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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.68 no.3 Sao Paulo Jul./Set. 2014

 

Artigo original

 

Atitudes e acesso à informação de saúde bucal de um grupo de gestantes adolescentes

Attitudes and access to information on oral health of a group of pregnant adolescents

 

Bruna Basso FonsecaI;Rayza Santiago WapniarzII; Cassius Carvalho Torres-PereiraIII

I Graduada em Odontologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) - Aluna do Programa de pós-graduação (mestrado) em Odontologia da UFPR
IICirurgiã- Dentista pela UFPR
IIIDoutor em Estomatologia pela PUC/RS - Professor do Programa de pós-graduação em Odontologia e do Departamento de Estomatologia da UFPR

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivos: Avaliar as atitudes de gestantes adolescentes sobre saúde bucal e alguns indicadores de acesso e informação à atenção odontológica. Materiais e Métodos: A pesquisa teve desenho observacional transversal. Os dados coletados foram obtidos através de questionário desenvolvido para este estudo em gestantes adolescentes, realizados no período de maio a dezembro de 2011, em uma Maternidade em Curitiba/Paraná. Resultados: O total da amostra foi de 38 adolescentes gestantes, com média de idade de 15,5 anos, sendo que a maioria (n= 22) encontrava-se no terceiro trimestre de gestação. A maioria das entrevistadas visitou o Cirurgião-Dentista durante o período gestacional 55% (n=21) e 45% (n= 17) disseram ter recebido orientações sobre cuidados bucais. Apenas três gestantes afirmaram ter recebido algum tipo de material instrucional tais como cartilhas ou panfletos. Em relação à saúde bucal durante a gravidez, 81% (n=31) relataram não ter mudado seus hábitos de higiene e 74% (n=28) das adolescentes disseram não ter notado alterações significativas na mucosa. Apenas 25% (n=9) da amostra responderam saber cuidar da boca e dos dentes do futuro bebê. Conclusão: Apesar de a maioria das adolescentes ter visitado o Cirurgião-Dentista durante a gestação, observou-se desconhecimento em relação aos cuidados bucais e necessidade de aumentar o nível de informação ao acesso de saúde bucal no grupo pesquisado.

Palavras-chave: gravidez; adolescente; saúde bucal; acesso aos serviços de saúde; odontologia em saúde pública


 

ABSTRACT

Aim: Evaluate the knowledge of pregnant adolescents about oral health and some indicators of access to dental care. Materials and Methods: A cross-sectional observational study was designed. The data were collected through a questionnaire developed for this study with 38 pregnant adolescents, conducted from May to December 2011 at a Hospital in the city of Curitiba, southern Brazil. Results: The mean age of the sample was 15.5, the majority (n = 22) in the third trimester pregnancy. Most of the respondents visited the dentist during pregnancy, 55% (n = 21) and 45% (n = 17) said they had received guidance concerning oral care. However, only three women said they had received some type of instructional material such as brochures or leaflets. Regarding oral health during pregnancy, 81% (n = 31) reported they have not changed their hygiene habits, and 74% (n = 28) of teenagers said they have noticed significant changes in the mucosa. Only 25% (n = 9) said they know how to take care of their future baby's mouth and teeth. Conclusion: Although most adolescents have seen a dentist during pregnancy, there was poor oral care knowledge and a great need to increase the amount of information and access to oral health in this group.

Keywords: pregnancy; adolescent; oral health; health services accessibility public health dentistry


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Avaliar algumas atitudes e cuidados com saúde bucal, a prática de higiene oral e o acesso aos serviços odontológicos em gestantes adolescentes. Através dos achados poder subsidiar o planejamento de intervenções mais eficazes em saúde bucal para esta população, dado a elevada prevalência de partos durante a adolescência observada em nosso meio.

 

Introdução

A gestação é um período especial na vida da mulher, onde os cuidados com a saúde devem ser redobrados e no qual ela torna-se mais receptiva à adoção de novos hábitos e comportamentos. Por isso mesmo, talvez seja o momento mais adequado para analisar como ela percebe sua condição bucal e, a partir daí, desenvolver programas educativos e/ou preventivos direcionados às suas necessidades.1

É bem reconhecido que um dos objetivos da assistência pré-natal é melhorar a saúde materna e o bem-estar geral da mãe. Uma parte destes cuidados inclui a tentativa de melhorar a saúde bucal durante a gravidez e educá-las sobre a saúde bucal de seus bebês.2

Nesta pesquisa, avaliou-se exclusivamente gestantes adolescentes. A adolescência é um período de transição, no qual podem ser estabelecidas rotinas de cuidado em saúde, que venham a ter consequências positivas ao longo da vida. É a época em que uma alimentação saudável, hábitos de higiene bucal e visitas regulares ao Cirurgião-Dentista devem ser consolidados. As adolescentes que estão grávidas ou que já possuem filhos estão particularmente vulneráveis aos agravos de saúde bucal.3

Os dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC) apontaram que em 2011, 19,25% dos partos realizados no Brasil foram de adolescentes. Em Curitiba/Paraná, neste mesmo ano, o número de partos em adolescentes foi de 3.391, o que totalizou 13,43%.4

Embora a saúde bucal seja frequentemente estudada na gravidez, poucos estudos avaliaram experiências de saúde bucal entre gestantes adolescentes5-8, e existe uma escassez de dados com relação a atitudes a acesso à informação no grupo pesquisado.

O objetivo do presente estudo foi avaliar as atitudes das gestantes adolescentes sobre saúde bucal, bem como alguns indicadores de acesso e informação à atenção odontológica nesta população.

 

MATERIAL E MÉTODO

O estudo teve desenho observacional transversal, descritivo, com amostra de conveniência. Os dados foram coletados durante um período de oito meses (maio a dezembro de 2011) no ambulatório especializado em gestantes adolescentes na Maternidade Vítor Ferreira do Amaral-UFPR na cidade de Curitiba/ Paraná. A Maternidade Vítor Ferreira do Amaral atende exclusivamente pacientes do SUS. Foram convidadas a participar todas as pacientes que frequentaram o ambulatório no referido período, a exceção das que não tinham um acompanhante maior de idade. A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética em Pesquisa do Setor de Ciências da Saúde (Registro - CEP/SD 1101.026.11.04 CAAE: 0025.0.091.000-11).

As adolescentes foram entrevistadas na sala de espera do ambulatório da Maternidade previamente às consultas de pré-natal, após apresentação dos objetivos e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O questionário (Tabela 1) foi adaptado a partir do trabalho de Hullah et al.2, especialmente para esta pesquisa, com um total de 18 questões e foi aplicado por dois pesquisadores previamente treinados. A principal diferença entre o estudo executado por Hullah et al.2 foi o período de abordagem: este baseou-se na fase gestacional e aquele2, na fase pós-natal.

Os dados coletados incluíram idade, endereço, escolaridade, período gestacional, hábito prévio ou atual de tabagismo, frequência de escovação dental, atenção e acesso a serviços odontológicos durante a gestação, envolvimento com programas de saúde, atendimentos emergenciais em saúde bucal, percepção de alterações durante a gravidez e autoavaliação da saúde bucal. Os dados foram tabulados no Software Excel para Windows e foram calculadas estatísticas descritivas e de tendência central.

 

RESULTADOS

A amostra deste trabalho totalizou 38 adolescentes gestantes. A média de idade foi de 15,5 anos e 22 meninas (58%) encontravam- se no terceiro trimestre de gestação. Quase metade da amostra (47%, n=18) não apresentava o ensino fundamental completo, que seria o esperado para a faixa etária. (Tabela 2) Quanto ao tabagismo, 15% (n=6) relataram hábito prévio ou atual 10% (n=4). A distância entre as moradias das gestantes e a Maternidade variou de 3,8 km a 18,8 km aproximadamente.

Mais da metade da amostra (55%, n=21) alegou ter visitado o Cirurgião-Dentista durante o período gestacional. Destas, aproximadamente dois terços por motivos emergenciais, (67%, n=14) e apenas sete (33%) gestantes em consultas de rotina ou acompanhamento. A maioria, 68% (n=26), relatava já ter tido dor de dente.

Em relação ao acesso à informação, 45% (n= 17) disseram ter recebido orientações sobre cuidados bucais. Entretanto, apenas três gestantes afirmaram ter recebido algum tipo de material instrucional tais como cartilhas ou panfletos. Quando questionadas se sabiam da existência de consulta odontológica no programa municipal de pré-natal, 76% (n=29) admitiram não ter conhecimento de tal serviço. Em relação à saúde bucal durante a gravidez, 82% (n=31) relataram não ter mudado seus hábitos de higiene, mas 26% (n=10) sentiram que a condição dos seus dentes piorou depois da concepção. Quanto à condição periodontal, 61% (n=23) das adolescentes relataram maiores problemas durante a gravidez, tais como sangramento gengival durante a escovação. A quase totalidade (95%, n=36) das entrevistadas disse escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia. Quando questionadas sobre como avaliam sua condição de saúde bucal, uma adolescente a avaliou como péssima, seis gestantes como ruim, 14 e 17 como regular e boa, respectivamente. Apenas 25% (n=9) das adolescentes responderam se sentir preparadas para cuidar da boca e dos dentes do futuro bebê.

 

 

 

DISCUSSÃO

O presente estudo teve metodologia semelhante a alguns trabalhos anteriormente publicados com gestantes1,2,5,6,10,11,12,13,14, e que tinham por objetivo principal avaliar os cuidados com saúde bucal, a prática de higiene oral e o acesso aos serviços odontológicos nestas mulheres. Porém, poucos trabalhos estudaram estes aspectos entre gestantes adolescentes.5-8

A saúde bucal é, por vezes, um componente negligenciado na atenção em saúde de grupos vulneráveis. Adolescentes grávidas estão em alto risco para problemas relacionados com a saúde que podem afetar sua qualidade de vida.5 Porém, verifica-se que a gravidez parece não afetar os hábitos e atitudes com cuidados odontológicos2,9 pois, do total da amostra, a grande maioria 81,6% (n=31) das adolescentes, disseram não ter mudado seus comportamentos com a saúde bucal. De acordo com alguns autores10, as gestantes avaliaram substancialmente melhor seu estado de saúde geral do que sua condição bucal, pois atribuiriam maior importância à primeira. Além disso, sobre a percepção da condição bucal 44% das gestantes fizeram uma avaliação positiva, classificando-a como "boa", aproximando dos valores de outros estudos: 42%1 e 78,5%5.

A saúde bucal parece ser um aspecto periférico dos cuidados de saúde da gestante e há um desconhecimento sobre como mantê-la e como cuidar dos dentes do futuro bebê. Os resultados do presente estudo reforçam os de outras pesquisas1,10,11,12,13,15 sobre a necessidade de se oferecer educação e desenvolver programas preventivos em saúde bucal para as mulheres em idade reprodutiva.

Em relação à frequência de escovação, houve uma diferença significante entre os dados encontrados na literatura, já que no presente estudo 95% (n=36) responderam escovar seus dentes pelo menos duas vezes ao dia. Outros estudos revelaram taxas de 56,2%7 a 84%2,10,12,14. As diferenças podem ser explicadas pelas características distintas das amostras e talvez também pela forma de aplicação e diferenças na abordagem e desenho das perguntas feitas em cada questionário.

Segundo alguns pesquisadores, a falta de interesse das mulheres no atendimento odontológico de rotina, quando não gestantes, é um fator bastante preditivo para a ausência do atendimento odontológico também durante a gravidez.12 O questionário aplicado às adolescentes revelou que 55% (n=21) das gestantes foram ao Cirurgião-Dentista. Este percentual está entre os mais altos dentre outros estudos com gestantes que mostraram variação de 27,3% a 58,3%.2,6,9,10,11,13,14 Entretanto, a dor foi o motivo mais frequente para consulta odontológica, (67%) sendo superior ao relatado em outros trabalhos: 37,7%14, 58,3%9 e 56,2%11. Reforçam este dado o fato de apenas um terço das mulheres ter passado por consulta odontológica de rotina.

Apesar da prioridade de programas públicos de atenção à saúde da gestante na atenção primária a minoria das entrevistadas relatou saber da existência de serviços de saúde

 

 

 

bucal no pré-natal. Em outros estudos, programas deste tipo pareceram ser mais conhecidos, já que mais da metade das gestantes alegavam maior conhecimento desse tipo de oferta. 2,9 Os dados do presente estudo reforçam que há necessidade de ampliar e qualificar a cobertura de atenção odontológica à pacientes gestantes, principalmente como parte da estratégia de cuidado no pré-natal.

Mesmo com a maior incidência dos problemas odontológicos frequentemente descritos em mulheres grávidas, os dados apresentados mostram a pouca procura por atendimento, o que poderia ser atribuído à desinformação ou dúvidas a respeito da segurança do tratamento.5,8 Entre outros fatores são citados a autopercepção de boa saúde bucal, o longo tempo de espera para atendimento, a ocupação com trabalho ou com afazeres domésticos, o custo do tratamento, a distância e o acesso ao consultório odontológico.9

Com relação à informação sobre saúde bucal, menos da metade disseram ter recebido orientações, por meio de Cirurgiões- Dentistas ou médicos. Apenas três gestantes do presente estudo mencionaram ter recebido informações com apoio de materiais instrucionais, como cartilhas e panfletos de algum profissional da saúde. Tal diferença pode ser explicada pelas diferentes opções de resposta nos questionários. Enquanto que no presente estudo as alternativas do questionário eram com relação "a quem" havia passado informações, no de Saddki et al.9 eram especificados os meios de comunicação em questões fechadas, tais como revistas (48,6%), televisão (42,9%), jornal (40%), panfleto (34,3%), rádio (22,9%) e internet (20%).9

Considerando-se que a mãe tem um papel preponderante, na maior parte das famílias, sobre as questões de saúde e que a gestação se constitui em um período no qual ela se encontra receptiva à incorporação de novos comportamentos e atitudes, conclui-se ser extremamente importante conhecer como ela percebe sua condição bucal, pois é a partir dessa percepção que o indivíduo molda o seu comportamento. E a partir desse conhecimento é que podem ser desenvolvidos programas educativos visando maior esclarecimento.1

Diante da relevância do tema e da constatação do elevado número de partos na adolescência em nosso meio, justifica-se a importância dessa investigação a partir de uma amostra representativa de gestantes adolescentes no município de Curitiba, apesar das limitações inerentes aos estudos do tipo transversal e neste tipo de ambulatório especializado. Os achados podem subsidiar o planejamento de intervenções mais eficazes em saúde bucal para esta população.

 

CONCLUSÃO

Apesar da maioria das adolescentes terem visitado o Cirurgião- Dentista durante a gestação, as consultas ocorreram na maior parte por motivos emergenciais e não como rotina.

Observou-se a necessidade de aumentar e qualificar o acesso à informação sobre saúde bucal no grupo pesquisado.

Os programas de atenção à saúde bucal da gestante devem ser mais bem divulgados para sua efetiva incorporação na rotina de atenção pré-natal.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

Contribuir para a promoção de conhecimento e acesso à saúde bucal do grupo pesquisado, bem como estimular as gestantes adolescentes às consultas de rotina no pré-natal odontológico.

Direcionar orientações específicas às gestantes adolescentes, valorizando o autocuidado e o desenvolvimento de programas educativos e/ou preventivos adequados às suas necessidades.

 

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Fernando Cesar de Oliveira Junior (in memoriam) ex-diretor da Maternidade Vitor Ferreira do Amaral e Professor do Departamento de Tocoginecologia da UFPR.

Ao Ministério da Educação através do Programa de Educação Tutorial - PET Odontologia da UFPR.

 

REFERÊNCIAS

1. Silva SRC, Rosell FL, Júnior AV. Percepção das condições de saúde bucal por gestantes atendidas em uma unidade de saúde no município de Araraquara, São Paulo, Brasil. Rev Bras Saude Mater Infan. 2006, 6 (4): 405-410.         [ Links ]

2. Hullah E, Turok Y, Nauta M, Yoong W. Self-reported oral hygiene habits, dental attendance and attitudes to dentistry during pregnancy in a sample of immigrant women in North London. Arch Gynecol Obstet. 2008, 277(5):405-9.

3. American Academy of Pediatrics, 1989. Adolescent pregnancy. Pediatrics 83 (1), 132-134.

4. Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (SINASC). [Acesso em: 15 maio 2014]. Disponível em: www.sinasc.saude.pr.gov.br/

5. Murphey C. Oral health experiences of pregnant and parenting adolescent women: A qualitative descriptive study. Int J Nur Stud. 2013, 50 (6):768-75.

6. Fadavi S, Sevandal MC, Koerber A, Punwani I. Survey of oral health knowledge and behavior of pregnant minority adolescents. Pediatr Dent. 2009, 31 (5):405-8.

7. Hilgers KK, Douglass J, Mathieu GP. Adolescent pregnancy: a review of dental treatment guidelines. Pediatr Dent. 2003, (25) 5:459-67.

8. Scholl TO, Hediger ML, Belsky DH. Prenatal care and maternal health during adolescent pregnancy: a review and meta-analysis. J Adolesc Health. 1994, (15)6:444-56.

9. Saddki N, Yusoff A, Hwang YL. Factors associated with dental visit and barriers to utiliza- tion of oral health care services in a sample of antenatal mothers in Hospital University Sains Malaysia. BMC Public Health. 2010, 10:75.

10. Keirse MJNC, Plutzer K. Women's attitudes to and perceptions of oral health and dental care during pregnancy. J Perinat Med. 2010, 38(1):3-8.

11. Hashim R. Self-reported oral health, oral hygiene e habits and dental service utilization among pregnant women in United Arab Emirates. Int J Dent Hyg. 2012, 10(2):142-6.

12. Boggess KA, Urlaub DM, Massey KE, Moos MK, Matheson MB, Lorenz C. Oral hygiene e practices and dental service utilization among pregnant women. J Am Dent Assoc. 2010, 141(5):553-61.

13. Dinas K, Achyropoulos V, Hatzipantelis E, Mavromatidis G, Zepiridis L, Theodoridis T et al. Pregnancy and oral health: utilization of dental services during pregnancy in northern Greece. Acta Obstet Gynecol Scand. 2007, 86(8): 983-44.

14. Martínez-Beneyto Y, Vera-Delgado MV, Pérez L, Maurandi A. Self-reported oral health and hygiene habits, dental decay, and periodontal condition among pregnant European women. Int J Gynaecol Obstet. 2011, 114(1):18-22.

15. Silva KS, Bonan C, Chuva VCC, Costa SF, Gomes MASM. Gravidez recorrente na adolescência e vulnerabilidade social no Rio de Janeiro (RJ, Brasil): uma análise de dados do Sistema de Nascidos Vivos. Ciênc Saúde Coletiva 2011, 16(5):2485-93.

 

 

Endereço para correspondência:
Bruna Basso Fonseca
Av. Lothário Meissner, 632
Jardim Botânico – Curitiba - PR
80210-170 Brasil

e-mail:
brunabfonseca@hotmail.com

Recebido: jul/2014
Aceito: ago/2014