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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.68 no.3 Sao Paulo Jul./Set. 2014

 

Artigo original

 

Percepção dos pacientes em uso de enxaguatórios bucais: óleos essenciais e cloreto de cetilperidíneo

 

Perception of patients with use mouthwashes: essential oils and cetylpyridinium chloride

 

Pamela Aparecida DinizI;Celina Faig LimaII; Ellen Eduarda FernandesIII;Renata Pilli JoiasIV;Sigmar de Mello RodeV

I Mestre e Doutoranda em Biopatologia Bucal pelo Departamento de Biociências e Diagnóstico Bucal do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (ICT/Unesp)
IIMestre, Doutora e Pós-Doutoranda em Biopatologia Bucal pelo Departamento de Biociências e Diagnóstico Bucal no ICT/Unesp
IIIGraduanda em Odontologia no ICT/Unesp
IVMestre em Odontologia (Ortodontia), Doutoranda em Biopatologia Bucal pelo Departamento de Biociências e Diagnóstico Bucal no ICT/Unesp
VDoutor - Professor associado do Departamento de Odontologia da UEPG

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo: Avaliar a percepção dos pacientes quanto às sensações após o uso de enxaguatórios à base de óleos essenciais e álcool e à base de cloreto de cetilperidíneo. Métodos: Foram constituídos 2 grupos (n=15) que realizaram 2 bochechos diários durante 3 semanas: G1 - enxaguatório a base de óleos essenciais e álcool, em bochechos de 30 segundos; G2 - enxaguatório à base de cloreto de cetilperidínio, em bochechos de 60 segundos. Ao final de 3 semanas, os participantes responderam a um questionário sobre desconforto, alteração de paladar, sensibilidade dentária e ressecamento da mucosa oral. Resultados: O desconforto foi de 93,3% para G1 e de 26,6% em G2, sendo o ardor o mais relatado (86,6% em G1 e 26,6% em G2). Não foi relatada sensibilidade ou alteração dentária nos grupos avaliados. O ressecamento da mucosa ocorreu em 66,6% no G1 e 33,3% no G2. A alteração de paladar ocorreu somente em 13,3% do G1 com diminuição da sensibilidade e gosto metálico. Conclusão: A utilização contínua de enxaguatórios com óleos essenciais e álcool causou maior desconforto quando comparado ao cloreto de cetilperidínio.

Palavras-chave: antissépticos bucais; etanol; mucosa bucal; higiene bucal


 

ABSTRACT

Objective: Evaluate the perceptions of patients about the effects of the use of mouthwash based on essential oils and alcohol -based and cetylpyridinium chloride. Methods: 2 groups ( n = 15 ) who underwent 2 mouthwash daily for 3 weeks were formed: G1 - a mouthwash based on essential oils and alcohol in mouthwash for 30 seconds; G2 - the base of mouthwash cetilperidínio chloride in mouthwashes 60 seconds. At the end of 3 weeks, participants answered a questionnaire on discomfort , change in taste, tooth sensitivity and dryness of the oral mucosa . Results: The discomfort was 93.3 % for G1 and 26.6% in G2 , with the ardor as reported (86.6 % in G1 and 26.6 % in G2) . It was reported tooth sensitivity or change in study groups . The dryness of the mucosa occurred in 66.6 % in G1 and 33.3 % in G2. The taste change occurred in only 13.3% of G1 with decreased sensitivity and metallic taste . Conclusion: The continuous use of mouthwashes with essential oils and alcohol caused greater discomfort when compared to cetilperidínio chloride.

Keywords: mouthwashes; alcohols; mouth mucosa; oral hygiene


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

O uso indiscriminado de enxaguatórios bucais vem permeando a sociedade atual. Diante disso surgem entre os indivíduos diversas dúvidas sobre a eficiência e necessidade de uso de tais complementos da higiene bucal. A análise dos efeitos, segundo a perspectiva dos pacientes, vem para nortear o cirurgião dentista na escolha da melhor indicação de enxaguatórios.

 

Introdução

A Odontologia está voltada para a prevenção das doenças bucais e o Cirurgião-Dentista deve estar capacitado para atuar junto ao paciente dentro de um contexto amplo, proporcionando-lhe condições odontológicas favoráveis e de saúde para um bom relacionamento familiar e social.1

Embasado neste aspecto e nos conhecimentos sobre os fatores etiológicos das doenças periodontais, o biofilme dentário é o fator etiológico primário de duas das mais prevalentes doenças bucais: cárie dentária e doença periodontal.2 O controle da placa é fundamental para a prática odontológica pois, sem ele, a higiene bucal não pode ser alcançada nem preservada, e nem os resultados da terapêutica odontológica assegurados.3

A remoção mecânica da placa, mediante escovação adequada associada ao fio dental ainda é considerada o principal, mais efetivo, acessível e difundido meio de prevenção das doenças bucais.4 Concomitantemente, o controle químico da placa bacteriana, por meio dos enxaguatórios bucais, constitui um método eficaz no auxílio do controle mecânico de placa e na redução de gengivite, porém sem substituí-lo.5

A utilização frequente de enxaguatórios bucais vem tornandose essencialmente popular nos últimos anos devido a razões sociais e cosméticas,6 encontrando-se em franca ascensão no Brasil como complemento na higiene oral realizada com escova e dentifrício. Entre 2002 a 2007 houve um aumento de 190% nas vendas, representando uma parcela significativa da população, segundo a Associação Brasileira de Higiene Pessoal e Cosméticos.7

Muitos dos enxaguatórios com propriedades antiplaca contêm graus farmacêuticos de álcool, com os propósitos de solubilidade, preservação e atividade germicida, além de compostos de óleos essenciais e clorexidina.8 O enxaguatório que apresenta o maior histórico de uso é composto por solução hidro-alcoólica dos óleos essenciais timol, mentol e eucaliptol. A eficácia dos antissépticos bucais advindos dos óleos essenciais é geralmente atribuída à sua atividade bactericida, porém, também a de retardar a colonização bacteriana da superfície do dente, além de inibir a agregação bacteriana de gram-positivos.9

O cloreto de cetilpiridínio é um composto monovalente, catiônico, tensoativo pertencente ao grupo dos compostos quaternários de amônia. Apresenta maior efetividade antimicrobiana contra bactérias grampositivas, provocando aumento da permeabilidade celular e rompimento da parede celular bacteriana3, clinicamente fornece um benefício mesmo que pequeno, mas significativo na redução do acúmulo de placa e da inflamação gengival.10 Acredita-se que os enxaguatórios derivados de cloreto de cetilpiridíneo fornecem um aumento significativo na redução da microbiota oral, em comparação aos enxaguatórios contendo compostos fenólicos, triclosan ou óleos essenciais.11

Diante do exposto verificou-se a oportunidade de avaliar a percepção dos pacientes em relação à impressão causada pelo uso contínuo de enxaguatórios à base de óleos essenciais e álcool e à base de cloreto de cetilperidíneo.

 

MATERIAL E MÉTODO

Foram selecionados trinta indivíduos adultos, estudantes universitários, pós-graduandos e pré-vestibulares do curso do Curso de Odontologia do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (ICT- UNESP). Todos os participantes foram submetidos à anamnese para avaliação de condições de saúde e hábitos de higiene oral, bem como a exame clínico extra e intra-bucal.

Os critérios de exclusão foram: consumo de bebida alcoólica durante o período de avaliação (quantidade máxima permitida de 330 ml de cerveja ou 140 ml de vinho por semana, segundo critérios AUDIT7 para bebedores de baixo grau); uso de tabaco; utilização de enxaguatórios bucais no mês anterior; presença de doença periodontal e/ou de doenças sistêmicas que pudessem interferir na integridade da mucosa oral; e indivíduos com histórico familiar de neoplasias malignas.

Estes indivíduos foram divididos aleatoriamente em dois grupos (n=15) que utilizaram enxaguatórios em bochechos diários, durante 3 semanas, seguindo as recomendações do fabricante (Tabela 1). O G1 foi composto por 9 mulheres e 6 homens entre 18 e 38 anos de idade (média = 28 anos) e o G2 por 8 mulheres e 7 homens, entre 17 e 42 anos de idade (média = 29 anos). Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do ICTUNESP, protocolo nº 094/2009-PH/CEP.

Os indivíduos foram convidados a participar desta pesquisa após explicação e compreensão de todos os procedimentos e proposição, bem como da confidencialidade de suas identidades e informações fornecidas, para tanto assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Ao final de três semanas os participantes responderam a um questionário (Quadro 1) a respeito do desconforto e sensações percebidas durante o período de utilização dos enxaguatórios, bem como opinião sobre a necessidade de utilização deste produto.

Os dados foram tabulados e foi realizada uma avaliação descritiva sobre o percentual das respostas obtidas.

 

RESULTADOS

A avaliação das respostas obtidas pelo questionário revelou queixa de desconforto durante a utilização do enxaguatório bucal à base de óleos essenciais e álcool por 93,3% dos indivíduos do Grupo 1, contrastando com apenas 26,6% do G2, que utilizaram enxaguatórios à base de cetilperidíneo. O tipo de desconforto relatado pode ser observado na Figura 1.

As percepções causadas na mucosa bucal após as três semanas de utilização dos enxaguatórios estão descritas, percentualmente, na Tabela 2.

A percepção de limpeza teve duração variável e foi relatada por 10 indivíduos de G1 e por 09 de G2, conforme a Tabela 3.

As alterações de sensibilidade do paladar, sensação de gosto metálico e interferência do sabor dos enxaguatórios testados estão ilustradas na Figura 2.

O ressecamento da mucosa ocorreu em 66,6% de G1 e 33,3% de G2 de forma predominantemente difusa.

Não foi relatada sensibilidade dentária em nenhum dos grupos avaliados. A utilização do fio dental foi reportada em 43,6% por G1 e 73,3% por G2.

Quanto à opinião sobre a utilização do enxaguatórios bucais a resposta mais prevalente dos usuários foi de ser um método complementar para higiene bucal em 73,3% em G1 e 66,6% em G2, no entanto, somente 20% dos indivíduos de G1 pretendem continuar com a utilização do produto devido à sensação de desconforto (66,6%). Já em G2 60% querem dar continuidade ao uso pela percepção da melhora na saúde gengival (26,6%).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DISCUSSÃO

A utilização de óleos essenciais e álcool em enxaguatórios bucais tem sido objeto de diversos estudos com diferentes metodologias, no entanto, os questionamentos estão direcionados ao potencial carcinogênico destes produtos.12,13,14,15

Os trabalhos que relatam as percepções, sensações ou suas modificações ocasionadas pelo uso dos enxaguatórios atribuem- nas aos seus princípios ativos. Ao uso dos enxaguatórios à base de óleos essenciais e álcool são atribuídos efeitos adversos como sensação de queimação e gosto ardido, ardência bucal16 e a possibilidade de causar sensação de queimação, gosto desagradável e o seu alto teor de álcool, que pode contribuir para injúrias à mucosa bucal.17

Já o uso prolongado do cloreto de cetilpiridíneo pode causar sensação de queimação, descoloração dos dentes, ulcerações recorrentes e aumento da formação do cálculo.18 No entanto, é importante considerar que as alterações das sensações bucais causadas pela utilização de enxaguatórios à base de óleos essenciais, cloreto de cetilpiridíneo ou qualquer outro princípio ativo têm o álcool, no mínimo, como coadjuvante e potencializador dos efei-

 

 

 

 

 

tos indesejáveis. Isto pode ser observado quanto à avaliação de ressecamento da mucosa bucal descrita praticamente pelo dobro de indivíduos de G1 quando comparado aos de G2. Este resultado também se repetiu para a sensação de ardência excessiva, incômodo que pode ter ocasionado o relato de dor por alguns participantes. Diante das sensações de ardência excessiva, incômodo e alteração de paladar, os pacientes tornam-se reticentes em relação à continuidade do uso, e consequentemente, em relação à manutenção do tratamento com enxaguatórios bucais, quando é necessário. Desta forma, é pertinente ressaltar, que os pacientes tornam-se pouco comprometido com o tratamento, quando sugerido que haja continuidade de uso dos enxaguatórios.

O álcool aumenta a permeabilidade da membrana celular à penetração de muitas substâncias, além disso, é responsável por um aumento na proliferação epitelial, bem como pela modificação do seu processo de maturação.19 O uso de enxaguatórios orais aumenta o tempo de exposição da mucosa bucal ao álcool20 e a mucosa bucal não é o local preferencial para degradação do álcool, porém alguma quantidade é absorvida e metabolizada em nível tecidual durante a deglutição.21,22

A comparação entre dois produtos com diferentes composições trouxe dificuldades para interpretação dos resultados obtidos, porém estão entre os mais utilizados. Embora o relato de interferência do sabor do produto tenha sido muito parecido em ambos os grupos, os indivíduos do grupo óleos essenciais e álcool também relataram alteração do paladar, com diminuição da sensibilidade gustativa.

A percepção de gosto metálico teve distribuição praticamente idêntica entre os grupos, porém encontra-se citada na literatura atual como sensações indesejadas principalmente dos enxaguatórios cuja formulação contem clorexidina.23

O enxaguatório bucal é um complemento à higiene realizada com escova, dentifrício e fio dental e, ainda que no grupo cloreto de cetilperidíneo os indivíduos utilizassem em sua maior parte o fio dental, a sensação de limpeza foi ligeiramente superior à do grupo óleos essenciais e álcool, com duração e distribuição similar ao primeiro grupo. Em contraste, a refrescância apresentou aumento significativo em G2.

 

CONCLUSÃO

O enxaguatório à base de óleos essenciais e álcool causou maior desconforto à mucosa oral e aos indivíduos quando comparado ao de cloreto de cetilperidíneo. Os pacientes ressaltaram a necessidade de descontinuar o uso dos enxaguatórios diante das percepções negativas, comprometendo a adesão ao tratamento, quando a continuidade é necessária.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

A partir da perspectiva dos pacientes a despeito do uso de enxaguatórios bucais podemos citar algumas aplicabilidades clínicas a partir deste estudo:
• Direcionar o uso dos enxaguatórios bucais a pacientes que realmente necessitam de tal uso.
• Utilizar dos dados coletados desses indivíduos para que a indicação do tipo do enxaguatório venha satisfazer a preferência dos pacientes, dessa forma tendo uma melhor aceitação e adesão ao tratamento.
• A partir das sensações, referidas pelos indivíduos após o uso dos enxaguatórios, podemos traçar um paradigma das situações e patologias que podem ser agravadas ou atenuadas com o uso de enxaguatórios.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Pamela Aparecida Diniz
Depto. de Biociências e Diagnóstico Bucal
Av. Francisco José Longo, 777 São Dimas
São José dos Campos – SP
12245-000 Brasil

e-mail:
pamela.diniz@ict.unesp.br

Recebido: maio/2014
Aceito: ago/2014