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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.69 no.3 Sao Paulo Jul./Set. 2015

 

Relato de caso clínico (Autor convidado)

 

Concentração de fluoreto nos dentifrícios a base de MFP/CaCO3 mais vendidos no Brasil, ao final dos seus prazos de validade

 

Fluoride concentration in most sold MFP/CaCO3 - based Brazilian toothpastes at the expiration time

 

 

Jaime Aparecido CuryI; Emanuelle Dayana Vieira DantasII; Livia Maria Andaló TenutaIII; Dayse Andrade RomãoIV; Cinthia Pereira Machado TabchouryV; Diego Figueiredo NóbregaVI; Marilia Mattar de Amoêdo Campos VeloVII; Andrea Cíntia Maruki PereiraVIII

 

I Professor titular de Bioquímica e Cariologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP/Unicamp), Piracicaba, SP, Brasil
II Doutoranda em Odontologia, PG-Odontologia, área de Cariologia, FOP/ Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
III Professora associada de Bioquímica e Cariologia da FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
IV Doutoranda em Odontologia, PG-Odontologia, área de Cariologia, FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
V Professora associada de Bioquímica e Cariologia, FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
VI Doutorando em Odontologia, PG-Odontologia, área de Cariologia, FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
VII Mestre em Odontologia, área de concentração em Cariologia, FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil
VIII Graduanda em Odontologia, FOP/Unicamp, Piracicaba, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Dentifrício fluoretado deve conter pelo menos 1.000 ppm (mg F/kg) do seu flúor total (FT) na forma quimicamente solúvel (FST) para ter o potencial máximo de interferir com o processo de cárie. Em formulações de dentifrícios contendo cálcio no abrasivo, a concentração de FST (íon flúor + íon MFP) diminui em função do tempo de armazenamento. Os quatro dentifrícios a base de MFP/CaCO3 mais vendidos no Brasil são capazes de manter 1.000 ppm de FST nos produtos pelo prazo de um ano de fabricação, mas não é conhecido o que ocorre até o final do prazo de validade. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a concentração de FST nesses dentifrícios ao final do seu prazo de validade. Após as análises iniciais realizadas em 2010, os cremes dentais (n=30) foram armazenados à temperatura laboratorial (25°C) e as concentrações de FT e FST foram novamente determinadas em 2012, próximo a data de vencimento (36 meses). As análises foram feitas utilizando protocolo validado de extração, as determinações foram feitas com eletrodo íon específico e os resultados expressos em ppm F (mg F/kg). A concentração (média±dp;n=30) de FT encontrada (1.415,2±62,8) estava de acordo com o declarado pelo fabricante (1.450 ppm F), porém a de FST foi 44% menor (814,7±74,7). Ao final do prazo de validade, os dentifrícios brasileiros mais vendidos não mantêm uma concentração de FST máxima desejável, mostrando tanto a importância do Cirurgião-Dentista na orientação do paciente como a necessidade da revisão da resolução Anvisa nº 79 que regulamenta a matéria sobre dentifrícios.

Descritores: dentifrícios; cremes dentais; flúor; compostos de flúor; cárie dentária


 

ABSTRACT

Fluoride toothpaste should contain at least 1,000 ppm (mg F/kg) of fluoride chemically soluble to have the maximum potential to interfere with the caries process. In formulations containing calcium-based abrasives, the concentration of total soluble fluoride (TSF = fluoride ion + MFP ion) decreases according to the storage time. The four MFP/CaCO3-based toothpastes most consumed in Brazil are able to maintain 1,000 ppm of TSF throughout one year of manufacturing, but it is not known if it would be maintained up to the expiration date. Thus, this study evaluated the concentration of TSF in these toothpastes at the end of expiration date. As control, the total fluoride (TF) concentration was also determined. After the analysis of fresh samples conducted in 2010, the toothpastes tube (n=30) were stored at temperature of 25°C and the determinations of TF and TSF concentrations were again assessed in 2012, close to the expiration date of the toothpastes (3 years). The analyses were made using a validated protocol of extraction, the determinations were made with an ion specific electrode and the results were expressed in ppm F (mg F/kg). The concentration (mean±SD;n=30) of TF found (1.415.2±62.8) was according to the declared by the manufacturer (1.450 ppm), but the TSF was 44% lower (814.7±74.7). At expiration, the most sold MFP/CaCO3-based brazilian toothpastes do not maintain the maximum TSF concentration required, showing not only the relevance of the Dentist to advise the patients about this subject, but also the necessity to review the Brazilian regulation about toothpastes.

Descriptors: dentifrices; toothpastes; fluoride; fluoride compounds; dental caries


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

Compete ao Cirurgião-Dentista recomendar para o seu paciente o dentifrício mais apropriado para a sua saúde bucal e, portanto ele deve orientar o paciente quanto a composição e importância do prazo de validade dos produtos, os quais estão declarados na embalagem.

 

INTRODUÇÃO

A recomendação do uso de dentifrício fluoretado para o controle de cárie é fortemente baseada em evidência de dezenas de resultados de estudos clínicos randomizados e controlados em comparação com a escovação usando dentifrício não fluoretado.1 Também está baseada em evidência que, além do dentifrício ser fluoretado, ele precisa ter uma concentração mínima de fluoreto para ser obtido o máximo benefício anticárie. Essa concentração deve ser de pelo menos 1.000 ppm F (mg F/kg), para que tanto a dentição decídua2 como a permanente3 tenham o máximo benefício anticárie da escovação dental. Em acréscimo, essa concentração de 1.000 ppm F deve estar numa forma solúvel para que o fluoreto possa interferir com o processo de cárie, reduzindo a desmineralização e ativando a remineralização dental.4 Entretanto, a concentração de flúor solúvel depende diretamente da compatibilidade química entre o agente fluoretado e o abrasivo utilizado nos dentifrícios.5

No Brasil, a maioria dos dentifrícios utilizados pela população tem como agente abrasivo o carbonato de cálcio (CaCO3).6 Por conterem Ca no abrasivo eles são formulados com monofluorfosfato de sódio (MFP = Na2FPO3). O monofluorfosfato de sódio dissolvido libera na formulação de dentifrício o íon monofluorfosfato (FPO3 2-), no qual o flúor está ligado covalentemente ao radical fosfato. Como o flúor está ligado covalentemente ao fosfato, ele não reage imediatamente com Ca++ quando o dentifrício é produzido. Entretanto, em função do tempo, o MFP sofre hidrólise liberando íon flúor, o qual é inativado pelos íons Ca++ do abrasivo. Entretanto, essa reação é lenta e com o passar do tempo há redução gradativa de flúor solúvel e consequente aumento de flúor insolúvel em formulações contendo MFP/CaCO3. Assim, nessas formulações parte do flúor total (FT) está solúvel na forma de íon MFP mais íon flúor (flúor solúvel total, FST) e parte está insolúvel (inativo contra a cárie).

Tanto a concentração total de flúor (FT) como a solúvel (FST) em dentífricos brasileiros tem sido avaliada desde o início da década de 1980.7 Recentemente, os cinco dentifrícios fluoretados mais vendidos no Brasil e adquiridos nas cinco regiões do país foram analisados quanto às concentrações de flúor total e flúor solúvel total.6 Destes, quatro eram formulados com MFP/CaCO3, e um com NaF/SiO2. A concentração de FT encontrada em todos os dentifrícios estava de acordo com a declarada pelo fabricante (1.450 ppm F). Entretanto, naqueles à base de MFP/CaCO3 havia em média 21% de flúor insolúvel. Subsequentemente, os autores também mostraram evidência que por pelo menos um ano do prazo de fabricação, esses dentifrícios manteriam na formulação uma concentração de FST superior a 1.000 ppm F.8

No Brasil, está vigente a Resolução 79 de 28 de agosto de 20009, a qual apenas determina que a concentração máxima FT presente nas formulações de dentifrícios não deve exceder 0,15% expresso em flúor (1.500 ppm F) sem especificar quanto de flúor solúvel (potencialmente ativo contra cárie) um dentifrício deveria conter e manter pelo seu prazo de validade de 3 anos. Assim, o objetivo desse estudo foi determinar a concentração de FT e FST nos dentifrícios formulados com MFP/CaCO3 mais vendidos no Brasil, ao final do prazo de validade dos mesmos.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Delineamento Experimental

Amostras (n=30) dos quatro dentifrícios à base MFP/CaCO3 (Tabela 1) mais vendidos no Brasil e comprados em 2010 nas cinco regiões brasileiras foram mantidos a temperatura ambiente (25°C) até próximo do prazo de validade de 3 anos especificado na em-

 

 

 

balagem. Nestes dentifrícios armazenados foram determinadas em 2012 as concentrações de flúor total (FT) e solúvel total (FST). Todas as análises foram feitas em duplicata. Essas concentrações nas amostras recém-adquiridas (4 a 15 meses de fabricação) foram determinadas em 2010.6

Determinação da concentração de fluoreto

As análises foram feitas de acordo com Cury et al. (2010).10 Uma quantidade entre 90 e 100 mg (± 0,01 mg) de cada dentifrício foi pesada em duplicata e vigorosamente homogeneizada em 10 mL de água purificada. Duplicatas de 0,25 mL da suspensão foram pipetadas e transferidas para tubos plásticos de ensaio para a determinação de flúor total (FT). O restante da suspensão foi centrifugada a 3.000 g, por 10 min à temperatura ambiente, para precipitar o fluoreto insolúvel ligado ao abrasivo. Duplicatas de 0,25 mL do sobrenadante foram transferidas para tubos plásticos para a determinação da concentração de flúor solúvel total (FST). Aos tubos FT e FST foi adicionado 0,25 mL de HCl 2,0 M e eles foram incubados à 45°C durante 1 h, sob agitação. Nos tubos FT, o ácido promove a dissolução do flúor insolúvel e a hidrólise do MFP e nos tubos FST apenas a hidrólise dos íons MFP. O conteúdo de todos os tubos foi neutralizado com 0,5 mL de NaOH 1,0 M e tamponado com 1,0 mL de TISAB II (1,0 M de tampão de acetato, pH 5,0, contendo NaCl 1,0 M e 0,4% CDTA). Assim, nos tubos FT foram feitas as determinações de flúor total presente nos cremes dentais, isto é o flúor total solúvel (proveniente dos íons MFP + íon F livre) e do insolúvel (ligado ao abrasivo). Nos tubos FST, foram determinadas as concentrações de flúor quimicamente solúveis (MFP + F-).

As dosagens foram realizadas utilizando um eletrodo íon específico modelo 96-09, Orion Research, Cambridge, MA, EUA) acoplado a um analisador de íons (Orion StarA214; Orion Research, Cambridge, MA, EUA), previamente calibrado com padrões de F contendo 0,625 - 4,0 ppm F, preparados nas mesmas condições das amostras. Uma análise de regressão linear entre os padrões da concentração de F e mV foi desenvolvida (r2> 0,999) e usada para calcular a concentração de F em cada amostra, que foi expressa em ppm de F (mg F/kg). Os coeficientes de variação das análises repetidas (duplicata) foram inferiores a 2%. Para a análise dos dados, a média e o desvio padrão da concentração de FT e FST para cada marca foram calculados utilizando o software Excel (Microsoft ®).

 

RESULTADOS

A figura 1 mostra que a concentração de flúor total (FT) em cada dentifrício e a média deles (1.415,2±62,8 ppm F;n=30) está de acordo com o especificado na embalagem (tabela 1). Por outro lado, a concentração de flúor total solúvel (FST) variou de 765,5 a 858,5 ppm F, sendo menor no dentifrício B e maior no A (figura 1). Em média, observou- se que próximo à expiração do prazo de validade a concentração média (±dp) de FST nos 30 dentifrícios foi de 814,7 ± 74,7 ppm F.

 

DISCUSSÃO

Embora a regulamentação brasileira9, à semelhança da europeia11 e do Mercosul12, apenas especifique o máximo de flúor total (FT) que um dentifrício deve conter (1.500 ppm F), o importante tanto em termos do benefício anticárie como da segurança quanto a fluorose dental, é quanto desse FT está quimicamente solúvel na formulação. A fração quimicamente solúvel representa aquela biodisponível, quer seja para o efeito local anticárie do flúor quando os dentes são escovados13, como aquela sistêmica que é absorvida14 levando ao risco de fluorose dental.15

Nas formulações de dentifrício à base NaF, SnF2 e fluoreto de amina, o fluoreto na formulação está na forma de íon flúor (F-), o qual está totalmente solúvel porque os abrasivos usados não contem Ca, geralmente são à base de sílica. Quando os dentifrícios contém Ca no abrasivo, caso do presente trabalho, a forma química de flúor usada

 

 

 

é o MFP para garantir uma maior estabilidade química da formulação. Nos dentifrícios à base de MFP/CaCO3, parte do FT está solúvel na forma de íons MFP e F- e parte está insolúvel pela reação do íon flúor com os íons Ca do abrasivo e a proporção de FST/FT depende do tempo de fabricação do dentifrício e condições de armazenamento.16

Dentifrício, fluoretado ou não, é considerado pelas legislações do Mercosul12, da Comunidade Europeia11 e a brasileira9 como produto cosmético, com prazo de validade de 3 anos. Esse prazo de validade não tem qualquer valor com relação à flúor desde que essas regulamentações não especificam a concentração mínima de flúor solúvel que um dentifrício deveria manter durante seu prazo de validade. Como elas apenas fazem menção ao FT, este é constante porque representa a soma das concentrações de FST e de flúor insolúvel, as quais sofrem mudanças em função do tempo e do tipo de formulação.

De fato, como quimicamente esperado, nossos dados (Figura 1) mostraram que a concentração de FT nos dentifrícios analisados ao final dos seus prazos de validade não se alterou quando comparado com a análise inicial feita por Ricomini et al., (2012)6. Em acréscimo, como a concentração de FT não foi superior ao máximo permitido pela resolução nº 79 da Anvisa que é de 1.500 ppm F9, a princípio todos os dentifrícios analisados estão de acordo com a legislação brasileira.

Entretanto, a concentração de FST diminuiu durante o tempo que os dentifrícios permaneceram armazenados. Quando eles foram adquiridos em 20106, foi encontrado neles em média 1129,1 ppm F de FST. Essa concentração durante 2 anos de armazenamento a 25ºC sofreu uma redução média de 28%, pois a concentração média de 1.129,1 ppm F encontrada em 2010 se reduziu em 2012 para 814,1 ppm F.

Assim, se os dentifrícios à base de MFP/CaCO3 mais vendidos no Brasil forem utilizados próximo do prazo de validade de 3 anos eles não promoverão o máximo benefício anticárie que se espera deles porque a concentração de FST é inferior a 1.000 ppm F2,3. Por outro lado, se esses mesmos dentifrícios forem consumidos dentro do prazo de 1 ano de fabricação se estima que será mantida uma concentração superior a 1.000 ppm F.8

Desse modo, os dados do presente trabalho dão suporte para publicação recente sobre a necessidade de revisão da Resolução 79 da Anvisa17 quanto à qualidade do flúor em dentifrícios, porque se nesses dentifrícios mais consumidos pela população ainda se mantém pelo prazo de validade concentração de FST garantindo algum benefício anticárie, o mesmo não se observa com outros produtos do mercado. O agravante maior é que eles estão sendo distribuídos para populações socialmente vulneráveis à cárie.18

 

CONCLUSÃO

Ao final do prazo de validade, os dentifrícios brasileiros mais vendidos e formulados com MFP/CaCO3 não mantém uma concentração de FST máxima desejável, mostrando tanto a importância do Cirurgião-Dentista na orientação do paciente, como a necessidade da revisão da resolução Anvisa nº 79 que regulamenta a matéria sobre dentifrícios.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

Como compete ao Cirurgião-Dentista recomendar para o seu paciente o dentifrício mais apropriado para a sua saúde bucal, ele deve orientar o paciente quanto à composição e importância do prazo de validade dos produtos, os quais estão declarados na embalagem.

 

AGRADECIMENTOS

Esse trabalho foi realizado em 2012 durante o transcorrer da disciplina "Modelos in vitro em Cariologia", área de concentração em Cariologia, PG-Odontologia, FOP-Unicamp. Parte desses dados foi apresentada em 2013 na 30ª. Reunião da SBPqO. Os autores agradecem ao técnico do laboratório de Bioquímica Oral da FOP-Unicamp, Sr. Waldomiro Vieira Filho e a graduanda Rayane Ramos Araujo pela colaboração na parte experimental do trabalho. Também ao PIBIC-CNPq, pela concessão de bolsa de iniciação científica para a última autora.

 

REFERÊNCIAS

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3. Walsh T, Worthington HV, Glenny AM, Appelbe P, Marinho VC, Shi X. Fluoride toothpastes of different concentrations for preventing dental caries in children and adolescents. Cochrane Database Syst Rev.2010; 20;(1):CD007868.

4. Cury JA, Tenuta LMA. Enamel remineralization: controlling the caries disease or treating the early caries lesions? Braz Oral Res. 2009;23(1):23-30.

5. Cury JA. Estabilidade do flúor nos dentifrícios brasileiros. RGO (Porto Alegre). 1986;34(5):430-2.

6. Ricomini Filho AP, Tenuta LM, Fernandes FS, Calvo AF, Kusano SC, Cury JA. Fluoride concentration in the top-selling Brazilian toothpastes purchased at different regions. Braz Dent. 2012; 23:45-48.

7. Cury JA, Guimarães LOC, Arbex ST, Moreira BHW. Análise de dentifrícios fluoretados: concentração e formas químicas de fluoretos encontrados em produtos brasileiros. Rev APCD. 1981;35(2):142-7.

8. Benzian H, Holmgren C, Palesnstein Helderman W. Efficacy of fluoride toothpaste over time [letter to editor]. Braz Dent J. 2012;23(4):311-4.

9. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 729, de 28 de agosto de 2000. Diário Oficial União. 30 ago 2000;1415-1537.

10. Cury JA, Oliveira MJL, Martins CC, Tenuta LMA, Paiva SM. Available fluoride in toothpastes used by Brazilian children. Braz Dent J. 2010;21(5):396-400.

11. European Union. Statutory Instruments. Consumer Protection: The Cosmetic Products (Safety) Regulations 2008: Nº 1284. London: Stationery Office; 2008. Página consultada em 16 de agosto de 2015, disponível em: http://www.legislation.gov.uk/uksi/2008/1284/pdfs/ uksi_20081284_en.pdf.

12. MERCOSUL. MERCOSUL/GMC/RES Nº 48/02. Regulamento técnico MERCOSUL sobre lista de substâncias que os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes não devem conter, exceto nas condições e com as restrições estabelecidas. Brasília: Sistema de Informação do Comércio Exterior; 2002. Página consultada em 16 de agosto de 2015, disponível em: http://www.sice.oas.org/trade/mrcsrs/resolutions/res4802p.asp.

13. Cury JA, Tenuta LMA. How to maintain a cariostatic fluoride concentration in the oral environment. Adv Dent Res. 2008;20(1):13-6.

14. Falcão A, Tenuta LMA, Cury JA. Fluoride gastrointestinal absorption from Na2FPO3/CaCO3 and NaF/SiO2-based toothpastes. Caries Res. 2013;47(3):226-233.

15. Oliveira MJ, Martins CC, Paiva SM, Tenuta LM, Cury JA. Estimated fluoride doses from toothpastes should be based on total soluble fluoride. Int J Environ Res Public Health. 2013 Nov 1;10(11):5726-36.

16. Conde NC, Rebelo MA, Cury JA. Evaluation of the fluoride stability of dentifrices sold in Manaus, AM, Brazil. Pesqui Odontol Bras 2003;17(3):247-53.

17. Cury JA, Caldarelli PG, Tenuta LMA. Necessidade de revisão da regulamentação brasileira sobre dentifrícios fluoretados. Rev Saúde Publica 2015 (in press).

18. Cortes G, Gomes JFF, Rebelo MAB, Cury JA. Potencial anticárie dos dentifrícios distribuídos pelo Serviço Público de Saúde Bucal no Município de São Gabriel da Cachoeira, AM, Brasil. In: Anais do 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva; 14-18 nov 2012; Porto Alegre, Brasil. Brasília (DF): ABRASCO; 2013.

 

 

Endereço para correspondência:
Prof. Jaime A Cury
Av. Limeira, 901 (CP 52)
Areião - Piracicaba – SP
13414-903
Brasil

e-mail:
jcury@unicamp.br

 

Recebido: jul/2015
Aceito: ago/2015