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Stomatos

versão impressa ISSN 1519-4442

Resumo

BORGES, Raulino Naves  e  AVILA, Marcos. Estudo da relação entre hiperatividade dos músculos esfenomandibulares e sintomatologia visual. Stomatos [online]. 2012, vol.18, n.35, pp. 46-53. ISSN 1519-4442.

Estudo observacional e descritivo desenvolvido após estudo anatômico feito em cadáveres para a identificação do músculo esfenomandibular como entidade independente. Pretendeuse uma avaliação clínica interpretativa das relações fisiológicas entre as funções do músculo esfenomandibular e a sintomatologia que envolve desordem temporomandibular com dor ocular. Foram examinados 10 conjuntos anatômicos (cinco cadáveres) no Departamento de Anatomia da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Além disso, foram tratados e acompanhados 181 pacientes atendidos no Ambulatório da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás, portadores de Desordem Temporomandibular. O trabalho foi desenvolvido entre abril de 2006 e dezembro de 2008. Foram comparados: o Grupo I, de 58 pacientes que apresentavam desordem temporomandibular, dor ocular reflexa e hiperatividade dos músculos esfenomandibulares; e o Grupo II, composto de 45 pacientes que apresentavam a desordem, dor ocular e não apresentavam hiperatividade dos músculos esfenomandibulares. O tratamento foi realizado após exame clínico com acompanhamento durante 2 anos, em avaliações semestrais. A resposta ao tratamento foi avaliada mediante questionário de opinião que estratifi ca o nível da dor ocular. A dor foi eliminada em 46 dos 58 pacientes do Grupo I (79,31%) e em 8 dos 45 pacientes do Grupo II (17,77%). O resultado da avaliação permite afi rmar que o músculo esfenomandibular, músculo independente do temporal, está em íntima relação com a órbita. O exame clínico permitiu a avaliação da hiperatividade dos músculos esfenomandibulares nos episódios de desordens temporomandibulares. A hiperatividade dos músculos esfenomandibulares está significativamente associada à presença de dor ocular reflexa (p < 0,05).

Palavras-chave : Desordem temporomandibular; músculo esfenomandibular; dor referida.

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