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    Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

      ISSN 0004-5276

    Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.70 no.2 Sao Paulo abr./jun. 2016

     

    Relato de caso clínico (convidado)

     

    Enxerto ósseo em bloco autógeno na maxila: relato de caso clínico

     

    Autogenous block bone graft in the upper jaw: report of case

     

     

    Hid Miguel JuniorI; Carlos Fernando BeltrãoII; José Camilo FurlaniIII; Fernando KassardjianIV; Leda Regina MugayarV; Walter João GenoveseVI

     

    I Doutor - Coordenador dos cursos de especialização e atualização em Implantodontia da EAP APCD e da Universidade Cruzeiro do Sul
    II Mestre - Professor assistente dos cursos de especialização e atualização em Implantodontia da EAP APCD e da Universidade Cruzeiro do Sul
    III Professor assistente dos cursos de especialização e atualização em Implantodontia da EAP APCD e da Universidade Cruzeiro do Sul
    IV Assistente dos cursos de especialização e atualização em Implantodontia da EAP APCD e da Universidade Cruzeiro do Sul
    V Associate professor of department de Pediatric Dentistry of University of Florida, coordinator of the Infant Oral Health
    VI Livre docente em Semiologia pela Fousp - Professor responsável pela disciplina de Laser em Odontologia da Universidade Cruzeiro do Sul

    Endereço para correspondência

     

     


     

    RESUMO

    A instalação de implantes em áreas com perda óssea pode estar associada a uma relação coroa-implante desfavorável, resultado estético insatisfatório e dificuldades de higienização, prejudicando o prognóstico do tratamento. O enxerto ósseo possibilita a instalação de implantes em uma posição tridimensional favorável. Alguns métodos têm sido estudados e propostos para a reconstrução do osso alveolar perdido: enxertos ósseos autógenos, homógenos, substitutos ósseos alógenos, xenógenos e aloplásticos. Ainda existe a regeneração óssea guiada, distração osteogênica, fatores de crescimento e as combinações destas referidas metodologias. Dentre os materiais disponíveis, o osso autógeno é tido como primeira opção para a reconstrução óssea, tido como padrão ouro em enxertia óssea, pois fornece as condições mais favoráveis de reparo pós-cirúrgico, por apresentar as propriedades de osteocondução, osteoindução e osteogênese, auxiliando na correção de defeitos de espessura, desde que haja um bom suprimento vascular no local. Neste trabalho é demonstrada uma técnica de enxertia óssea em bloco autógeno, através da realização de um caso clínico, para a reconstrução de maxila atrófica, visando o aumento do volume ósseo disponível para a instalação de implantes dentais.

    Descritores: enxerto ósseo; enxerto autógeno; aumento ósseo; transplante ósseo.


     

    ABSTRACT

    The installation of implants in areas of bone loss may be associated with an unfavorable ratio crown-implant, unsatisfactory aesthetic result and cleaning difficulties, impairing treatment prognosis. The bone graft allows the installation of implants in a favorable three-dimensional position. Some methods have been studied and proposed for the reconstruction of lost alveolar bone: autogenous bone grafts, homogeneous bone, allogenic, xenogenous and alloplastic bone substitutes. There is still the guided bone regeneration, distraction osteogenesis, growth factors and combinations of these referred methodologies. Among the materials available, the autogenous bone is considered as the first option for bone reconstruction, considered the gold standard in bone grafting because it provides the most favorable conditions for post-surgical repair, presenting the properties of osteoconductive, osteoinductive and osteogenesis, helping the correction of the defects of thickness, since there is a good blood supply in the area. This work shows a bone grafting technique in autogenous block by performing a case for the reconstruction of atrophic maxilla, in order to increase bone volume available for the installation of dental implants.

    Descriptors: bone graft; autogenous graft; bone augmentation; bone transplant.


     

    RELEVÂNCIA CLÍNICA

    Esse artigo é importante do ponto de vista clínico, uma vez que é necessário o volume ósseo suficiente para a instalação de implantes, resultando num melhor posicionamento dos mesmos, o que implica diretamente na confecção da futura prótese sobre implantes.

     

    INTRODUÇÃO

    Reabsorção do osso alveolar é um problema clínico comum que pode ser um processo fisiológico ou patológico. A perda dentária provoca a reabsorção do osso alveolar e a consequência é a alteração da morfologia do rebordo. Esta alteração ocorre porque o processo alveolar tem a função de dar sustentação aos dentes, perdida esta função sua tendência é reabsorver gradativamente.

    O desaparecimento gradual do processo alveolar envolve a redução de tamanho sagital e/ou vertical dos maxilares, levando assim, a uma discrepância das relações intermaxilares e à anormalidade funcional que faz incompetentes as duas arcadas dentárias.1

    A reposição de um elemento dental perdido pela instalação de implantes ossointegráveis de titânio é uma alternativa moderna que viabiliza a reabilitação funcional e estética do paciente parcial ou totalmente edêntulo. No entanto, pacientes com uma quantidade óssea insuficiente remanescente fizeram parte, por muito tempo, de um grupo para o qual a reabilitação com implantes era um procedimento tecnicamente inviável. Atualmente, técnicas de cirurgia avançada propiciam uma adequada reconstrução óssea dessas áreas deficientes.2

    Os implantes dentários requerem osso suficiente para ser devidamente estabilizado. Para alguns pacientes, o tratamento com implantes não seria uma opção sem antes ter um aumento ósseo horizontal ou vertical. A demanda por melhores resultados estéticos nos tratamentos envolvendo implantes osteointegrados levou à busca de parâmetros que permitissem maior previsibilidade da estética peri-implantar.3

    Há uma variedade de materiais, técnicas cirúrgicas e sítios doadores disponíveis para o aumento ósseo, cada um com características próprias, vantagens e desvantagens, possibilitando uma larga combinação de planos de tratamentos, que varia com cada caso.4

    A necessidade de correção de pequenos ou grandes defeitos ósseos para colocação de implantes e posterior reabilitação tornou-se rotineira na prática da implantodontia. As técnicas de enxerto ósseo e de reconstrução parcial ou total do rebordo alveolar da maxila e da mandíbula são avaliadas de acordo com a quantidade e o volume de perda óssea, do planejamento cirúrgico/ protético e das condições gerais do paciente.5

    O objetivo desse trabalho é o relato de um caso clínico, visando demonstrar o aumento do volume ósseo em uma maxila atrófica, obtido através de enxerto ósseo autógeno.

     

    RELATO DE CASO CLÍNICO

    O paciente GVS de 53 anos, edêntulo total superior e inferior, compareceu ao curso de Especialização em Implantodontia da Universidade Cruzeiro do Sul com a seguinte queixa: não conseguir utilizar e não fazer uso de próteses totais removíveis.

    Após ser realizado o exame clínico, tomográfico e laboratorial, verificou-se que o paciente era ASA-1 (condição sem doença sistêmica pré-existente e favorável ao tratamento) e necessitava de reconstrução óssea da arcada superior, onde apresentava uma pequena espessura óssea na região anterior da maxila e pneumatização dos seios maxilares bilaterais (Figuras 1 e 2).

    A cirurgia proposta foi o levantamento de seio bilateral com enxerto xenógeno bovino para preenchimento do seio maxilar e na região anterior para ganho de espessura óssea enxerto em bloco autógeno removido do ramo mandibular.

    O paciente foi medicado com Amoxicilina 875mg + 125mg de clavulanato de potássico de 12 x 12 horas durante 10 dias; Dexametasona 4mg (dose única) 1h antes da cirurgia e Ibuprofeno 600mg (um envelope a cada 8h, durante três dias).

    Iniciamos a cirurgia removendo o osso da região do ramo mandibular onde se realizou uma incisão sob a linha oblíqua externa após descolamento total do retalho, expondo a região do ramo mandibular, utilizando-se do planejamento tomográfico prévio em que devemos observar o posicionamento do nervo alveolar inferior e o volume ósseo presente na área do ramo mandibular (Figuras 3 e 4).

    Na sequência, a região é demarcada utilizando-se a broca esférica número 2 em todo seu comprimento (Figura 5). As marcações foram unidas utilizando-se a broca 701-L. Depois foram feitas duas osteotomias verticais com a broca de Linderman nas aproximais do bloco, delimitando assim sua altura.

    Para fragilizar a base do bloco utilizamos uma bloca esférica longa, número 8, lateralmente, fazendo uma canaleta unindo as osteotomias verticais. Em seguida, com o auxílio de alavancas de Pott clivamos o bloco ósseo que foi armazenado em recipiente estéril (Figuras 6 e 7).

    As margens ósseas são arredondadas com uma broca esférica de corte cruzado e o osso particulado coletado. Por fim, reposicionamos o retalho com o fio de Vycril 5-0, fazendo ponto simples (Figura 8).

    Após a remoção do osso do ramo mandibular, iniciamos a incisão superior da maxila com duas relaxantes verticais posicionadas na região próxima a tuberosidade da maxila, e uma incisão principal na crista do rebordo deslocada para palatina, unindo as relaxantes.

    Foi levantado um retalho de espessura total expondo todo o corpo da maxila (Figura 9).

    Primeiramente, realizou-se a abertura dos seios maxilares bilaterais, deslocamento da membrana sinusal e preenchimento com xenógeno bovino (Figura 10).

    Na região anterior, o bloco ósseo removido do ramo mandibular foi dividido e formatado em duas partes. Realizou-se a descorticalização da área anterior com broca esférica número 2.

    O bloco foi fixado através da técnica Leg Screw (onde se realizada um perfuração prévia no bloco e este é estabilizado pela cabeça do parafuso) e posicionado com o auxílio de uma pinça Arnold (Figura 11). Foram utilizados dois parafusos de 1,6 x 10 mm, um para cada bloco. Caso necessário, seria utilizado um segundo parafuso para dar mais estabilidade ao bloco. Os GAPS (espaços) devem ser preenchidos com osso particulado (Figura 12).

    Em seguida, é colocada uma membrana de colágeno reabsorvível para selamento da área enxertada (Figura 13), o retalho deve ser reposicionado sem que haja tensão, finalizando com sutura a da área.

    Passado o período de cinco meses, nova tomografia foi feita para o planejamento da instalação dos implantes (Figuras 14, 15 e 16).

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Podemos notar pela tomografia o ganho em espessura da região anterior e em altura na região posterior, o que possibilitou a instalação de seis implantes superiores de 4,1mm x 10mm de altura num posicionamento ideal para reabilitação protética (Figuras 17 e 18).

    Após dois meses da instalação dos implantes superiores, foi realizada a cirurgia na mandíbula para instalação de quatro implantes. Decorridos dois meses para cicatrização, o paciente foi reabilitado com duas próteses tipo Protocolo Branemark (Figuras 19 e 20).

     

    DISCUSSÃO

    Para uma relação coroa-implante favorável, previamente ou durante a instalação de implantes, a reconstrução óssea é frequentemente requerida para aumento do rebordo alveolar obtendo resultados funcionais duradouros e com excelência estética, podendo ser obtida através de algumas técnicas cirúrgicas, tais como: enxerto ósseo, regeneração óssea guiada, enxerto interposicionais, distração osteogênica e tela de titânio.6,7,8

    O uso de enxerto autógeno traz grandes vantagens, tais como: o transplante de células vivas com capacidade osteogênica; ausência de resposta imunológica; menor grau de inflamação e de infecção quando comparado aos outros substitutos ósseos; reparação mais rápida do tecido ósseo; não existe risco de transmissão de doenças e por fim e é de fácil obtenção.5,9

    A grande vantagem do enxerto autógeno é a previsibilidade do tratamento, já que essa técnica fornece ao leito receptor células com capacidade de neoformação óssea, fatores de crescimento e um arcabouço ósseo idêntico, no que concerne ao aspecto imunológico. Para um bom resultado deve-se levar em conta, sendo as principais dela, a quantidade óssea remanescente no leito receptor e o que se deseja de ganho em altura de papila e espessura para diminuir a concavidade vestibular no leito receptor.10,11

    Enxertos autógenos intrabucais baseiam-se no volume ósseo desejado, volume ósseo disponível e o espaço da área a ser reconstruída. Além disso, anestesia local, menor morbidade do paciente quando comparada a enxerto extrabucal, fácil acesso cirúrgico, devido ser a área do Cirurgião-Dentista, proximidade do local doador e receptor, reduz tempo operatório e menor custo.9,10,11

    As incisões para exposição cirúrgica do local receptor normalmente são feitas dentro do tecido inserido, distantes do defeito ósseo, facilitam o fechamento e mantém o suprimento sanguíneo do retalho. A cobertura total do retalho do enxerto e o fechamento da ferida sem tensões são essenciais para uma incorporação correta.7

    O tecido mole deve ser manipulado de tal forma que possa recobrir toda a área que aumentou de volume sem áreas de tensão, podendo ser realizado incisões de alívio ou a liberação de tecido junto à base do retalho com a finalidade de obter uma boa sutura para assim evitar a possibilidade de deiscências. Se não houver gengiva inserida, não dá para obter ganho ósseo.12

    Perfurações do osso com uma broca esférica pequena, criando pontos de sangramento, aumenta a disponibilidade das células osteogênicas, impulsiona a revascularização, aumenta o fenômeno de aceleração regional e melhora união do enxerto. O local do enxerto é remodelado para melhorar o contato enxerto ósseo/receptor.13,14,15

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    A utilização de membrana de colágeno reabsorvível sobre o enxerto diminui sua reabsorção.2,13

    As taxas de sobrevivência e de sucesso de implantes instalados em rebordos com osso aumentado são semelhantes aos colocados em osso nativo ou intocado.14,15

    Por enquanto, o transplante autógeno continua a ser o padrão ouro, mas isso deve ser reexaminado quando evidências mais confiáveis sobre o resultado dos procedimentos com aloenxertos estiverem disponíveis.3

     

    CONCLUSÃO

    Este trabalho demonstrou a possibilidade do ganho de volume ósseo para a futura instalação de implantes, em um paciente com a maxila atrófica, utilizando-se do próprio osso do paciente. Talvez a única limitação dessa metodologia seja a quantidade de tecido ósseo doador intra-oral disponível. A técnica utilizada neste caso mostrou-se eficiente e segura, podendo ser reproduzida por um profissional bem treinado. O autotransplante é considerado "padrão ouro" para o transplante e, vários estudos têm demonstrado eficácia para o mesmo, pois ele é osteogênico, osteocondutor.

     

    REFERÊNCIAS

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    Endereço para correspondência:
    Hid Miguel Junior EAP APCD
    Rua Voluntários da Pátria, 547
    Santana - São Paulo - SP
    02011-000
    Brasil
    e-mail: hidmigueljunior@gmail.com

     

    Recebido: mar/2016
    Aceito: abr/2016