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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas
versão impressa ISSN 0004-5276
Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.66 no.1 Sao Paulo Jan./Mar. 2012
ARTIGO ORIGINAL
Influência do polimento após manchamento de uma resina composta submetida a diferentes bebidas
Influence of polishing after staining of a composite subjected to different drinks
Anna Luiza SzeszI; Gislaine Cristine MartinsII; Yasmine Mendes PupoIII; João Carlos GomesIV; Osnara Maria Mongruel GomesV
ICirurgiã-Dentista - Graduanda em Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Ponta Grossa, Paraná – Brasil
IIMestre - Doutoranda em Dentística pela UEPG - Brasil
IIIDoutoranda do curso de Pós-Graduação em Odontologia e Doutoranda em Dentística da UEPG – Brasil
IVDoutor em Dentística Restauradora, Professor do Departamento de Odontologia e Professor Doutor em Dentística Restauradora da UEPG - Brasil
VDoutora em Dentística Restauradora, Professora do Departamento de Odontologia e Professora Doutora em Dentística Restauradora da UEPG - Brasil
RESUMO
Objetivo: avaliar se o polimento pode minimizar ou resolver o manchamento ocasionado por corantes de diferentes bebidas em resina composta. Material e Métodos: Confeccionou-se 40 corpos-de-prova (CP) de resina composta microhíbrida Opallis (FGM), cor B1, em matriz plástica (5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura). A fotoativação foi realizada por 30s com LEDmetron I. A seguir os CP's foram submetidos à avaliação inicial de cor em espectrofotômetro VITA Easyshade Compact® obtendo-se valores correspondentes da escala CIEL*a*b*. Os CP foram divididos em 4 grupos (n=10): água destilada (controle), café, Coca-Cola® e vinho tinto. Realizou-se avaliação inicial da cor, após imersão por 60 dias para promover o manchamento e, após o procedimento de polimento com discos de feltro e pasta diamantada. Os dados foram analisados pela ANOVA 2 fatores e pós-teste de Tukey (α=0,05). Resultados: As médias ± desvio padrão de L* mostraram que a resina composta apresentou manchamento (p>0,001) após 60 dias de imersão em vinho (57,96±7,98) e no café (61,89±3,59) quando comparado a água destilada (73,49±1,20) e a Coca-Cola® (70,50±1,30). O polimento não conseguiu melhoria no manchamento (p<0,001) ocasionado pelo vinho tinto e café. Conclusão: o polimento não minimizou o manchamento ocasionado pelo vinho e café sendo tais alterações consideradas detectáveis clinicamente ao olho humano.
Descritores: resinas compostas; espectrofotometria; polimento dentário
ABSTRACT
Objective: To assess whether the polishing can minimize or solve the staining caused by dyes of different beverages in composite resins. Methods: 40 specimens were fabricated with composite resin microhybrid Opallis (FGM), B1 color in the plastic matrix (5 mm in diameter and 2 mm thick). The polymerization was carried out with 30 seconds LEDmetron I. Then the specimens underwent initial evaluation of color spectrophotometer VITA Easyshade ® Compact obtaining corresponding values of the scale CIEL*a* b*. The specimens were divided into four groups (n = 10): distilled water (control), coffee, Coca-Cola® and red wine. The specimens were again subjected to color evaluation initial, after the immersion for 60 days to promote the staining, and after the polishing procedure (felt disc with diamond paste). Data were analyzed by two-away ANOVA and Tukey's HSD test (α= 0.05). Results: mean ± standard deviation of L * showed that the composite showed staining (p> 0.001) after 60 days of immersion in wine (57.96 ± 7.98) and coffee (61.89 ± 3.59) when compared to distilled water (73.49 ± 1.20) and Coca-Cola ® (70.50 ± 1.30). The polishing could not improve the staining (p <0.001) caused by wine and coffee. Conclusion: the polishing didn't minimize the stains caused by wine and coffee and such changes considered clinically detectable to the human eye.
Descriptors: composite resins; spectrophotometry; dental polishing
RELEVÂNCIA CLÍNICA
O procedimento de polimento no tratamento restaurador após manchamento com vinho tinto ou café não demonstrou eficácia.
INTRODUÇÃO
A procura crescente pela Odontologia Estética tem sido acompanhada por um ritmo acelerado de desenvolvimento de novos materiais restauradores resinosos1. As resinas compostas têm sido cada vez mais aprimoradas pelos fabricantes, sendo consideradas como materiais que apresentam excelente estética e boas propriedades mecânicas. Porém, fatores extrínsecos, como corantes provenientes da alimentação, hábito de fumar, ingestão de bebidas e outros fatores, podem influenciar a estabilidade de cor das resinas compostas2,3.
A descoloração de materiais poliméricos através de soluções contendo corantes (como café, chá, vinho tinto, e cola) tem sido relatada como um dos motivos mais comuns para a realização de substituição das restaurações2,4. O potencial de manchamento dessas soluções variam de acordo com sua composição e propriedades5,6.
A capacidade de polimento de uma resina composta é um elemento importante na avaliação destes materiais restauradores. Assim, uma superfície lisa altamente polida melhora a aparência estética da restauração, reduzindo o risco de adesão de placa e consequentemente uma baixa afinidade por manchas extrínsecas7.
Avaliação quanto a alteração de cor dos materiais odontológicos podem ser tanto de forma subjetiva (análise visual)8,9 ou objetiva (análise tecnológica)8,10. Todavia, uma das formas para avaliar a estabilidade de cor é por meio de um teste chamado colorimetria11 que faz a mensuração da mudança de cor de materiais de forma quantitativa eliminando a subjetividade na interpretação e comparação visual das cores12. Outra forma eficiente para avaliação das modificações ocorridas na cor é através de espectrofotometria de refletância, que fornece dados matemáticos e, portanto, precisos e imparciais, precisando os resultados e elucidando a natureza das modificações13.
A fase de acabamento e polimento é de extrema importância para o sucesso e durabilidade de uma restauração de resina composta, uma vez que estes garantem a lisura superficial que atua não só em suas características estéticas, mas também na durabilidade, uma vez que as irregularidades aumentam a dificuldade de higienização provocando manchamento e eventual diminuição das propriedades mecânicas14. Estas considerações demonstram a importância da estabilidade de cor para durabilidade do tratamento restaurador, assim como os procedimentos de acabamento e polimento, minimizando ou removendo os pigmentos incrustados na resina composta.
Até o presente momento, não foram encontrados estudos na literatura associando imersão em bebidas realizando-se o polimento após a ocorrência do manchamento, no sentido de auxiliar reduzindo ou eliminando esse manchamento. Por isso, justifica-se o objetivo desta pesquisa em avaliar a eficácia do polimento.
MATERIAIS E MÉTODOS
Foi utilizada nesta pesquisa a resina composta microhíbrida Opallis (FGM, Joinvile, Brasil/ Lote: 301109), cor B1, sendo confeccionados 40 corpos-de-prova, em uma matriz plástica com 5 mm de diâmetro e 2 mm de espessura. A resina composta foi inserida em apenas um incremento, sendo depois da aplicação do material no interior da matriz, uma tira de poliéster pressionada sob a superfície com uma placa de vidro para obtenção de uma superfície plana. A placa de vidro foi removida e a tira de poliéster permaneceu in situ sendo fotoativada por 30s com LEDmetron I (Kerr, EUA) cuja densidade de potência foi de 700 mW/cm² aferida com radiômetro [Radiômetro LED (Kondortech equipamentos odontológicos Ltda. São Carlos, SP)&]. Em seguida, todos os espécimes foram submetidos a uma avaliação inicial de cor (baseline) realizada por espectrofotometria de refletância (norma ISO 7491:2000), utilizando um espectrofotômetro (VITA Easyshade Compact®, Vident, Brea, CA, USA) que realiza a mensuração da cor por meio de valores correspondentes a escala CIE L* a*b*. Neste sistema, o L* indica a luminosidade onde a média varia de 0 (preto) para 100 (branco) e o a* e b* indicam o matiz, sendo que o a* representa a saturação no eixo vermelho/verde e o b* no eixo azul/amarelo. Sendo que, para a metodologia deste estudo, o manchamento foi analisado pelo valor da coordenada L* (nível de claridade-valor). A comparação da cor antes e após os CP serem submetidos às bebidas foi dada pela diferença de cor ou ΔE, representada pela equação:
Δ E * ab = [(Δ L* )2 + (Δ a* )2+ (Δ b* )2 &]0.5 , onde Δ L* = L*1 - L*0 (leitura após imersão nas bebidas menos leitura prévia a imersão nas bebidas)
Δ a* = a*1 - a*0 (leitura após imersão nas bebidas menos leitura prévia a imersão nas bebidas)
Δ b* = b*1 - b*0 (leitura após imersão nas bebidas menos leitura prévia a imersão nas bebidas)
Após a avaliação inicial da cor, os CP's foram divididos em 4 grupos (n=10) e imersos de acordo com os respectivos grupos experimentais: água destilada (controle); Café; Coca-Cola® e Vinho Tinto; imersos por 60 dias nos respectivos líquidos referentes aos grupos experimentais. Após imersão por 60 dias os CP's foram lavados em água corrente durante 1 minuto e secos com papel absorvente. Posteriormente, houve a avaliação de cor dos CP's e a ocorrência ou não de manchamento. Então, foi realizado o procedimento de polimento com discos de feltro e pasta diamantada Diamond Excel (FGM, Joinvile-SC, Brasil/ Lote: 100910), sendo padronizada a quantidade de 10 passagens do disco na superfície do CP. Após, realizou-se outra avaliação de cor dos CP da mesma forma que anteriormente. A superfície avaliada do CP foi sempre a mesma em todas as avalições. Os resultados foram analisados por ANOVA 2 fatores e pós-teste de Tukey α=0,05). Além disso, as alterações da cor foram quantificadas pela National Bureau of Standars (NBS) tendo em conta os valores de ΔE baseados em uma fórmula constante de alteração de cor perceptível ao olho humano onde, NBS unit = ΔELab x 0,92.
RESULTADOS
Na tabela 1 encontram-se expressos os resultados obtidos da mensuração de cor através do VITA Easyshade Compact®, imediatamente após confecção dos corpos-de-prova, em que não houve nenhuma diferença significativa de cor.
A comparação de cor foi feita antes e após os corpos-de-prova serem submetidos às bebidas, esta foi dada pela diferença de cor ou ΔE. Realizaram-se as comparações entre o valor inicial com o período de imersão e após polimento, e também se comparou as médias de manchamento após 60 dias de imersão com os resultados obtidos após polimento. Os resultados da tabela 4 mostram que as médias promovidas foram detectáveis ao olho humano e as alterações de cor promovidas pelo café e pelo vinho tinto foram consideradas detectáveis ao olho humano, segundo os critérios da NBS (National Bureau of Standard). A representação gráfica confirma que a resina composta apresentou escurecimento (L- nível de claridade - valor) significativo após 60 dias de imersão em vinho e no café (p>0,001) quando comparado ao grupo controle (água destilada) e a Coca-Cola®. O manchamento ocasionado pelo café foi similar ao ocasionado pelo vinho tinto nesse mesmo período de tempo. Também se observa que não houve diferença significativa entre os CP's imersos em água destilada e os imersos em Coca-Cola®. (Figura 1)
DISCUSSÃO
A maior preocupação dos pacientes na Odontologia é a estética do sorriso. Neste sentido os pesquisadores da indústria odontológica têm realizado muitas melhorias nas propriedades das resinas compostas, mas a estabilidade da cor ainda é um fator preocupante e largamente pesquisado. Vários estudos foram conduzidos com o objetivo de testar a estabilidade de cor destes materiais através de imersão em meios líquidos presentes na dieta2,5,15,16.
Conforme os resultados desta pesquisa, a resina composta apresentou escurecimento (L nível de claridade-valor) significativo após 60 dias de imersão em vinho (p<0,001) quando comparado ao grupo controle (água destilada) e a Coca-Cola®. O manchamento ocasionado pelo café no presente estudo foi similar ao ocasionado pelo vinho nesse mesmo período de tempo, o que foi semelhante aos resultados da pesquisa de Ertas et al.2 (2006) e Topcu et al.3 (2009). Entretanto, alguns estudos mostram o café apresentando maior manchamente em período menor de imersão17,18.
O presente estudo demonstrou que não ocorreu variação de cor nos CP's imersos em Coca-Cola®, assim como, nos imersos em água destilada, corroborando com estudos de Wiltshire e Labuschagne19 (1990), Veronezi et al.20 (1999) que relataram que a Coca-Cola® não promoveu manchamento. Fay e Powers21 (2000) em seus estudos mostram resultados semelhantes para CP's imersos tanto em água destilada quanto em Coca-Cola®.
Os materiais odontológicos podem ser avaliados com relação às alterações de cor por meio das medidas colorimétricas, que permitem um estudo quantitativo e comparação da mudança de cor dos materiais e eliminam as interpretações subjetivas das comparações de cor pelo método visual12,22. A mensuração da cor foi feita por meio do aparelho Easyshade usando as coordenadas do CIEL*a*b* e mostrou que o polimento não foi suficiente para eliminar o manchamento promovido pelo café e o vinho. Já, em estudos feito por Dietschi et al.23 (1994) e Güler et al.1 (2009) o polimento foi o procedimento mais efetivo na redução de pigmentação ocasionada pelo café. Türkün et al.24 (2004) afirmam também que além da composição do material, o acabamento e procedimentos de polimento pode também influenciar na qualidade da superfície da resina composta, ocasionando o manchamento. No presente estudo houve alterações de cor detectáveis ao olho humano, Engel17 (2003) também relata em seu estudo que a avaliação visual de cor é significativa. Yannikakis et al.25 (1998) ainda afirmam que o valor de ΔE* representa mudanças em relação as cores que um observador pode relatar para os materiais após a imersão, ou entre períodos de tempo. Assim ΔE* é mais significativo do que valores individuais de L*, a*, b*. Samra et al.13 (2008) também apresentam em seu estudo uma metodologia empregada seguindo inúmeros estudos, que descrevem a concordância dos resultados obtidos com a percepção visual humana.
Estas considerações demonstram a importância da estabilidade de cor para durabilidade do tratamento restaurador, devendo ser considerado já durante a anamnese e orientando ao paciente que o hábito de beber soluções contendo corantes pode levar à ocorrência de um provável manchamento, especialmente na região de dentes anteriores, quando restaurados com resinas compostas.
CONCLUSÃO
Concluiu-se que o vinho tinto e o café mancharam visivelmente a resina composta e o polimento não foi suficiente para minimizar tal manchamento. As alterações de cor promovidas tanto pelo vinho tinto quanto pelo café, foram consideradas detectáveis clinicamente ao olho humano. No presente estudo a Coca-Cola® não manchou os CP's.
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Autor para correspondência:
Gislaine Cristine Martins
UEPG
Rua Comendador Miró, 711 - apto 702 (Centro)
Centro - Ponta Grossa – PR
84010-160
Brasil
e-mail: gislainecmartins@yahoo.com.br
Recebido em: nov/2011
Aprovado em: jan/2012