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RSBO (Online)

versão On-line ISSN 1984-5685

RSBO (Online) vol.7 no.1 Joinville Mar. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL DE PESQUISA ORIGINAL RESEARCH ARTICLE

 

Associação entre a duração do aleitamento materno e sua influência sobre o desenvolvimento de hábitos orais deletérios

 

Association between duration of breastfeeding and its influence upon the development of harmful oral habits

 

 

Fabiana Vargas FerreiraI; Ana Maria MarchionattiII; Marta Dutra Machado OliveiraIII; Juliana Rodrigues PraetzelIII

IAluna do Programa de Pós-Graduação, nível Mestrado, de Ciências Odontológicas da Universidade Federal de Santa Maria/Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFSM/UFRGS)
IIAluna do curso de Odontologia da UFSM
IIIProfessoras adjuntas da disciplina de Odontopediatria e Clínica Integrada Infantil da UFSM. Doutoras em Ciências Odontológicas (Odontopediatria) pela Universidade de São Paulo (USP)

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

INTRODUÇÃO E OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi identificar a presença de hábitos bucais deletérios e relacioná-la com a duração de aleitamento materno.
MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo, utilizando-se dados secundários contidos em 143 prontuários de crianças entre 0 e 59 meses, assistidas em clínica pública de Odontopediatria. Nos prontuários, constavam perguntas sobre a presença de hábitos bucais e sua frequência, bem como o período de duração do aleitamento materno. Os dados foram analisados pelo emprego do teste do qui-quadrado, com nível de significância de 5%.
RESULTADOS: Verificou-se a presença de sucção de chupeta em 94 crianças (76,4%), respiração bucal em 28 (22,7%), bruxismo em 18 (14,7%) e sucção digital em 15 (12,2%). Dos 143 prontuários analisados, em 94 (65,7%) a duração relatada do aleitamento materno foi inferior a seis meses. Houve associação estatisticamente significante entre tempo de aleitamento materno e presença de hábito bucal deletério.
CONCLUSÃO: O tempo insuficiente de aleitamento no peito está associado à presença de hábitos bucais deletérios.

Palavras-chave: aleitamento materno; hábitos deletérios; prevalência.


ABSTRACT

INTRODUCTION AND OBJECTIVE: This study aimed to identify harmful oral habits and relate them to the duration of breastfeeding.
MATERIAL AND METHODS: This was a retrospective study, using data from 143 dental charts of 0-59 months-old children of a public pediatric dental clinic. The charts contained information about presence of harmful oral habits and its frequency, as well as the duration of breastfeeding. Data were analyzed through chi-square test with significance level of 5%.
RESULTS: It was observed that 94 children (76.4%) used pacifiers, 28 (22.7%) presented oral breathing, 18 (14.7%) had bruxism and 15 (12.2%) bit their nails. Data from 143 dental charts indicated that 94 children (65.7%) were breastfed for less than 6 months. There was a statistical significant association between duration of breastfeeding and harmful oral habits.
CONCLUSION: The insufficient duration of breastfeeding is associated with the presence of harmful oral habits.

Keywords: breastfeeding; harmful oral habits; prevalence.


 

 

Introdução

O sistema estomatognático (SEG) ou mastigatório é uma região anatomofuncional que engloba estruturas da cabeça, face e pescoço, de natureza óssea, dentária, muscular, glandular, nervosa e articular, envolvidas com as funções da cavidade oral. Entre estas, a mastigação, a deglutição e a fonoarticulação são atividades realizadas com a atuação do sistema neuromuscular. O correto desempenho dessas funções é de grande importância para a estimulação e manutenção do equilíbrio durante e após o desenvolvimento craniofacial, pois elas constituem mecanismos naturais de controle do crescimento. Qualquer alteração poderá ocasionar anomalias estruturais das bases ósseas [2, 3, 4, 21, 26].

Os desvios no desenvolvimento do SEG podem começar a se instalar em idades muito precoces, logo após o nascimento. Para isso, basta que não ocorra a estimulação adequada das funções orais nessa época, como, por exemplo, duração inadequada de aleitamento materno, alterando o trabalho neuromuscular adequado para a sucção, a respiração e a deglutição. Mesmo pequenos desvios da normalidade, insignificantes para serem classificados como patológicos, mas combinados e persistentes, ajudam a produzir um problema clínico que deve ser solucionado, recuperando a integridade e o equilíbrio funcional do sistema [4, 17, 22].

Na primeira infância, a amamentação é a melhor opção de alimentação, uma vez que a criança terá suas necessidades nutricionais e afetivas satisfeitas como resultado de um contato com sua mãe, além de proporcionar maior segurança emocional. O aleitamento materno concede todos os nutrientes necessários à criança, ocasiona aumento da imunidade, reduz a mortalidade infantil e ainda propicia um melhor desenvolvimento cognitivo e motor [2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 23], garantindo não somente a sobrevivência, mas também uma melhor qualidade de vida [4].

Após o nascimento, o bebê apresenta uma desproporção entre crânio e face e uma relação distal da mandíbula com a maxila (retrognatismo mandibular). Essa desproporção fisiológica diminui de acordo com a estimulação adequada que o SEG recebe, com a correta execução das funções faciais: sucção (amamentação), respiração, deglutição, mastigação e fonoarticulação [1, 2, 3, 4, 5, 9, 13, 15, 20, 25].

Do ponto de vista odontológico, o aleitamento materno é importante para o desenvolvimento do SEG, pois a criança recebe vários estímulos que proporcionam o seu desenvolvimento físico e psicológico. Os estímulos são tátil-cinestésicos, térmicos, olfativos, visuais, auditivos e motores e possibilitarão o desenvolvimento das funções básicas de sucção, mastigação, deglutição e respiração [2, 11, 12, 13, 16, 21, 22, 24].

A literatura é vasta em associar o período de aleitamento natural com o desenvolvimento de hábitos bucais deletérios [5, 7, 8, 9, 13, 14, 16, 18, 22, 23, 24, 25]. Recentes estudos realizados por López et al. [14], Luz et al. [15] e Peres et al. [21] demonstraram que a prática do aleitamento materno (quando superior a seis meses) contribui para o decréscimo da ocorrência de hábitos parafuncionais (sucção de chupeta e/ou dedo). Vários autores sugerem que a sucção não-nutritiva pode ser responsável pelo surgimento de maloclusões na infância, principalmente mordida aberta anterior [2, 7, 13, 19, 25, 26], overjet [7] e mordida cruzada posterior [14].

Portanto, diante do exposto, este estudo objetivou identificar e relacionar a presença de hábitos bucais deletérios e o tempo de aleitamento materno.

 

Material e métodos

O estudo caracterizou-se por ser retrospectivo, pela análise dos dados secundários oriundos de 143 prontuários de crianças assistidas na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS), com idade entre 0 e 59 meses de idade, no período de janeiro de 2000 até dezembro de 2007.

Nos prontuários existe uma parte específica destinada aos pais na qual constam questões sobre duração do aleitamento materno (categorizado em menor, maior ou igual a seis meses) e ocorrência de hábitos orais deletérios (sucção de chupeta, sucção digital, bruxismo, respiração bucal, onicofagia).

Os dados foram armazenados em um banco de dados do programa Microsoft Excel 2003 e posteriormente analisados por meio do software SPSS 8.0 (Statistical Package of the Social Science), sendo utilizado o teste do qui-quadrado com nível de significância de 5%.

A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da UFSM/RS, sob o número 23081.007793/2008-04.

 

Resultados

Entre os prontuários analisados, verificou-se que 72 (50,3%) deles pertenciam a crianças do sexo feminino e 71 (49,7%) eram do masculino.

O tempo de aleitamento materno exclusivo foi predominantemente inferior a seis meses, atingindo 94 crianças (65,7%). Para as outras 49 (34,3%), o período foi igual ou superior a seis meses.

A tabela I mostra que, das crianças que foram amamentadas por um período superior a seis meses, somente 17 (34,7%) desenvolveram algum tipo de hábito oral deletério, apresentando associação estatisticamente significante ao nível de 5% (p < 0,05).

 

 

O gráfico 1 mostra a distribuição da prevalência de hábitos deletérios, sendo observado que a sucção de chupeta (94 – 76,4%) e a respiração bucal (28 – 22,7%) foram os mais frequentes.

 

 

Discussão

O principal achado deste estudo revela que a duração de aleitamento materno está associada com a ocorrência de hábitos bucais deletérios. A taxa de aleitamento materno exclusivo inferior a seis meses foi elevada (65,7%), e 91,5% das crianças analisadas desenvolveram algum tipo de hábito oral deletério.

O tempo de aleitamento materno exclusivo – menos de seis meses – foi encontrado em 65,7% da amostra estudada. O dado sobre tempo de aleitamento materno da presente pesquisa está de acordo com o reportado por Guerra e Mujica (1999) [11], que avaliaram 122 crianças com idade entre 5 e 8 anos e obtiveram um índice preocupante, indicando que 77,8% delas foram amamentadas exclusivamente no peito por um período inadequado.

O resultado do presente estudo é elevado se comparado com outros dados da literatura, que variaram entre 25,3% até 75% [5, 9, 11, 13, 22, 24, 25]. No entanto convém ressaltar que quando a mãe escolhe a forma pela qual vai alimentar seu bebê está expressando seu estilo de vida, sua história pessoal e sua personalidade. A população, em geral, desconhece a importância do aleitamento natural, e os responsáveis pela saúde no Brasil não costumam dar atenção ao trabalho muscular exercido durante a amamentação. Por isso, faz-se necessário um trabalho de conscientização dos profissionais para a orientação e o esclarecimento das gestantes em relação as suas dúvidas, ansiedades e dificuldades no ato de amamentar.

Concordando com essa afirmativa, Praetzel et al. [23] citaram que a população civilizada perdeu o hábito de amamentar, ou o realiza por um tempo inadequado, e que a amamentação deixou de ser vital ao ser humano a partir dos últimos 150-300 anos, com o avanço da industrialização, que possibilitou a sobrevivência das crianças sem mamar no peito, pois as mamadeiras, as chupetas, os alimentos processados e os mordedores são utilizados para substituir ou compensar as funções naturais ignoradas ou deturpadas.

O resultado do presente estudo sobre tempo inadequado de aleitamento materno (65,7%) demonstra a realidade cultural da maioria da população no que se refere à introdução precoce de artifícios como a mamadeira para substituir o seio materno em alguma época da vida da criança, seja por dificuldade em amamentar ou ainda pela necessidade de trabalhar. Cavalcanti et al. [8] avaliaram crianças entre 3 e 5 anos de idade relacionando a presença de alimentação artificial (uso de mamadeira) com a ocorrência de hábito bucal deletério e verificaram que a frequência de hábitos foi maior naquelas que usaram mamadeira. Em acréscimo, esse comportamento vai de encontro ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde [19], que recomenda o aleitamento materno exclusivo desde o nascimento até os 4-6 meses de idade e o aleitamento materno complementado até os 2 anos ou mais.

De acordo com a tabela I, observou-se que, das crianças que foram amamentadas no peito por um período superior a seis meses, apenas 34,7% desenvolveram algum tipo de hábito oral deletério. López et al. [14] avaliaram 540 crianças entre 6 e 72 meses de idade para analisar a associação entre história de aleitamento materno, maloclusão e hábitos parafuncionais (chupeta, sucção digital). A prevalência de aleitamento materno foi de 34% (período de três meses), e o uso de mamadeira foi reportado em 95% das crianças, além de ter havido associação positiva entre duração de aleitamento inadequado e ocorrência de chupeta/mordida aberta anterior.

Por esse aspecto, convém ressaltar a importância do incentivo ao aleitamento materno, uma vez que a prática fornece benefícios nutricionais, imunológicos e psicológicos para a criança nos primeiros cinco anos de vida. Revisões sistemáticas demonstraram forte evidência em favor dessa prática [12, 20].

No gráfico 1, pôde-se observar a prevalência de hábitos orais deletérios encontrados, sendo mais comuns os de sucção não-nutritiva (chupeta e digital). Os hábitos de sucção sem fins nutritivos têm sido utilizados pela humanidade há milhares de anos. As chupetas podem acalmar bebês e crianças jovens, aliviam a irritação durante a erupção dentária e fornecem conforto durante episódios estressantes [1]. No presente estudo, a sucção de chupeta foi o hábito mais frequente (94 – 76,4%), corroborando os achados de Praetzel et al. [24], Bittencourt et al. [5] e Sousa et al. [25]. Segundo Praetzel et al. [24], a criança que começa precocemente a usar a chupeta apega-se a ela e, sem que seus responsáveis consigam ou queiram impor o limite para o uso, origina-se o hábito, podendo levar a alterações funcionais que interferem no processo de crescimento e desenvolvimento facial com todas as suas consequências.

Quanto à sucção digital, no presente estudo a prevalência foi de 12,2% (15), dado similar ao encontrado por Sousa et al. [25], de 16,7%, no entanto menor quando comparado com outras pesquisas [6, 14]. Acredita-se que crianças com esse hábito oral apresentam alto grau de ansiedade e insegurança emocional. Charchut et al. [7] avaliaram os efeitos de padrão de alimentação sobre a oclusão na dentição decídua e constataram que crianças portadoras de hábitos (chupeta e/ou dedo) são mais propensas a apresentar overjet superior a 3 mm.

Com relação ao bruxismo, tal hábito foi relatado para 14,7% (18) da amostra, resultado bastante inferior ao encontrado por Porto et al. (1999) [22] (41% da amostra) e por Guedes e Bonfante (2000) [10] (66%), porém a amostra do primeiro estudo continha crianças com idade entre 4 e 12 anos, e a do segundo, de 7 a 10 anos.

O hábito de respiração bucal foi encontrado em 22,7% (28) da amostra de crianças entre 0 e 36 meses. O resultado está em desacordo com o encontrado por Abreu et al. [1], que observaram prevalência de 55%, no entanto os autores enfocaram crianças de 3 a 9 anos de idade. A amamentação é considerada fundamental para a prevenção da síndrome do respirador bucal, pois promove uma relação harmônica entre as estruturas duras e moles do SEG, permitindo um padrão de respiração adequado, tonicidade e postura correta dos lábios e da língua, gerando um perfeito vedamento labial [13, 22, 23].

É importante ressaltar que este estudo apresenta caráter retrospectivo, não sendo característica primordial a possibilidade de obter associação causal e estabelecimento de nexo temporal para comprovar hipóteses de causas (aleitamento materno) e efeitos (hábitos bucais deletérios). Outro aspecto a ser levado em conta se deve à base de dados analisada (os prontuários preenchidos pelos pais ou por acadêmicos de Odontologia), portanto não houve homogeneidade dos examinadores e ainda, em alguns casos, pode ter acontecido viés de memória, capaz de superestimar ou subestimar a ocorrência desses hábitos. No entanto tais aspectos não invalidam esta pesquisa, visto que os resultados aqui descritos estão em concordância com os apresentados pela literatura [5, 9, 11, 13, 22, 24, 25].

Com base no exposto, sugere-se que os profissionais da saúde que ofertam atendimento a crianças dessa faixa etária busquem o conhecimento inter e multidisciplinar sobre o desenvolvimento delas, para poderem orientar os responsáveis sobre os benefícios do aleitamento materno, com o propósito de aprimorar a qualidade de vida dos pequenos, promovendo a saúde geral e bucal.

 

Conclusão

Os resultados obtidos pela metodologia empregada permitem inferir que:

  • houve maior ocorrência de aleitamento materno exclusivo inadequado, ou seja, antes dos 6 meses de idade da criança;

  • houve associação entre tempo inadequado de aleitamento materno exclusivo e ocorrência de hábitos orais deletérios;

  • o uso da chupeta foi o hábito mais prevalente da amostra estudada.

 

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Endereço para correspondência:
Fabiana Vargas Ferreira
Rua Visconde de Pelotas, n.º 517 – Nossa Senhora do Rosário
CEP 97010-440 – Santa Maria – RS
E-mail: fabivfer@yahoo.com.br

Recebido em 8/6/2009.
Aceito em 30/7/2009.
Received on June 8, 2009.
Accepted on July 30, 2009.