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RGO.Revista Gaúcha de Odontologia (Online)
versão On-line ISSN 1981-8637
RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) vol.58 no.4 Porto Alegre Dez. 2010
ORIGINAL ORIGINAL
Cárie, gengivite e higiene bucal em pré-escolares
Caries, gingivitis and oral hygiene in preschool children
Ana Flávia Granville-GarciaI,*; Jainara Maria Soares FerreiraII; Amanda Maria Ferreira BarbosaI; Ítala VieiraI; Maria Juliana SiqueiraIII; Valdenice Aparecida de MenezesII
IUniversidade Estadual da Paraíba, Departamento de Odontologia. Rua Juvêncio Arruda, s/n, Campus Universitário, 58429-600, Campina Grande, PB, Brasil
IIUniversidade Federal de Pernambuco, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontopediatria. Camaragibe, PE, Brasil
IIIAssociação Caruaruense de Ensino Superior, Curso de Odontologia. Caruaru, PE, Brasil
RESUMO
OBJETIVO: Estimar a prevalência de cárie dentária e gengivite e sua relação com os hábitos de higiene bucal em pré-escolares das creches públicas de Caruaru, Pernambuco, Brasil.
MÉTODOS: Participaram deste estudo transversal, crianças na faixa etária de 1 a 5 anos (n=820), de ambos os sexos e avaliadas pelos índices de cárie da Organização Mundial da Saúde (ceo-d). Analisou-se também a presença de sangramento gengival e as práticas de higiene oral adotadas pelas crianças.
RESULTADOS: A prevalência de gengivite foi 10,9% e de cárie 65,7%, havendo associação apenas entre cárie e faixa etária, sendo a idade de 5 anos (86,7%) a mais prevalente (p<0,05). A média do ceo-d foi 2,09, variando entre 0,55 e 3,95, conforme a faixa etária. Em relação aos hábitos de higiene oral, verificou-se que não houve associação entre orientação prévia, frequência, e idade inicial de higiene oral e presença de gengivite (p>0,05). Porém, houve associação destas variáveis com a presença de cárie.
CONCLUSÃO: Houve prevalência elevada de cárie na população estudada, existindo associação desta doença com a idade e hábitos de higiene oral, havendo necessidade de realização de políticas de saúde que visem à redução deste problema.
Termos de indexação: Cárie dentária. Gengivite. Higiene bucal.
ABSTRACT
OBJECTIVE: Estimated the prevalence of dental caries and gingivitis and the relationship between these variables and the oral hygiene habits of preschool children attending public daycare facilities in Caruaru, Pernambuco, Brazil.
METHODS: The population of this cross-sectional study consisted of children of both genders, aged 1 to 5 years (n = 820). The decaying/missing/filled (DMF) index was calculated according to the World Health Organization guidelines. The presence of gingival bleeding and oral hygiene practices of the children were also investigated.
RESULTS: The prevalence of gingivitis was 10.9% and that of caries, 65.7%. Only caries and age were associated, with the age of 5 years (86.7%) (p <0.05) being the most prevalent. The mean DMF index was 2.09, ranging from 0.55 to 3.95 according to age. No association was found between gingivitis and prior oral hygiene counseling, frequency and starting age (p> 0.05). However, these variables were associated with the presence of caries.
CONCLUSION: The high prevalence of caries and its association with age and oral hygiene habits in this population calls for the implementation of health policies focused on the reduction of this problem.
Indexing terms: Dental caries. Gingivitis. Oral hygiene.
INTRODUÇÃO
A cárie dentária e gengivite são problemas bucais frequentes em pré-escolares brasileiros¹. Estudos apontam variação da prevalência da cárie dentária entre 12,3% a 76,1% em pré-escolares1-8, faixa etária alvo deste estudo. Com relação à gengivite neste grupo, sua prevalência variou entre 75,5% e 100,0%9-12.
A cárie dentária possui natureza multifatorial, relacionada a um desequilíbrio entre a estrutura dentária e o meio bucal, onde microbiota, dieta e hospedeiro são responsáveis pelo início e progressão da doença13. Atualmente, são acrescidos a estes, fatores sociais e comportamentais do indivíduo14.
O início e progressão da doença periodontal possuem como fatores etiológicos o acúmulo do biofilme, o sistema imunológico do paciente, a morfologia do tecido gengival, a presença dos diferentes tipos de maloclusão e os fatores relacionados com a erupção dentária15.
A gengivite e a cárie dentária têm no biofilme dental (placa bacteriana), um importante componente etiológico comum10,12,16-18. O biofilme dental pode ser entendido como uma comunidade diversificada de micro-organismos que se desenvolve sobre a superfície dentária, embebido por uma matriz extracelular de polímeros, oriunda dos micro-organismos e do hospedeiro19. A higiene bucal adequada com a desorganização constante e eficaz deste biofilme é necessária para prevenção destas patologias bucais que são frequentes em pré-escolares.
Sendo a presença do biofilme um fator de risco comum à gengivite e a cárie dentária, este estudo visa observar a prevalência de gengivite e cárie dentária e sua relações com os hábitos de higiene bucal em pré-escolares da rede pública do município de Caruaru (PE), no sentido de colaborar para o planejamento em políticas públicas de saúde.
MÉTODOS
Para este estudo de prevalência foram examinadas todas as crianças (820) de 1 a 5 anos inscritas nas 7 creches públicas no município de Caruaru (PE) no ano de 2007. Os critérios para o diagnóstico da condição dental foram os sugeridos pela Organização Mundial da Saúde20. O índice ceo-d foi utilizado possibilitando a expressão da experiência de cárie dental na dentição decídua. A determinação da gengivite foi realizada de acordo com Soares et al.17, por meio do exame visual, no qual foram verificados alterações de cor e forma da gengiva. Os dados relativos à higiene bucal da criança foram obtidos por meio de observação direta extensiva (questionário).
Os critérios de exclusão do estudo foram crianças com histórico de uso de medicamentos anticonvulsivantes, respiração bucal, traumatismo dentário, deficiência motora. Foram incluídas no estudo as crianças da pré-escola presentes no dia do levantamento, cujos pais assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Foi elaborada uma ficha com identificação da criança e do estabelecimento, registro de cárie e gengivite, bem como questionário sobre hábitos de higiene bucal da criança.
As crianças ficaram sentadas em cadeiras escolares para a execução dos exames, os quais foram realizados em uma sala, da própria creche/escola, com iluminação natural, além da iluminação artificial. As crianças menores de dois anos de idade foram atendidas no sistema perna-perna ou joelho-joelho proposta por Walter, et al.21. Para a realização do exame propriamente dito, foram utilizados espelho bucal n. 3, pinça para algodão e sonda periodontal. Antes da realização dos exames, uma gaze era passada por sobre os dentes das crianças para remoção da placa dental (biofilme). A anotação dos dados foi feita por uma auxiliar devidamente calibrada para tal. O questionário foi aplicado ao final do expediente, no momento em que os pais/ responsáveis iam buscar seus filhos.
Para que fossem cumpridas as exigências de precisão dos resultados, foi realizada a padronização dos critérios de exame e diagnóstico pela examinadora, no intuito de minimizar a ocorrência de erros intra-examinador. A examinadora repetiu o exame clínico em 10% da amostra, que foram sorteados e reexaminados num intervalo de tempo mínimo de 24 horas. Assim, a concordância intra-examinador pelo teste kappa foi acima de 0,90.
Para a comparação da prevalência de cárie das crianças examinadas foi utilizado o teste F (ANOVA) e para comparação da prevalência de cárie e gengivite com a idade o teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância estatística foi de p<0,05.
Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da Associação Caruaruense de Ensino Superior sob o número de protocolo 070/06. Os exames apenas foram realizados após a devida autorização das creches e dos pais.
RESULTADOS
A prevalência de gengivite variou de 8,2% a 12,6% entre as cinco faixas etárias analisadas e não se comprovou associação significante entre idade e ocorrência de gengivite (p > 0,05) (Tabela 1).
A prevalência de crianças com cárie foi menor na idade de 2 anos (32,9%), e variou de 67,9% (na idade de 3 anos) até 86,7% (na idade de 5 anos). A associação entre a idade e a ocorrência de cárie se mostra significante quando se compara cada idade com a idade de um ano (Tabela 2).
Na Tabela 3 apresenta-se a média e desvio-padrão do ceo-d e componentes segundo a faixa etária além do percentual da média de cada componente em relação à média do ceo-d. A média do ceo-d variou de 0,55 a 3,95 entre a faixa etária estudada.
As Tabelas 4 e 5 ilustram a relação aos hábitos de higiene oral, prevalência de cárie dentária e gengivite. Verificou-se que não houve associação entre orientação prévia, frequência, idade inicial de higiene bucal e presença de gengivite, porém houve associação destas variáveis com a presença de cárie dentária.
DISCUSSÃO
A cárie e doença periodontal são doenças infecciosas e transmissíveis22-23, entretanto, possivelmente controláveis, desde que programas de promoção de saúde sejam viabilizados, desde a primeira infância junto aos pais.
A prevalência de gengivite foi 10,9% na faixa etária estudada, sendo considerada baixa quando comparada com a literatura9-12. Porém, pode-se sugerir que este percentual foi subestimado devido à diferença de critérios metodológicos, uma vez que os autores supracitados usaram para diagnóstico da gengivite infantil a sondagem periondontal, por meio do Índice de Sangramento Gengival (ISG) e Índice Gengival (IG) (como apontado no estudo de Soares et al.17 no qual a prevalência de gengivite em escolares por meio de observação visual foi 40,8% e de sondagem periodontal, 85,0%).
Não foi comprovada associação significante entre idade e ocorrência de gengivite, corroborando neste aspecto com o estudo de Moraes & Valença12. Vale ressaltar que a gengivite é uma inflamação crônica que apresenta baixa intensidade de sintomas24-25 e estes, no caso das crianças, são, em grande parte, subjetivos, podendo levar a negligência por profissionais em estágios iniciais11.
A prevalência de cárie no presente estudo foi conside-rada elevada (65,7%), sendo semelhante ao estudo de Peressini et al.6, no qual 74% dos pré-escolares possuíam um ou mais dentes cariados. Houve associação entre cárie dentária e idade. Faixas etárias maiores possuíam maior percentual de cárie e aos 5 anos, 86,7% das crianças já possuíam a doença. Granville-Garcia & Menezes26 encontraram em seu estudo realizado na cidade do Recife uma prevalência de cárie em torno de 56,92% aos 5 anos de idade em crianças pertencentes a instituições públicas.
Os resultados encontrados neste estudo foram superiores ao do SB Brasil (59,3%)1.
Com relação aos hábitos de higiene bucal das crianças, pode-se observar que houve associação das variáveis (orientação prévia, frequência e idade inicial de higiene bucal) com a presença de cárie dentária. Este resultado é confirmado pelo estudo de Zanata et al.18 que evidenciaram associação entre a incidência de cárie na primeira infância e a presença de biofilme dental, assim como a influência significativa de fatores maternos.
A presença da gengivite nos pré-escolares, não foi associada aos hábitos de higiene bucal, embora a associação entre presença de biofilme dental e hábitos inadequados de higiene bucal16; biofilme dental e gengivite9,12 e entre condições periodontais e educação em saúde bucal25, já foi evidenciada em pré-escolares.
Granville-Garcia & Menezes26, Miasato27 e Granville-Garcia et al.28, defendem a ideia de que a implementação de programas de atenção precoce é uma alternativa viável, já que seus resultados positivos em relação à redução da cárie dentária vêm sendo claramente demonstrados na literatura. De acordo com Peres et al.29, o papel desempenhado na pré-escola foi importante para a ocorrência de cárie dentária, exigindo este aspecto maiores investigações, pois não ficou claro se a influência foi devido às atividades relacionadas à educação em saúde bucal, ou se o ambiente escolar e a socialização levaram às crianças a terem comportamentos mais favoráveis em relação à saúde bucal.
CONCLUSÃO
Foi observada prevalência elevada de cárie dentária na população estudada, havendo associação desta doença com a faixa etária, orientação prévia, frequência e início da higiene bucal. Existiu baixa prevalência de gengivite, não havendo associação significante desta variável e orientação prévia, frequência e início da higiene bucal.
Existe a necessidade de realização de políticas de saúde que visem à redução desta problemática, contribuindo para uma melhoria da qualidade de vida da população infantil.
Colaboradores
AF GRANVILLE-GARCIA e VA MENEZES foram responsáveis pela concepção e pelo desenho do projeto; pela análise e pela interpretação dos dados e revisão final. JMS FERREIRA e AMF BARBOSA foram responsáveis pela análise, pela interpretação dos dados e pela redação. I VIEIRA e MJ SIQUEIRA foram responsáveis pela coleta, pela análise e pela interpretação dos dados.
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Recebido em: 21/6/2009
Versão final reapresentada em: 29/9/2009
Aprovado em: 22/10/2009
* Correspondência para / Correspondence to: AF GRANVILLE GARCIA. E-mail: <anaflaviagg@hotmail.com>