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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

versão impressa ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.69 no.2 Sao Paulo Abr./Jun. 2015

 

Artigo Original

Compatibilidade cromática de dentes recém clareados e materiais restauradores

 

Chromatics compatibility of recently bleached teeth and restorative materials

 

Maria Eduarda Lisboa PagnussattiI; Carina Gisele Costa BispoII; Marília ZecskowskiIII; Gabriela Cristina SantinIV; Fabiano Carlos MarsonV; Isabel de Freitas PeixotoVI; Silvia Sbeghen SabioVII

 

I Cirurgiã-Dentista - Graduada em Odontologia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)
II Doutora em Ciências Odontológicas (Clínica Integrada) pela Universidade de São Paulo - Professora Adjunta do Departamento de Odontologia da UEM
III Mestre e Doutoranda em Clínica Odontológica (Dentística) pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba - Unicamp

IV Doutora em Odontopediatria pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (Forp/ USP) - Professora colaboradora do Departamento de Odontologia da UEM
V Pós-doutorado em Odontologia pela UEM - Coordenador do Curso de Mestrado e Especialização em Odontologia, Prótese Dentária, Professor na graduação da Clínica Integrada e Coordenador da Disciplina Prótese/Dentística da Faculdade Ingá
VI Doutorado em Odontologia (Clínica Integrada) pela Universidade de São Paulo - Professora associada do setor de urgência e da Disciplina de Clínica Integrada do Departamento de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
VII Doutorado em Dentística pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP - Professora colaboradora do Departamento de Odontologia da UEM

Autor para correspondência

 

 


 

RESUMO

Diante do crescente número de pacientes com dentes clareados e da dificuldade dos profissionais em realizar a escolha de cor de materiais restauradores para esses dentes, o objetivo deste estudo foi avaliar o grau de concordância entre os métodos subjetivo e instrumental e entre o acadêmico e o professor na tomada de cor de dentes clareados. Dois pesquisadores duplo-cegos, um acadêmico, e um professor do curso de Odontologia, examinaram 20 pacientes que passaram por clareamento dental recente. Foram feitas tomadas de cor do dente 21, utilizando 3 escalas de cor (Venus®, Charisma® e Vita 3D Master®) e um aparelho espectrofotométrico (Vita Easyshade®). Os dados foram tabulados e submetidos à análise estatística através do teste Kappa. A concordância entre acadêmico e professor foi pequena na tomada de cor de dentes clareados pelo método subjetivo. Já a concordância entre os métodos subjetivo e instrumental foi substancial quando realizada pelo professor e pequena quando realizada pelo acadêmico. Conclui-se que o método instrumental pode ser útil para profissionais menos treinados e que o aperfeiçoamento profissional é essencial para um correto desenvolvimento da acuidade visual na tomada de cor, especialmente para dentes clareados.

Descritores: cor; espectrofotômetros; ligas metalo-cerâmicas


ABSTRACT

In view of the growing number of patients with bleached teeth and the difficulty of professionals to perform the selection of restorative material color for these teeth, the aim of this study was to evaluate the degree of agreement among subjective and instrumental methods and among student and teacher evaluation of the color of bleached teeth. Two double-blind researchers, a student, and a professor of Dentistry, examined 20 patients who underwent recent tooth bleaching procedure. It was accomplished the color selection of tooth 21, using three color scales (Venus®, Charisma® and Vita 3D Master®) and a spectrophotometric appliance (Vita Easyshade®). Data were subjected to statistical analysis using Kappa test. The agreement among academic and teacher was small in color selection of bleached teeth using the subjective method. However, the agreement among subjective and instrumental methods was substantial when held by the teacher and small when performed by student. It can be concluded that the instrumental method may be useful for less trained professionals and professional improvement is essential for a correct development of visual acuity for color selection, especially for bleached teeth.

Descriptors: color perception; spectrophotometers; metal ceramic alloys


 

 

RELEVÂNCIA CLÍNICA

A crescente procura por tratamentos estéticos clareadores e a necessidade de procedimentos restauradores diretos, leva o profissional a buscar a excelência não apenas pela forma, como também a cor do dente natural, sendo de grande relevância o estudo dos métodos que auxiliam o profissional na escolha da cor.

 

INTRODUÇÃO

Na Odontologia atual não é apenas a habilidade de restabelecer a anatomia dentária que garante resultados estéticos satisfatórios. A excelência no tratamento restaurador costuma estar atrelada a uma correta escolha de cor.1,2,3,4

Nesse sentido, é necessário que as restaurações em resina composta e cerâmica tornem-se imperceptíveis, porém, esta costuma ser uma etapa difícil tanto para acadêmicos quanto para profissionais4, devido, principalmente, a grande exigência por parte do operador, a existência de diversas escalas de cor, diferentes marcas comerciais e o processo de clareamento dental3,5, que gerou a demanda por materiais específicos com ampla gama de cores para dentes clareados. Neste contexto, a correspondência de cor é uma das tarefas mais árduas na prática clínica. A cor dos dentes é determinada por elementos intrínsecos e extrínsecos, com muitos fatores envolvidos, como condições de luminosidade, translucidez, opacidade, reflexão da luz e brilho.2,3,6 O olho e o cérebro humano influenciam na percepção geral da cor do dente.3,7,8 A aferição da cor dentária é possível através de uma série de métodos, visual com escala de cor, espectrofotômetros, colorímetros ou mesmo análise de imagens digitais por computadores.3,4 A análise subjetiva, a partir de escalas, se dá pela observação simultânea entre o dente e a escala de cor, sob as mesmas condições de iluminação e busca-se a cor mais apropriada.3,7 A análise instrumental, entre outros métodos, inclui os espectrofotômetros. O uso desse tipo de aparelho visa eliminar as variáveis subjetivas do método visual3,4,8,9 e proporcionar uma escolha mais precisa e sistemática, devido a sua capacidade de medir o comprimento de onda da luz refletida a partir de um objeto.3,5,10 Diante do crescente número de pacientes com dentes clareados, e da dificuldade dos profissionais em realizar essa etapa, o objetivo desse estudo foi avaliar o grau de concordância entre os métodos subjetivo e instrumental e entre o acadêmico e o professor na tomada de cor de dentes clareados.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (parecer nº 0407/2011), a amostra foi composta por 20 pacientes voluntários com idade entre 18 a 50 anos, saudáveis, que relataram ter feito clareamento dentário – pela técnica caseira por duas ou mais semanas ou pela técnica de consultório por no mínimo 2 sessões, há mais de 4 semanas e há menos de 1 ano e 6 meses. Como critério de exclusão, indivíduos fumantes, com dentes anteriores tratados endodônticamente, que relataram consumo de alimentos e bebidas com alto índice de corantes, portadores de múltiplas restaurações e restaurações cerâmicas nos dentes anteriores superiores, não participaram da pesquisa.

Foi aplicado um questionário como instrumento de coleta de dados, para caracterizar a amostra. Cada individuo foi analisado por dois pesquisadores, duplo-cegos, um professor e o outro, um acadêmico do último ano de graduação do Curso de Odontologia, para tomada de cor do dente 21, pelo método subjetivo, seguindo as escalas das resinas Venus (Heraeus Kulzer)® - E1, Charisma (Heraeus Kulzer)® - E2 e a escala de cerâmica VITA 3D MASTER (VITA Zahnfabrik)® - E3 , de acordo com as recomendações dos fabricantes e os critérios de tomada de cor propostos por Pegoraro et. al (1998)7. Caso o dente em questão aparentasse ser menos cromático que as cores presentes nas escalas de cor e não se assemelhasse a nenhuma cor da escala ele seria classificado como de "menor croma". Em seguida, foi aferida a cor do mesmo dente pelo método instrumental, utilizando o espectrofotômetro Vita Easyshade (VITA Zahnfabrik)® - VES, pelo modo de medição única, seguindo as instruções de uso preconizadas pelo fabricante.

Os dados obtidos foram digitados em planilha do programa Microsoft Excel 2010 e analisados estatisticamente com auxílio do Programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS for Windows, version 15.0, SPSS® Inc, Chicago). Foi realizada a avaliação da análise de concordância Kappa, para os dados, já que as variáveis analisadas foram consideradas qualitativas. O valor de Kappa foi considerado significativo quando K>0%11, indicando que há alguma concordância, mas que, essa concordância pode ou não ser considerada alta (Quadro 1).

 

 

 

RESULTADOS

A amostra foi composta por 20 pacientes, sendo 10 (50%) do gênero feminino e 10 (50%) do gênero masculino, com faixa etária predominante entre 20-25 anos (80%), seguida de 30-35 anos (10%), 18-20 anos (5%) e 35-55 anos (5%), que passaram pela tomada do dente 21 por meio de escalas de cor (E1, E2 e E3) e um aparelho espectrofotométrico intraoral (VES).

A concordância da análise subjetiva, ou seja, feita com as escalas de cor, entre o acadêmico e o professor mostrou-se pequena para as três escalas - E1 (K= 10,7%), E2 (K= 1%), E3 (K= 2%). (Tabela 1).

Já concordância entre a tomada de cor pelo método subjetivo com a escala E3 e pelo método automatizado (VES), foi pequena quando realizada pelo acadêmico (K= 16,4%) e substancial (K= 71%) quando realizada pelo professor. (Tabela 2).

 

 

 

 

 

DISCUSSÃO

Na Odontologia Estética o profissional deve estar atento não apenas à forma do dente, mas também à sua coloração. 1-4,6,12 A escolha de cor, principalmente de dentes clareados, tem se apresentado como um desafio para os profissionais, tanto para restaurações diretas quanto indiretas.13 Dessa maneira, torna-se imprescindível que se estude sobre métodos que possam auxiliar os clínicos nessa etapa. É nesse sentido que se insere o presente estudo.

A concordância entre a análise subjetiva do aluno e do professor apenas com o uso das escalas de cor mostrou-se estatisticamente pequena. A escala que obteve a maior concordância como resultado foi a escala E1. Estudos feitos por Browning et.al (2009)3, Horn (1998)5, Della Bona et.al (2007)14 e Derdilopoulou et.al (2009)15, demonstraram que a análise subjetiva da cor através das escalas, além de variar entre os profissionais devido a fatores como luminosidade, problemas de visão e percepção individual da cor, revelam que a experiência clínica também pode influenciar a escolha da cor dental, o que converge com os resultados aqui relatados.

Pegoraro et. al (1998)7 e Carsten (2003)16, afirmam que períodos matutinos, perto das 9 horas da manhã, ou períodos vespertinos, por volta de 3 horas antes do sol se por, proporcionam a iluminação adequada para a escolha da cor do dente, sem que possa interferir nessa escolha. É válido destacar que esse cuidado foi adotado no presente estudo, sendo que acadêmico e professor realizaram a escolha de cor em horários e ambiente padronizados.

Cabe ressaltar a limitação do método subjetivo no que tange a qualidade das escalas de cor. Alguns estudos3,4,17, demonstram que por mais que a análise da cor de um dente seja mais comumente realizada através do uso de escalas de cor, elas apresentam alguns entraves como falta de padronização e falta de mais opções de cores, já que seria inviável uma escala que contivesse todas as cores dos dentes. Na presente investigação das resinas compostas testadas, em um estudo piloto, algumas escalas foram excluídas devido à baixa qualidade dos dentes para reprodutibilidade de cor, além da limitação de opções de cores para dentes clareados, que eram objeto de investigação.

O aparelho espectrofotométrico VitaEasyshade®, é um espectrofotômetro dental, intraoral, que ordena o valor das cores de acordo com a CIE L *a*b* (modelo colorimétrico desenvolvido pela Comissão Internacional de Iluminação para descrever integralmente o espectro de cores visíveis pelo olho humano).3,4,12 A leitura da cor dentária pode ser feita de três maneiras por este aparelho, a primeira analisando o dente, a segunda, através das escalas e a última a restauração como um todo.3,4 Os resultados, independente do modo selecionado, são traduzidos com base nas escalas Vita Classical® e Vita 3D Master®. Pode-se selecionar a verificação da cor de uma única vez, analisando-se o dente como um todo, que foi a metodologia empregada no presente estudo, ou então, pelas cores dos terços cervical, médio e incisal.3,4,18 Esta primeira opção foi escolhida para facilitar a tomada de cor, especialmente pelo acadêmico, simplificar a avaliação dos resultados e também porque nos dentes clareados as diferenças de cores entre os terços dentários costumam ser menos evidentes.

Quanto aos resultados obtidos na comparação entre E3 e VES, pode-se observar uma pequena concordância entre a escolha de cor feita pelo acadêmico e a do aparelho. Isso poderia se justificar pelo fato da escala Vita 3D Master® ser mais elaborada, dividindo as cores quanto ao matiz, croma e valor3, qualidade que, pode denotar maior dificuldade para um observador menos treinado. Por outro lado observou-se uma concordância substancial entre E3 e VES quando o professor realiza a escolha de cor. Pode-se destacar que, além da maior facilidade em manusear a escala há também o maior tempo de experiência clínica e calibração para escolha das cores.

Para Horn et.al (1998)5, Ishikawa-Nagai et.al (2009)8 e Klemetti et.al (2006)17, o uso dos aparelhos espectrofotométricos auxiliam o profissional na escolha da cor, uma vez que as padronizam, tornando a aferição mais prática e fácil, quando comparada ao uso de escalas.3,4 Esses aparelhos também não sofrem influência de variáveis como iluminação do ambiente, tempo de experiência clínica e até mesmo problemas de visão, o que os torna mais confiáveis no resultado da cor selecionada3,4,8,12,13, assim como um estudo feito por Paul et.al (2002)10 que demonstrou que quando a análise de cor é feita com o espectrofotômetro intraoral, ela mostra-se superior em 86% das amostras analisadas, quando comparadas com o uso das escalas de cor. O mesmo pode ser observado em um estudo feito por Browning et.al (2009)4, em que as análises da cor do dente feitas com o aparelho espectrofotométrico intraoral Vita Easyshade, obtiveram melhores resultados estatísticos, na escolha da cor, independente dos terços dentais da coroa que foram analisados, quando comparados com a análise visual realizada por três observadores.

À luz desses estudos e considerando o presente resultado, pode-se afirmar que o método instrumental pode ser de grande utilidade para profissionais menos treinados. Sabe-se, porém, que o método subjetivo ainda é o mais utilizado pelos clínicos, sendo o custo dos espectrofotômetros um fator limitante. Além disso, o uso desses aparelhos demanda treinamento e restringe-se a apenas algumas marcas comerciais de cerâmica, não abrangendo todas as existentes no mercado odontológico atual e nem a maior parte das resinas compostas. Acredita-se que padronização das escalas de cor, independentemente da marca comercial, facilitaria a escolha da cor e o treinamento por parte dos profissionais. Além disso, o aperfeiçoamento profissional constante parece ser essencial e indispensável para um correto desenvolvimento da acuidade visual na tomada de cor, especialmente para dentes clareados.

 

CONCLUSÃO

De acordo com o presente estudo pode-se concluir que:

- A concordância entre acadêmico e professor é pequena na tomada de cor de dentes clareados pelo método subjetivo;

- A concordância entre os métodos subjetivo e instrumental é substancial quando realizada pelo professor, porém, é pequena quando realizada pelo acadêmico; e

- O aperfeiçoamento profissional parece ser essencial para um correto desenvolvimento da acuidade visual na tomada de cor, especialmente para dentes clareados.

 

APLICAÇÃO CLÍNICA

Os espectrofotômetros podem ser úteis na determinação de cor de dentes clareados, especialmente para profissionais menos treinados, no entanto, o aperfeiçoamento profissional é indispensável para se superar as dificuldades inerentes à escolha de cor.

 

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Autor para correspondência:
Maria Eduarda Lisboa Pagnussatti
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Avenida Mandacaru, 1.550 - bloco S-08 - Zona 07
Maringá – PR
87080-000
Brasil

e-mail:
lisboapagnu@gmail.com

 

Recebido: abr/2015
Aceito: mai/2015