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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Resumo

BAEDER, Fernando Martins; BACCI, José Eduardo; SILVA, Daniel Furtado  e  SILVA, Paulo Henrique Lopes da. Conhecimento de pacientes sobre o uso de benzodiazepínicos no controle da ansiedade em Odontologia. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. [online]. 2016, vol.70, n.3, pp. 333-337. ISSN 0004-5276.

Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar o conhecimento de pacientes sobre técnica de sedação consciente com benzodiazepínicos e sua aceitação no controle de medo e ansiedade para o tratamento odontológico. Método: Esta pesquisa baseou-se em um estudo quantitativo com abordagem descritiva através da coleta de dados realizada pelo próprio pesquisador com a finalidade de assegurar uniformidade de interpretação dos resultados através de questionários. Os pacientes antes do atendimento receberam orientação do questionário e então foram convidados a responder. Nesse momento foram prestados os devidos esclarecimentos aos responsáveis quanto à finalidade dos questionários e orientados no sentido de que os dados seriam mantidos em sigilo. Os dados foram analisados por meio de tabelas cruzando a classe socioeconômica de 150 pacientes, selecionados igualitariamente entre as classes A/B, C e D/E. A associação entre a classe social e as respostas às questões foram avaliados pelo teste exato de Fisher. Resultados: A questão 1, primeira consulta ao Cirurgião-Dentista, destaca que todos os pacientes da Classe A/B já haviam comparecido ao Cirurgião-Dentista antes, contra 86% da classe C e 94% da Classe D/E. A questão 2 aborda se o Cirurgião-Dentista afere sinais vitais na anamnese, 40% dos Cirurgiões-Dentistas classe A/B afere sinais vitais e apenas 20% dos odontólogos que trabalham com uma população de classe C, D e E. As questões 3, 4 e 5 (sobre medo do cirurgião, doenças e vícios) se mostraram semelhantemente distribuída entre as classes. E as questões 6 e 7 sobre o uso de ansiolítico destaca a maior frequência na Classe A/B, o dobro da Classe C, que por sua vez também é o dobro da Classe D/E. Das sete questões avaliadas, quatro se mostraram significativamente associadas à classe social. Conclusão: Classes sociais A/B têm mais aceitação e conhecimento sobre o uso de benzodiazepínicos no controle de medo e ansiedade na Odontologia. As classes menos favorecidas economicamente frequentam menos ou nunca tiveram acesso ao tratamento odontológico. A classe A/B são as que mais têm acesso aos recursos relacionados aos conhecimentos técnicos odontológicos Nos dias atuais houve uma redução significativa do medo relacionado ao tratamento odontológico.

Palavras-chave : ansiedade; assistência odontológica; sedação consciente..

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