SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10 número1 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Resumo

SILVA, Lucas Salles Freitas e et al. Automedicação em acadêmicos de cursos de graduação da área da saúde de uma universidade privada do Sul do estado de Minas Gerais. Odontol. Clín.-Cient. (Online) [online]. 2011, vol.10, n.1, pp. 57-63. ISSN 1677-3888.

OBJETIVO: Identificar a prática de automedicação em acadêmicos de cursos de graduação da área da saúde e a associação entre o sexo e essa prática. MÉTODOS: Estudo epidemiológico, descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 697 acadêmicos dos cursos de Medicina, Odontologia, Farmácia e Enfermagem de uma universidade privada. Na coleta de dados, foi utilizado um questionário, contendo variáveis relacionadas à automedicação. Os dados foram inseridos no GraphPad Prism 5, com aplicação do Teste ANOVA e comparação múltipla. RESULTADOS: Houve um alto índice de acadêmicos que se automedicam (93,11%), sendo no curso de Medicina a maior frequência (94,55%). Os medicamentos mais utilizados foram analgésicos, antitérmicos e fármacos para resfriados e gripes, e os principais sintomas/doenças que eles acreditavam possuir foram resfriado/gripe e dor de cabeça. Em todos os cursos avaliados, houve predomínio de mulheres na automedicação, tendo diferença significante (p<0,05). A maioria dos acadêmicos que se automedicam recorre ao aconselhamento com farmacêutico/balconista, aos conselhos de terceiros, aos conhecimentos adquiridos na faculdade e às instruções da bula. CONCLUSÃO: A automedicação é um fenômeno nocivo à saúde, cabendo aos profissionais e acadêmicos dessa área se conscientizarem quanto a esta prática.

Palavras-chave : Automedicação; Medicamentos sem Prescrição; Universidades; Estudantes de Ciências da Saúde.

        · resumo em Inglês     · texto em Português     · pdf em Português