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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.68 no.2 Sao Paulo Abr./Jun. 2014

 

 

Presença de Candida sp em sítios doentes e saudáveis em pacientes com Periodontite Crônica

 

Presence of Candida sp in diseased and healthy sites in patients with Chronic Periodontitis

 

Vivian Siqueira BarbosaI;Valentina Pereira GomesII; Carla Renata PetilloIII;Antônio CanabarroIV

 

I Graduanda 8º Período em Odontologia na Universidade Veiga de Almeida (UVA)/ RJ - Brasil
II Cirurgiã - Dentista - Mestre em Periodontia pela UVA/RJ - Brasil
III Mestranda em Periodontia pela UVA/RJ - Professora do curso de graduação em Odontologia da UVA/RJ - Brasil
IV Doutor em Periodontia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - Professor do programa de Mestrado em Periodontia na UVA/RJ - Brasil

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar a presença de Candida sp em sítios de pacientes com Periodontite Crônica (PC) e controle, buscando correlacionar a presença deste microrganismo com a presença da doença em 13 pacientes com PC, escolhidos aleatoriamente, 7 sítios foram avaliados: 3 com PC, 3 sem PC e o dorso da língua. Também foram selecionados 7 pacientes sem doença (grupo controle). Quatro sítios foram avaliados: 3 sítios saudáveis e o dorso da língua. Nestes sítios, foram inseridos cones de papéis estéreis por 30 segundos. Na língua, o cone era passado em seu dorso 5 vezes. O exame micológico foi realizado no laboratório de micologia do Ipec/Fiocruz. Dos 20 pacientes, 8 apresentaram fungos, sendo 6 do grupo com pc e 2 no grupo controle. Na avaliação por sítios, verificou-se que apenas 10,71% dos sítios do grupo controle e 10,99% do grupo com PC apresentaram Candida. Estas diferenças não foram significativas (p> 0,05). Os sítios mais afetados no grupo controle e com pc foram respectivamente a língua (66,67%) e sítios profundos (50%). Conclui-se que, embora a Candida esteja presente na cavidade bucal de pacientes com PC e saudáveis, é encontrada em proporções distintas nos diferentes sítios avaliados.

Palavras-chave: contagem de colônia microbiana; periodontite crônica; candida albicans; fungos


 

ABSTRACT

The aim of this study was to verify the presence of Candida sp in sites of patients with chronic periodontitis (CP) and control, to correlate the presence of this microorganism with the presence of the disease. 7 sites were evaluated in 13 CP patients: 3 sites with PC, 3 sites without PC and dorsum of the tongue . 7 patients without disease (control group) were also selected; four sites were evaluated: 3 healthy sites and the dorsum of the tongue. In all sites, sterile paper points were inserted for 30 seconds. In tongue, the point was passed 5 times. Mycological examination was performed in the laboratory of mycology of IPEC / Fiocruz. Of the 20 patients, 8 had fungi; 6 of CP group and 2 of control group. In the evaluated sites, it was found that only 10.71 % and 10.99% of control and CP groups showed Candida, respectively. These differences were not significant (p> 0.05). The most affected sites in the control and CP groups were tongue (66.67 %) and deep sites (50 %), respectively. In conclusion, although the Candida is present in the oral cavity of healthy and PC patients, it is found in different proportions according to the evaluated sites.

Keywords: chronic periodontitis; candida albicans; yeasts colony count, microbial


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Correlacionar a presença de cândida com a gravidade da doença periodontal aumentando o conhecimento sobre a possível participação dos fungos na doença periodontal.

 

INTRODUÇÃO

Infecções causadas por leveduras do gênero Candida afetam frequentemente o ser humano. As leveduras estão amplamente distribuídas na natureza podendo ser encontradas em diversos locais como solo, água, vegetais e ambientes hospitalares. Sua incidência tem aumentado com o crescente uso de antibióticos, agentes imunossupressores e com a epidemia da AIDS.1 Leveduras de Candida são patógenos oportunistas que causam doença em hospedeiros que estão comprometidos local ou possui patologia sistêmica.2 A Candida é um aeróbico comensal, o qual pode ser cultivada na cavidade oral por quase todos os adultos.3 Essas Leveduras têm sido recuperadas de bolsas periodontais em grande número (7.1 – 19,6%) de pacientes com Periodontite Crônica (PC).4 A capacidade do ambiente subgengival de abrigar uma comunidade microbiana tão variada e complexa torna um grande desafio o estabelecimento dos verdadeiros agentes causais das doenças periodontais.5

A gengivite e a periodontite são doenças que afetam os tecidos gengivais e de suporte dentários, respectivamente. Enquanto a gengivite caracteriza-se por uma inflamação marginal reversível, a periodontite provoca uma destruição irreversível nos tecidos de inserção (ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar), resultando na formação de bolsas periodontais e, eventualmente, na perda dentária.6 Na periodontite, os microrganismos, organizados em um biofilme subgengival aderido a superfície dentária, liberam um grande número de mediadores inflamatórios nos tecidos periodontais adjacentes, promovendo uma inflamação que, em muitos casos resulta na destruição destes tecidos.7 As bolsas periodontais podem abrigar mais de 500 espécies bacterianas que são, na sua grande maioria, espécies residentes. Uma parte, porém, é composta de patógenos oportunistas8 que podem, em certas circunstâncias, provocar uma infecção mesmo geralmente se apresentando presentes em baixo número no ambiente subgengival.9 Apesar das bactérias gram-negativas terem supostamente um papel fundamental na patogênese das doenças periodontais, parece não existir um agente etiológico único nas doenças periodontais inflamatórias. Acredita- se que a periodontite resulta da interação de uma microbiota complexa, do ambiente subgengival e do hospedeiro.10 Bactérias gram-positivas, organismos anaeróbios e facultativos além de vírus e fungos, também têm sido associados à periodontite.11

O objetivo do presente trabalho foi verificar a frequência de Candida em diferentes sitos da cavidade bucal de pacientes com PC e indivíduos saudáveis, avaliando possíveis nichos preferenciais destes microrganismos de acordo com a presença ou não da doença.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Pacientes: O desenho da pesquisa foi um estudo de caso-controle. Foram selecionados das clínicas de Odontologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA) 7 pacientes sem doença periodontal para o grupo controle (G-C) e 13 com indicação para tratamento periodontal. Todos os dentes foram examinados com periograma. O exame clínico periodontal foi feito usando-se uma sonda periodontal padrão por um examinador calibrado. Todos os participantes foram recrutados à medida que chegavam à clínica para tratamento e preenchiam os critérios de inclusão do estudo. Após responderem à anamnese, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética na pesquisa em humanos da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil, sob o número 0020.0.325.009-08. Os pacientes foram incluídos no estudo em conformidade com o acordo de Helsinki. O grupo com doença periodontal foi selecionado a partir da classificação de PC moderada e grave. A PC moderada é classificada quando há existência de perda de inserção clínica proximal >2 e ≤ 5 mm em dois dentes não adjacentes, enquanto a PC grave é classificada quando há existência de perda de inserção clínica proximal > 5 mm em dois dentes não adjacentes, sangramento e profundidade de bolsa à sondagem também deveriam estar presentes (TONETTI et al. 2005). Os participantes com perda de inserção clínica proximal menor que 2 mm foram inseridos no grupo controle. Os critérios de exclusão para o grupo com doença periodontal foram: tratamento periodontal há pelo menos um ano, periodontite agressiva, gravidez, lactação, uso de próteses, condições médicas que pudessem afetar a existência de fungos e os tecidos periodontais (p.ex., HIV, terapia com antibiótico ou anti-inflamatório não esteroidal, há pelo menos seis meses).

Coleta da amostra: Foi realizado isolamento relativo com roletes de algodão, os dentes foram secos, e colhidas amostras de biofilme subgengival usando 1 cone de papel estéril tamanho 45 (DENTISPLY, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brasil) de 3 sítios (com bolsa periodontal) aleatórios, 3 sítios saudáveis de cada paciente e esfregaço com o cone por 5 vezes no dorso da língua, o cone permaneceu no local por 30 segundos. O mesmo procedimento foi usado no grupo controle, porém, foram selecionados apenas 3 sítios saudáveis e dorso da língua. Os cones, com material coletado, eram retirados um a um e cortados diretamente nos meios de cultura Sabouraud com cloranfenicol, Mycosel e CHROMagar Candida (DIFCO, Detroit, Michigan, EUA) e submetidos à técnica de rolamento com alça Drigalski, em torno da placa. As amostras de material foram armazenadas em caixa de isopor e encaminhadas até 24 horas para o exame micológico no Laboratório de Micologia do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas, (IPEC/FIOCRUZ/ Rio de Janeiro).

Cultura dos fungos

As amostras foram cultivadas como parte dos procedimentos diagnósticos de rotina do laboratório de micologia do IPEC/FIOCRUZ. Cada amostra foi cultivada aerobicamente no Mycosel Agar (DIFCO), Sabouraud Agar (DIFCO) e CHROMagar Candida (CHROMagar, Paris, França), incubada a 37º C por 48 horas e mais cinco dias à temperatura ambiente. Quando as colônias estavam presentes, eram transferidas para o Agar para obtenção de culturas puras e posterior identificação através de reações bioquímicas (API 20C Aux system, bioMérieux Vitek, inc., Hazelwood, Mo., EUA). As culturas que não apresentaram qualquer crescimento foram consideradas negativas.

Análise estatística

A avaliação estatística foi realizada utilizando-se o programa SPSS 17.0. Inicialmente, foi verificada a normalidade de distribuição dos dados com o teste de Kolgomorov-Smirnov. Posteriormente, foram aplicados os testes paramétricos "t de Student", para amostras independentes, pra avaliar as diferenças entre as médias dos dois grupos, e os testes Qui-Quadrado e Exato de Fischer, usados para verificar se a frequência absoluta observada para a presença de Candida era significativamente diferente da distribuição da frequência absoluta esperada. Foi estabelecido como nível de significância o valor de 5%.

 

RESULTADOS

Foram avaliados 20 pacientes, sendo 13 com PC e 7 controle. No grupo controle eram 6 (85,71%) mulheres e 1 (14,29%) homem, e no grupo com PC, 9 (69,23%) mulheres e 4 (30,77%) homens. A média de idade no grupo controle foi de 37,00 (±10,30) e no grupo com PC foi de 51,50 (±14,24). Esta diferença entre as idades não foi significativa (Teste t, p= 0,127). Na avaliação geral, 8 (40%) pacientes apresentaram positividade para Candida em pelo menos 1 sítio, enquanto 12 (60%) pacientes não apresentaram este microrganismo (Tabela 1 e Gráfico 1). Entre os pacientes com PC, 6 (46,15%) apresentaram Candida, enquanto apenas 2 (28,57%) pacientes do grupo controle apresentarem esta espécie de fungo (Tabela 1). Esta diferença não foi significativa.

Na avaliação por sítios, verificou-se que apenas 3 (10,71%) do grupo controle e 10 (10,99%) do grupo com PC apresentaram Candida (Tabela 2 e gráfico 2). Esta diferença não foi significativa.

Dos 3 sítios com positividade no grupo controle, 2 foram a língua (66,67%). Já no grupo com PC, dos 10 sítios positivos, a língua aparece apenas 2 vezes (20%), enquanto os sítios controle aparecem 3 vezes (30%), e os sítios profundos aparecem com maior frequência (5 vezes, 50%).

 

 

 

DISCUSSÃO

Os resultados do presente trabalho mostraram que 40% dos pacientes avaliados apresentaram Candida em pelo menos um sítio avaliado. Este percentual pode ser considerado baixo, se levarmos em consideração a ideia estabelecida pela comunidade cientifica de considerar o fungo como um microrganismo onipresente na cavidade bucal. Vale destacar que no presente estudo foram avaliados 7 sítios por paciente com PC e 4 sítios dos indivíduos controle, o que aumenta a chance dos fungos serem encontrados.

Na comparação entre os pacientes, 28,57% no grupo controle e 46,15% no grupo com PC apresentaram positividade para Candida. Esta diferença, embora grande, não foi significativa, talvez pelo baixo número de pacientes avaliados. Em trabalho anterior, mostrou-se que existe diferença entre pacientes com PC grave e controle.13 Mais pacientes deverão ser avaliados em estudo em preparação, buscando um maior poder estatístico.

Na avaliação dos sítios positivos para Candida, a língua aparece com maior frequência no grupo controle (66,67%), enquanto no grupo com PC a língua apareceu apenas 2 vezes (20%). Assim, 80% dos fungos foram encontrados nos sítios gengivais, especialmente os mais profundos (acima de 5 mm, 50%). Estes resultados parecem indicar que os sítios subgengivais de pacientes com PC são nichos preferenciais da Candida; e são particularmente interessantes, pois, como já foi dito, alguns artigos relatam que as espécies de Candida são onipresentes na cavidade bucal.

O presente estudo não mostrou a presença de fungos na cavidade bucal de forma significativa, porém, em 1995 relataram que as leveduras são de ocorrência comum na cavidade bucal de,

 

 

 

 

 

 

 

indivíduos saudáveis, sendo a Candida albicans a espécie predominante na microbiota bucal, constituindo 60 a 70% do total de isolamento, seguido pela Candida Tropicalis e Candida Glabrata.14 Como foram demonstradas altamente prevalentes em populações saudáveis e assintomáticas, o isolamento da Candida da cavidade bucal não implica necessariamente, na ocorrência de infecções.15

Sendo a periodontite uma doença multifatorial, o biofilme dental é considerado o iniciador desta doença, onde sua manifestação e progressão são influenciadas por vários fatores, como: pessoais, sociais, comportamentais, sistêmicos, genéticos, composição microbiana do biofilme dental e outros. Centenas de espécies de microrganismos reconhecidas e algumas ainda não identificadas habitam o sulco gengival. Contudo, tem sido mostrado que apenas poucas espécies desempenham papel significativo na etiologia da doença periodontal. A mera presença de periodontopatógenos putativos no sulco gengival não é suficiente para causar inflamação periodontal.16

Diversos fungos são habitantes normais da cavidade bucal, mas são mantidos em equilíbrio pela competição com bactérias e pelos mecanismos de defesa do hospedeiro. As alterações de qualquer destes fatores podem resultar do desenvolvimento de uma infecção fúngica.17

Ao ocorrer a quebra do equilíbrio biológico, normalmente resultante predisponentes, como fisiológicos, patológicos e imunológicos, há um aumento na multiplicação e/ou invasão destes microorganismos em tecidos, instalando-se a infecção.18

A utilização de antibacteriano de amplo espectro como auxiliares no tratamento periodontal tem sido um dos mais relevantes fatores para o desenvovimento de infecções por bactérias resistentes e por leveduras do gênero Candida,19 inclusive em pacientes portadores de HIV, que além de terem sua imunidade comprometida, são submetidos a tratamentos prolongados com antibacterianos para curar infecções bacterianas.20

A porcentagem de isolamento do gênero Candida a partir da cavidade bucal apresenta uma variação de 30 a 60%,21 sendo a Candida Albicans o que possui maior fator de patogenicidade, o que possibilitaria o agravamento da doença periodontal com a capacidade de invadir o epitélio do sulco, inibição de função dos polimorfonucleares, lisar monócitos, presença de endotoxinas e produção de enzimas. A produção de fosfolipase juntamente com a proteinase parece exercer papel importante na invasão da célula do hospedeiro.22

Em 2003, foi realizada uma análise da microbiota subgengival de pacientes com periodontite. Dentre os diferentes microorganismos existentes nos sítios subgengivais, fungos foram encontrados em 18% dos indivíduos com doença periodontal e 25% dos indivíduos periodontalmente saudáveis, não havendo diferença estatística significativa.23 Verificaram a prevalência de material contendo levedura nas bolsas periodontais examinadas superior a 15,6%.24

 

CONCLUSÃO

Candida sp foi encontrada na cavidade bucal de pacientes com Periodontite Crônica e indivíduos saudáveis, porém em proporções distintas de acordo com os diferentes sítios avaliados.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

Associar a presença de fungos em Pacientes saudáveis, na língua e em pacientes com Doença Periodontal nas bolsas profundas.

 

AGRADECIMENTOS

FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, Nº processo: E-26.102.754.2013 Bolsa de Iniciação Científica.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Vivian Siqueira Barbosa
Av. Maracanã, 894 - apto 603
Tijuca - Rio de Janeiro/RJ
20511-001 - Brasil

e-mail:
vsbodonto@gmail.com

Recebido: mar/2014
Aceito: mai/2014