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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

Resumo

JESUS, Leila Guerreiro de et al. Repercussões orais de drogas antineoplásicas: uma revisão de literatura. RFO UPF [online]. 2016, vol.21, n.1, pp. 130-135. ISSN 1413-4012.

Introdução: as neoplasias são responsáveis por grande parte das alterações que afetam os seus portadores e o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura e garantir o bom prognóstico do paciente. Em diversos casos, a intervenção cirúrgica, a quimioterapia e a radioterapia são utilizadas para combater o câncer. O tratamento quimioterápico é muito comum, podendo ser realizado em monoterapia ou pela combinação de fármacos. De acordo com a farmacocinética do quimioterápico e as características do tratamento, como a frequência e a duração, diversos efeitos colaterais orais podem ser observados. Objetivo: relatar as possíveis repercussões orais decorrentes da utilização de fármacos antineoplásicos. Revisão de literatura: dentre os efeitos orais observados no organismo em consequência do tratamento quimioterápico, as alterações mais comuns ocorrem na mucosa bucal, interferindo na qualidade de vida do paciente, no tempo de internação e nos custos hospitalares. O efeito citotóxico dos quimioterápicos pode promover uma ação direta, que acarreta em descamação, ulceração, xerostomia e neurotoxicidade; uma ação indireta que proporciona o surgimento de hemorragias e infecções oportunistas, devido à imunossupressão provocada pelo medicamento. Considerações finais: são necessários estudos clínicos baseados em evidências científicas para a adequação de protocolos necessários à prevenção e para o controle das lesões orais decorrentes da toxicidade dos quimioterápicos.

Palavras-chave : Estomatite.; Mucosa bucal.; Quimioterapia..

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