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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.68 no.3 Sao Paulo Jul./Set. 2014

 

Artigo original

 

Fratura coronorradicular em bebê - relato de caso

 

Crown-root fracture in infants - a case report

 

Janaina Silva Martins HumbertoI;Jessica de Almeida HaydenII

I Mestre e doutora - Professora adjunta da Universidade Federal do Amazona (UFAM)
IIAluna de graduação do curso de Odontologia da UFAM

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Introdução: O traumatismo dental consiste em uma lesão de gravidade, extensão e intensidade diversificadas decorrente de forças que atuam no elemento dentário e de alta prevalência em crianças na faixa etária de 1 a 3 anos. Objetivo: Relatar o caso clínico de um paciente de 1 ano e 8 meses, do gênero masculino, que compareceu à clínica de Odontopediatria da Universidade Federal do Amazonas, com queixa de fratura no dente 51. Método: Após exames clínico e radiográfico, foi diagnosticada a presença de uma fratura coronorradicular de grande extensão. Resultado: O tratamento de escolha foi a exodontia, uma vez que, o tratamento conservador mostrou-se inviável devido à extensão subgengival da lesão. A instalação do aparelho mantenedor de espaço não foi indicada. Conclusão: O trauma dental, principalmente em bebês, é um desafio para o Cirurgião-Dentista. A abordagem de uma fratura coronorradicular deve ser baseada no bom senso e conhecimento científico para obter-se um tratamento adequado.

Palavras-chave: dente decíduo; traumatismos dentários; odontopediatria


 

ABSTRACT

Introduction: Tooth trauma consists in an injury of severity, extent and intensity varied due to forces acting on the tooth element with high prevalence in children aged 1-3 years. Objective: To report a clinical case of a patient 1 year and 8 months, male, attended in the pediatric dentistry clinic of the Federal University of Amazonas, complaining of fractured tooth 51. Method: After clinical and radiographic examination, was diagnosed the presence of a crown-root fracture with great extension. Result: The treatment of choice was the extraction, since the conservative treatment was impracticable due to subgingival extension of the lesion. The install of the appliance space maintainer was not indicated. Conclusion: The dental trauma, especially in infants, is a challenge for the dental surgeon. The approach of a root-crown fracture should be based on common sense and scientific knowledge to obtain appropriate treatment.

Keywords: tooth, deciduous; tooth injuries; pediatric dentistry


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Existe uma baixa prevalência de fratura coronorradicular na dentição decídua, sendo raros os artigos sobre esta questão. Este estudo pode auxiliar o Cirurgião-Dentista no diagnóstico e plano de tratamento frente a essa ocorrência.

 

Introdução

O traumatismo dentário consiste em uma lesão de gravidade, extensão e intensidade diversificadas, que podem se originar acidentalmente ou intencionalmente, decorrente de forças que atuam no elemento dentário.1 A maior ocorrência dessas lesões é verificada em ambiente doméstico, sendo as quedas, as maiores reponsáveis.2-11 Outros fatores em menor proporção podem estar envolvidos na etiologia do traumatismo dentário na dentição decídua como traumas provocados por espancamento, acidentes de trânsito e prática de esporte.12

A prevalência das lesões traumáticas na dentição decídua é considerada elevada, atingindo com maior frequência as crianças na faixa etária de 1 a 3 anos2,7,9, devido a falta de coordenação motora e ao aumento das atividades físicas nesta faixa etária.12 Essas lesões podem afetar um ou mais dentes, porém, ocorrem com maior frequência nos incisivos centrais superiores, sem predileção pela hemiarcada.2,4,6,8-9,13-14

Os traumatismos dentários são representados por vários tipos de lesões podendo envolver tecidos dentais mineralizados, polpa e periodonto.15 As fraturas coronorradiculares são consequências de impactos horizontais que envolvem o esmalte, a dentina e o cemento, podendo haver ou não exposição pulpar. Quando acomete a polpa recebe a denominação complicada, ou quando está restrita a tecidos duros é dita não complicada.1 Radiograficamente, somente pode ser verificada a parte incisal da fratura se a mesma for vestibulolingual, ao contrário da parte lingual e mais apical que não podem ser visualizadas devido ao deslocamento articulado do fragmento.15 Esse tipo de fratura apresenta baixa prevalência em relação a outros tipos de traumatismos dentários que ocorrem na dentição decídua.16

Os tratamentos propostos para as fraturas coronorradiculares na dentição decídua dependerão da extensão da fratura abaixo da margem gengival. Se a fratura envolver pequena parte da raiz e houver fragmento, faz-se a remoção deste e em seguida o tratamento restaurador, ou realiza-se a extração nos casos de perda estrutural extensa.7

Existe uma relação anatômica íntima entre o ápice do dente decíduo traumatizado e o germe do sucessor permanente gerando o risco de ocasionar sequelas, como ocasionar descoloração branca ou amarelo-amarronzada do esmalte, hipoplasia, dilaceração coronária ou da raiz e distúrbios na erupção do elemento permanente. A idade no momento do trauma é importante, pois quanto mais jovem a criança mais severa são as alterações que poderão ocorrer no germe permanente.17

As lesões traumáticas alvéolo-dentárias têm sido abordadas como um desafio na prática clínica diária dos Cirurgiões-Dentistas e se tornado um problema de saúde pública.12 Muitas vezes essas lesões acarretam problemas estéticos, funcionais e emocionais, exigindo do Cirurgião-Dentista um tratamento imediato.16

Apesar da alta prevalência do traumatismo dentário na dentição decídua, o assunto não é amplamente estudado na literatura quando comparado a várias publicações sobre as lesões que ocorrem em dentes permanentes.1,16 Tendo em vista a baixa ocorrência das fraturas coronorradiculares na dentição decídua e sua carência de artigos científicos na literatura, o objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico abordando o tratamento de uma fratura coronorradicular em um bebê.

 

RELATO DO CASO CLÍNICO

Paciente S.G.M.L, 1 ano e 8 meses, pardo, gênero masculino compareceu à Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com seus pais, com a queixa de fratura no dente 51, devido a uma queda do alto de uma escada molhada, onde estava desacompanhado.

Durante a anamnese, a mãe informou que havia se passado sete dias do ocorrido, já havia buscado tratamento anterior em um Serviço de Pronto Atendimento (SPA) e em um consultório odontológico particular, porém, sem sucesso. A criança estava com dificuldade para se alimentar, dor contínua e sangramento ao toque.

Não foi relatado na anamnese histórico de doenças sistêmicas ou hipersensibilidade a medicamentos. Durante o exame físico extraoral foi verificado um hematoma no rosto da criança, enquanto no exame intraoral confirmou-se a presença de uma fratura com fragmento no elemento 51(Figura 1).

Realizou-se um exame radiográfico para verificar a extensão da fratura (filme periapical adulto Ektaspeed Plus® Kodak Co., Rochester, NY, USA) pela técnica oclusal modificada onde constatou- se a ocorrência de uma fratura coronorradicular extensa, com mais de 4 mm abaixo da margem gengival (Figura 2).

Foi informada aos pais a extensão do trauma e que a exodontia seria a única opção, pois outras formas de abordagem mais conservadoras seriam inviáveis por se tratar de um dente decíduo. O plano de tratamento foi finalizado e devidamente autorizado pelos responsáveis.

Para o atendimento foi utilizada a técnica de contenção física, com o auxílio dos pais. No procedimento da exodontia, primeiramente secou-se a mucosa com gaze e aplicou-se anestésico tópico (Benzotop, DFL®, Taquara, Rio de Janeiro) por 1 minuto. Procedeu-se a anestesia dos nervos Alveolar Superior Anterior e Nasopalatino utilizando a técnica infiltrativa no fundo de saco e palatina com o uso do anestésico Lidocaína 2% com Epinefrina 1:100.000 (Alphacaine 100, DFL®, Jacarepaguá, Rio de Janeiro, Brasil) (Figura 3). Um abridor de boca amarrado com fio dental foi utilizado para a prevenção de acidentes durante o ato cirúrgico.

Na sequência, foi feita a sindesmotomia com descolador (Figura 4). Primeiramente, realizou-se a remoção do fragmento coronário e em seguida a raiz do elemento foi apreendida com o fórceps nº 1, luxada no sentido vestíbulo-lingual e avulsionada (Figura 5 e 6).

Procedeu-se a irrigação do alvéolo com soro fisiológico e com uma gaze, fez-se a compressão das bordas (manobra de Chompret). Para finalizar, uma sutura simples foi feita com fio de seda 4.0 (Technew., Rio de Janeiro, Brasil) (Figura 7 e 8).

Para prevenção da dor foi prescrito Paracetamol 200mg/ mL (Gotas) 1gota/kg a cada 6 horas por 24 horas. Os pais receberam orientações quanto à técnica de higiene oral e recomendações para a criança realizar uma dieta pastosa e não

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ingerir líquidos ou alimentos quentes.

Após 7 dias da cirurgia, a criança voltou para avaliação e remoção de sutura. Verificou-se uma boa cicatrização da ferida cirúrgica (Figura 9) e a criança continuou em tratamento para aplicação de verniz fluoretado em elementos com lesões de mancha branca ativa e na fratura do dente 61.

O paciente retornou para avaliação após 3 meses da cirurgia e ficará em proservação até a erupção do seu sucessor permanente e desenvolvimento de sua oclusão.

Para o referido caso não foi indicado o uso do aparelho mantenedor de espaço, pois além do paciente ser um bebê, apresentava o canino decíduo irrompido. Porém, como o paciente continuará em acompanhamento, haverá a possibilidade da instalação futura do aparelho.

No atendimento do bebê, além do apoio dos pais, cuidados especiais, paciência e muita cautela nos procedimentos realizados foram essenciais para a resolução do caso.

 

DISCUSSÃO

O caso clínico relatado trata da ocorrência de um traumatismo dental, decorrente de forças que atuam no elemento dentário, na região de incisivos centrais superiores que, segundo a literatura2,4,6,8,9,13-14 é a região na qual aparecem com maior frequência. O paciente era do gênero masculino, porém, a literatura é contraditória ao afirmar se existe maior prevalência no gênero masculino2,4,8,14 ou em ambos os sexos.5-6

O traumatismo dental é visto com alta prevalência em crianças na faixa etária de 1 a 3 anos2,7,9,12,18 o que vai ao encontro com o presente caso, já que o paciente se encontrava com 1 ano e 8 meses no momento do trauma. A literatura é unânime ao afirmar que a as quedas respondem pela maioria dos casos2-11, fato este que também pôde ser verificado no presente estudo.

A grande maioria das ocorrências das lesões traumáticas é relatada em ambiente doméstico6,8-10, gerando a importância de minimizar os riscos desses acidentes estabelecendo sempre em casa áreas seguras para as brincadeiras infantis longe da cozinha, escadas, piscinas, objetos cortantes e não deixando-as sozinhas. É importante não recomendar o uso de andadores infantis.1 Della Valle et al. (2003) também verificaram o risco de traumatismo dental pelo uso de andadores, que representaram 1,7% das causas de queda.

Para a obtenção do diagnóstico do traumatismo dental, a anamnese detalhada e os exames clínicos e radiográficos são de extrema importância para que se possa estabelecer o plano de tratamento mais adequado para o caso. Após a realização dos mesmos, pôde-se verificar a extensão da lesão e o diagnóstico obtido foi de uma fratura coronorradicular com envolvimento pulpar, sendo classificada neste caso como uma fratura coronorradicular complicada. 15 A literatura relata uma baixa prevalência desse tipo de fratura na dentição decídua.16 Nas pesquisas realizadas no serviço de traumatismo dentário da FOP-Unicamp no período de 2002 a 2009, as fraturas coronorradiculares representaram 2,3% dos casos.19

Diante da literatura pesquisada, há uma divergência de opiniões em relação à conduta a ser tomada pelos cirurgiões-dentistas frente a um quadro clínico de trauma. A ansiedade e o trauma apresentados pela família nesta situação e falta de maturidade da criança são fatores importantes que podem influenciar no tratamento.7

O tratamento de uma fratura coronorradicular na dentição decídua pode envolver a remoção do fragmento, gengivectomia, tratamento endodôntico e restaurador20, contudo, tratando-se de uma fratura coronorradicular complicada em dente decíduo, o tratamento dependerá da extensão da fratura abaixo da margem gengival, sendo que fraturas de 4 a 5 mm tem a indicação para a exodontia. No caso relatado o paciente era um bebê que apresentou um elemento traumatizado com grande sintomatologia dolorosa, mobilidade, exposição pulpar e grande extensão subgengival. A abordagem mais conservadora deve ser escolhida sempre que possível, entretanto, neste caso, por se tratar de uma fratura coronorradicular muito extensa com prognóstico desfavorável, optou-se por extrair o dente e fragmento, corroborando com as normas propostas pela Associação Internacional de Traumatologia Dental.7

Após o tratamento, ficou-se a frente de uma perda precoce de dente decíduo. Neste caso clínico não se optou pela instalação do aparelho mantenedor de espaço, pois, além da pouca da idade da criança não há perda de espaço se os caninos decíduos estiverem irrompidos21, aplicando-se ao caso do paciente relatado. Porém, esta decisão não impede a instalação futura do aparelho por motivos psicológicos, funcionais e estéticos.

As sequelas no sucessor permanente como descoloração dentária ou hipoplasia do esmalte são comuns de ocorrer após um trauma dental4. É muito importante realizar um acompanhamento em longo prazo, já que estas alterações não podem ser diagnosticadas imediatamente. 17 Tendo em vista o risco do desenvolvimento de sequelas o paciente continuará em proservação até a erupção do seu sucessor permanente.

O papel do Odontopediatra no tratamento de crianças de 1 a 3 anos de idade passa a ser determinante não só para o atendimento clínico, mas também na prevenção das consequências que um trauma pode gerar, estabelecendo estratégias educacionais à população, pais e professores, alertando a possibilidade da ocorrência dessas lesões na cavidade oral.

 

CONCLUSÃO

O trauma dental, principalmente em bebês, é um desafio para o Cirurgião-Dentista, pois, há o envolvimento de vários fatores emocionais da criança e sua família, dificultando o tratamento, seja ele conservador ou invasivo.

A abordagem de uma fratura coronorradicular em um bebê deve estar baseada no bom senso e conhecimento científico do profissional para o planejamento de um tratamento adequado.

A despeito da alta prevalência das lesões traumáticas na dentição decídua, é importante que o Cirurgião-Dentista estabeleça medidas educativas frente a comunidade em que atua na perspectiva de prevenir novas lesões.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

O atendimento de casos de traumatismo alvéolo-dentário tornou-se rotina no consultório odontológico. O Cirurgião-Dentista deve estar apto a realizar um correto diagnóstico e atentar para fatores importantes que podem alterar a sua escolha no tratamento como a cooperação e capacidade da criança em lidar com a emergência e o tempo decorrido do trauma. É importante também os pais tomarem o conhecimento da busca da assistência precoce para obtenção de melhor prognóstico e o cirurgião-dentista não visar somente a cura, mas oferecer estratégias de educação em saúde voltadas para prevenção desses acidentes.

 

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Endereço para correspondência:
Janaina Silva Martins Humberto
Rua Barão de Indaiá, 1025 - casa 229
Manaus - AM 69058448 Brasil

e-mail:
janainamh@yahoo.com

Recebido: jan/2014
Aceito: jun/2014