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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.15 no.2 Passo Fundo Mai./Ago. 2010

 

Análise de duas metodologias na aferição de infiltração por corante em apicoplastias com retro-obturações

 

Analysis of two different methods to measure dye inflitration in apicoplasties with retrograde root filling

 

 

Marília Gerhardt de OliveiraI; Bruno Tochetto PrimoII; Dayanne Lopes da SilvaIII; Daniel Humberto PozzaIV; Clóvis MarzolaV

IDoutora em Odontologia. Pesquisadora por Produtividade - CNPq e Professora Titular da Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Porto Alegre, RS, Brasil
IICirurgião-dentista - Faculdade de Odontologia da Universidade de Passo Fundo, RS, Brasil
IIICirurgiã-dentista - Faculdade de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Porto Alegre, RS, Brasil
IVCirurgião-dentista - PUCRS/Brasil e Doutor em Laser - UFBA, Professor convidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Lisboa, Portugal
VDoutor em Odontologia, Professor Titular de Cirurgia da FOB-USP. Professor dos cursos de Especialização e Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da APCD - Regional de Bauru e da Associação Hospitalar de Bauru, São Paulo, SP, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Diferentes metodologias para verificar o sucesso de materiais odontológicos em apicoplastias com retro-obturação têm sido utilizadas em estudos de infiltração marginal por corante. Apicoplastia é o aplainamento de um ápice radicular sem a necessidade de sua amputação, com sua plástica correta.
OBJETIVO: Esta pesquisa objetivou avaliar os resultados de infiltração da rodamina B a 1% num grupo experimental, comparando-se a profundidade de penetração do corante com a sua área de impregnação nas mesmas amostras em apicoplastias com retro-obturação.
MÉTODOS: Para tanto utilizaram-se doze caninos humanos superiores tratados endodonticamente e retro-obturados com MTA. Na análise das amostras utilizou-se o software Image Tool® para realizar a morfometria computadorizada.
RESULTADOS: Os resultados demonstraram um desvio-padrão baixo (4,79) para a mensuração da área e alto (15,05) para mensuração da profundidade de penetração do corante. O teste Mann-Whitney demonstrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, com p < 0,0001.
CONCLUSÃO: A utilização da área impregnada por corante, em substituição à profundidade de sua penetração, apresentou-se como uma melhor alternativa para mensuração dos escores de infiltração marginal, considerando-se os parâmetros metodológicos utilizados nesta pesquisa.

Palavras-chave: Inflitração dentária. Adaptação marginal. Obturação retrógrada.


ABSTRACT

Different methods have been used in studies on marginal infiltration caused by staining dye with the purpose of evaluating the efficiency of dental materials employed in apicoplasties with retrograde root filling. Apicoplasty consists of flattening the root apex eliminating the need of root amputation, maintaining its correct shape.
OBJECTIVE: The objective of the present study was to evaluate the results of infiltration of rhodamine B 1% in an experimental group, comparing the dye depth penetration with the impregnation area in the same samples that underwent apicoplasties with retrograde root filling.
METHODS: The samples included 12 human upper canine teeth endodontically treated and retro-obturated using MTA. For sample analysis, the Image ToolTM software was used to perform computerized morphometry.
RESULTS: The results showed a low standard deviation (4.79) regarding area measurement, and high standard deviation (15.05) in terms of measurement of the dye depth penetration. The Mann-Whitney test showed statistically significant differences between the groups (p < 0.0001).
CONCLUSION: The use of the dye stained area, instead of the dye depth penetration, proved to be a better choice for measuring marginal infiltration scores according to the methodological parameters used in the present study.

Key words: Dental leakage. Marginal adaptation. Retrograde obturation.


 

 

Introdução

O termo "apicoplastia", modernamente utilizado, conceitua o correto aplainamento de um ápice radicular sem a necessidade de sua amputação, apresentando somente sua plastia1.

A dentina é permeável em razão de sua estrutura canalicular e o canalículo dentinário se constitui na principal via de comunicação de uma substância com o seu interior2. Esta permeabilidade diminui na presença da lâmina dentinária3 e quando se aproxima do terço apical da raiz dental4.

A rodamina B apresenta qualidade superior quanto à infiltração em relação ao azul de metileno a 0,5% e 2% e sulfato de níquel a 5%, além de demonstar maior homogeneidade, sendo mais efetiva para este teste5,6.

Em estudo utilizando a rodamina B para aferir o grau de infiltração apical nos dentes naturais extraídos após a remoção de pinos intracanais, os autores avaliaram a amostra por meio do software ImageLab®; concluindo que o grau de infiltração apical está relacionado com o tipo de liga, ao passo que a técnica de remoção do pino intracanal, instrumento de ultrassom ou rotatório cortante, não demonstrou diferenças estatisticamente significativas7.

Em outro estudo, a morfometria computadorizada realizada pelo software Image Tool® permitiu verificar a área de dentina impregnada pela infiltração apical do corante rodamina B a 1% em diferentes sequências de técnicas de cirurgia parendodôntica8.

Avaliando o efeito de diferentes cones mestres na resistência adesiva e na capacidade apical de selamento com diferentes materiais obturadores testados por meio da penetração do corante rodamina B e pelo teste push-out, concluiu-se que o material AH Plus® apresentou melhores resultados. Por outro lado, não se obtiveram diferenças estatisticamente significativas em relação aos diferentes diâmetros dos cones mestres testados9.

O objetivo desta pesquisa in vitro foi comparar duas metodologias de mensuração da infiltração de corante em caninos humanos com apicoplastia e retro-obturação. Compararam-se a profundidade de penetração do corante e a área de impregnação do mesmo.

 

Materiais e método

O projeto de pesquisa do presente trabalho foi aprovado e protocolado na Comissão Científica e de Ética e Pesquisa da Faculdade de Odontologia da PUCRS sob nº 0077/03. Foram utilizados doze caninos humanos superiores tratados endodonticamente pelo mesmo operador. A técnica consistiu no corte das amostras na porção cervical da raiz a uma distância de 16 mm do ápice, com o auxílio de um disco de carborundum 7/8 (S.S. White®; Rio de Janeiro - RJ, Brasil) montado em mandril e acoplado a um motor elétrico (Betil®; São Paulo - SP, Brasil), sob abundante irrigação com solução de cloreto de sódio a 0,9% (Johnson & Johnson®; São José dos Campos - SP, Brasil). As raízes cortadas e as coroas dentais foram recolocadas imediatamente nos frascos com a solução.

Após as raízes foram instrumentadas pela técnica step back modificada de Clem10; tendo como instrumento memória a lima flexo file (Dentsply®; Konstanz, Alemanha) de número #55, com 21 mm de comprimento. A modificação consistiu em instrumentar o canal no seu comprimento total (16 mm) com as limas de números #15 a #55. Após o uso de cada lima, os dentes eram abundantemente irrigados com solução de cloreto de sódio a 0,9%11. Por fim, os dentes receberam uma última e abundante lavagem com solução de cloreto de sódio a 0,9%, intracanal e externa, no intuito de se removerem restos desprendidos, de dentina e substâncias quimicas do preparo quimico-mecanico (PQM). As amostras foram então novamente armazenadas na solução de cloreto de sódio a 0,9%.

Previamente à obturação, os dentes receberam uma lavagem intracanal com ácido etileno diamino tetracético (EDTA) a 17% (Inodon®; Porto Alegre - Brasil) e, após um minuto, realizou-se abundante lavagem externa e intracanal com solução de cloreto de sódio a 0,9%. Os canais radiculares foram secados com o auxílio de cones de papel absorvente (Endopoints®; Rio de Janeiro - RJ, Brasil) de nº 50, com 28 mm de comprimento, até que o último cone inserido saísse totalmente seco. O cone-mestre de guta-percha, de nº 50 (Dentsply®; Konstanz, Alemanha), foi então testado. Realizou-se a obturação até o limite apical dos dentes.

O cimento endodôntico (Endofill®; Dentsply, Konstanz, Alemanha) foi manipulado de acordo com as instruções do fabricante, utilizando-se toda a extensão da placa de vidro para aglutinação do pó ao líquido até atingir a consistência de fio. Uma quantidade suficiente para recobrir todo o cone principal foi besuntada nele, sendo inserido no canal radicular. Com auxílio de um espaçador bidigital (Maillefer® Instruments SA, Ballaigues, Suíça), procedeu-se à condensação lateral ativa para a inserção dos cones acessórios de guta-percha R7 e R8, envoltos por cimento endodôntico, até que não fosse mais possível a colocação de mais uma unidade desses. Um calcador espatulado (Duflex®; S.S.White, Rio de Janeiro - RJ, Brasil) foi então aquecido numa lamparina para que se cortasse, pela ação do calor, o excedente de cimento e guta-percha na abertura cervical do canal.

As raízes foram radiografadas, não se observando qualquer falha na sua obturação.

A apicoplastia foi realizada numa angulação de 90º com o longo eixo dental, com auxílio de broca diamantada (KG® Sorensen, São Paulo - SP, Brasil), sob refrigeração. O passo seguinte foi o preparo das retrocavidades com auxílio de um aparelho de ultrassom (Jet Sonic Four Plus Gnatus®; São Paulo - SP, Brasil) e retroponta diamantada (S12/90D Gnatus®; São Paulo - SP, Brasil). O material retrobturador utilizado foi o MTA12 (Angelus®; São Paulo - SP, Brasil).

Para isolar a região externa da raiz dental utilizaram-se duas camadas de esmalte cosmético (Impala®; São Paulo - SP, Brasil) em todas as paredes externas, deixando livre somente o extremo apical seccionado. A região cervical foi impermeabilizada com as amostras submersas pela mesma quantidade de corante (rodamina B a 1%), deixando-se livre cerca de 1 mm cervical. Após 24h o corante foi removido lentamente e os dentes foram colocados cuidadosamente sobre uma compressa cirúrgica que absorveu o excesso do produto.

Com um disco flexível diamantado dupla face de 0,1 mm de espessura (Fava®; São Paulo - SP, Brasil), realizou-se a divisão das raízes no sentido mesiodistal. A hemiface mais preservada foi fotografada sobre papel milimetrado para facilitar as análises.

Para a obtenção dos resultados utilizou-se a morfometria computadorizada com o software Image Tool® (San Antonio, Texas). Na opção Open Image, as fotografias das amostras foram visualizadas e estudadas individualmente.

No grupo A utilizou-se a função "Area". As mensurações realizadas foram as seguintes: área total de dentina e área total de dentina impregnada por corante. A área total de dentina compreendeu uma região partindo do ápice até 10 mm distante do mesmo, à exceção do canal radicular, da retrocavidade e dos seus materiais de preenchimento. A área de dentina corada compreendeu a mesma região anterior, porém somente aquela em que foi possível visualizar algum grau de impregnação por corante. As áreas parciais adquiridas foram somadas para que se obtivessem apenas dois valores (área total e área corada) para cada amostra. O valor da área corada foi então dividido pelo valor da área total de dentina avaliada, obtendo-se, assim, um número fracionado que correspondeu ao percentual da dentina que sofreu infiltração.

No Grupo B utilizou-se a função Distance. A mensuração realizada foi a profundidade de infiltração do corante, partindo-se do ápice até, no máximo, 10 mm distante do mesmo. Os valores obtidos foram transformados em percentuais (exemplo: 5,34 mm = 53,40%) para facilitar as comparações com o grupo anterior (Fig. 1).

 

 

Os programas utilizados foram o software estatístico GraphPad InStat® 3.0 e a planilha eletrônica do Microsoft Excel®; ambos para o sistema operacional Windows®.

 

Resultados

Os valores percentuais obtidos de cada dente (Tab. 1) foram submetidos a tratamento estatístico não paramétrico. Por se tratar de comparação entre dois grupos, elegeu-se o teste Mann-Whitney13; que demonstram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p < 0,0001).

 

 

A média dos percentuais do Grupo A foi de 24,32, com um desvio-padrão de 4,79; no Grupo B, a média dos percentuais foi de 56,44, com desvio-padrão de 15,05. Para visualização dos resultados, utilizaram-se os dados obtidos para confeccionar o gráfico das médias e desvios-padrão dos percentuais de infiltração do corante (Fig. 2).

 

 

Discussão

Para impermeabilizar a superfície dentinária foi utilizado o esmalte cosmético, de acordo com outras pesquisas8,9,14,15. Após a impermeabilização, as amostras foram submetidas à infiltração por corante rodamina B a 1%5,8,16.

A secção longitudinal do dente é utilizada na metodologia de muitos trabalhos que realizaram avaliações por infiltração de corante5,8,17-20. As hemifaces das amostras foram avaliadas por meio da morfometria computadorizada, utilizando o software Image Tool® 8,16.

A infiltração por corante tem sido utilizada para verificar a permeabilidade do ápice dental em experimentos que envolvam diferentes sequências de apicoplastias8; para aferir a técnica de remoção de pinos intrarradiculares fundidos, provocando a menor permeabilização apical do tratamento endodôntico7; e avaliar a capacidade de selamento dos deltas apicais, analisando a infiltração apical em dentes naturais decíduos extraídos tratados endodonticamente com diferentes materiais9. Os estudos recentes apresentam a morfometria computadorizada na sua metodologia5,8,16.

Podem-se verificar diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p < 0,0001), fato justificado pela marcante discrepância entre as médias, bem como pelos desvios-padrão relativamente baixos, levando-se em conta o tamanho da amostra e a realização de 12 avaliações por grupo de estudo.

Observa-se também um maior resultado na infiltração do corante quando se compara a profundidade (56,44) em relação à área (24,32) para realizar a mensuração. Estudos que utilizam somente a profundidade de penetração de corante podem apresentar falsos resultados, por não representarem a quantidade de corante que está impregnado na dentina. Esse fato ocorre porque o corante não está somente na interface dentina/materiais odontológicos testados, mas também na estrutura canalicular da dentina. A mensuração em área talvez não seja a ideal, pois não representa o volume total de corante que infiltrou. No entanto, é mais representativa que os resultados atribuídos à profundidade de penetração do corante.

Somando-se ao supracitado, os valores dos desvios-padrão também alertam sobre os resultados desta pesquisa. O desvio-padrão do Grupo A foi de 4,79, sendo um valor baixo e denotando uma pequena variação entre as amostras. Já o valor de 15,05 no Grupo B demonstra maior variação entre as mensurações realizadas. Essa maior variação pode influenciar nos resultados de pesquisas que venham a utilizar escores de profundidade de corante, dificultando ainda mais as análises estatísticas.

 

Conclusão

A utilização da área impregnada por corante, em substituição à profundidade de sua penetração, apresenta-se como melhor alternativa para a mensuração dos resultados de infiltração marginal, considerando-se os parâmetros metodológicos utilizados nesta pesquisa.

 

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Recebido: 29.04.2009 Aceito: 23.12.2009