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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.15 no.3 Passo Fundo Set./Dez. 2010

 

Análise histológica comparativa entre o reparo de feridas cutâneas tratadas por sutura com fio de náilon e o adesivo octil-2-cianoacrilato em ratos

 

Comparative histological analysis among repair of skin wounds treated by suture with nylon and the adhesive octyl-2-cyanoacrylate in rats

 

 

Rolf Muner FilhoI; Vagner Figur PereiraII; Humberto Thomazi GassenIII; Aurelício Novaes Silva JúniorIV; Pedro Antônio González HernandezV; Sergio Augusto Quevedo Miguens JuniorVI

IAluno do curso de pós-graduação em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Sobracid. Graduado pelo curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil
IICirurgião-dentista graduado pelo curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil
IIIMestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade Luterana do Brasil. Professor Assistente do curso de Odontologia da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil
IVMestre e Doutor em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela PUCRS. Professor Adjunto do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em CTBMF da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil
VMestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFPel. Doutor em Odontologia - Unesp. Professor Adjunto do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em CTBMF da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil
VIMestre em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela UFPel. Doutor em Estomatologia Clínica pela PUC/RS. Professor Adjunto do curso de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em CTBMF da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS, Brasil

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RESUMO

INTRODUÇÃO: A síntese das feridas cirúrgicas é conceituada como o conjunto de manobras que visam aproximar os tecidos divididos ou separados durante os atos cirúrgicos de incisão ou divulsão, permitindo o seu fechamento de maneira que ocorra um adequado reparo tecidual e, ao mesmo tempo, objetivando a busca da harmonia estética dos tecidos incisados. O objetivo deste trabalho é avaliar histologicamente feridas incisas tratadas com fio Mononylon 4-0 e adesivo octil-2-cianoacrilato.
MÉTODOS: Para o seu desenvolvimento, foram utilizados sete ratos da linhagem Wistar, em cujo dorso foram realizadas duas feridas incisas, uma tratada por sutura com Mononylon 4-0 e outra, pelo adesivo octil-2-cianoacrilato. As amostras foram coletadas nos períodos de 24h, 48h, 72h e 7 dias pós-operatórios.
RESULTADOS E CONCLUSÃO: pode-se observar que o octil-2-cianoacrilato mostrou um reparo tecidual semelhante ao fio de náilon, porém este necessitou de menor tempo para o fechamento da ferida, com maior facilidade na aproximação dos bordos.

Palavras-chave: Cicatrização de feridas. Técnica de Sutura. Cianoacrilatos.


ABSTRACT

INTRODUCTION: The suture of surgical wounds is conceited as the body of maneuver to aim the closure of separated tissues or separated during surgical acts of incision or disruption, allowing its closure in a way to have a correct heal, and at the same time, intending the search of esthetic harmony of incised tissues. The objective in this paper is to histologically evaluate wounds treated with Mononylon 4-0 and octyl-2-cyanoacrylate.
METHODS: For its development, we used seven Wistar lineage rats, and in each back, were made two surgical wounds, one treated by suture with Mononylon 4-0 and the other with the adhesive Octyl-2-cyanoacrylate. The samples were then collected in 24h, 48h, 72h and 7 postoperative days.
RESULTS AND CONCLUSION: it can be observed that Octyl-2-cyanoacrylate showed wound healing similar to that with Mononylon 4-0, but this last one needed less time to close the wound, with easiness in the approach of the borders.

Key words: Wound Healing. Suture techniques. Cyanoacrylates.


 

 

Introdução

A síntese é uma etapa importante da técnica cirúrgica, principalmente quando em regiões estéticas. A cirurgia bucomaxilofacial comumente necessita de incisões na pele para o acesso cirúrgico, como patologias e traumatismos. Na busca pela estética e agilidade no reparo dos tecidos incisados, é fundamental o uso de materiais que ocasionem mínimo dano e mínima reação inflamatória na aproximação dos bordos da ferida.

O náilon é um polímero de cadeia longa que se encontra disponível nas formas monofilamentar e multifilamentar1. É difícil de ser amarrado, sendo necessários seminós adicionais para se obter segurança, produzindo, portanto, um nó volumoso. Apesar de induzir uma resposta inflamatória mínima, mantém-se como corpo estranho dentro do tecido, o que prolonga as fases inflamatórias do processo de reparo tecidual2.

Os derivados iniciais dos cianoacrilatos foram o metil-2 e o etil-2, que se tornaram eficientes e são denominados "supercolas". O primeiro cianoacrilato utilizado foi o metil-2-cianoacrilato, que inicialmente se mostrou promissor, mas o grupamento metil, embora com capacidade bactericida, é instável e tóxico. Em razão das cadeias alquilas mais curtas, degradava-se rapidamente em cianoacetato e formol, resultando em significante toxicidade para os tecidos, com inflamação aguda e crônica; por isso, foi gradativamente sendo abandonado3.

As características físicas, químicas e biológicas dos cianoacrilatos variam de acordo com o tamanho da cadeia carbônica do radical alquil4-6. Sua toxicidade deve-se, provavelmente, aos produtos resultantes da sua degradação, como o formaldeído5.

O octil-2-cianoacrilato é formulado com plastificadores, que formam uma ligação flexível, porém resistente, com força de quebra quatro vezes maior do que a dos butil-cianoacrilatos e mais próxima da força tênsil do fio monofilamentar de náilon 5-0. Quando em contato com um fluido ou substância básica, ocorre a polimerização do octil-2-cianoacrilato7. Logo após a sua aplicação, esses adesivos sofrem reação de hidroxilação, o que resulta no enrijecimento do produto6,8. A polimerização acontece através de reação exotérmica9 e ação aglutinante10 e varia de 30s a 5min, dependendo da presença e da quantidade de fluidos corporais11. O adesivo é gradualmente biodegradado na presença de água e removido do sítio de implantação. Quanto mais lenta a degradação, menor será o efeito tóxico, pois a lenta liberação dos produtos permite um metabolismo mais efetivo dos mesmos, provocando reação inflamatória de menor intensidade6.

Estudos têm demonstrado que o octil-2-cianoacrilato promove uma reepitelização mais rápida na fase inicial12. Quando usado na fixação de enxertos de pele em ratos, promove menor reação inflamatória e melhor organização das fibras colágenas, em comparação à síntese com fio monofilamentar de náilon 4.013. Como vantagens da utilização do adesivo podem-se citar a fácil aplicação e a diminuição do tempo cirúrgico, consequentemente, do tempo de anestesia geral11,14,15; além de uma menor cicatriz residual16. Além disso, para redução de feridas traumáticas não há necessidade de material cirúrgico para a sua aplicação, nem de anestesia local15,17.

O estudo tem por objetivo avaliar comparativamente a biocompatibilidade da síntese com fio do tipo Mononylon 4-0 e cola sintética de octil-2-cianoacrilato.

 

Materiais e método

No desenho da amostra, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos e Animais (identificação CEP-Ulbra 2007-025), foram utilizados sete ratos albinos da espécie Ratthus Norvegicus, classe Mammalia, ordem Roedentia, da linhagem Wistar, machos, adultos jovens, com idade aproximada de 180 dias, clinicamente sadios e peso entre 350 e 400 g, oriundos do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Campus Canoas.

Os animais foram mantidos individualmente em gaiolas de polietileno sob condições adequadas de temperatura (25 °C), umidade relativa e ventilação, com intervalos de 12h entre claridade e escuridão. Os animais receberam dieta padrão do Biotério (Ração Nuvital®) e água ad libidum. A limpeza de cada gaiola foi realizada com água corrente, sabão e desinfetantes, a fim de diminuir os riscos de contaminação.

Previamente ao ato cirúrgico, os animais foram anestesiados com uma associação de Tiletamina-Zolazepam (Zoletil® 50) na dosagem 20mg/kg, 0,4ml/kg (suplementados com metade da dosagem, se necessário: 0,2 ml/kg) injetados via intramuscular. Foi realizada tricotomia da região dorsal do rato, antissepsia com solução de polivinilpirrolidona-iodo (PVPI) e posterior fixação do animal em pranchetas cirúrgicas na posição de decúbito ventral.

Confeccionaram-se, então, duas feridas incisas (Sutura e Dermabond) no sentido craniocaudal, paralelas à coluna vertebral e separadas entre si numa distância de 5 cm, medindo 5 cm de extensão, atingindo a pele e a tela subcutânea, seguindo marcações de guia previamente confeccionada, deixando à mostra a fáscia muscular lombar. Após, a ferida foi lavada com solução fisiológica de cloreto de sódio 0,9% e realizada hemostasia com gaze estéril e compressão digital. Na incisão do lado direito foi realizada sutura com fio Mononylon 4-0 (Ethicon®); no lado esquerdo, aproximação dos bordos e síntese com Dermabond® (octil-2-cianoacrilato) em duas camadas (normas estabelecidas pelo fabricante) (Fig. 1 A).

Os animais foram submetidos à eutanásia por meio de injeção intracardíaca com solução de Thiopental Sódico em períodos predeterminados (24h, 48h, 72h e sete dias), e as amostras foram armazenadas em solução de formalina 10% para posterior avaliação histológica.

 

Resultados

Cada animal forneceu uma amostra de cada grupo (Sutura e Dermabond®), sendo dois animais para os períodos de 24h, 48h, 72h e um animal para o período de sete dias pós-operatório.

No período de 24 horas da realização da síntese, no Grupo Sutura observou-se infiltrado inflamatório agudo (neutrófilos) adjacente ao epitélio, não evidenciado na Amostra 2 em razão do distanciamento entre os bordos da ferida cirúrgica. No Grupo Dermabond® observou-se a presença de infiltrado inflamatório agudo mais intenso, estendendo-se da porção intermediária até a superficial, e na amostra 2 do mesmo grupo houve um maior distanciamento entre os bordos da ferida (Fig. 1B), desde a porção intermediária até a superfície, quando comparado à amostra do mesmo período, com intenso infiltrado inflamatório agudo e presença de áreas de supuração.

Após 48 horas, o Grupo Sutura mostrou aproximação dos bordos com fibrose na linha respectiva ao corte (Fig. 1C), escasso infiltrado inflamatório agudo (porção profunda) e proliferação epitelial (proveniente da camada basal) na camada superficial, ocorrendo fechamento da ferida. No Grupo Dermabond® não houve fibrose nem epitelização, pois há espaçamento dos bordos e presença de denso infiltrado inflamatório agudo com supuração em toda extensão do corte (Fig. 1D). Pôde-se observar apenas na amostra 4 discreto infiltrado inflamatório crônico (linfócitos e plasmócitos) na porção mais profunda.

Após 72 horas, o Grupo Sutura mostrou aproximação total dos bordos com epitelização da superfície, infiltrado inflamatório crônico com alguns neutrófilos logo abaixo da região de epitelização (Fig. 1E). Na porção mais profunda observou-se infiltrado inflamatório crônico e agudo. Excepcionalmente, foram evidenciadas áreas de supuração em uma das amostras. No Grupo Dermabond® constataram-se espaçamento dos bordos superficiais e ausência no fechamento do corte por epitelização da superfície, presença de intenso infiltrado inflamatório crônico na porção profunda do corte. Em contrapartida, houve fechamento da superfície mediante proliferação epitelial e, ao longo de todo o corte, houve aproximação dos bordos com áreas de discreto infiltrado inflamatório crônico associado em uma das amostras.

No período de sete dias foi observado aspecto de normalidade, não sendo possível identificar a região de incisão no Grupo Sutura. No Grupo Dermabond® sugere-se atraso no reparo da ferida em comparação ao Grupo Sutura, ocorrendo fechamento da superfície epitelial por epitelização (proliferação de células da camada basal), fibrose na área relativa ao corte (proliferação de tecido conjuntivo), com presença de macrófagos, plasmócitos e linfócitos no infiltrado inflamatório crônico (Fig. 1F).

 

Discussão

Sendo a síntese uma etapa importante do ato cirúrgico, a seleção do material adequado para cada caso torna-se imprescindível, devendo-se levar em conta o tempo de duração no qual o material deve ser mantido e a sua biocompatibilidade.

O náilon, quando comparado aos demais fios de sutura convencionais, é o que apresenta melhor resposta biológica, cicatricial e capacidade de coaptação dos bordos de uma ferida16. Deve-se considerar que, no presente estudo, quatro das 14 amostras mostraram presença de supuração na análise histológica, sendo três no Grupo Dermabond® e apenas uma no Grupo Sutura. Howell et al.18 (1995), em contrapartida, relatam que lacerações contaminadas, quando fechadas com Dermabond®; apresentam menor contagem de estafilococcos em comparação àquelas contendo material de sutura. Esse resultado é sugestivo de que há um efeito bacteriostático ainda não elucidado quando em presença do cianoacrilato.

Outra questão plausível é que quatro das sete amostras do Grupo Dermabond®; ou seja, mais de 50%, mostraram distanciamento entre os bordos da lesão, o que nos sugere dificuldade na realização da técnica de síntese quando da aproximação das extremidades da ferida incisa, também observado por Handschel et al.9 (2006), podendo, assim, gerar atraso no processo reparador e maior cicatriz residual. Avaliando os resultados do Grupo Sutura, esse espaçamento entre os bordos da incisão ocorreu em apenas duas das sete amostras, sugerindo maior eficácia no método de síntese tradicional. Em ambos os grupos, o processo de reparo se dá por reepitelização, ou seja, proliferação de células da camada basal migrando em direção à superfície epitelial.

Também, em razão da versatilidade do adesivo, o tempo cirúrgico torna-se diminuído por possuir fácil aplicação19; fato observado igualmente por Gueiros et al.20 (2001), que citam a consequente redução do tempo de anestesia geral. Segundo Dourado et al.16 (2005), o tempo exigido para fechar a epiderme com sutura chega a ser três a quatro vezes maior do que quando utilizado o octil-2-cianoacrilato. Como vantagem adicional, a utilização do adesivo impede a presença de corpo estranho atuando como sítio para infecção, como nos casos de fios de sutura10,14,18,21,22.

O Dermabond®; por ser um material adesivo, mostra um padrão estético superior ao fio de náilon, pois não há a presença de perfurações com agulha nem necessidade de seminós adicionais, evitando pequenos pontos cicatriciais não estéticos junto à linha de incisão. Porém, Knott et al.23 (2007), em estudo comparativo entre sutura e Dermabond® em fendas labiais, concluíram que os dois métodos de síntese são equivalentes quando comparados ao padrão estético. Em observação clínica, o octil-2-cianoacrilato mostra bom resultado final, semelhante ao encontrado na síntese com Mononylon 4-0, com a vantagem de que aos sete dias não se evidenciou presença de material adesivo, não havendo necessidade de procedimento pós-operatório para remoção, o que não é válido para o náilon, como também é relatado por Gueiros et al.20 (2001).

 

Conclusões

  • Tanto o Dermabond® quanto o Mononylon 4-0 são materiais que mostram um reparo tecidual adequado, sendo considerados viáveis para a síntese.
  • O Dermabond® mostrou-se histologicamente inferior ao Mononylon 4-0 quando analisada a aproximação dos bordos da ferida.
  • O Dermabond® mostrou reação inflamatória persistente aos sete dias pós-operatórios, dado este não observado no Grupo Sutura.

 

Referências

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Endereço para correspondência:
Humberto Thomazi Gassen
Universidade Luterana do Brasil/Ulbra Curso de Odontologia
Departamento de Pós-Graduação
Rua Farroupilha, 8001- Prédio 59, Bairro São José
92425-900 Canoas - RS
Fone: (51) 3464-9692
E-mail: humbertogassen@hotmail.com

Recebido: 14.03.2010
Aceito: 06.10.2010