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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.15 no.2 Passo Fundo Mai./Ago. 2010

 

Estudo da precisão dimensional de modelos de gesso confeccionados com diferentes técnicas e materiais de moldagem elastoméricos

 

Study of dimensional accuracy of stone models made with different techniques and elastomeric impression materials

 

 

Mário Alexandre Coelho SinhoretiI; Rafael Pino VittiII; Márcio José MendonçaIII; Rafael Leonardo Xediek ConsaniIV; Lourenço Correr-SobrinhoI

IProfessor titular da área de Materiais Dentários da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, Piracicaba, SP, Brasil
IIAluno do curso de doutorado em Materiais Dentários pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, Piracicaba, SP, Brasil
IIIAluno do curso de doutorado em Materiais Dentários pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas e professor da disciplina de Prótese Dentária, Colegiado de Odontologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, Cascavel, PR, Brasil
IVProfessor associado da área de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas, Piracicaba, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: O objetivo este estudo foi mensurar e comparar a precisão dimensional de modelos de gesso confeccionados por meio de três técnicas de moldagem (técnica do reembasamento, dupla mistura e moldeira individual), com seis diferentes marcas comerciais de elastômeros (Express®; Futura AD®; Clonage®; Silon APS®; Optosil/Xantopren® e Zetaplus/Oranwash®).
MÉTODOS: Inicialmente, foi obtido um modelo metálico padrão simulando uma arcada inferior com pontos de referência nos dentes 33 (CE), 43 (CD), 37 (ME) e 47 (MD), que foi utilizado para a realização das moldagens. Foram medidas as distâncias entre os dentes CD-CE, MD-ME, ME-CE e MD-CD. Após os procedimentos de moldagem e confecção dos corpos-de-prova, os modelos foram avaliados num microscópio comparador com aumento de 30x e os valores das distâncias, analisados estatisticamente por meio da análise de variância com dois fatores, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (5%).
RESULTADOS E CONCLUSÃO: Os dados demonstraram que os silicones polimerizados por adição foram os materiais que mostraram melhores resultados de precisão dimensional, ao passo que os silicones polimerizados por condensação apresentaram os piores resultados. Não foram encontradas diferenças entre as três técnicas de moldagem.

Palavras-chave: Elastômeros. Materiais de moldagem. Técnicas de moldagem.


ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate and compare the dimensional accuracy of stone models made from three impression techniques (putty/wash, double mix and single mix techniques by using custom acrylic resin trays) and six different elastomeric materials (ExpressTM, Futura ADTM, ClonageTM, Silon APSTM, Optosil/XantoprenTM and Zetaplus/OranwashTM).
METHODS: Initially, it was obtained a metallic master model with reference points in teeth 33 (LC), 43 (LM), 37 (RC) and 47 (RM) that was used for the accomplishment of the impressions. The distances among the teeth RC-LC, RM-LM, LM-LC and RM-RC were measured. After the molding and specimens procedures have been made, the models were evaluated through a microscope with 30x increase and the distance values statistically analyzed by means of variance analysis with two factors and the means compared by Tukey test (5%).
RESULTS AND CONCLUSION: The data showed that addition silicones were the materials which showed the best dimensional accuracy results. And the condensation silicones showed the worst results. It has not been found differences among the three impression techniques.

Key words: Elastomeric materials. Impression materials. Impression techniques.


 

 

Introdução

Os elastômeros surgiram na odontologia na década de 1950 e, atualmente, quatro tipos são usados: o polissulfeto, o poliéter, o silicone polimerizado por condensação e o silicone polimerizado por adição. Em relação aos silicones, podem ser encontrados em quatro diferentes viscosidades: massa ou denso (tipo 0), pesado (tipo I), médio ou regular (tipo II) e leve (tipo III)1-3.

Os silicones polimerizados por adição, também chamados de polivinilsiloxano ou vinilpolisiloxano, possuem reação de presa através do grupo terminal etileno ou vinil com os grupamentos hidretos, mediados por um catalisador de sal de platina1,2; sem a formação de subprodutos. Há apenas liberação de gás hidrogênio da massa do material em razão de uma reação secundária entre a umidade e os hidretos residuais do polímero base; entretanto, não ocorre a distorção do material de moldagem após sua liberação1.

Em contrapartida, os silicones polimerizados por condensação (polidimetil siloxanos) possuem como componente básico um radical α-É-hidroxipolidimetil siloxano; a reação de presa ocorre pela formação de ligações cruzadas entre o grupamento terminal do polímero de silicone e silicatos de alquila tri e tetrafuncionais na presença de octoato de estanho. Como subproduto, existe a formação de álcool etílico, produto volátil que pode afetar a estabilidade dimensional do molde1,2.

Há alguns motivos para que ocorra alteração dimensional nos elastômeros, como o tipo de material utilizado, viscosidade e espessura existente entre as estruturas moldadas e a moldeira, método de fixação do material de moldagem à moldeira, tempo decorrido para o vazamento do modelo4; hidrofilia dos materiais5; perda de subproduto, contração de polimerização, contração térmica em virtude da alteração da temperatura da boca do paciente para o ambiente, recuperação elástica incompleta e até, em alguns casos, embebição1.

Por permitirem que materiais de diferentes viscosidades sejam utilizados ao mesmo tempo, os materiais de moldagem a base de silicone, basicamente, possibilitam a utilização de três diferentes técnicas de moldagem: dupla mistura, reembasamento e moldeira individual1,6.

Na literatura poucos estudos comparam as técnicas de moldagem simultaneamente, e a maioria utiliza arcos dentais maxilares com todos os elementos dentais ou totalmente edêntulos. Assim, o objetivo neste estudo foi avaliar comparativamente a precisão dimensional de diferentes materiais elastoméricos a base de silicone disponíveis no mercado, assim como três técnicas de moldagem: dupla mistura, reembasamento e moldeira individual, verificada em modelos de gesso do arco dental mandibular parcialmente edêntulo. As hipóteses testadas no presente estudo são as de que (1) os silicones por adição apresentam melhor precisão dimensional que os silicones por condensação e (2) não há diferença entre as técnicas de moldagem.

 

Materiais e método

O Quadro 1 mostra os materiais utilizados.

Inicialmente foi obtido um modelo metálico padrão da arcada mandibular, parcialmente edêntulo, com pontos de referência7 nos dentes 37, 47, 33 e 43. As distâncias transversais entre os dentes 33-43 e 37-47 e as anteroposteriores, entre os dentes 33-37 e 43-47 (Fig. 1), foram mensuradas utilizando um microscópio comparador Olympus® Measuring Microscope STM (Olympus Optical Co., Japão).

 

 

Todos os elastômeros utilizados foram manipulados seguindo as instruções dos fabricantes e as moldagens realizadas num ambiente com temperatura e umidade relativa controladas (23 °C ± 2 °C e 50% ± 10%)1,3,8.

Para a técnica da moldeira individual foram confeccionadas moldeiras individuais de resina acrílica ativada quimicamente (Vipi Flash®; VIPI, Pirassununga - SP, Brasil) com alívio interno de 2 mm8-10. Inicialmente foi aplicada uma camada do adesivo universal para moldeiras (Universal Adhesive®; Heraeus Kulzer GmBH, Alemanha) na parte interna de cada moldeira. O tempo de espera para secagem dos adesivos foi de 5min8,11. Após a manipulação dos materiais, os elastômeros (tipo III, somente) foram colocados recobrindo toda a superfície interna da moldeira, tomando-se cuidado para que a distribuição do material ficasse homogênea.

Na técnica da dupla mistura se fez necessário o auxílio de um segundo operador para realizar a dosagem e manipulação do material denso, uma vez que ambos os materiais de consistência densa e fluida foram manipulados simultaneamente e levados, em seguida, a uma moldeira de estoque metálica I-3 (tipo denso) (Tecnodent, Itália) ou injetados nos dentes (tipo III). Os materiais de consistência densa foram manipulados utilizando-se luvas plásticas para evitar contaminação do material pelo ditiocarbamato presente nas luvas de látex12.

Na técnica de moldagem do reembasamento, previamente ao processo de manipulação dos elastômeros de consistência densa, um espaçador de polipropileno de 2 mm foi colocado sobre o modelo metálico para formar um espaço (alívio) onde seria inserido, posteriormente, o material fluido. Assim, inicialmente foi realizada uma moldagem prévia utilizando uma moldeira de estoque metálica I-3 com o material denso. Em seguida, após a remoção do espaçador, o material leve foi colocado sobre o material denso e a moldeira, reposicionada no modelo metálico padrão para a realização do segundo passo da moldagem.

Em todas as técnicas de moldagem, o conjunto moldeira/material de moldagem foi posicionado e assentado sobre o modelo metálico de posterior para anterior e o movimento de separação da moldeira do modelo metálico foi padronizado por meio de um equipamento pneumático, a fim de evitar distorções no molde durante a obtenção do mesmo (Fig. 2)8

 

 

Seguindo as instruções do fabricante, foi utilizada uma proporção de 150 g de gesso tipo IV (Durone IV®; Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) para 28,5 mL de água. Os moldes de elastômeros foram preenchidos após espera de trinta minutos, a fim de permitir recuperação elástica, sendo confeccionados cinco modelos de gesso para cada marca comercial de elastômero e técnica de moldagem empregada (n = 5), totalizando noventa amostras. Assim, como no modelo metálico padrão, foram realizadas três leituras por um único operador em cada uma das quatro distâncias entre os elementos dentários (CD-CE, ME-CE, MD-CD e MD-ME), sendo obtidas as respectivas médias.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (2-way ANOVA) e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, com nível de significância de 5%.

 

Resultados

De modo geral, a Tabela 1 mostra que os modelos obtidos com os silicones polimerizados por adição Express® e Futura AD® foram os que apresentaram a melhor precisão dimensional em relação aos demais materiais de moldagem em todas as técnicas de moldagem. No entanto, o material Futura AD® apresentou comportamento inferior ao Express® em algumas técnicas de moldagem e distâncias. Já os silicones por condensação Silon 2 APS® e Clonage® foram os materiais que apresentaram modelos com a maior alteração dimensional em todas as técnicas de moldagem. Os materiais Optosil/Xantopren® e Zetaplus/Oranwash® apresentaram resultados intermediários.

Para todos os materiais, não houve diferença estatisticamente significativa (p > 0,05) nos valores de alteração dimensional quando as três técnicas de moldagem foram comparadas.

 

Discussão

Os resultados deste estudo, assim como os encontrados no estudo de Johnson e Craig13 (1986), confirmam a primeira hipótese, já que, em geral, os silicones polimerizados por reação de adição promoveram a obtenção de modelos de gesso mais precisos e fiéis às estruturas moldadas, quando comparados aos silicones por condensação para as três técnicas de moldagem empregadas. Esses resultados podem estar associados às excelentes propriedades físicas e mecânicas desse tipo de material, tais como boa estabilidade dimensional e recuperação elástica (aproximadamente 99%)14; além da excelente resistência ao rasgamento15. Além disso, os silicones por adição possuem reação de presa através do grupo terminal etileno ou vinil com os grupamentos hidretos1-2; sem a formação de subprodutos, não ocorrendo, portanto, distorção do material de moldagem. Isso permite que os moldes permaneçam estáveis dimensionalmente após a remoção do modelo, possibilitando que modelos sucessivos possam ser obtidos a partir do mesmo molde1,13. As alterações dimensionais mais comuns que ocorrem com esses materiais estão relacionadas com as diferenças de temperatura entre a cavidade bucal e o ambiente de armazenamento16 e com a contração de polimerização, além da recuperação elástica incompleta1,14.

Os silicones por adição analisados apresentaram resultados que não diferiram estatisticamente entre si em todas as técnicas de moldagem, com exceção das medidas: MD-ME, onde, independentemente da técnica de moldagem, os modelos obtidos a partir do Express® foram os que mostraram os melhores resultados; CD-CE, na qual os modelos fabricados com o Express® demonstraram os melhores resultados na técnica da moldeira individual; MD-CD, que demonstrou melhor precisão quando moldados com Express® na técnica da dupla mistura. De modo geral, os dois silicones por adição analisados apresentaram resultados que não diferiram estatisticamente entre si. As pequenas diferenças encontradas na precisão dimensional entre os silicones por adição podem estar associadas à variabilidade na composição de cada marca comercial, principalmente na proporção matriz-carga, que pode proporcionar ao material diferentes níveis de contração de polimerização e recuperação elástica17.

Por sua vez, os silicones polimerizados por condensação, especificamente o Silon 2 APS® e o Clonage®; foram os materiais que levaram à obtenção de modelos de gesso com os maiores valores de alteração dimensional para as três técnicas de moldagem, assim como encontrado em outros estudos16,18; com exceção da distância MD-CD nas técnicas do reembasamento e dupla mistura, em que o Optosil/Xantopren® não diferiu estatisticamente do Silon 2 APS® e do Clonage®. O pior desempenho para essa classe de material se deve à polimerização contínua mais acentuada em relação aos outros materiais, que provoca a evaporação de subprodutos voláteis como o álcool etílico, comprometendo a estabilidade dimensional e, consequentemente, a precisão dos moldes de silicones por condensação1,2,18. Neste estudo, vários moldes do material Silon 2 APS® foram descartados após a separação molde-modelo, uma vez que, pela consistência leve, esse material se rompia facilmente, ficando parte do elastômero na moldeira e outra parte no modelo metálico. Isso pode estar relacionado ao fato de Silon 2 APS® apresentar baixa resistência coesiva, além de certa pegajosidade.

A técnica do reembasamento foi, inicialmente, desenvolvida para compensar os problemas associados com a contração de polimerização dos silicones polimerizados por reação de condensação utilizados na técnica da dupla mistura. Posteriormente, foi recomendada para ser utilizada até mesmo com os silicones por adição, os quais apresentam melhor estabilidade dimensional17. Por sua vez, a técnica da moldeira individual é recomendada para moldagens precisas das estruturas bucais, porque proporciona uma espessura uniforme do material de moldagem, melhorando a precisão dos moldes. Além disso, a moldagem realizada por meio de moldeiras individuais é mais fácil de ser executada se comparada às moldagens com moldeiras de estoque, pelo fato de as moldeiras individualizadas se adaptarem melhor à cavidade bucal19.

Contrariamente a alguns autores16,18,20,21 e confirmando a segunda hipótese, neste estudo não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as técnicas de moldagem. No entanto, esses achados corroboram outros estudos13,17,22; segundo os quais as três técnicas de moldagem apresentaram precisão dimensional similar. Assim, parece que os fatores que podem afetar a reprodução das estruturas moldadas estão mais relacionados com o material de moldagem do que com a técnica de moldagem propriamente dita17. As diferenças encontradas entre os estudos com relação às técnicas de moldagem podem ser explicadas, em parte, pelos diferentes protocolos utilizados, como, por exemplo, a aplicação ou não de adesivos nas moldeiras23.

Levando em consideração os resultados obtidos, é recomendável que se realizem moldagens com silicones por adição. Já, quanto à escolha da melhor técnica de moldagem, muitos fatores clínicos específicos a cada técnica devem ser considerados. Para a técnica do reembasamento, o reposicionamento do molde na boca do paciente e o tempo clínico são fatores que devem ser considerados. Para a técnica da dupla mistura, a contração simultânea de materiais com diferentes viscosidades e a reprodução de detalhes pelo material denso, que pode ocorrer pela aplicação excessiva de pressão durante a moldagem e consequente escoamento do material leve, além da necessidade de outra pessoa para auxiliar na manipulação dos materiais, são fatores cruciais. Quanto a técnica da moldeira individual, deve-se considerar a necessidade da realização de moldagem prévia com alginato para a confecção de uma moldeira individual e a necessidade de aplicação de um adesivo nela. Contudo, independentemente dos fatores citados, recomenda-se a utilização da técnica a que o cirurgião-dentista mais se adapta, respeitando-se as limitações de cada método.

 

Conclusão

Os silicones por adição foram os materiais que resultaram em modelos de gesso com melhor precisão dimensional, sendo, no geral, o Express® o que demonstrou melhores resultados. Já os silicones por condensação foram os materiais que resultaram em modelos de gesso com menor precisão dimensional, dos quais, no geral, o Silon 2 APS® e o Clonage® foram os que proporcionaram modelos de gesso menos precisos. Não foram encontradas diferenças entre as técnicas de moldagem para todos os materiais utilizados.

 

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Endereço para correspondência:
Mário Alexandre Coelho Sinhoreti
Av. Limeira, 901 - Área de Materiais Dentários
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Fones: (19) 2106 5374 / 2106 5345
E-mail: sinhoret@fop.unicamp.br

Recebido: 10.11.2009
Aceito: 24.03.2010