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Stomatos

versão impressa ISSN 1519-4442

Resumo

DE-AZEVEDO-VAZ, Sergio Lins et al. Influência de Terceiros Molares não Erupcionados em Fratura de Ângulo e Côndilo. Stomatos [online]. 2012, vol.18, n.34, pp. 84-88. ISSN 1519-4442.

Côndilo e ângulo são os locais onde as fraturas mandibulares ocorrem com maior frequência. Há evidências na literatura sobre a propensão para fratura de ângulo mandibular na presença de terceiros molares inferiores não-erupcionados, bem como redução da respectiva probabilidade de fratura em côndilo. O caso relatado envolve um homem branco, de 19 anos de idade, que teve fratura bilateral do ângulo em associação com os dois terceiros molares inferiores não-erupcionados. Nenhuma outra fratura foi detectada na radiografia panorâmica. Os achados deste caso ilustram a evidência de que terceiros molares inferiores não irrompidos aumentam o risco de fratura de ângulo, reduzindo, porém, o risco de fratura em côndilo. Algumas teorias sobre essa associação envolvem a redução da massa óssea do ângulo na presença do terceiro molar, além da ruptura da linha oblíqua quando eles estão parcialmente erupcionados. Como a fratura do côndilo tem um tratamento mais complexo, a exodontia profilática de terceiros molares não-erupcionados assintomáticos pode não ser apropriada, por fortalecer o ângulo mandibular e tornar a mandíbula mais vulnerável às fraturas condilares.

Palavras-chave : Dente serotino; dente não-erupcionado; fraturas mandibulares; radiografia panorâmica.

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