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Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial

versão On-line ISSN 1808-5210

Resumo

MARCOLINO, Paulo Renato Barchi. Ressocialização das vítimas de fratura de face. Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. [online]. 2014, vol.14, n.3, pp. 85-90. ISSN 1808-5210.

Os traumatismos faciais têm suscitado discussões sobre forma adequada de avaliação e tratamento à pessoa ofendida, visto a complexidade e a importância dessa região. Para esta pesquisa foram utilizados 56 indivíduos que sofreram traumatismos faciais com no máximo 24 horas, no transcorrer de 10 meses. A etiologia e as faixas etárias foram enquadradas em grupos, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). As vítimas, com fratura de ossos faciais, também preencheram fichas com questionários em múltipla escolha, correspondente aos anseios e dificuldades evidenciadas pela mesma previamente e posteriormente ao tratamento. A agressão interpessoal foi à etiologia mais comum, com 38,5% dos casos, ocorrendo mais frequentemente em adultos, 40%. Também foi observado número bem expressivo de vítimas que não concluíram o ensino fundamental, 38%. Os pacientes ao darem entrada no hospital, normalmente, queixavam da falta de harmonia facial, 25,5%; e 27% destes esperam retornar integralmente à sociedade dentro de 30 dias, dado que se concretizou em 40% dos casos. Concluí-se que a desarmonia facial é algo que incomoda os pacientes, até mesmo aqueles com menor grau de instrução e nível sócio cultural.

Palavras-chave : Trauma de face; nível cultural; escolaridade; ressocialização..

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