SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.17 número3 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

RPG. Revista de Pós-Graduação

versão impressa ISSN 0104-5695

RPG, Rev. pós-grad. vol.17 no.3 São Paulo Jul./Set. 2010

 

ARTIGOS ORIGINAIS ORIGINAL ARTICLES

 

Influência da espessura do incremento de resina composta na união de um sistema adesivo ao esmalte bovino

 

Influence of resin increment thickness on microtensile bond strength to bovine enamel

 

 

Camilla Regina Galvão BengtsonI; Daniel Silva AzevedoII; Miriam Lacalle TurbinoIII

IAluna de Doutorado do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) – São Paulo/SP
IIAluno de Graduação da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) – São Paulo/SP
IIIProfessora Livre-Docente do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) – São Paulo/SP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O propósito desse estudo foi avaliar a correlação entre a resistência de união e a espessura de incrementos de resina composta, por meio de teste de microtração. Para tanto, foram utilizados 30 incisivos bovinos hígidos (n=10), que tiveram as faces vestibulares aplainadas em lixa de carbeto de silício de granulação decrescente. Foram seccionados em blocos de 10 mm x 8 mm na face aplainada. Esses espécimes foram incluídos em blocos de resina acrílica para realização do teste de microtração. Foi aplicado na superfície de esmalte o sistema adesivo do tipo condicione e lave e confeccionado um bloco de resina composta micro-híbrida, sendo que no primeiro grupo foram aplicados quatro incrementos de 1 mm polimerizados 40 s cada. No segundo grupo foram aplicados 2 incrementos de 2 mm polimerizados por 80 s cada. No terceiro grupo foi aplicado um único incremento de 3 mm sendo polimerizado por 160 s. Esse conjunto foi seccionado de modo a obter corpos-de-prova em forma de palito com área seccional de 1 mm2, que foram tracionados a velocidade de 0,5 mm/min. Os resultados foram analisados estatisticamente por ANOVA (p<0,05) e não mostraram diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,9831 e f=0,0180). Concluiu-se que a diferença de espessura de incremento da resina composta e a provável diferença no grau de conversão que a ocasiona não interferem na resistência adesiva ao esmalte em espessuras de 1, 2 e 3 mm, quando mantido o mesmo tempo total de fotoativação.

Descritores: Adesividade. Adesivos dentinários. Resinas compostas.


ABSTRACT

The purpose of this study was to investigate the relationship between microtensile bond strength to enamel and increment thickness. Thirty bovine incisors (n=10) were used for this investigation. Enamel surfaces were flattened with decreasing grit silicon carbide papers. They were sectioned in 10 mm x 8 mm specimens. Each dental fragment was included in acrylic resin before microtensile bond strength tests. The enamel surfaces were bonded with a total-etching adhesive system and composite resin blocks were built up over treated surfaces, according the groups. Group 1: 4 increments of 1mm light activated for 40 seconds each increment; Group 2: 2 increments of 2 mm light activated for 80 seconds each increment and Group 3: 1 increment light activated for 160 seconds. Samples were vertically sectioned, obtaining specimens with 1.0 mm2 cross-sectional area. Specimens were stressed in tension at 0.5 mm/min crosshead speed. Bond strength results were evaluated using ANOVA (p<0.05). No statistically significant differences of bond strength values were found between groups (p=0,9831 e f=0,0180). We concluded that the difference in increment thickness of composite resin and the probably difference in degree of conversion did not influence tensile bond strength values in 1, 2 and 3 mm thickness when used the same total time of light curing.

Descriptors: Adhesiveness. Dentin-bonding agents. Composite resins.


 

 

Introdução

O surgimento das resinas compostas fotopolimerizáveis ocasionou um avanço indiscutível para a estética, e com o passar dos anos suas propriedades físicas, mecânicas e biológicas foram aprimoradas, suas indicações expandidas e seu lugar garantido como um dos principais materiais restauradores da atualidade. No entanto, o sucesso clínico de uma restauração composta fotopolimerizável está diretamente relacionado à qualidade do polímero formado por determinada fonte de luz, assim como sua adesão à estrutura dental19,22.

Sabe-se que muitos são os fatores que podem interferir no grau de conversão da resina composta, tais como: tipo de aparelho fotopolimerizador16, cor da resina, tempo de fotoativação13, tempo pós-polimerização2, intensidade da luz24 e espessura de camada da resina composta6.

A profundidade de polimerização pode também ser afetada pela espessura das camadas de resina composta inseridas na cavidade e expostas à luz fotoativadora, sendo descrito na literatura que uma espessura máxima de 2 mm é ideal para uma polimerização adequada da resina composta6,7,13.

Existem várias consequências clínicas de uma polimerização inadequada das resinas compostas, como por exemplo, o maior risco de agressão pulpar devido às características tóxicas do monômero não polimerizado4, o aumento do desgaste por causa da diminuição das propriedades mecânicas da resina, principalmente a dureza e a mudança de coloração da resina, devido à reação incompleta do acelerador e maior absorção de água e corantes5. Além disso, a fotoativação da resina feita de maneira inadequada pode gerar maior contração de polimerização e consequentemente maior infiltração marginal e diminuição da resistência adesiva3.

Considerando a complexidade dos fatores que podem interferir no momento da realização de uma restauração com resina composta, é importante a busca de novos conhecimentos sobre os fatores de variação para obtenção de resultados confiáveis e se possível, com real valor para discussão e aprimoramento de materiais odontológicos.

Tendo em vista a carência de estudos na literatura, que correlacionam a espessura do incremento da resina e a resistência adesiva apresentada pelo sistema adesivo, e a importância da qualidade do material restaurador principalmente na região da interface dente/restauração para o sucesso clínico desse procedimento, este trabalho pretendeu compreender melhor os aspectos relacionados à interferência da espessura da camada de resina composta, e por consequência o grau de conversão, na resistência de união de sistemas adesivos à estrutura dental.

 

Materiais e métodos

Para esse estudo foram selecionados 30 dentes incisivos bovinos, todos livres de lesões cariosas, trincas ou opacidades. Os dentes foram limpos com curetas periodontais e armazenados em água destilada sob refrigeração à temperatura de 4ºC por no máximo três meses.

Os dentes tiveram suas faces vestibulares desgastadas com auxílio de lixas de granulação 120 e 240, até a planificação do esmalte. Essa superfície foi polida com lixas 400 e 600 com a intenção de padronizar a camada de esfregaço e a lisura superficial (Ecomet 3, Buehler Ltd., Lake Bluff, IL, Estados Unidos). Os dentes foram seccionados em blocos de 10 x 8 mm com discos de aço, sob refrigeração com água em baixa rotação, totalizando 30 fragmentos, os quais foram fixados em uma base de resina acrílica. Esses fragmentos foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=10).

Na superfície de esmalte previamente polida foi aplicado o sistema adesivo do tipo condicione lave Adper Single Bond 2 (3M/ESPE, St. Paul, MN, Estados Unidos) conforme as recomendações do fabricante, fotoativado com luz halógena de 1.000 mW/cm2 de intensidade (Jetlite 4000 Plus, J. Morita Estados Unidos Inc., Irvine, CA, Estados Unidos).

Após a aplicação do sistema adesivo, um bloco de resina composta micro-híbrida Filtek Z-100 (3M/ESPE, St. Paul, MN, Estados Unidos), foi construído na superfície de esmalte aplainado, sendo que no primeiro grupo foram aplicados quatro incrementos de 1 mm polimerizados 40 segundos cada. No segundo grupo foram aplicados 2 incrementos de 2 mm polimerizados por 80 segundos cada. No terceiro grupo foi aplicado um único incremento de 3 mm sendo polimerizado por 160 segundos. Os espécimes foram armazenados por 24 horas em água destilada.

Cada bloco dente/adesivo/resina foi seccionado sob refrigeração constante com um disco diamantado acoplado à máquina de corte Isomet 4000 (Buehler Ltd., Lake Bluff, IL, Estados Unidos) em planos paralelos, seguindo o longo eixo do dente. Posteriormente, cortes sequenciais, perpendiculares aos primeiros foram feitos, obtendo-se corpos de prova em forma de palito, com área de secção transversal de aproximadamente 1 mm2.

As extremidades dos corpos de prova foram fixadas com cola gel de cianoacrilato (Loctite 454, Henkel Ltda., Itapevi, SP, Brasil) no dispositivo de microtração Jig de Geraldeli de forma a posicionar a área adesiva perpendicularmente ao longo eixo da força de tração11. O conjunto foi fixado na máquina de ensaios universal Mini Instron (Modelo 4442, Instron Co., Canton, MA, Estados Unidos) e tracionado a uma velocidade de 0,5 mm/min., até que ocorresse a fratura.

Cada dente foi considerado como uma unidade amostral e, assim, todos os corpos de prova de um mesmo dente deram origem a um único valor.

As diferenças dos valores de resistência de união entre os grupos foram analisadas estatisticamente utilizando ANOVA com nível de significância de 5%.

As superfícies fraturadas dos corpos de prova foram inspecionadas utilizando uma lupa estereoscópica 40X de aumento (SZ40, Olympus Corporation, Tokyo, Japão) para definir o tipo de fratura.

 

Resultados

As médias aritméticas e os desvios padrão da resistência de união para cada condição experimental dos sistemas adesivos foram calculados e expressos em Mega Pascal (MPa) (Tabela 1). Os grupos não apresentaram diferença estatística significante entre si (p=0,9831 e f=0,0180).

 

 

Os tipos de fratura para cada grupo experimental estão demonstrados no Gráfico 1. Para os fragmentos restaurados com um único incremento de 3 mm, cerca de 35% das fraturas corresponderam a fraturas coesivas em resina e 65% corresponderam a fraturas mistas. Para as condições de incrementos de 2 mm e 1 mm, as fraturas na interface entre a resina e o esmalte corresponderam a 80 e 90% do total, sendo o restante das fraturas apresentadas, caracterizadas por fraturas do tipo mista.

 

 

Discussão

A utilização de materiais restauradores estéticos na Odontologia vem crescendo a cada ano. Dessa forma, resinas compostas fotoativadas, associadas a sistemas adesivos, passaram a ser comumente utilizadas na Odontologia Restauradora12.

Na busca de materiais capazes de restaurar funcional e esteticamente todos os dentes da arcada, as propriedades físicas e mecânicas da resina composta têm sido avaliadas em experimentos clínicos e laboratoriais3,6,9,13,16,24.

Estando a durabilidade de uma restauração relacionada à qualidade de união entre o material restaurador e o substrato dental, o teste de microtração mostrou-se apropriado para a mensuração de resistência adesiva entre material restaurador e substrato dental mineralizado14.

Dentre os vários fatores que interferem nos valores de resistência adesiva de um material restaurador ao dente, a influência do grau de conversão da resina composta é um fator ainda pouco estudado, embora algumas pesquisas demonstrassem correlação entre a resistência de união apresentada pelo sistema adesivo e o grau de conversão da resina composta utilizada8,23. Além disso, a intensidade da luz emitida por aparelhos fotoativadores utilizada na polimerização da resina composta também pode interferir na resistência de união do sistema adesivo, isso porque esse fator está diretamente relacionado ao grau de conversão das resinas compostas10.

Quanto à utilização da técnica incremental ou do incremento único, tem-se verificado na literatura que a técnica incremental na maioria das vezes tem levado a maiores graus de conversão18. Restaurações realizadas com pequenos incrementos de resina composta, além de minimizar o efeito da contração de polimerização, alteram-se menos com a termociclagem, provavelmente por apresentarem maior grau de conversão17.

O uso da técnica incremental também favorece a obtenção de maiores valores de microdureza da resina composta adjacente à área de união, quando comparada à resina composta inserida pela técnica do incremento único20. Essa técnica, que possibilita melhor grau de conversão da resina composta, também apresentou maiores valores de resistência adesiva quando utilizado diferentes tempos totais de fotoativação em cada grupo, ou seja, o tempo de fotoativação para o grupo de incremento único foi um terço do tempo utilizado para a o grupo de três incrementos20.

Divergindo dos resultados observados em estudos anteriores, nesse estudo não foi observada diferença estatística nos valores de resistência adesiva entre os grupos restaurados com a técnica incremental e com a técnica de incremento único. Embora nesse estudo a técnica não tenha afetado a adesão, segundo Alonso et al.1, o material restaurador pode ser mais crítico que a técnica de polimerização, sendo que alguns materiais são mais dependentes da intensidade de luz que outros21.

Neste estudo, utilizou-se o mesmo tempo de fotoativação independentemente do número de incrementos. É provável que essa conduta seja responsável por aproximar os valores de resistência adesiva dos grupos estudados e, apesar de não ter sido detectada diferença entre os grupos nos valores de adesão, estes se comportaram de forma diferente quanto ao padrão de fratura. O grupo que foi restaurado com único incremento deteve a maior quantidade de fraturas coesivas em resina, cerca de 35%. Esse resultado se deve provavelmente ao menor grau de conversão obtido na resina composta próxima à região de adesão nesse grupo8, o que tornou o material mais suscetível à fratura que a camada de adesão. Esse fato se torna importante em situações clínicas, já que o insucesso de uma restauração poderia ser causado por uma falha coesiva no material restaurador.

Concluiu-se que a diferença de espessura de incremento da resina composta e a provável diferença no grau de conversão que a ocasiona, não interfere na resistência adesiva ao esmalte em espessuras de 1, 2 e 3 mm.

 

Referências

1. Alonsio RCB, Sinhoreti MAC, Consani S, Correr-Sobrinho L. Efeito do método de polimerização sobre a infiltração marginal em restaurações com compósitos odontológicos. Pesq Odontol Bras. 2000;14(Supl):55.         [ Links ]

2. Bassiouny MA, Grant AA. Physical properties of a visible-light-cured composite resin. J Prosthet Dent. 1980;43(5):536-45.         [ Links ]

3. Cabrera E, Macorra JC. Microtensile Bond Strength Distributions of Three Composite Materials with Different Polymerization Shrinkages Bonded to Dentin. J Adhes Dent. 2010. doi: 10.3290/j.jad.a18395.         [ Links ]

4. Caughman WF, Caughman GB, Shiflett RA, Rueggeberg F, Schuster GS. Correlation of cytotoxicity, filler loading and curing time of dental composites. Biomaterials. 1991;12(8):737-40.         [ Links ]

5. da Silva EM, Poskus LT, Guimarães JG. Influence of light-polymerization modes on the degree of conversion and mechanical properties of resin composites: a comparative analysis between a hybrid and a nanofilled composite. Oper Dent. 2008;33(3):287-93.         [ Links ]

6. de Camargo EJ, Moreschi E, Baseggio W, Cury JA, Pascotto RC. Composite depth of cure using four polymerization techniques. J Appl Oral Sci. 2009;17(5):446-50.         [ Links ]

7. Jeong TS, Kang HS, Kim SK, Kim S, Kim HI, Kwon YH. The effect of resin shades on microhardness, polymerization shrinkage, and color change of dental composite resins. Dent Mater J. 2009;28(4):438-45.         [ Links ]

8. Miyazaki M, Hinoura K, Onose H, Moore BK. Influence of light intensity on shear bond strength to dentin. Am J Dent. 1995;8(5):245-8.         [ Links ]

9. Monteiro PM, Manso MC, Gavinha S, Melo P. Two-year clinical evaluation of packable and nanostructured resin-based composites placed with two techniques. J Am Dent Assoc. 2010;141(3):319-29.         [ Links ]

10. Mortier E, Simon Y, Dahoun A, Gerdolle D. Influence of curing mode with a LED unit on polymerization contraction kinetics and degree of conversion of dental resin-based materials. J Dent Child (Chic). 2009;76(2):149-55.         [ Links ]

11. Perdigão J, Geraldeli S, Carmo AR, Dutra HR. In vivo influence of residual moisture on microtensile bond strengths of one-bottle adhesives. J Esth Restor Dent. 2002;14(1):31-8.         [ Links ]

12. Sahafi A, Peutzfeldt A, Asmussen E. Soft-Start polymerization and marginal gap formation in vitro. Am J Dent. 2001;14(3):145-7.         [ Links ]

13. Santos LA, Turbino ML, Youssef MN, Matson E. Microdureza de resina composta: efeito de aparelhos e tempos de polimerização em diferentes profundidades. Pesq Odont Bras. 2000;14(1):65-70.         [ Links ]

14. Scherrera SS, Cesar PF, Swain MV. Direct comparison of the bond strength results of the different test methods: a critical literature review. Dent Mater. 2010;26(2):e78-93.         [ Links ]

15. Shirai K, De Munck J, Yoshida Y, Inoue S, Lambrechts P, Suzuki K, et al. Effect of cavity configuration and aging on the bonding effectiveness of six adhesives to dentin. Dent Mater. 2005;21(2):110-24.         [ Links ]

16. Souza AR, Youssef MN, Turbino ML, Mello FB. Avaliação do grau de polimerização de duas resinas compostas utilizando luz halógena e dois diferentes tipos de LEDs. RPG Rev Pós Grad. 2005;12(4):474-80.         [ Links ]

17. Svizero Nda R, D’Alpino PH, da Silva e Souza MH, de Carvalho RM. Liner and light exposure: effect on in-vitro Class V microleakage. Oper Dent. 2005;30(3):325-30

18. Tassery H, de Donato P, Barrès O, Déjou J. In vitro assessment of polymerization procedures in Class II restorations: sealing, FTIR, and microhardness evaluations. J Adhes Dent. 2001;3(3):247-55.         [ Links ]

19. Torkabadi S, Nakajima M, Ikeda M, Foxton RM, Tagami J. Influence of bonded enamel margins on dentin bonding stability of one-step self-etching adhesives. J Adhes Dent. 2009;11(5):347-53.         [ Links ]

20. Turbino ML, Matson E. A influência da microdureza da resina composta na sua resistência de união à dentina. Braz Oral Res. 1998;15(Suppl):20.         [ Links ]

21. Unterbrink GL, Muessner R. Influence of light intensity on two restorative systems. J Dent. 1995;23(3):183-9.         [ Links ]

22. Wiggins KM, Hartung M, Althoff O, Wastian C, Mitra SB. Curing performance of a new-generation light-emitting diode dental curing unit. J Am Dent Assoc. 2004;135(10):1471-9.         [ Links ]

23. Yanagawa T, Finger W. Relationship between degree of polymerization of resin composite and bond strength to Gluma-treated dentin. Am J Dent. 1994;7(3):157-60.         [ Links ]

24. Zhu S, Platt JA. Curing efficiency of three different curing lights at different distances for a hybrid composite. Am J Dent. 2009;22(6):381-6.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Miriam Lacalle Turbino
Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da USP
Avenida Professor Lineu Prestes, 2.227 – Cidade Universitária
São Paulo/SP
Fone: (11) 3091-78451
E-mail: miturbin@usp.br
Pesquisa realizada no Laboratório de pesquisas do Departamento de Dentística da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) – São Paulo/SP.

Recebido em: 08/06/10
Aceito em: 13/09/10