Serviços Personalizados
Artigo
Links relacionados
Compartilhar
Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial
versão On-line ISSN 1808-5210
Resumo
PONTES, Caetano Guilherme Carvalho et al. Avaliação dos efeitos clínicos e cardiovasculares no uso da ropivacaína e da lidocaína na cirurgia de terceiro molar inferior incluso. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. [online]. 2011, vol.11, n.4, pp. 73-82. ISSN 1808-5210.
Amplamente usado na medicina para anestesia epidural e regional por apresentar longo tempo de duração e baixa toxicidade, a ropivacaína vem sendo, aos poucos, utilizada na odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos clínicos e cardiovasculares em relação à utilização de cloridrato de ropivacaína 7.5 mg/ml sem vasoconstrictor e cloridrato de lidocaína 2% com adrenalina 1:100.000, através de um ensaio clínico randomizado, duplo cego, de uma amostra de pacientes submetidos a duas intervenções cirúrgicas para remoção de terceiro molar inferior incluso. Os resultados demonstram que a lidocaína apresenta tempo de latência inferior, quando comparada à ropivacaína, sendo o maior valor encontrado de 3,67 minutos para a lidocaína e de 9,38 minutos para a ropivacaína. Em relação à duração anestésica, foi observado que a ropivacaína apresentou tempo superior quando comparado à lidocaína. A sintomatologia dolorosa pós-operatória se mostrou mais intensa após a intervenção cirúrgica, utilizando-se lidocaína. A ropivacaína, assim como a lidocaína em doses terapêuticas, não apresentou efeitos adversos dignos de alterações cardiovasculares significantes. Conclui-se que a ropivacaína representa uma droga alternativa para o uso em procedimentos que requerem maior tempo cirúrgico e ação analgésica no pós-operatório imediato
Palavras-chave : Lidocaína; Ropivacaína; Terceiro molar; Mandíbula.