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RGO.Revista Gaúcha de Odontologia (Online)

versão On-line ISSN 1981-8637

Resumo

CARVALHO, Elizete Nejm; NOUER, Darcy Flávio; GARBUI, Ivana Uglik  e  NOUER, Paulo Roberto Aranha. Posição do osso hióide e da superfície posterior da língua em melanodermas com maloclusão de classe II divisão 1. RGO, Rev. gaúch. odontol. (Online) [online]. 2013, vol.61, n.1, pp. 61-68. ISSN 1981-8637.

Objetivo Localizar o osso hióide no sentido sagital e vertical, nos três tipos faciais (braquifacial, mesofacial e dolicofacial), em indivíduos com maloclusão Classe II, divisão 1 de Angle, comparando-os a um grupo controle com oclusão clinicamente normal. Métodos Foram utilizadas telerradiografias de cabeça em norma lateral de 45 indivíduos com maloclusão Classe II divisão 1 (grupo experimental) melanodermas, selecionados do arquivo científico da Faculdade São Leopoldo Mandic. Como grupo controle, foi utilizada uma amostra de 22 indivíduos melanodermas com oclusão clinicamente normal, selecionada do mesmo arquivo. Foram avaliadas as grandezas cefalométricas para a determinação do posicionamento sagital do osso hióide: ENA-ENP, ENA-PH, PT-PoPh, BV-PoPh, AH-PoPh e para a avaliação do posicionamento vertical do osso hióide: H-SN; H-FH; H-MP; H-PP; H-OP. A fim de estimar a reprodutibilidade do operador, foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI), a partir dos dados do grupo controle, e o valor obtido foi 0,91, considerado ótimo. As análises estatísticas utilizadas foram: teste t, ANOVA e Tukey, com nível de significância de 5%. Resultados Não houve diferença estatisticamente significante no posicionamento do osso hióide, tanto no sentido sagital como no vertical, nos indivíduos melanodermas de Classe II divisão 1, comparando os tipos faciais. Quando foram comparados os grupos com maloclusão Classe I e II, os resultados mostraram uma diferença estatisticamente significante quanto às medidas verticais: H-SN; H-FH; H-PP; H-OP. Já com relação à medida H-MP, não houve diferença significativa. Quanto às medidas sagitais, somente ENA-ENP apresentou diferença significante entre os dois grupos. Conclusão A ausência de diferença estatística entre os tipos faciais sugere haver uma característica adaptativa dos tecidos tegumentares ao redor do osso hióide.

Palavras-chave : Circunferência craniana; Osso hióide; Má oclusão de Angle Classe II; Ortodontia; Língua.

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