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RFO UPF
versão impressa ISSN 1413-4012
RFO UPF vol.15 no.3 Passo Fundo Set./Dez. 2010
Correlação entre experiência de cáries em molares decíduos e primeiros molares permanentes
Correlation between caries experience in deciduous molars and first permanent molars
Jeison Gabriel da SilvaI; Maria Mercês Aquino Gouveia FariasII; Silvana Marchiori AraújoIII; Eliane Garcia da SilveiraII; Beatriz Helena Eger SchmittII
IAcadêmico, bolsista de Iniciação Científica do curso de Graduação em Odontologia da Universidade do Vale de Itajaí, Itajaí, SC, Brasil
IIMestres em Odontopediatria, professoras da disciplina de Odontopediatria do curso de Graduação em Odontologia da Universidade do Vale de Itajaí, Itajaí, SC, Brasil
IIIDoutora em Odontopediatria, professora da disciplina de Odontopediatria do curso de Graduação em Odontologia da Universidade do Vale de Itajaí, Itajaí, SC, Brasil
RESUMO
OBJETIVO: Investigar a correlação entre experiência de cáries em molares decíduos e primeiros molares permanentes em crianças com idades entre de seis a nove anos.
MÉTODOS: A amostra foi composta por 74 crianças atendidas na clínica de odontopediatria da Universidade do Vale do Itajaí nos semestres 2009.1 e 2009.2. O instrumento de coleta de dados foram os prontuários que portavam odontogramas, de onde se coletaram o ceo-MD (cariados/perdidos/obturados-molares decíduos) e CPO-MP (cariados/perdidos/obturados-molares permanentes).
RESULTADOS: O ceo-MD variou de 0 a 8, com média e desvio-padrão de 3,22 e 2,73, respectivamente, sendo para 28,4% das crianças o ceo-MD = 0 e para 71,6% o ceo-MD > 0. Em relação aos primeiros molares permanentes, 74,3% das crianças apresentaram CPO-MP igual a 0 e 25,7%, CPO-MD > 0. O CPO-MP variou de 0 a 4, com média e desvio-padrão de 0,47 e 0,90, respectivamente. Não foi observada diferença estatisticamente significante entre as idades avaliadas em relação ao ceo-MD; em relação ao CPO-MP, observou-se uma relação estatisticamente significante apenas quando comparadas as idades de oito e nove anos. Com relação ao gênero, também não houve diferenças estatisticamente significantes. A análise bivariada das variáveis ceo-MD e CPO-MP não demonstrou correlação significativa (coeficiente de Spearman (rs = 0,151), demonstrando que o ceo-MD não influenciou no CPO-MP.
CONCLUSÕES: Não foi observado aumento da experiência de cárie com a idade, exceto ao se comparar o CPO-MP de oito com nove anos; não se observou diferença estatisticamente significante entre os gêneros; na amostra estudada o ceo-MD não influenciou no CPO-MP.
Palavras-chave: Cárie dentária. Dente decíduo. Índice CPO.
ABSTRACT
OBJECTIVE: To evaluate the correlation between the caries experience in deciduous molars and first permanent molars with children between the ages of 6 to 9 years-old.
METHODS: The population studied comprised of 74 children receiving dental assistance in the Odontopediatric clinic at Univali between the semesters 2009.1 and 2009.2. The tool used in this research was their record which had in odontograms, from where was able to record the dmf-DM (decayed/missing/filled deciduous molar) and DMF-PM (decayed/missing/filled permanent molar).
RESULTS: The dmf-DM (scores 0 to 8) with mean and standard deviation of 3,22 e 2,73, respectively, and 28,7% had dmf-DM = 0 and 71,6% had their dmf-DM>0. In relation to their first permanent molar, 74,3% of the children had DMF-PM = 0 and 25,7% DMF-PM > 0. The DMF-PM (scores 0 to 4) with mean and standard deviation of 0,47 e 0,90 respectivily. There is no statistically significant difference between ages in relation with dmf-DM, however, when compared to DMF-PM, it was observed as statistically significant when comparing between ages 8 and 9 years old. When related to genders, it was also not observed to have any statistically significant difference. The bivariate analysis from the variables, dmf-DM and DMF-PM did not show a significant correlation (Sperman coefficient was (rs = 0,151)), showing that dmf-DM did not influence the DMF-PM.
CONCLUSIONS: It was not found that an increase in the experience of caries related to age, except when compared to DMF-PM between 8 and 9 years old; also it was not observed that there was a statistic difference between genders; in the sample studied the dmf-DM did not influence the DMF-PM.
Key words: Dental caries. Deciduous tooth. DMF index.
Introdução
Apesar de a saúde bucal experimentar uma notável melhora nas últimas décadas, a cárie dental continua sendo a enfermidade bucal mais prevalente durante a infância e a causa principal de perdas dentárias na idade adulta. Por ser a cárie dental uma doença que se desenvolve ao longo de anos, entende-se que é relevante entender todos os fatores associados a sua etiopatogenia. Os critérios diagnósticos que melhor predizem o risco à cárie são idade1; grau de erupção dental2; deficiência na higiene oral3; placa visível2,4; nível socioeconômico baixo, história prévia de cárie5 índice de cárie atual,6 fatores microbiológicos4,7; distribuição da cárie familiar e deficiente exposição ao flúor8.
Até o presente momento, a cárie dental é a doença bucal que mais desperta a atenção da classe odontológica e, embora sua etiologia seja compreendida, ainda hoje é grande a prevalência de indivíduos afetados, mesmo existindo dados epidemiológicos que apontem uma redução de sua prevalência9. Por outro lado, a polarização da doença em indivíduos ou grupos com baixa renda e escolaridade reflete as desigualdades sociais e econômicas da nossa sociedade e demonstra como a cárie dentária continua sendo um importante desafio para a saúde pública10.
Dentre vários fatores considerados como preditores de risco para o desenvolvimento de lesões de cárie está a experiência prévia de cárie, reconhecida na maioria dos modelos para dentição decídua e permanente a partir de medidas diretas como ceo-d, CPO-D, lesões incipientes11. Sobretudo no início da idade escolar, o reconhecimento de fatores que apontem para a maior probabilidade de desenvolvimento da doença cárie torna-se relevante, pois pode favorecer o estabelecimento de medidas preventivas que impeçam a instalação da doença na dentição permanente12.
Dessa forma, a experiência de cárie em primeiros molares permanentes está fortemente associada à perda precoce e à experiência de cárie em molares decíduos, e essa associação deve ser respeitada quando da identificação de crianças alvo de programas preventivos6. Assim, o presente estudo objetivou verificar se há correlação entre experiência de cáries em molares decíduos e primeiros molares permanentes, cujos resultados visam contribuir para o entendimento da progressão dessa doença na amostra estudada, tornando possível a introdução de medidas que dificultem a sua instalação ou a progressão na dentição permanente.
Sujeitos e método
Este projeto foi previamente encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa da Univali, tendo sido aprovado sob o parecer de nº174/09. O desenho do estudo foi transversal e envolveu todas as crianças com idades entre seis e nove anos atendidas na clínica de odontopediatria da Univali nos semestres 2009.1 e 2009.2, desde que atendessem ao seguinte critério: presença dos quatro primeiros molares permanentes erupcionados ou ausentes por exodontias. A pesquisa foi realizada por meio de consulta aos prontuários contendo os odontogramas.
O registro da experiência de cárie presente nesses foi obtido por exame clínico da cavidade bucal dos pacientes sob luz do refletor, após profilaxia com pasta profilática, escova de Robinson em baixa rotação e fio dental. Cada odontograma foi avaliado e os molares decíduos e primeiros molares permanentes foram categorizados em: hígido (todas as superfícies hígidas), cariado (pelo menos uma superfície com cavidade), obturado (pelo menos uma superfície restaurada e nenhuma superfície cariada) ou perdido (dente extraído por cárie), de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1999)13.
Para o cálculo da correlação, a variável independente foi o número de molares decíduos cariados, perdidos ou obturados (ceo-MD), e a variável dependente, o número de primeiros molares permanentes cariados, perdidos ou obturados (CPO-MP). As variáveis independentes foram gênero (masculino e feminino) e idade (6,7,8,9 anos). Primeiramente, foram obtidas as frequências simples e percentuais das variáveis estudadas. O coeficiente de correlação de Spearman foi utilizado para avaliar se havia correlação entre o ceo-MD e o CPO-MP. O teste T foi empregado para comparar as variáveis gênero e idade em relação ceo-MD e CPO-MP. O nível de significância adotado foi de 5%.
Resultados
Das 74 crianças avaliadas, 28,4% apresentaram ceo-MD igual a 0 e 71,6%, ceo-MD > 0. O número de molares decíduos cariados/perdidos/obturados (ceo-MD) variou de 0 a 8, com média e desvio-padrão de 3,22 e 2,73, respectivamente. Das crianças examinadas 23,09% perderam, pelo menos, um molar decíduo por cárie. Em relação aos primeiros molares permanentes, 74,3% das crianças apresentaram CPO-MP igual a 0 e 25,7%, CPO-MP > 0. O número de molares permanentes cariados/perdidos/obturados (CPO-MP) variou de 0 a 4, com média e desvio-padrão de 0,47 e 0,90, respectivamente. Porém, este índice foi composto por molares permanentes cariados/obturados, pois não foi observado nenhum molar permanente extraído.
Em relação à variável idade, não foi observada diferença estatisticamente significante entre as idades avaliadas em relação ao ceo-MD. Para o CPO-MP, observou-se uma relação estatisticamente significativa apenas quando comparadas as idades de oito e nove anos (Teste T; p = 0,053381).
Ao se compararem os gêneros masculino e feminino com o ceo-MD e o CPO-MP, não foi encontrada diferença estatisticamente significativa.
A análise bivariada das variáveis ceo-MD e CPO-MP não demonstrou correlação significativa (coeficiente de correlação de Spearman; p = 0,1988), demonstrando que na amostra estudada o ceo-MD não influenciou no CPO-MP.
Na Tabela 1 está a distribuição das frequências relativas do ceo-MD e CPO- MP.
Discussão
Na amostra estudada o ceo-MD variou de 0 a 8 (média = 3,22; desvio-padrão = 2,73), como encontrado em estudo anterior6; porém apresentou número expressivamente menor de crianças que perderam, pelo menos, um molar decíduo por cárie (23, 09%), em relação ao mesmo estudo, e maior percentual de crianças livres de cárie nos molares decíduos (28,4%). Esse achado é relevante porque, em estudo prévio14 envolvendo crianças que não tiveram cárie nos dentes decíduos, 83% mantiveram a dentição hígida até os 12 anos de idade. Com relação aos primeiros molares permanentes, o CPO-MP variou de 0 a 4 com média e o desvio-padrão, de 0,47 e 0,90, respectivamente, sendo esses valores muito próximos aos encontrados por estudo prévio15. Destaca-se que esse índice foi composto por molares permanentes cariados/obturados, uma vez que não foi observado nenhum molar permanente extraído.
Esse achado corrobora os resultados de outros autores6,16; nos quais o percentual de primeiros molares permanentes extraídos foi nulo ou muito baixo. Além disso, um grande número de crianças (74,3%) apresentou-se livres de cárie no primeiro molar permanente, valor mais elevado que os observados por outros estudos6,17. Associamos esses resultados ao fato de a amostra estudada frequentar regularmente um serviço odontológico no qual métodos preventivos e terapêuticos são empregados no controle da cárie dental e à mudança que vem sofrendo a odontologia, que passou de meramente curativa para uma abordagem que busca a promoção da saúde bucal16.
Neste estudo não foi observado aumento da experiência de cárie com a idade, fato já observado na literatura4; exceto ao se comparar o CPO-MP de oito com nove anos. É possível que na amostra estudada, por se tratar de um estudo transversal e por não englobar as manchas brancas ativas em esmalte, pois o item cariado diz respeito apenas a cavitações, não tenhamos conseguido expressar nos resultados o período de maior suscetibilidade ao desenvolvimento de lesões de cárie na face oclusal, que se dá na fase de erupção dentária. Nesse sentido, há uma limitação metodológica, que não nos permitiu avaliar estágios clínicos mais precoces no desenvolvimento das lesões de cárie.
Por outro lado, pelo fato de essas crianças estarem inseridas num serviço odontológico onde se enfatiza o controle da doença cárie com medidas preventivas e terapêuticas, as lesões em esmalte, se presentes, teriam uma grande probabilidade de ser controladas, de tal forma a não evoluir para a cavitação. Em pesquisa recente foi observado que crianças que apresentavam molares decíduos com experiência de cárie e pobre higiene oral tinham molares permanentes cavitados cerca de 1-2 anos após a erupção. Entretanto, se a criança apresentasse boa higiene oral, nenhum período determinado de tempo para que houvesse cavitação dos molares permanentes foi verificado3.
Feldens et al.6 (2005) observaram uma elevação do CPO-MP dos seis aos sete anos, o qual permaneceu semelhante dos oito aos nove6. Todavia, em outros estudos1,16,18 o percentual de dentes hígidos foi inversamente proporcional à idade, uma vez que cresceu o número de dentes cariados e obturados com o avançar dos anos. Também noutras pesquisas, ao se analisar o gênero, não se observou diferença estatisticamente significante6,14,15,17,19. Entretanto, diferem de outro estudo, que afirmou que as crianças do sexo feminino apresentavam incidência de lesões cariosas um pouco mais elevada, pelo fato de seus dentes erupcionarem mais precocemente, quando comparadas às do gênero masculino3.
A análise bivariada das variáveis ceo-MD e CPO-MP não demonstrou correlação significativa, demonstrando na amostra estudada que o ceo-MD não influenciou no CPO-MP. Este achado está de acordo com um estudo anterior, no qual o ceo teve um valor limitado de predição, porém a escovação menos de uma vez ao dia e o consumo diário de bebidas açucaradas foram fatores de risco para o elevado desenvolvimento de cáries em escolares17. Da mesma forma, estudo que procurou associar parâmetros clínicos com a presença de atividade de cárie em primeiros molares permanentes não encontrou associação significante entre o ceo e o CPO. O pesquisador justificou seus achados afirmando que, enquanto a atividade de cárie reflete um processo dinâmico, tanto o ceo como o CPO correspondem à experiência passada e presente de cárie, de tal forma que a atividade das lesões seria mais relevante para justificar a presença de atividade de cárie em primeiros molares permanentes que o ceo e o CPO isoladamente2. Por outro lado, vários estudos encontraram correlação entre a experiência de cárie em molares decíduos e primeiros molares permanentes3,6,14,15,17.
É possível que o resultado deste trabalho esteja associado ao fato de a amostra estudada frequentar um serviço odontológico com regularidade e não levar em consideração outros fatores, como qualidade da higiene, dieta, presença de manchas brancas ativas, uma vez que crianças nas quais a doença está sendo controlada podem ter menos chance de desenvolver lesões em seus molares permanentes. Nesse aspecto, nossos resultados sugerem que as condutas adotadas na clínica de odontopediatria para o controle da doença na amostra estudada parecem estar interferindo na evolução da doença nos primeiros molares permanentes.
Conclusões
- Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os gêneros.
-Não houve correlação significativa entre a experiência de cárie em molares decíduos e primeiros molares permanentes na amostra estudada, pois o ceo-MD não influenciou no CPO-MP.
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Recebido: 14.06.2010
Aceito: 20.10.2010