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RSBO (Online)

versão On-line ISSN 1984-5685

Resumo

KNIEST, Greicy; STRAMANDINOLI, Roberta Targa; AVILA, Lúcia Fátima de Castro  e  IZIDORO, Ana Claudia A. dos Santos. Frequência das lesões bucais diagnosticadas no Centro de Especialidades Odontológicas de Tubarão (SC). RSBO (Online) [online]. 2011, vol.8, n.1, pp. 13-18. ISSN 1984-5685.

INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos das doenças bucais caracterizam as populações averiguadas e proporcionam referenciais para a elaboração de estratégias de tratamento e prevenção. OBJETIVO: Determinar a frequência das lesões bucais mais comuns e o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos no Centro de Especialidades Odontológicas do município de Tubarão (SC) entre os anos 2003 e 2008. MATERIAL E MÉTODOS: Foi feito um trabalho retrospectivo, por meio da análise de um banco de dados preexistentes de todos os indivíduos atendidos no serviço, desde a sua implantação. As variáveis sexo, idade, procedência, presença de lesão bucal, realização de biópsia e resultado anatomopatológico foram levantadas, armazenadas em uma planilha de Excel e submetidas a análise estatística descritiva, efetuando-se a correlação das variáveis e a determinação da frequência de cada lesão. RESULTADOS: Dos 140 pacientes, 89 eram mulheres e 51 homens. A idade variou de 4 a 81 anos, com média de 47,2 anos. Do total de pacientes, 121 apresentaram lesão bucal no momento da consulta, e cinco tinham duas lesões diferentes e concomitantes, totalizando 126 lesões. Treze não possuíam nenhuma lesão bucal no momento do exame clínico, seis queixaram-se de xerostomia e quatro de hipossalivação com algum outro tipo de lesão também, porém nenhum exame complementar foi efetuado para determinar alteração no fluxo salivar. Realizaram-se 54 biópsias para confirmação diagnóstica. Quanto às lesões, 97,6% tinham características de benignidade; as mais frequentes foram candidose (14,3%), hiperplasia fibrosa inflamatória (12,6%), mucocele (9,5%) e fibroma (5,5%). Foram confirmados três casos de neoplasia maligna; todos eram carcinoma escamocelular. CONCLUSÃO: Constatou-se que 86,4% dos pacientes apresentaram lesão bucal no momento da consulta, e as lesões benignas apareceram em quase 98% dos casos. A candidose bucal foi a lesão mais prevalente, seguida da hiperplasia fibrosa inflamatória. Em relação ao perfil epidemiológico dos indivíduos assistidos, aproximadamente 64% pertenciam ao gênero feminino, com idade média de 47 anos.

Palavras-chave : epidemiologia; prevalência; diagnóstico bucal; doenças da boca.

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