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Revista da Associacao Paulista de Cirurgioes Dentistas

Print version ISSN 0004-5276

Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.70 n.3 Sao Paulo Jul./Sep. 2016

 

Artigo original

 

Conhecimento de pacientes sobre o uso de benzodiazepínicos no controle da ansiedade em Odontologia

 

Patient awareness on the use of benzodiazepines for anxiety control in Dentistry

 

 

Fernando Martins BaederI; José Eduardo BacciII; Daniel Furtado SilvaIII; Paulo Henrique Lopes da SilvaIV

 

I Professor de Farmacologia da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), São Paulo/SP
II Professor de Periodontia da Unicsul
III Professor de Cirurgia e Traumatologia das Faculdades Integradas de Patos
IV Graduado em Odontologia pela Unicsul






Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar o conhecimento de pacientes sobre técnica de sedação consciente com benzodiazepínicos e sua aceitação no controle de medo e ansiedade para o tratamento odontológico. Método: Esta pesquisa baseou-se em um estudo quantitativo com abordagem descritiva através da coleta de dados realizada pelo próprio pesquisador com a finalidade de assegurar uniformidade de interpretação dos resultados através de questionários. Os pacientes antes do atendimento receberam orientação do questionário e então foram convidados a responder. Nesse momento foram prestados os devidos esclarecimentos aos responsáveis quanto à finalidade dos questionários e orientados no sentido de que os dados seriam mantidos em sigilo. Os dados foram analisados por meio de tabelas cruzando a classe socioeconômica de 150 pacientes, selecionados igualitariamente entre as classes A/B, C e D/E. A associação entre a classe social e as respostas às questões foram avaliados pelo teste exato de Fisher. Resultados: A questão 1, primeira consulta ao Cirurgião-Dentista, destaca que todos os pacientes da Classe A/B já haviam comparecido ao Cirurgião-Dentista antes, contra 86% da classe C e 94% da Classe D/E. A questão 2 aborda se o Cirurgião-Dentista afere sinais vitais na anamnese, 40% dos Cirurgiões-Dentistas classe A/B afere sinais vitais e apenas 20% dos odontólogos que trabalham com uma população de classe C, D e E. As questões 3, 4 e 5 (sobre medo do cirurgião, doenças e vícios) se mostraram semelhantemente distribuída entre as classes. E as questões 6 e 7 sobre o uso de ansiolítico destaca a maior frequência na Classe A/B, o dobro da Classe C, que por sua vez também é o dobro da Classe D/E. Das sete questões avaliadas, quatro se mostraram significativamente associadas à classe social. Conclusão: Classes sociais A/B têm mais aceitação e conhecimento sobre o uso de benzodiazepínicos no controle de medo e ansiedade na Odontologia. As classes menos favorecidas economicamente frequentam menos ou nunca tiveram acesso ao tratamento odontológico. A classe A/B são as que mais têm acesso aos recursos relacionados aos conhecimentos técnicos odontológicos Nos dias atuais houve uma redução significativa do medo relacionado ao tratamento odontológico.

Descritores: ansiedade; assistência odontológica; sedação consciente.


 

ABSTRACT

Objective: The aim of this study was to evaluate patient awareness on the use of conscious sedation with benzodiazepines and their acceptance for the control of fear, pain and anxiety during dental treatment. Method: this research was based on quantitative analysis with a descriptive approach through data gathering, conducted by the researcher, in order to ensure uniformity in the interpretation of the results originated from the questionnaires. Patients were informed of the questionnaire prior to treatment and then, invited to participate in the study. At this moment, appropriate information was provided to the responsible party about the purpose of the questionnaires including its confidentiality. Data were analyzed by means of tables contrasting the socio-economic status of 150 patients, selected equally between classes A/B, C and D/E. The correlation between socio-economic status and the answers to the questions were evaluated by Fisher's exact test. Results: Answers to Question 1, regarding patients first visit to the dentist, showed that all patients from Class A/B have been seen by a dentist before, against 86% of class C and 94% of Class D/E. Question 2 addressed vital signs during anamnesis. 40% of dental surgeons who treated patients from class A/B assessed vital signs, against only 20% of dentists who treated patients from class C, D and E. Questions 3, 4 and 5 (regarding fear, diseases and addictions) showed equal distribution between all classes. Finally, questions 6 and 7, addressing the use of anxiolytics, highlighted the highest frequency in Class A/B, which was double of that from Class C. From a total of 7 questions the answers to, 4 showed significant correlation with socio-economic status. Conclusion: classes A/B have more acceptance and awareness about the use of benzodiazepines for the control of the fear and anxiety in dentistry. The poorer classes have had less (or no) access to dental treatment. Class A / B have had the most access to resources related to dental expertise. In addition, there has been significant reduction of fear related to dental treatment.

Descriptors: anxiety; dental care; conscious sedation.


 

 

INTRODUÇÃO

O Apesar dos avanços científicos e tecnológicos e do aperfeiçoamento das técnicas de condicionamento, o tratamento odontológico continua não sendo prazeroso ou agradável. É comum encontrarmos pacientes extremamente ansiosos ou apreensivos.1,2

De acordo com Malamed3,"ir ao dentista" posiciona-se na segunda colocação entre medos e temores mais frequentes da população.

A sedação consciente se constitui num método efetivo de controle da ansiedade, por produzir depressão mínima de consciência, não causando depressão respiratória, na qual o paciente permanece responsivo durante a sedação.4 A American Society of Anesthesiologists ASA (Associação Americana de Anestesiologia)6, classificou a sedação de acordo com o tipo de depressão causada em mínima, moderada e profunda.5 Em todos os pacientes a função cardiovascular se mantém normal alterando apenas o nível de sedação e a resposta ao comando verbal do Cirurgião-Dentista; estas são características importantes para um bom protocolo de redução de ansiedade em Odontologia.2,7

Na clínica odontológica, os benzodiazepínicos (BZD) são os ansiolíticos mais empregados para se obter a sedação mínima por via oral pela eficácia boa margem de segurança clínica e facilidade posologia.7

A sedação consciente pode ser obtida por meios farmacológicos e não farmacológicos. O uso de fármacos para essa finalidade deve ser considerado pelo clínico quando a iatrosedação (tranquilização verbal) não for suficiente o bastante para condicionar o paciente.2

Apesar da comprovada eficácia e segurança clínica, muitos Cirurgiões-Dentistas ainda apresentam certa resistência e insegurança ao prescrever benzodiazepínicos, provavelmente pela falta de conhecimento de alguns aspectos relacionados à sua farmacologia, ou mesmo pela precária anamnese antes dos procedimentos odontológicos.8

A sedação consciente se constitui num método efetivo de controle da ansiedade, por produzir depressão mínima do nível de consciência do paciente, não afetando sua capacidade de respirar de forma automática e independente e de responder à estimulação física e ao comando verbal.4

Os benzodiazepínicos apresentam baixa incidência de efeitos colaterais, particularmente quando empregados em dose única ou por tempo restrito. A sonolência é o mais comum desses efeitos, principalmente com o uso do midazolam e do triazolam, por conta de sua ação hipnótica (indução do sono fisiológico).8

Mesmo quando se empregam pequenas doses de benzodiazepínicos, uma pequena percentagem dos pacientes pode apresentar efeitos paradoxais, ou seja, ao invés da sedação esperada, o paciente apresenta excitação, agitação e irritabilidade. Caso isso aconteça, a consulta deve ser adiada, mantendo-se o paciente em observação até a cessação desses efeitos.9 Os efeitos paradoxais são mais comuns em crianças e idosos lembrando que a agitação pode favorecer a queda nos idosos. Pelo fato de dificilmente produzir esses efeitos, o lorazepam é considerado como o agente ideal para sedação consciente desse grupo de pacientes.7,3

A amnésia anterógrada é outro efeito colateral dos benzodiazepínicos, que pode ocorrer mesmo quando empregados em dose única. É definida como o esquecimento dos fatos que se ligam a um evento tomado como ponto de referência. Geralmente coincide como pico da atividade do medicamento sendo mais comum com o uso do midazolam e do lorazepam.7,3

Alguns profissionais consideram a amnésia anterógrada como benéfica (efeito desejável), pois o paciente não irá recordar da maioria dos procedimentos, alguns traumáticos, que poderiam servir de experiência negativa. Outros têm a amnésia anterógrada como indesejável (efeito adverso), pelo fato de o paciente não se lembrar das orientações e cuidados pós-operatórios, recomendados pelo profissional.7

Sendo a sedação consciente uma excelente alternativa no controle de ansiedade e medo para tratamento odontológico, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e aceitação de pacientes quanto à técnica de sedação consciente com benzodiazepínicos no controle do medo e da ansiedade no tratamento odontológico.

Objetivo geral

Avaliar o conhecimento e a aceitação dos pacientes das técnicas de sedação consciente com benzodiazepínicos no controle do medo e ansiedade na Odontologia.

Objetivo específico

Descrever dados obtidos por meio de uma pesquisa sobre medo e ansiedade;

Identificar visitas ao Cirurgião-Dentista;

Identificar principais medos relacionados ao Cirurgião-Dentista;

Identificar ansiedade em pacientes com dependência química; Identificar, por meio do paciente, se o profissional realiza anamnese identificando sinais vitais que possam influenciar no tratamento odontológico associado à sedação; e

Avaliar a aceitação de tratamento no controle de medo e ansiedade com benzodiazepínicos.

Casuística

Este estudo foi realizado em consultórios odontológicos particulares na região da zona leste e sul de São Paulo no período de 01/2015 a 10/2015. Foram feitas perguntas a 150 pacientes entre 20 a 62 anos que procuraram atendimento odontológico nos consultórios particulares no período matutino, vespertino e noturno no ano de 2015. Foi solicitada a assinatura do termo de contrato livre e esclarecido seguindo as normas baseadas na resolução 466/2012 do Conselho Nacional do Ministério da Saúde, publicado no diário oficial n. 30.1,13/06/13.

Critérios de inclusão

Pacientes atendidos em consultórios particulares.

Critérios de exclusão

Pacientes abaixo de 20 anos;

Pacientes que não sabem ler e escrever;

Pacientes com deficiências com impossibilidades de responder o questionário; e

Pacientes que se negavam a responder os questionários.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa baseou-se em um estudo quantitativo com abordagem descritiva através da coleta de dados realizada pelo próprio pesquisador com a finalidade de assegurar uniformidade de interpretação dos resultados através de questionários.

Os pacientes antes do atendimento receberam orientação sobre o questionário e foram convidados a responder. Nesse momento, foram prestados os devidos esclarecimentos aos responsáveis quanto à finalidade dos questionários e orientados no sentido de que os dados seriam mantidos em sigilo.

Os critérios de classificação segundo a classe econômica foram baseados no Critério de Classificação Econômico Brasil 2012; os dados foram agrupadas em classes de maiores rendas A/B, C classe intermediária da população e D/E, de baixa renda.10

Análise estatística

Os dados do pesquisador foram analisados por meio de tabelas cruzando a classe social de 150 pacientes, selecionados igualitariamente entre as classes A/B, C e D/E. A Tabela 1 descreve os resultados concatenados numa única imagem, uma vez que os resultados foram entregues em tabelas distintas (uma para cada classe social). A associação entre a classe social e as respostas às questões foi avaliada pelo teste exato de Fisher.11,12

 

RESULTADO

Os resultados estão apresentados em tabela e gráfico de frequências absolutas para descrever as variáveis.

Na tabela 1 são apresentados os questionários comparados às variáveis categóricas para os grupos relacionados segundo as classes sociais. Nessa tabela, interpreta-se o percentual de indivíduos nas suas classes sociais.

A questão 1 (Primeiro contato com Cirurgião-Dentista?) destaca que todos os pacientes da Classe A já haviam comparecido ao Cirurgião-Dentista antes, e 86% da classe C e 94% da Classe D/E nunca compareceram a uma consulta odontológica (p= 0,018). Quanto à questão 2 relacionada a aferição de sinais vitais feita pelo Cirurgião-Dentista na anamnese; os dados mostraram que na classe A eram realizados estes procedimentos quatro vezes mais do que as classes C, D e E (p<0,001). As respostas 3, 4 e 5 (sobre medo do cirurgião, doenças e vícios) não mostraram diferença estatisticamente significativa. As questões 6 e 7 destacam maior frequência de respostas afirmativas na Classe A(p<0,001).

O gráfico 1 é opção de apresentação da tabela descrita acima contendo todas as comparações conjuntamente.

 

 

 

 

Os testes foram interpretados considerando nível de significância de 5% e realizados com auxílio do software R 3.2.1.13 O gráfico utilizou o pacote ggplot2.14

 

DISCUSSÃO

A sedação consciente na Odontologia é mais comumente aplicada por benzodiazepínicos e pelo óxido nitroso.15 A sedação com benzodiazepínicos é caracterizada como uma redução do nível de atividade e excitabilidade do paciente, sendo classificada pela American Society of Anesthesiologists-ASA6 em mínima, moderada e profunda. O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento e a aceitação de pacientes quanto às técnicas de sedação. Os resultados obtidos neste estudo nos permitem afirmar que as classes sociais mais favorecidas têm maior aceitação em fazer uso de ansiolíticos para tratamento odontológico.

A função cardiovascular nas sedações normalmente está mantida, já a função respiratória espontânea pode apresentar alterações nos casos de sedação profunda, podendo haver a necessidade de assistência ventilatória.3,7,15,16 Talvez a falta de conhecimento técnico relacionado a sedação e à possibilidade de intercorrências médicas seja o fator determinante para não aceitação de sedação pelas populações socioeconômicas menos favorecidas, apenas 22% das classes sociais D/E aceitariam o uso de ansiolítico.

O ansiolítico ideal deveria ser prontamente absorvido, apresentar rápido início de ação e alto índice terapêutico e proporcionar pronta recuperação, sem causar prejuízos psicomotores. 3,7,15 Nem sempre uma mesma droga consegue reunir todos os atributos desejáveis.17 A complexidade sobre os possíveis efeitos negativos e a não informação, são, segundo nossos dados, as possíveis causas relacionadas a não aceitação do uso de benzodiazepínicos; visto que as classes C e D/E, menos instruídas, foram as classes que menos aceitaram o usos de ansiolítico na consulta odontológica. Classe A/B, 80% dos pacientes aceitariam o uso de ansiolítico antes da consulta.

Os benzodiazepínicos apresentam poucos efeitos adversos e toxicidade, principalmente em tratamentos de curta duração, como é o caso do uso em Odontologia.18,19 Nas classes A/B, 50% da população fazem uso desta droga no controle da ansiedade no consultório odontológico, talvez por receberem maior orientação dos Cirurgiões-Dentistas sobre esse tipo de protocolo. Nossos dados mostram que nas classes C e D/E apenas 20% dos Cirurgiões-Dentistas fazem anamnese aferindo sinais vitais o que mostra um desconhecimento sistêmico sobre as comorbidades e indicações no uso de benzodiazepínicos.

O tratamento odontológico foi considerado o segundo entre os medos e temores mais frequentes.3 Ao Contrário de Malamed, nossos dados mostram que dos 150 pacientes, apenas 22 a 24% relataram medo relacionado ao tratamento odontológico, talvez em função do acesso a informações sobre o tratamento odontológico e suas técnicas.

Apesar de o enfoque odontológico educativo e preventivo ser cada vez mais crescente, a divulgação de novas técnicas na saúde e na Odontologia tem sido um grande desafio para nossa sociedade, o que explica o medo de novas abordagens protocolares. 20 Em conformidade com o estudo acima, nossos dados mostram que 100% da classe A/B mais instruída frequentam com regularidade o consultório odontológico (p=0,018), e são atendidos por profissionais que realizam anamnese e aferem sinais vitais. Essa abordagem sistêmica talvez seja uma justificativa para melhor aceitação dos procedimentos com sedação.

 

CONCLUSÃO

• Classes sociais A/B têm mais aceitação e conhecimento sobre o uso de benzodiazepínicos no controle de medo e ansiedade na Odontologia;

• As classes menos favorecidas economicamente frequentam menos ou nunca tiveram acesso ao tratamento odontológico;

• Classes A/B são as que mais têm acesso aos recursos relacionados às técnicas odontológicas;

• Nos dias atuais houve uma redução significativa do medo relacionado ao tratamento odontológico;

• As classes C e D/E não realizam aferição de sinais vitais através da anamnese.

 

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:
Fernando Martins Baeder
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Recebido: fev/2016
Aceito: mar/2016