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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

 ISSN 0004-5276

     

 

Artigo original

 

Autopercepção em saúde bucal em idosos frágeis

 

Self-perception of oral health in frail elderly

 

 

Lilian Berta RihsI; Roberta Barros de HeldII; Maria da Luz Rosário de SousaIII; Maria Elena GuarientoIV; Fernanda Aparecida CintraV; Anita Liberalesso NeriVI; Maria José D'ElbouxVII

IDoutora em Odontologia na área de Saúde Coletiva da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp e Cirurgiã-Dentista da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba
IIMestranda em Gerontologia pela Faculdade de Ciências Médicas- Unicamp
IIIProfessora do Departamento de Odontologia Social da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp
IVProfessora do Departamento de Medicina Interna e Semiologia da Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp
VProfessora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp
VIProfessora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação – Unicamp
VIIProfessora do Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas – Unicamp

Autor para correspondência

 

 


 

RESUMO

A fragilidade é um aspecto no envelhecimento populacional relativamente novo e que ainda apresenta muitas questões a serem estudadas; uma delas é referente à autopercepção em saúde bucal. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi verificar a autopercepção das condições de saúde bucal em idosos com diferentes níveis de fragilidade. Este trabalho foi realizado com pacientes atendidos regularmente no Ambulatório de Geriatria da Universidade Estadual de Campinas, Brasil. Foi realizado um exame bucal e uma entrevista para coletar informações sobre a autopercepção de saúde bucal. Os idosos fragilizados foram divididos em dois grupos: pré-frágeis (n=29) e frágeis (n=29). Foram examinados 58 idosos com idade média de 77,1 (DP=8,5). Os idosos frágeis apresentaram uma autopercepção mais positiva das suas condições bucais quando comparados aos pré-frágeis. Quando as condições clínicas foram avaliadas, os pré-frágeis classificaram sua saúde bucal de forma negativa para quem tinha necessidade de reabilitação protética. Desta forma, pode-se concluir que, para este grupo de indivíduos, foi verificada discreta relação entre a condição de fragilidade e autopercepção de saúde bucal. Considera-se que outras condições sistêmicas de maior impacto no cotidiano destes idosos tiveram um peso maior que as condições bucais.

Descritores: autoimagem; educação em saúde bucal; idoso fragilizado


 

ABSTRACT

Frailty is a relatively new aspect of population aging that still presents many questions requiring study; one of them refers to self-perception of oral health. Therefore, the aim of this study was to verify the self-perception of oral health conditions in elderly persons with different levels of frailty. This study was conducted with patients regularly attended at the Ambulatory Geriatric Clinic of the State University of Campinas, Brazil. An oral exam was performed and an interview held to collect information on oral health self-perception. The frail elderly were divided into two groups: pre-frail (n=29) and frail (n=29). Fifty-eight elderly persons with a mean age of 77.1 (SD=8.5) were examined. The frail elderly presented a more positive self- -perception of their oral conditions when compared with those in the pre-frail group. When clinical conditions were evaluated, the pre-frail who needed prosthetic rehabilitation classified their oral health in a negative manner. Thus, it could be concluded that for this group of individuals, a discrete relationship was verified between the condition of frailty and oral health self-perception. It is considered that other systemic conditions with greater impact on the daily lives of these elderly persons outweighed their oral conditions.

Descriptors: self concept; oral health education; frail elderly


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Apresentar a autopercepção da condição de saúde bucal em idosos com diferentes níveis de fragilidade verificando assim suas relações.

 

INTRODUÇÃO

O oposto do envelhecimento saudável é quando o idoso apresenta um processo de aumento da vulnerabilidade e consequente aparecimento ou agravamento de condições sistêmicas debilitantes, o que é atualmente entendido como Síndrome da Fragilidade1. Para a parte da população idosa classificada como frágil não se encontram estudos nacionais que consideram a sua saúde bucal, nem sua autopercepção sobre saúde bucal.

Na Odontologia, visando atuar neste grupo de pessoas antes que o indivíduo venha a ser considerado frágil, sugere-se a realização de uma avaliação mais subjetiva da condição de saúde bucal que pode ser realizada através de questionários que avaliem a autopercepção do próprio individuo sobre suas condições de saúde.

É reconhecido que a percepção do indivíduo sobre sua necessidade vai determinar a sua adesão ao tratamento odontológico. Mesmo na Europa, onde há programas específicos para o grupo etário de idosos, a principal razão para este grupo não procurar o serviço odontológico é não perceber sua necessidade2. Entretanto, considera-se que este tipo de avaliação pode auxiliar os profissionais na escolha do melhor tratamento e assim agir preventivamente no desenvolvimento de agravos.

A maioria dos estudos que consideram o estado de saúde bucal de indivíduos e populações tem sido baseada em indicadores clínicos da doença, existindo relativamente poucas avaliações relativas à sua saúde e bem-estar a partir da percepção do próprio indivíduo3. Os estudos brasileiros que fazem comparações entre a relação da saúde bucal e autopercepção em saúde bucal de idosos revelam um quadro de grande prevalência de edêntulos sem reabilitação protética. Apesar desta situação precária, estes indivíduos não apresentam uma percepção de saúde bucal negativa4,5 e muitos se conformam com sua situação e tentam adaptar-se a sua condição, mudando hábitos alimentares, escondendo o sorriso com as mãos ou mesmo evitando sorrir e falar em público.

No levantamento nacional que avaliou as condições de saúde bucal realizado em 20036 foi utilizado um instrumento de rápida execução para verificação da autopercepção em saúde bucal. Desde então, este tem sido utilizado por outros pesquisadores por ser um instrumento com poucas questões diretas sobre o tema em questão. Neste levantamento, para o grupo etário de 65 a 74 anos de idade, observou-se que 50,3% considerou sua saúde bucal como boa ou ótima apesar dos resultados das condições de saúde bucal desta população não serem satisfatórios6.

O objetivo deste trabalho foi verificar a autopercepção dos idosos e verificar associação entre percepção e grau de fragilidade.

 

METODOLOGIA

Antes do início da coleta de dados este trabalho foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual da Campinas (Unicamp), tendo sido aprovado sob o nº 240/2003.

Tratou-se de um estudo transversal onde todos os dados foram coletados no mesmo momento, multidisciplinar, integrado ao Projeto Temático "Qualidade de vida em idosos fragilizados: indicadores de saúde e bem-estar subjetivo". A amostra restringiu-se aos idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, frequentadores do ambulatório de Geriatria do Hospital das Clínicas da Unicamp, residentes na região de Campinas/SP.

A coleta de dados ocorreu no período de setembro de 2006 a março de 2008. Os exames foram realizados semanalmente quando os idosos compareciam ao ambulatório para consultas médicas de rotina, e neste momento, eram convidados a participar do estudo.

Para a classificação do grau de fragilidade dos pacientes, foram utilizados os critérios propostos por Fried et al. (2001)1, com a adaptação de acordo com os instrumentos usados no Projeto Temático, em que foram consideradas as condições clínicas obtidas durante a entrevista. As condições clínicas envolvidas na classificação de fragilidade foram:

1) Perda involuntária de peso no último ano superior a 4,5 quilos ou 10% do peso corporal;

2) Exaustão: autorrelato de fadiga investigada por meio de duas questões: "Sentiu que teve que fazer esforço para dar conta das tarefas habituais?" e "Não conseguiu levar adiante suas coisas" - da escala de rastreamento de depressão The Center for Epidemiologic Studies – Depression desenvolvida por Radloff (1977)7 e validada no Brasil para a população idosa por Batistoni et al. (2007)8;

3) Velocidade de marcha diminuída: tempo cronometrado para concluir um percurso de ida e volta de 4,0 metros cada, tomando-se o melhor tempo para esse percurso, ajustados por sexo e altura;

4) Fraqueza muscular: avaliada por meio de um dinamômetro palmar, considerando-se o maior valor de três medidas, com intervalo aproximadamente de 5 minutos, de força de preensão palmar, ajustado por sexo e índice de massa corpórea (IMC);

5) Baixo nível de atividade física.

Os idosos com pontuação em três ou mais critérios foram classificados como frágeis, os que pontuaram em um ou dois critérios foram classificados como pré-frágeis e quem não obteve nenhum ponto foi considerado como não frágil.

Para a autopercepção da saúde bucal foram utilizadas as questões usadas no SB Brasil9. Além desta entrevista, foi realizado um exame bucal segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde10. Neste estudo, foram descritas a condição protética (uso e necessidade de prótese), contabilizando o uso e a necessidade de qualquer tipo de próteses nas arcadas superior e inferior, e a presença de dentes (índice CPOD), identificando os idosos que não tinham nenhum dente na cavidade bucal (edentulismo) e aqueles com falta de dentes na região de pré-molares e molares (edentulismo posterior), em ambas arcadas. O examinador passou por um processo de calibração no período que antecedeu a coleta dos dados.

A análise dos dados foi feita de forma descritiva e com o uso do teste Qui-quadrado para realização das comparações entre os grupos de pré-frágeis e frágeis, com 95% de confiança.

 

RESULTADOS

Foram examinados 58 idosos com idade média de 77,1 (DP=8,5) anos de idade sendo 38 mulheres (65,5%). Quantoà classificação da fragilidade, metade da amostra foi composta por idosos frágeis, sendo os demais pré-frágeis.

Na Tabela 1 pode-se observar a autopercepção em saúde bucal segundo o grau de fragilidade da população examinada de acordo com quatro condições clínicas de interesse: pessoas que tinham presença de edentulismo, pessoas com edentulismo posterior, pessoas que faziam uso de qualquer tipo de prótese e indivíduos com necessidade de qualquer tipo de prótese. Apenas para os idosos que necessitavam de qualquer tipo de prótese, observou-se que os frágeis não classificaram sua saúde bucal de forma negativa (p=0,043).

 

DISCUSSÃO

Historicamente, a definição de saúde ou ausência destaé realizada a partir dos profissionais de saúde e estes consideram indicadores clínicos para classificar a condição do paciente. Evidentemente, o profissional está mais qualificado para esta finalidade, entretanto, pouca importância tem sido dada à percepção do indivíduo quanto a sua própria saúde bucal. No caso de idosos, considera-se muito importante que a avaliação seja baseada em aspectos subjetivos, normalmente vinculados a todo contexto social e história pregressa deste indivíduo. Este tipo de ferramenta pode ajudar o profissional no momento da definição do melhor tratamento para aquele paciente.

Poucos estudos avaliam a autopercepção em saúde bucal de pessoas com fragilidade ou mesmo alguma deficiência. Os resultados de um estudo que considerou idosos vivendo em comunidade demonstraram que 60% dos sujeitos classificaram sua saúde bucal de forma negativa11, fato oposto ao que acontece no presente estudo, em que apenas 42,1% classificaram sua saúde bucal como não boa. No trabalho de Ugarte et al. (2007)11 uma autopercepção negativa da saúde bucal esteve associada com uma habilidade mastigatória ruim, percepção de necessidade de tratamento odontológico no momento da entrevista e a uma autopercepção negativa da sua saúde geral.

Para este estudo foram utilizadas questões do SB Brasil (2001)9 que avaliam a saúde bucal percebida. Este instrumento apresenta seis questões que consideram alguns aspectos relativos à autopercepção como a saúde bucal, a fala, a aparência dos dentes e gengivas, a mastigação, o relacionamento com outras pessoas e dor de origem bucal. Apesar da facilidade na aplicação, este instrumento pode não ser tão sensível em certos aspectos relativos à autopercepção e ressalta-se o reduzido número de questões que compõem este questionário.

Entre quem necessitava de algum tipo de prótese, os idosos frágeis classificaram sua saúde bucal como boa ou ótima apesar de estarem sem sua prótese ou da mesma se encontrar insatisfatória. Esta situação pode levar a uma substituição dos alimentos visando uma adaptação a esta condição, resultando em uma desnutrição crônica e consequente sarcopenia, o que faz com que o idoso apresente condições que propiciem que o mesmo venha a desenvolver fragilidade (Ahmed et al., 2007)12. Ressalta-se que o fato de os idosos substituírem os alimentos, por alimentos mais fáceis de serem mastigados e deglutidos influencia o motivo de os mesmos classificarem a saúde bucal de forma positiva.

Algumas comparações, apesar de apenas numéricas merecem destaque como, na amostra geral, onde se observa que mais idosos frágeis classificaram sua saúde bucal como boa ou ótima quando comparados com os pré-frágeis; o mesmo ocorre para as outras condições. Interessante notar que apesar dos frágeis apresentarem uma autopercepção mais positiva quando comparados aos pré-frágeis, os frágeis consideraram que sua saúde bucal afeta de alguma forma seu relacionamento com outras pessoas. Quando a variável observada foi o edentulismo total, observou-se, independentemente da condição de fragilidade, que a maioria dos idosos apresentou uma autopercepção de saúde bucal negativa. Entretanto, os idosos frágeis consideraram que sua mastigação era ruim. Quanto à necessidade de próteses, mais idosos frágeis consideraram que sua mastigação não é boa quando comparados aos pré-frágeis. Apesar de os resultados encontrados não apresentarem associação entre a autopercepção e condições clínicas insatisfatórias, concordam com o achado por Mesas et al. (2008)5, que não encontraram associação entre uma autopercepção de saúde bucal negativa e condições clínicas como presença de edentulismo, falta de oclusão posterior, uso de próteses removíveis e baixo fluxo salivar5. A questão referente à mastigação apresentou, numericamente, uma proporção maior de pessoas frágeis que classificaram sua mastigação de forma negativa. Esta insatisfação com a mastigação resulta em alterações nas escolhas dos alimentos e, consequentemente, prejuízos nutricionais.

Nota-se no presente estudo que, de modo geral, os idosos não apresentavam uma autopercepção em saúde bucal negativa, o que corrobora com os resultados de Bulgarelli&Manço (2008)13 que realizaram um estudo quali-quantitativo em idosos vinculados a uma Unidade de Saúde da Família e verificaram que a maioria dos idosos entrevistados estava satisfeita com sua saúde bucal e entre quem mencionou estar insatisfeito, relacionou a insatisfação à baixa escolaridade e idade mais avançada13.

A ausência de associação entre as variáveis clínicas consideradas (Tabela 1) pode ser devido ao fato de que o peso da saúde geral destes idosos é tão grande que outras condições que não estão relacionadas com dor ou incapacidade física tornam-se menos importantes. Isto nos mostra que as intervenções na saúde bucal necessárias para proporcionar melhores condições de vida devem ser propostas em momento anterior, de preferência na idade adulta, ou no caso disto não ser possível, antes do idoso apresentar algum grau de fragilidade.

Para este grupo de indivíduos avaliados neste estudo, com exceção daqueles que apresentaram necessidade de qualquer tipo de prótese, não foi verificada relação entre a condição de fragilidade e autopercepção de saúde bucal. Considera-se que outras condições sistêmicas de maior impacto no cotidiano destes idosos tiveram um peso maior que as condições bucais. Para esta população específica, sugere-se que outras medidas de avaliação da autopercepção em saúde bucal mais sensíveis sejam estudadas.

 

 

 

CONCLUSÃO

Para este grupo de indivíduos avaliados neste estudo, com exceção daqueles que apresentaram necessidade de qualquer tipo de prótese, não foi verificada relação entre a condição de fragilidade e autopercepção de saúde bucal. Considera-se que outras condições sistêmicas de maior impacto no cotidiano destes idosos tiveram um peso maior que as condições bucais. Para esta população específica, sugere-se que outras medidas de avaliação da autopercepção em saúde bucal mais sensíveis sejam estudadas.

 

AGRADECIMENTOS

Aos idosos que participaram do estudo e aos seus acompanhantes.

Aos funcionários do Ambulatório de Geriatria do HC/Unicamp por auxiliarem os profissionais durante a coleta de dados e a equipe de profissionais de Saúde que participaram da coleta de dados.

Ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e à Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) por concederem bolsas de estudos para a realização deste trabalho.

 

REFERÊNCIAS

1. Fried LP, Tangen CM, Walston J, Newman AB, Hirsch CH, Gottdiener J et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. J Gerontol 2001; 56A(3): M146-M156.         [ Links ]

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9. Brasil. Ministério da Saúde. Projeto SB 2000 – Condições de Saúde Bucal da população brasileira no ano 2000. Manual do examinador. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.

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Autor para correspondência:
Maria da Luz Rosário de Sousa
Depto. de Saúde Bucal / Divisão Saúde Pública
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Sala 52
Universidade de Campinas (Unicamp)
Piracicaba – SP
13414-903
Brasil

e-mail: luzsousa@fop.unicamp.br

Recebido em: nov/2011
Aprovado em: mar/2012

CEP/FCM Unicamp nº 240/03