SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.12 número4 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 no.4 Recife Out./Dez. 2013

 

Artigo Original / Original Article

 

Ansiedade e Depressão em Vestibulandos

 

Anxiety and Depression in students

 

 

Duane Helena Pereira Terra I; Glasielly Aparecida Vieira I; Ana Maria Duarte Dias Costa II; Fábio de Souza Terra III; Giovana Elias Riboli Freire IV

I Acadêmicas do curso de Odontologia, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), Alfenas-MG
II Doutora em Farmacologia pela UNICAMP. Profa. Titular do curso de Odontologia da Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), Alfenas-MG
III Doutor em Ciências, Programa em Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. Prof. Adjunto da Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG), Alfenas-MG
IV Profa. da Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas), Alfenas-MG

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Objetivo: avaliar a ansiedade e depressão em vestibulandos, verificar o uso de antidepressivos bem como a associação entre sexo, faixa etária e renda familiar com essas variáveis. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 275 vestibulandos de cursos preparatórios para o vestibular da cidade de Alfenas-MG. Para coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos: de caracterização da amostra e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão/Hospital Anxiety and Depression Scale. Os dados foram analisados em valores percentuais, e aplicou-se o teste de Qui-quadrado (p<0,05) para verificar possíveis associações entre variáveis. Resultados: com relação à caracterização da amostra, houve predomínio de vestibulandos na faixa etária de 17 a 24 anos; solteiros, residentes em Alfenas, com renda familiar de R$1000,00 a R$6000,00, com casa própria, católicos praticantes e que não utilizavam antidepressivos.Houve um número significativo de estudantes com ansiedade (58,5%) e com depressão (28,4%). As variáveis independentes sexo, faixa etária e renda familiar mensal apresentaram associação estatisticamente significante com as variáveis ansiedade e depressão. Conclusão: frente aos resultados apresentados, concluiu-se que se faz necessária a criação de subsídios para alívio da ansiedade e depressão dessa população, contribuindo para o seu sucesso no vestibular.

PALAVRAS-CHAVE: Estudantes; Ansiedade; Depressão.


ABSTRACT

Objective: To assess anxiety and depression in high school students, and to verify the use of antidepressants, as well as the association between gender, age and household income on these variables. Methods: This was an epidemiological, descriptive, transversal and quantitative study conducted with 275 high school students of preparatory courses for the entrance of the city of Alfenas-MG. For data collection we used two instruments: characterization of the sample and the Hospital Anxiety and Depression / Hospital Anxiety and Depression Scale. Data were analyzed as percentages and applied the chi-square test (p <0.05) for possible associations between variables. Results: With regard to the characterization of the sample was predominantly school students aged 17-24 years, unmarried, living in Alfenas with family income of R $ 1,000.00 to R $ 6,000.00, with home ownership, practicing Catholics and antidepressants. There was not use a significant number of students with anxiety (58.5%) and depression (28.4%). The independent variables gender, age and family income significantly associated with anxiety and depression variables. Conclusion: Based on the results presented it is concluded that it is necessary to create subsidies for relief of anxiety and depression in this population, thus contributing to their success in the entrance exam.

Keywords: Students. Anxiety. depression.


 

 

INTRODUÇÃO

O período de término dos estudos do ensino médio e a preparação para o vestibular constituem-se em um dos maiores desafios para os adolescentes. Além das modificações hormonais típicas da idade, da rebeldia contra pais e professores e de indefinições diante da vida profissional futura, esses indivíduos ainda têm que lidar com maratonas estressantes de estudos e a pressão por bons resultados diante dos investimentos financeiros realizados pelas famílias. Alguns contextos contribuem para o surgimento da ansiedade em vestibulandos, que, em muitos casos, ultrapassam os limites da normalidade e podem prejudicar o desempenho do candidato durante a prova. As incertezas e inseguranças inerentes à sua condição de desenvolvimento e a cobrança de amigos e da própria sociedade para que ele obtenha a aprovação são alguns deles1.

Além disso, as dificuldades das provas e as fragilidades do sistema educacional brasileiro, principalmente em escolas da rede pública de ensino, tornam o vestibular uma fonte potencial para desenvolvimento de quadros de depressão e ansiedade entre jovens. Isso tem relação direta com o estado de saúde e a predisposição e personalidade de cada indivíduo, o que vem preocupando as autoridades de saúde diante do grande desafio que representa1.

Cabe destacar que a escolha profissional pode ser um importante fator ansiogênico: escolher a profissão exige o conhecimento de tudo o que acompanha a vida profissional, da área de atuação, mercado de trabalho, rotina e salário. Além disso, a influência da família é, muitas vezes, determinante na escolha, podendo ou não estar de acordo com os reais desejos e a vocação do adolescente. Nem sempre os adolescentes são ouvidos sobre seus interesses e a visão profissional, seja por familiares, seja por profissionais de ensino. São relativamente escassos nas escolas, tanto públicas quanto privadas, os serviços de boa qualidade de orientação vocacional e testes de habilidades. Isso agrava a situação de indecisão e insegurança do indivíduo diante de um mundo que lhe apresenta inúmeras opções profissionais, e o fator "melhor remuneração e projeção de carreira" nem sempre é a melhor escolha2.

Pesquisa estudou alunos de segundo e terceiro anos do ensino médio e alunos de cursinhos pré-vestibulares que já haviam concluído o terceiro ano. Fez rastreamento dos transtornos de humor, encontrando cerca de 45,7% dos estudantes com indicadores de transtornos depressivos. Os sintomas foram mais frequentes em meninas (59,3%) que em meninos (28,4%). Nos três grupos pesquisados, foram observados indicadores de depressão em níveis diferenciados: alunos de cursinhos pré-vestibulares apresentaram em 59,4% dos casos, seguidos de 51,4% para alunos de terceiro ano e 35,8% para o segundo ano do ensino médio. Os autores observaram correlação positiva entre agravamento dos sintomas de depressão e ansiedade com o aumento de idade e proximidade do vestibular3.

Rodrigues e Pelisoli1 estudaram a prevalência de indicadores de ansiedade em alunos de cursos prévestibulares em Porto Alegre (RS). Foram avaliados 1.046 estudantes que se preparavam para o vestibular, e os autores observaram que 23,5% dos vestibulandos apresentaram ansiedade considerada moderada ou grave; candidatas do sexo feminino apresentaram significativamente níveis mais elevados que os candidatos do sexo masculino. Concluíram que há necessidade premente de atenção psiquiátrica/ psicológica a esses candidatos e sugeriram a realização de outros estudos, ampliando o conhecimento e baseando em evidências as futuras intervenções dirigidas a essa população.

Tendo em vista o reduzido número de estudos com adolescentes em preparação para o vestibular e a complexidade do momento de vida em que esses adolescentes se encontram, ressalta-se a importância de pesquisas sobre essa temática, visando contribuir para o desenvolvimento de subsídios para alívio da ansiedade e depressão dessa população, concorrendo para o sucesso destes no vestibular.

Com isso, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ansiedade e depressão em vestibulandos, verificar o uso de antidepressivos assim como a associação entre as variáveis sexo, faixa etária e renda familiar com a presença de ansiedade e depressão.

 

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 275 vestibulandos de quatro cursos preparatórios para o vestibular da cidade de Alfenas-MG.

O levantamento de dados desenvolveu-se após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa Humana da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS), protocolo nº 175.569, autorização para a coleta de dados nos referidos cursos e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de cada participante do estudo.

Foram utilizados para a coleta de dados dois instrumentos. O primeiro foi um questionário, contendo 8 questões estruturadas e semiestruturadas, abordando os aspectos socioeconômicos e a caracterização dos participantes do estudo, com as variáveis: sexo, idade, município onde reside, estado civil, renda familiar mensal.

O segundo instrumento foi destinado para a coleta de dados referentes à ansiedade e depressão, sendo utilizada a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão/Hospital Anxiety and Depression Scale (HAD).

A HAD foi desenvolvida para detectar estados de ansiedade e depressão em indivíduos que podem respondê-la sozinhos4,5,6,7.

Essa escala exclui sintomas mentais graves, detecta graus leves de transtornos afetivos em ambientes não psiquiátricos e os quadros de ansiedade e depressão, porém não faz sua classificação baseada na intensidade dos sintomas, tendo sido validada para o português8.

A HAD foi desenvolvida inicialmente para identificar sintomas de ansiedade e de depressão em pacientes de hospitais clínicos não psiquiátricos8, sendo depois utilizada em outros tipos de indivíduos9; em pacientes não internados10 e em indivíduos sem doença11,12.

A escala possui 14 itens, divididos em subescala de ansiedade e de depressão, dos quais sete são voltados para a avaliação da ansiedade (HADS-A) e sete, para a depressão (HADS-D). Cada um dos seus itens pode ser pontuado de zero a três, compondo uma pontuação máxima de 21 pontos para cada subescala8.

Foram adotados como pontos de cortes os recomendados por Zigmond e Snaith8 e Snaith5, indicados para ambas as subescalas: HAD-A = sem ansiedade: 0 a 8; com ansiedade: ≥ 9; HAD-D = sem depressão: 0 a 8; com depressão: ≥ 9.

Os dados foram coletados nas próprias instituições de ensino, após a entrega do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos participantes do estudo, e, mediante a sua concordância em participar da pesquisa, foram-lhes entregues os dois instrumentos que foram preenchidos por eles e devolvidos aos pesquisadores.

Por fim, os dados foram analisados em valores percentuais e apresentados em tabelas. Aplicouse o teste de Qui-quadrado para verificar possíveis associações entre variáveis independentes com as variáveis dependentes ansiedade e depressão. Para essa análise estatística, utilizou-se um nível de significância de 5% (p<0,05).

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Analisando-se a Tabela 1, pode-se observar que, dentre as faixas etárias estudadas, houve predominância da faixa de 17 a 24 anos (93,5%), seguida da faixa de 25 a 33anos (6,5%).

A faixa etária estudada está de acordo com o trabalho de Soares e Martins13, que relatam ser o vestibular um exame que qualifica os estudantes a ingressarem na universidade e, portanto, tem prerrogativas seletivas e classificatórias. E, ainda, que a maioria dos estudantes que se submetem a esse tipo de exame é composta de adolescentes que se encontram em fase de conclusão do ensino médio.

Quanto ao município de residência, pode-se constatar que 173 entrevistados (62,9%) residem no município de Alfenas (Tabela 1).

 

 

 

Com relação ao estado civil, 259 (94,1%) entrevistados eram solteiros. Nossos achados são similares aos apresentados por estudo em que, dentre os 176 estudantes que concluíram o Ensino Médio sem repetência, conseguiram aprovação no vestibular e estão ativos em universidades federais, sendo 54,2% deles do sexo masculino, 99,0%, solteiros e com idade média de 17 anos14.

Quanto ao uso de antidepressivos, 250 entrevistados (90,9%) não se utilizam destes, o que contraria os achados de Cassimiro15 que relata ser o uso de psicofármacos alto entre vestibulandos jovens, refletindo a fragilidade às pressões, como a concorrência cada vez maior, cobranças sociais e familiares, dúvidas quanto à escolha profissional e outras ansiedades que podem estar relacionadas à idade e a outros fatores.

Os valores da Tabela 2 mostram que 199 (72,4%) dos entrevistados possuem renda familiar mensal de R$ 1000,00 a R$ 6000,00, 211 (76,8%) residem em casa própria, 227 (82,5%) são católicos e 206 (75%) praticam a religião.

 

 

 

Os dados da Tabela 3 mostram que 104 (37,8%) dos entrevistados não apresentaram ansiedade nem depressão; seguidos de 93 (33,8%) com ansiedade e sem depressão, 68 (24,7%) com ansiedade e com depressão e 10 (3,7%) sem ansiedade e com depressão. Cabe destacar que 58,5% dos entrevistados encontravam-se com ansiedade e 28,4%, com depressão.

 

 

 

Referente a esse assunto, encontrou-se, na literatura, que os adolescentes estão submetidos, em época de vestibular, às cobranças pessoais, familiares e sociais para um bom desempenho nos estudos. Essas pressões podem gerar um estado de ansiedade prejudicial ao desempenho acadêmico. Alguns sentimentos, como solidão, insegurança e dúvidas (característicos da adolescência e que acompanham os vestibulandos durante quase todo o período pré-vestibular), podem resultar em pânico, sentimentos de incompetência e incapacidade. O drama psicológico vivido vai aumentando, à medida que o exame se aproxima. Com isso, o vestibulando pode vir a sofrer distúrbios psicofisiológicos, levando, até mesmo, à depressão13.

No presente estudo, ao aplicar o teste de qui-quadrado, ao nível de significância de 5%, para verificar possíveis associações de variáveis independentes com a ansiedade e a depressão, pode-se verificar que existe associação estatisticamente significante entre as variáveis sexo (p-valor = 0,0376), faixa etária (p-valor = 0,037) e renda familiar mensal (p-valor = 0,0336) com as variáveis ansiedade e depressão, ou seja, os estudantes do sexo feminino, na faixa etária entre 17 a 24 anos e com renda familiar entre 1000 e 6000 reais apresentaram mais ansiedade e depressão.

Cabe ressaltar que não houve associação estatisticamente significante entre a variável uso de antidepressivos com ansiedade e depressão (p-valor = 0,0706).

Estudo semelhante confirmou que moças são mais ansiosas que os rapazes e, ainda, que o fato de estarem longe do resultado final do exame vestibular, isso possivelmente as deixa bastante ansiosas13.

Outra investigação constatou que as moças diferenciaram-se dos rapazes no que diz respeito à ansiedade e à depressão, tendo elas relatado níveis gerais mais elevados de depressão e de ansiedade em comparação aos rapazes16; o que é consistente com outros estudos realizados acerca das diferenças de gênero na saúde mental, especialmente no que tange à depressão e ansiedade17 . É notório enfatizar que essas diferenças do gênero parecem emergir no início da adolescência e se mantêm ao longo da vida adulta18.

Segundo Cassimiro15, jovens vestibulandos sofrem constantes pressões no período de preparação para os exames de vestibular. Medo, insegurança, cobranças familiares, sociais e até pessoais são frequentes nessa época, sem falar da possibilidade de esse aluno ainda não ter maturidade para uma escolha profissional. De acordo com Neiva et al.19, ainda são poucos os jovens que elaboram essa decisão de forma consciente e madura.

Os dados levantados revelam que os vestibulandos de menor renda familiar, devido ao custo de manutenção em cursos pré-vestibulares, expectativa de baixo desempenho no vestibular, demanda de maior tempo para inserção no mercado de trabalho, tendem a apresentar um aumento significativo em relação ao nível de ansiedade e depressão.

 

CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados, pode-se concluir que

• Com relação à caracterização da amostra, houve predomínio de vestibulandos na faixa etária de 17 a 24 anos; solteiros, residentes em Alfenas, com renda familiar de R$1000,00 a R$6000,00, com casa própria, católicas praticantes e que não utilizam antidepressivos;

• Houve um número significativo de estudantes com ansiedade (58,5%) e com depressão (28,4%);

• As variáveis independentes sexo, faixa etária e renda familiar mensal apresentaram associação estatisticamente significante com as variáveis ansiedade e depressão.

 

REFERÊNCIAS

1. Rodrigues DG, Pelisoli C. Ansiedade em vestibulandos: um estudo exploratório. Revista de Psiquiatria Clínica 2008; 35: 171-7.         [ Links ]

2. Hutz CH, Bardagi MP. Indecisão profissional, ansiedade e depressão na adolescência: a influência dos estilos parentais. Psico USF. 2006; 11(1): 65-73.

3. Rocha THR, Ribeiro JEC, Pereira GA, Aveiro CC, Silva LCA. Sintomas depressivos em adolescentes de um colégio particular. PsicoUSF. 2006; 11(1): 95-102.

4. Botega NJ, Ponde MP, Medeiros P. Validação da escala hospitalar de ansiedade e depressão (HAD) em pacientes epilépticos ambulatoriais. J Bras Psiq, 1998; 47:285-9.

5. Snaith RP. The hospital anxiety and depression scale: Health Qual Life Outcomes. Acta Psychiatr Scand 2003; 1: 29-31.

6. Marcolino JAM. Escala hospitalar de ansiedade e depressão: estudo de validade com pacientes no pré-operatório. Rev Bras Anestesiol 2007; 4(54): 298-304.

7. Muszbek K, Szekely A, Balogh EM. Validation of the Hungarian translation of Hospital Anxiety and Depression Scale. Qual Life Res, 2006; 15: 761-6.

8. Zigmond AS, Snaith RP - The hospital anxiety and depression scale. Acta Psychiatr Scand, 1983; 67: 361-70.

9. Brady S, Thomas S, Nolan R. Pre-coronary artery bypass graft measures and enrollment in cardiac rehabilitation. J Cardiopulm Rehabil, 2005; 25: 343-9.

10. Brandberg Y, Arver B, Lindblom A. Preoperative psychological reactions and quality of life among women with an increased risk of breast cancer who are considering a prophylactic mastectomy. Eur J Cancer, 2004; 40: 365-74.

11. Kliszcz J, Nowicka-Sauer K, Trzeciak B. The level of anxiety, depression and aggression in nurses and their life and job satisfaction. Med Pr, 2004; 55: 461-8.

12. Andrews B, Hejdenberg J, Wilding J. Student anxiety and depression: Comparison of questionnaire and interview assessments. J Affect Disord. 2006; 95: 29-34.

13. Soares AB, Martins JSR. Ansiedade dos estudantes diante da expectativa do exame vestibular. Paideia 2010; 20(45): 57-62.

14. Pessoa KSB, Aguiree MAC, Ramos ICO, Soares W, Recende DF. Escola, ponto de partida; universidade, ponto de chegada: uma análise longitudinal. Anais do XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindoia – SP/Brasil, 19 a 23 de nov. 2012.

15. Cassimiro EE. Frequência do uso de psicofármacos entre jovens estudantes que cursam pré-vestibular. Adolesc. Saúde 2012; 9(4): 27-36.

16. Manso DSS, Matos MG. Depressão, ansiedade e consumo de substâncias em adolescentes. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas 2006; 2(1): 73-84.

17. Matos MG, Barrett P, Dadds M, Shortt A. Anxiety, depression, and peer relationships during adolescence: Results from the portuguese national health behaviour in school-aged children survey. European Journal of Psychology of Education 2003; 1: 3-14.

18. Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, Nelson CB, Hughes M, Eshleman S.. Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III-R psychiatric disorders in the United States: Results from the National Comorbidity Survey. Archives of General Psychiatry 1994, 51: 8-19.

19. Neiva MKC, Silva MB, Miranda VR, Esteves C. Um estudo sobre a maturidade para a escolha profissional de alunos do ensino médio. Rev Bras Orientac Prof. 2005;6(1):1-14.

 

 

Endereço para correspondência:
Ana Maria Duarte Dias Costa
Rua Presidente Artur Bernardes, 655 – Alfenas/MG
CEP: 37130-000
e-mail:
ana.costa2@yahoo.com.br

 

 

Recebido para publicação: 31/05/2013
Aceito para publicação: 25/06/2014