SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.18 número1 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

RPG. Revista de Pós-Graduação

versão impressa ISSN 0104-5695

RPG, Rev. pós-grad. vol.18 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2011

 

ARTIGO ORIGINAL

 

Correspondência de cor de diferentes marcas e sistemas de resina composta em relação à escala vita classical

 

Color matching of different brands and composite resin systems in relation to the vita classical

 

 

Andréa Abi Rached DantasI; Fernando Luiz Esteban FlorezII; Edson Alves de CamposI; Marcelo Ferrarezi de AndradeIII; José Roberto Cury SaadeIII; Osmir Batista de Oliveira JúniorIII

IProfessores Assistentes Doutores da disciplina de Dentística da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Araraquara/SP.
IIDoutorando em Dentística pela Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Araraquara/SP.
IIIProfessores Adjuntos da disciplina de Dentística da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Araraquara/SP.

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

O objetivo desse estudo foi identificar dentre as resinas compostas: (1) quais apresentam maior correspondência de cor com a escala Vita Classical; (2) quais poderiam ser utilizadas como substitutas umas das outras; (3) qual é a correlação existente entre os métodos de seleção de cor visual e por espectrometria. Para tal, foram constituídos 18 grupos; a resina Tetric N-Ceram® cor A1 foi utilizada como controle claro e a Tetric N-Ceram® cor A4, como controle escuro. Para cada material, foram confeccionados cinco discos, de 10 x 2 mm. As análises foram realizadas em caixa de metamerismo, por cinco voluntários que ordenaram as amostras da mais clara a mais escura, segundo seu critério pessoal. Para a espectrofotometria utilizou-se o Vita EasyShade®. A tonalidade de cada espécime apresentou baixa percentagem de correspondência, segundo a escala Vita. Os valores de ΔE dos grupos e da referência A2 da escala Vita foram submetidos à análise estatística com 5% de significância. A ANOVA resultou em diferenças estatisticamente significantes para todos os grupos amostrais (p < 0,05). O teste exato de Fisher demonstrou não existir correspondência de cor entre os materiais analisados e a tonalidade de referência da escala Vita. Conclui-se que não houve correspondência de cor com a referência A2 da escala Vita; as diferenças de composição e fabricantes resultam em cores próximas, porém diferentes; a possibilidade de substituição de uma resina por outra não pôde ser estabelecida; os dois métodos de avaliação identificaram corretamente a resina controle A4 como nitidamente distinta das demais resinas de tonalidade A2.

Descritores: Cor. Dente. Espectrofotometria. Resinas compostas. Estética.


 

ABSTRACT

The objective of this study was to compare different resins and determine their matching color with Vita shade, also investigating the possibility of substitution among them and the correlation between the visual and spectrophotometry methods of color selection. The composite resin Tetric N-Ceram® shade A1 was used as light-control and color A4 as dark-control. For each material were prepared five 10 x 2 mm disks. Analyses were performed in a metamerism box by volunteers who ordered the specimens from the lightest to the darkest. The spectrophotometry was carried out using the spectrophotometer Vita Easyshade®. ΔE values were subjected to analysis of variance with 5% significance level. The Fisher exact test showed that there was no color match among the materials and the reference Vita shade. The possibility of substitution among the composites could not be established. The two methods are able to correctly differentiate the control resin A4 as distinct from the other resins shade A2.

Descriptors: Color. Tooth. Spectrophotometry. Composites resins. Esthetics.


 

 

INTRODUÇÃO

Na atualidade, a correspondência de cor entre os materiais estéticos e a estrutura dental natural é, com certeza, o parâmetro mais utilizado pelos pacientes para a avaliação da qualidade dos tratamentos restauradores realizados, influenciando decisivamente no julgamento da competência profissional e no grau de satisfação do indivíduo. Tanto que, recentemente, foi introduzido o termo "biomimetismo"; como referência de qualidade estética do procedimento, técnica e/ou material restaurador4.

Do ponto de vista da Física Óptica, a dentição humana é considerada uma estrutura cristalina heterogênea, fluorescente e policromática, constituída por uma sequência de elementos que apresentam diferentes níveis de translucidez e opacidade4,5.

Esta constituição diversa faz com que a cor do elemento dental seja determinada pela conjunção dos fenômenos ópticos de reflexão, transmissão, dispersão, espalhamento interno e filtragem seletiva, associados ainda à emissão espontânea de comprimentos de onda distintos dos da luz incidente (fluorescência), o que, segundo Chu, Devigus e Mieles1, determina o comportamento metamérico característico da estrutura dental sob diferentes fontes de iluminação.

Apesar da grande evolução que tem ocorrido nos últimos anos em relação à composição, disponibilidade de cores, níveis de transparências e efeitos, as resinas compostas, inerentemente, apresentam menor potencial biomimético por não constituírem estrutura cristalina e pela ainda reduzida opção de níveis de translucidez, opacidade, efeitos e ausência ou mínima presença de fluorescência de muitos sistemas restauradores5,7. Estas características por si só fazem com que a correspondência de cor entre as resinas compostas e a estrutura dental seja de difícil obtenção.

Em princípio, desde 1980, a partir do lançamento da resina Herculite® XRV, a maioria das marcas comerciais de resina composta adotou o padrão ABCD da escala de cores para cerâmica Vita Lumin® Vacuum (Vita Classical), como referência de classificação das tonalidades de seus materiais restauradores. Embora essa padronização sugira que resinas de mesma tonalidade possam ser utilizadas como substitutas umas das outras, observações clínicas e a literatura pertinente têm demonstrado que a correspondência de cor entre diferentes marcas comerciais de resina composta é baixa, assim como a correspondência entre as resinas e a escala de referência Vita Classical não é a esperada. Isso explica as dificuldades clínicas em relação à seleção de cores e ao alto índice de insatisfação com o resultado estético das restaurações.

 

OBJETIVOS

Os objetivos deste estudo foram identificar quais resinas apresentam maior correspondência de cor com a escala Vita Classical; quais poderiam ser utilizadas como substitutas umas das outras em situações clínicas; e qual a correlação existente entre os métodos de seleção de cor visual e por espectrometria.

 

MATERIAL E MÉTODOS

As resinas compostas utilizadas neste estudo, bem como suas respectivas marcas comerciais, lotes, cores, classificação e nível de fluorescências estão apresentados no Quadro 1. As resinas foram divididas em 18 grupos experimentais; a resina Tetric N-Ceram® cor A1 (TN1) foi utilizada como controle claro e a Tetric N-Ceram® cor A4 (TN4), como controle escuro, visto que os demais compósitos eram todos na cor A2.

 

Confecção dos corpos de prova

Para cada material, foram confeccionados cinco discos (n = 5), de 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura, com auxílio de matriz metálica e tiras de poliéster. Os discos foram fotopolimerizados em seu topo e base por 40 s cada superfície, com o fotopolimerizador LED (Blue Phase® – Ivoclar Vivadent, São Paulo, Brasil) regulado em potência máxima (HI). Todas as análises foram realizadas sob condição padronizada de iluminação com auxílio da caixa de metamerismo (Color Viewing Booth® – metameric system – MAKO, Paraná, Brasil) sob iluminante D65 (luz do dia).A correspondência de cor foi determinada por dois métodos de avaliação: comparação visual e espectrofotometria.

 

Comparação visual

Para a avaliação comparativa visual, os corpos de prova foram distribuídos randomicamente em cinco agrupamentos de análise, cada um contendo um espécime de cada grupo experimental, codificados alfanumericamente (Figura 1).

Participaram dessa etapa cinco voluntários, não calibrados, aos quais foi solicitado o ordenamento dos corpos de prova do mais claro para o mais escuro, agrupando nessa ordenação, os espécimes de tonalidades semelhantes segundo seu critério pessoal. O resultado individual de cada classificação foi registrado em planilhas elaboradas no software Microsoft Excel©.

 

Espectrofotometria

Para esta avaliação foi utilizado espectrofotômetro clínico (Vita EasyShade® – Vident – Brea, CA, EUA).Foram realizados cinco registros de cor para cada um dos corpos de prova e também da referência A2 da escala Vita Classical. Para tal, o espectrofotômetro foi primeiramente calibrado. A seguir, a sonda de leitura foi colocada perpendicular e totalmente apoiada na superfície dos corpos de prova, e o feixe de luz foi disparado a partir do gatilho posicionado no dorso da sonda de leitura (Figura 2).Os resultados de tonalidade da escala Vita Classical e os valores de L*, a* e b* apresentados na tela do aparelho, foram registrados em planilhas especificas para posterior avaliação.Os dados da avaliação comparativa visual foram analisados qualitativamente em função da porcentagem de correspondências observadas e pela concordância entre examinadores.

 

 

 

 

 

 

 

Os resultados da espectrofotometria foram avaliados objetivamente, segundo os valores de diferença de tonalidade (ΔE), obtidos de acordo com a equação proposta pela Commission Internationale d';Eclairage (CIE)2, em 1976:

 

 

 

Onde,

L* = variação de luminosidade com variação de 0 a 100

a* = variação do eixo azul/ amarelo

b* = variação do eixo vermelho/verde

Além disso, os resultados da espectrofotometria também foram analisados segundo a tonalidade da escala de referência Vita Classical.

 

RESULTADOS

Para a avaliação visual, foi observada baixa correspondência de cor tanto das resinas compostas em relação à referência A2 da escala Vita Classical como entre si.

A frequência de agrupamentos identificados como de cor semelhante pelos examinadores foi a seguinte: DU/CH (0,83%), TN1/CH, 4SE/Z2, OPE/Z1, Z1/4SE, P4/BR, EDD/OPD, BR/OPD, TC/OPD, 4SD/OPD, C/OPD, TC/TN e TN/TC (0,41% cada agrupamento), totalizando somente 6,25% do total de amostras analisadas pelos cinco examinadores.

Também foi registrada a taxa de concordância entre examinadores, segundo cada posto da ordenação (do mais claro para o mais escuro). A concordância entre examinadores foi de apenas 37,3% para as amostras de cor A2. Para as cores controle (A1 e A4) os valores de concordância foram 46,67 e 99,3%, respectivamente. Esses dados demonstram a alta variabilidade da interpretação comparativa visual e a dificuldade de se identificar cores muito próximas.

Os examinadores foram capazes de diferenciar adequadamente a cor controle escura (A4), mas não tiveram o mesmo desempenho com a cor controle clara (A1), que muitas vezes confundida com as diferentes resinas compostas de tonalidade A2. A baixa concordância para os corpos de prova A2 sugere que estes não têm tonalidades correspondentes, apesar de serem rotulados com a mesma cor nominal.

A análise dos dados obtidos com o Vita EasyShade® mostrou correspondência positiva entre a tonalidade nominal e a classificação do instrumento somente para o grupo TN4 (A4). Todos os corpos de prova A2, assim como o controle claro A1, foram classificados como C3, B3 e B4.

Esse fato pode ser explicado pela característica de translucidez das resinas compostas, que deixam passar parte da luz incidente e, consequentemente, alteram a leitura do espectrofotômetro, uma vez que esses equipamentos foram desenvolvidos para analisar a luz que retorna do objeto analisado, após o disparo da luz de leitura.

A análise estatística dos valores de ΔE obtidos a partir das leituras do Vita EasyShade® geraram a Tabela 1.

Em função dos valores de desvio padrão, preliminarmente foi realizado o teste de Levene, a fim de testar a hipótese nula de que estes desvios dentro de cada uma das 19 colunas seriam os mesmos. Esta avaliação resultou em p ≥ 0,05 confirmando não existir uma diferença estatisticamente significativa entre os desvios padrão no nível de confiança de 95%, o que viabilizou a aplicação da análise de variância (ANOVA). Esta análise evidenciou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos amostrais, com um intervalo de confiança de 5% (Tabela 2).

 

 

 

 

 


Não foram evidenciadas diferenças intragrupos, demonstrando que as leituras com o Vita EasyShade® mostraram-se homogêneas.

A fim de evidenciar onde estas diferenças ocorreram, foi realizado o teste de comparações múltiplas de Tukey com 95% de confiança (Tabela 1).

O resultado desse teste demonstrou que nenhum dos materiais testados apresentou correspondência de cor com a referência A2 da escala Vita Classical.

A comparação entre resinas compostas evidenciou que apenas os espécimes OPE/EDE, Z1/TE, Z2/DU e P4/TN apresentaram correspondência de cor entre si. Esse fato revela que os materiais testados têm tonalidades distintas, muito embora sejam comercializados com a mesma designação de cor.

 

DISCUSSÃO

Clinicamente, a correspondência de cor pode ser definida como a não percepção da presença do material restaurador ou a tolerância e aceitação por parte do paciente do nível de diferença de cor que ocorre entre a restauração e a estrutura dental3.

Por meio dos trabalhos de Ruyter, Nilner e Moller13, Douglas e Brewer3, Lagouvardos, Diamanti e Polyzois8, Douglas, Steinhauer e Wee4, pode-se constatar que não existe consenso sobre os valores de ΔE que determinem os limites de tolerância e aceitação das diferenças de cor que podem ocorrer na clínica diária. Um intervalo de 3,3 unidades de ΔE foi considerado por Russel, Gulfraz e Moss12 como aceitável para amostras em resina composta, enquanto o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos (USPHS)6 utiliza o limite de 3,7 unidades de ΔE para determinar a falta de correspondência de cor e a necessidade de substituição de restaurações estéticas.

Portero11 demonstrou que a adoção de qualquer um desses limites resulta, surpreendentemente, em confirmação de correspondência de cor entre muitas das tonalidades apresentadas nas escalas de referência, que em princípio deveriam ser diferentes. O mesmo fato foi observado para as cores e marcas comerciais das resinas compostas testadas.

Segundo Paravina, Powers e Fay10 e Hassel et al.5 isso ocorre porque muitas das referências de cor das escalas, bem como as diferentes cores das resinas compostas, ao serem comparadas, apresentam, valores de ΔE menores que os intervalos de percepção e, consequentemente, são classificadas como correspondentes, muito embora não o sejam.

Nesse trabalho foi avaliada a correspondência de cor de 18 marcas comerciais de resina composta, sendo duas tonalidades controle (A1 e A4) e 16 testes (A2) em relação à referência A2 da escala Vita Classical e entre si.

A análise dos resultados da avaliação visual, como já destacado, demonstrou a alta subjetividade e baixa reprodutibilidade de tal comparação.

No entanto, contrariamente ao que se afirma na literatura, este julgamento mostra-se bastante preciso e de alta confiabilidade e reprodutibilidade quando a diferença entre as tonalidades é significativa, como ocorre para o controle escuro A4. Quando a diferença de cor não é tão evidente, como acontece entre o controle claro e A2, a precisão do julgamento visual é significativamente reduzida. Estes resultados são suportados pelos trabalhos de Portero11 e de Kim e Lee7.

No presente estudo, o método instrumental mostrou-se mais eficiente em demonstrar as diferenças entre as cores controle claro e escuro e a cor teste A2. Apesar disso, quando se analisou a correspondência de cor apenas pelo resultado segundo as tonalidades da escala Vita, o espectrofotômetro Vita EasyShade® invariavelmente retornava cores C3 para resinas classificadas como A2. Este fato demonstra as limitações da leitura de corpos de prova em espectrofotômetros de reflectância e revelam um viés metodológico que pode comprometer a interpretação dos dados e as conclusões.

A diferença percebida no presente estudo entre as marcas comerciais de resina composta de cor A2 não concordam com os resultados relatados por Kim e Lee7. Essa divergência pode ser explicada pelo critério utilizado para comprovar a correspondência de cor. Enquanto no trabalho de Kim e Lee7 a correspondência de cor entre as resinas A2 foi determinada para valores ΔE menores ou iguais a 3,4 unidades, no presente estudo, a correspondência não foi definida por um intervalo de valores, mas sim pela existência ou não de diferença estatística com 95% de confiabilidade. A variação da constituição dos materiais estudados é outro fator que explica as diferenças encontradas.

Apesar de não ser possível identificar uma resina composta com composição que reproduzisse adequadamente a cor da escala de referência, notou-se que a alta variabilidade de tonalidades das resinas compostas pode estar relacionada, como afirmaram Masotti et al.9, tanto com a constituição da resina composta, em termos de tipo e conteúdo da fase inorgânica, tipo e quantidade da fase orgânica, uso de pigmentos, opacificadores, etc., como com procedência das matérias-primas e variabilidade inerentes aos produtos comerciais.

 

CONCLUSÃO

Tendo em vista os aspectos observados, pode-se concluir que nenhuma das resinas compostas utilizadas apresentou correspondência de cor com a referência A2 da escala Vita, independentemente do método de avaliação empregado; as resinas compostas A2 estudadas têm, em sua maioria, tonalidades próximas, mas, estatisticamente, distintas entre si; a possibilidade de substituição clínica de uma resina por outra, em função da correspondência de cor, não pode ser estabelecida; os métodos de análise resultaram em classificação distinta e baixa correlação entre si; os dois métodos de avaliação identificaram corretamente a resina controle A4 como nitidamente distinta das demais resinas de tonalidade A2.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Chu SJ, Devigus A, Mieleszco A. Fundamentals of color – shade matching and communication in esthetic dentistry. New York: Quintessence Publishing; 2004.

2. Commission Internationale de I';Eclairage (CIE). Colorimetry – technical report. 3 ed. Vienna: Bureau Central de La CIE; 2004. CIE Pub. no.15.

3. Douglas RD, Brewer JD. Acceptability of shade differences in metal ceramic crows. J Prosthet Dent 1998;79(3):254-60.         [ Links ]

4. Douglas RD, Steinhauer TJ, Wee AG. Intraoral determination of the tolerance of dentists for perceptibility and acceptability of shade mismatch. J Prosthet Dent 2007;97(4):200-8.         [ Links ]

5. Hassel AJ, Koke U, Schimitter M, Beck J, Rammelsberg P. Clinical effect of different shade guide systems on the tooth shades of ceramic-veneered restorations. Int J Prosthodont 2005;18(5):422-6.         [ Links ]

6. Johnston WM, Kao EC. Assessment of appearance match by visual observation and clinical colorimetry. J Dent Res 1989;68(5):819-22.         [ Links ]

7. Kim B, Lee Y. Influence of the shade designation on the color difference between the same shade-designated resin composites by the brand. Dent Mater 2009; 25(9):1148-54.         [ Links ]

8. Lagouvardos PE, Diamanti H, Polyzois G. Effect of individual shades on reliability and validity of observers in color matching. Euro J Prosthodont Restor Dent 2004;12(2):51-6.         [ Links ]

9. Masotti AS, Onófrio AB, Conceição EN, Spohr AM. UV-vis spectrophotometric direct transmittance analysis of composite resins. Dent Mater 2007;23(6):724-30.         [ Links ]

10. Paravina RD, Powers JM, Fay RM. Dental color standarts: shade tab arrangement. J Esthet Restor Dent 2001;13(4):254-63.         [ Links ]

11. Portero PP. Avaliação instrumental da correspondência de cor de resinas compostas em função de escala de referência, tonalidade, composição e espessura [tese de doutorado]. Araraquara: Faculdade de Odontologia de Araraquara da UNESP; 2009.         [ Links ]

12. Russel MD, Gulfraz M, Moss BW. In vivo measurement of colour changes in natural teeth. J Oral Rehabil 2000;27(9):786-92.         [ Links ]

13. Ruyter IE, Nilner K, Moller B. Color stability of dental composite resin materials for crown and bridge veneers. Dent Mater 1987;3(5):246-51.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência:
Profa. Dra. Andréa Abi Rached Dantas
Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)
Departamento de Odontologia Restauradora
Rua Humaitá, 1.680 – Centro
CEP 14801-903 – Araraquara/SP
Fone: (16) 3301-6393

e-mail: aarached@yahoo.com.br

Trabalho realizado no Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) – Araraquara/SP.

Received in: 3/2/11
Accepted in:26/3/11