplicadas e os assuntos abordados seguiram uma ordenação previamente planejada (Tabela 1).

Repetiu-se o exame clínico do mesmo modo que o inicial, após um período de trinta dias do término das atividades educativas. Noventa dias após a primeira intervenção, foi realizado um terceiro exame com conduta idêntica às anteriores.

Os dados coletados foram tabulados e analisados no programa SPSS. Inicialmente foi feita uma análise descritiva. Após, foi realizado o teste T parea do para análise das médias do IP antes e após a intervenção, no período de trinta e noventa dias. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Este teste considera a variação de um único grupo, que, quando detectada, é atribuídaà intervenção ou a mudanças com o passar no tempo na mesma pessoa11.

 

 

 

 

 

Resultados

Dos 21 alunos matriculados na escola que preenchiam os critérios de inclusão, seis foram excluídos por deixarem de frequentar a instituição ou por faltarem a alguma atividade. Dessa forma, 15 participaram de todos os exames e atividades propostas e compuseram a amostra.

Da amostra estudada, oito crianças (53,3%) eram do sexo masculino e sete (46,7%), do sexo feminino. Quanto à acuidade visual, dez (66,7%) eram portadores de baixa visão e cinco (33,3%), de cegueira. A faixa etária dos participantes variou de 7 a 16 anos.

Quando questionados sobre a importância de manterem os cuidados com a boca, 14 (93,3%) responderam que consideram isso importante e apenas uma criança (6,7%) portadora de cegueira respondeu que não considerava importante. Dos que manifestaram compreender a importância desses cuidados, 11 (78,6%) (quatro cegos e sete baixa visão) justificaram sua resposta em razão da mastigação e três (21,4%), devido à estética. Das crianças entrevistadas, seis (40%) relataram identificar a presença de resíduos sobre os dentes pelo tato com as mãos; quatro (26,7%), pelo tato com a língua; dois (13,3%), pelo olhar no espelho e três (20%) identificavam de outras formas. Quanto à entrevista aplicada aos pais ou cuidadores sobre a história odontológica dos alunos, 11 (73,3%) responderam, um não quis responder e três não foram localizados. Entre os que responderam, seis (54,5%) mencionaram que os filhos frequentaram o cirurgião-dentista, sendo que cinco crianças foram levadas ao profissional com o objetivo de obter tratamento. Apenas um atendimento foi no serviço público.

As médias gerais do IP antes da intervenção e após trinta e noventa dias da intervenção estão representadas na Figura 2.

 

 

 

Foi possível observar que a média geral do índice de placa na amostra estudada diminuiu em 50% após trinta dias, permanecendo quase inalterada, decorridos noventa dias da intervenção proposta. A avaliação, após noventa dias da intervenção, demonstrou que em sete crianças (46,7%) aumentou o IP, em seis (40%) diminuiu e em duas (13,3%) manteve-se igual, se comparadas aos valores do exame após trinta dias; 12 crianças (80%) apresentaram IP menor que o inicial aos noventa dias.

Quanto ao ISG, observou-se que cinco alunos (33,3%) apresentavam pelo menos um sinal de sangramento antes da intervenção. Decorridos trinta dias após a intervenção, o sangramento gengival esteve ausente em todas as crianças avaliadas. Após noventa dias, quatro alunos (26,7%) apresentaram sangramento à sondagem.

Os dados foram submetidos à análise estatística por meio de teste T pareado. Observou-se que, com intervalo de confiança de 95%, houve diferença estatisticamente significante entre os dados obtidos no exame inicial e após trinta dias da intervenção (p = 0,001). Ao compararem-se os exames realizados após trinta e noventa dias da intervenção, em relação ao IPV, não foi verificada diferença estatística (p = 0,422).

 

Discussão

A necessidade de desenvolver estratégias de promoção da saúde bucal aos indivíduos portadores de deficiência visual, assegurando-lhes disponibilidade e adequadas informações quanto aos cuidados, já foi demonstrada por Watson et al.12

Sabe-se que agravos na saúde bucal dessa população estão associados a fatores inerentes à deficiência visual, como a dificuldade em identificar alterações bucais precoces9 e acúmulo de biofilme em virtude da realização insatisfatória da higiene bucal4, resultado da pouca habilidade motora para realizá-la13. Mesmo levando-se em consideração todas as limitações que a deficiência visual ocasiona, a estratégia de educação e prevenção em saúde bucal resultou em redução do IP em 12 (80%) crianças, obtendo-se resultado favorável.

Yalcinkaya e Atalay14 (2006) obtiveram resultados estatisticamente significantes ao avaliar, também, a efetividade de um programa educacional em saúde bucal para deficientes visuais, porém, voltado ao conhecimento adquirido durante o programa. Toassi e Petry3, em seu estudo, avaliaram a importância de se instituir motivação continuada na criança, permitindo redução gradual no índice de placa e melhora na condição bucal.

Uma estratégia de educação em saúde bucal tem por base a utilização de métodos simples e eficientes para a remoção do biofilme dental e prevenção de doenças bucais3. Alguns autores9,15 sugerem que a base para se promover saúde bucal é a instrução sobre higiene, e recomendam técnicas de abordagem adaptadas à deficiência visual, incluindo a atenção individual e orientações utilizando o tato. Outros métodos informativos também podem ser empregados, como uso de macromodelos e modelos em gesso3,9. Além disso, Toassi e Petry3 mencionaram que a motivação do paciente é um fator fundamental na redução e controle do biofilme. Desse modo, programas que têm por base a motivação contínua obtêm melhores resultados futuros.

Ao observar os maiores escores obtidos (Tab. 2), pode-se perceber que algumas crianças ainda apresentam grande acúmulo de placa em sítios específicos. Isso sugere que mesmo que a atividade educativa/preventiva tenha sido considerada efetiva, quando analisados os escores individualmente, ainda existe deficiência na remoção da placa bacteriana, sendo necessário que estratégias educativas e escovações supervisionadas sejam contínuas e regulares, bem como a presença do cirurgião-dentista nesse processo.

Quanto ao índice de sangramento gengival, pôde-se observar que mesmo na presença de placa abundante (escore 3) ou placa visível (escore 2) alguns dentes-índices não apresentaram sangramento à sondagem. Essa ausência de sangramento sugere que há variações individuais na resposta do hospedeiro à agressão bacteriana. Löe et al.16(1965) constataram, em seus estudos, que todos os indivíduos desenvolveram algum grau de inflamação marginal desde que a placa bacteriana permanecesse sobre os dentes por um período de tempo; entretanto, o tempo para o desenvolvimento de gengivite era variável. Constataram ainda que essa variação poderia estar associada a composição da placa, sistema imunológico do hospedeiro e diferenças morfológicas no periodonto. Feldens17 (2003) cita que o grau de inflamação gengival é menor em crianças do que em adultos, expostos a quantidades similares de placa. Logo, a presença de grande acúmulo de placa pode estar acompanhada de ausência de sangramento, dependendo do tempo que essa placa se encontra em contato com a margem gengival.

 

 

 

Para que uma proposta educativa seja elaborada e que se obtenha sucesso é imprescindível que se conheça a população envolvida. Para tanto, foram aplicados questionários aos pais e às crianças deficientes visuais. Os destinados aos pais continham duas questões a respeito da deficiência visual da criança. A primeira, relacionada à etiologia, foi categorizada em congênita ou adquirida. A segunda, relacionada ao grau de acuidade visual, em parcial ou nula. Quanto à história odontológica da criança, foram incluídas questões a respeito de consultas ao cirurgião-dentista, motivo dessas consultas, se para tratamento ou prevenção, e de local da assistência odontológica, se em serviço público ou privado. Além disso, os pais foram entrevistados sobre o uso de escova, dentifrício fluoretado, fio dental e enxaguatórios bucais utilizados pela criança para a realização da higiene bucal.

Quanto ao questionário dirigido às crianças, foram contempladas as seguintes perguntas: Você considera importante cuidar da sua boca?, sendo as opções de resposta "sim" ou "não", e, se "sim", por quê? Como você sabe que seus dentes estão sujos?, tendo como opções de resposta, "passando a língua sobre eles", "pelo hálito", "pelo tato com a língua", "pelo tato com a mão" ou "outro". Por fim, você sabe o que é placa dentária?, tendo como resposta "sim" e/ou "não".

A maioria dos alunos relatou ser importante cuidar da boca e associaram essa importância à mastigação (77%) e apenas três (23%) mencionaram a estética, sendo estes portadores de baixa visão. Esse fator foi perceptível durante as escovações supervisionadas, pois enquanto uma criança com visão normal costuma deter-se à região anterior (estética), observando-se no espelho durante a escovação, os alunos deficientes visuais participantes do estudo higienizavam, preferencialmente, a região posterior, em detrimento da região anterior. Goulart e Vargas18 (1998) encontraram resultados semelhantes, em que a maioria da população estudada associou a importância da cavidade bucalà mastigação. Porém, a estética também foi citada, demonstrando que alguns indivíduos se preocupam com a aparência mesmo sendo portadores de deficiência visual.

Quanto ao uso do fio dental, apenas um aluno relatou ter esse hábito. Está claro que, sendo difícil para uma criança sem problemas visuais o manuseio do fio dental, isso se torna ainda mais crítico quando se refere a uma criança deficiente visual18. Segundo Goulart e Vargas18 (1998), de 26 deficientes visuais entrevistados, 23,1% faziam uso do fio dental associado ao uso da escova e creme dental. Cericato e Fernandes10, por sua vez, encontraram 20% fazendo uso do fio entre os 48 pacientes entrevistados.

A maioria das crianças entrevistadas identifica a presença de resíduos sobre os dentes pelo tato, tanto tocando com os dedos quanto com a língua.Outras, portadoras de baixa visão com comprometimento leve, relataram a identificação da placa pelo olhar no espelho. Essas informações vão ao encontro do disposto na literatura, que relata com maior frequência a identificação da placa pelo tato, tanto com a língua quanto com a unha, raspando a superfície do dente18.

Ao serem questionados, aproximadamente 50% dos pais relataram que seus filhos foram ao dentista, entretanto, o atendimento foi privado para cinco deles. O fato de menos de a metade ter ido ao dentista também pode ocorrer por fatores inerentes à deficiência, como a dificuldade de locomoção ou, até mesmo, desinteresse dos responsáveis pela saúde bucal de seus filhos9.

 

Conclusão

Em relação à percepção dos deficientes visuais sobre a cavidade bucal, a principal importância relatada para a sua manutenção da saúde bucal foi a função mastigatória. Assim, métodos educativos focando neste aspecto podem ser uma ferramenta útil para a motivação. A intervenção educativa proposta neste estudo mostrou-se efetiva na amostra estudada, pois houve redução da média do IP e ISG, porém deve ser contínua e regular para a manutenção de uma adequada saúde bucal.

 

Referências

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