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Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial
versão On-line ISSN 1808-5210
Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.13 supl.1 Camaragibe Jul./Set. 2013
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA, RADIOGRÁFICA E IMUNOHISTOQUÍMICA DA REPARAÇÃO ÓSSEA, APÓS IMPLANTAÇÃO DE OSSO COMPOSTO ASSOCIADO AO CLODRONATO DISSÓDICO EM FÊMUR DE RATOS
LUCIANO CINCURÁ SILVA SANTOS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
ANDRÉ CARLOS DE FREITAS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LUCIANA MARIA PEDREIRA RAMALHO - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
JEAN NUNES DOS SANTOS - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FÁVIA AQUINO CALÓ - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
RESUMO
Objetivo: avaliar, microscopicamente e radiograficamente, a reparação óssea em defeitos criados em fêmur de ratos Wistar albinus submetidos a implante de matriz orgânica cortical e osso inorgânico liofilizado, associados ao clodronato dissódico, a fim de verificar a capacidade osteoindutora e osteocondutora, respectivamente dessas substâncias associadas a um fator inibidor de reabsorção óssea (Clodronato Dissódico). Materiais e Métodos: Os animais foram classificados em 3 grupos: Grupo I (Controle n=12); Grupo II (Experimental Genmix® n=12); Grupo III (Experimental Genmix® + Clodronato dissódico). Os sacrifícios ocorreram após 7, 14, 21 e 30 dias. Os espécimes foram removidos, fixados para procedimento laboratorial histológico e imunohistoquímico, e analisados em microscopia ótica. As imagens digitalizadas foram analisadas por meio qualitativo e quantitativo sendo observado o trabeculado ósseo neoformado na cavidade, reabsorção de enxerto, intensidade inflamatória, presença de células ósseas e microdensidade vascular (MDV). As imagens radiografadas foram analisadas quantitativamente por meio da comparação dos tons de cinzas no centro do defeito ósseo instituído. Resultados: dados estatisticamente significantes foram encontrados como a diminuição da reabsorção óssea no grupo associado ao clodronato nos animais de 7 dias, formação óssea mais madura neste mesmo grupo aos 30 dias, bem como angiogênese semelhantes entre os grupos experimentais. Conclusão: o osso composto estudado é um material biocompatível com potencial osteocondutor e osteoindutor parecendo possuir menor reabsorção quando associado ao clodronato, não havendo efeito desta substância sobre a angiogênese.
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