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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.16 no.2 Passo Fundo Mai./Ago. 2011

 

Dureza de resinas compostas de diferentes cores, em profundidades distintas, fotoativadas por diferentes fotopolimerizadores

 

Hardness of composite resins of different colors, at distinc depths, photoactivated by different light-curing units

 

 

Vanessa Lopes*; Marina da Rosa Kaizer**; Ivo Carlos Correa***; Letícia Borges Jacques****; André Mallmann*****

* DDS, especialista em Dentística Restauradora - ABO-BA, Salvador, BA, Brasil.
** DDS, MS, aluno do curso de doutorado em Materiais Odontológicos - PPGO/Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil.
*** DDS, MS, PhD, professor, Departamento de Materiais Dentários, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
**** DDS, MS, PhD, professora, Departamento de Odontologia Restauradora, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.
***** DDS, PhD, professor Adjunto, Departamento de Odontologia Restauradora, curso de Odontologia, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil.

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Objetivo: Avaliar a dureza de resinas compostas (RC) de cores diferentes em duas profundidades (topo e base), fotoativadas com diferentes fotopolimerizadores. Método: Utilizaram-se duas RC de cores e opacidades diferentes (Filtek Supreme A1E®, Filtek Supreme A3D®) e quatro aparelhos fotopolimerizadores LED (Ultra Blue Is 600® - 450 mW/cm2; Optilight LD III® – 250 mW/cm2; Ultraled® – 250 mW/cm2; Radii® – 700 mW/cm2). Confeccionaram- se 24 matrizes de polímero de náilon (5 mm de diâmetro e 3 mm de espessura), nas quais as RC foram inseridas em dois incrementos de 1,5 mm cada, fotoativados por 20s cada. Submeteram-se os corposde- prova (cp) à análise de dureza Vickers no "topo" e na "base", com quatro medidas em cada superfície. A média de dureza de cada cp foi calculada e aplicaram-se análise de variância e Tukey. Resultados e conclusões: Observou-se que a dureza das RC variou conforme a cor do material e os aparelhos utilizados, com o Raddi e o Ultra Blue IS proporcionando os maiores valores. De forma geral, as RC apresentaram maior dureza no topo do que na base. Na base, a resina composta com maior translucidez apresentou maior dureza do que a resina composta opaca.

Palavras-chave: Resinas compostas. Dureza. Cor.


 

ABSTRACT

Objective: the objective of this paper is to evaluate the hardness of composite resins of different colors and depths (top and base), light-activated with different light-curing units. Method: two composite resins with different colors and opacities were selected (Filtek Supreme A1ETM, Filtek Supreme A3DTM) and four LED light-cure equipments (Ultra Blue Is 600TM– 450 mW/ cm2; Optilight LD IIITM – 250 mW/cm2; Ul- traledTM – 250 mW/cm2; RadiiTM – 700 mW/cm2). Resins were inserted into nylon polymer matrix (diameter: 5 mm, thickness: 3 mm) in two increments with 1.5 mm each and light-cured during 20s to each portion. The specimens (sp) were submitted to Vickers hardness analysis on the "top" and "base", 4 measures in each surface. The mean of hardness for each sp were calculated and submitted to Variance analysis and Tukey's test. Result and conclusion: the hardness of specimens varies according to the color of the material and equipments used, when Raddi and Ultra Blue IS promoted the highest values of hardness. Composite resins presented higher hardness on top than in the base. In the base, the composite resin with highest translucency presented higher hardness than the opaque composite resin.

Keywords: Composite resins. Hardness. Color.


 

 

Introdução

Uma intensidade de luz insuficiente para fotopolimerizar uma resina composta pode levar ao insucesso clínico do procedimento, caracterizado pelo comprometimento estético e pela obtenção de propriedades inferiores, tais como menor dureza, resistência mecânica e retenção, maior tendência ao manchamento superficial e maior possibilidade de infiltração marginal pela incompleta polimerização das camadas mais profundas, além de um teor aumentado de monômeros residuais1-8. Sendo as resinas compostas materiais amplamente utilizados tanto para restaurações de dentes anteriores como para posteriores, a resistência mecânica deste material torna-se bastante relevante, influenciando diretamente na durabilidade das restaurações. Portanto, para se obter o máximo de resistência é fundamental que a sua polimerização seja a mais completa possível9,10.

Vários aparelhos fotopolimerizadores, principalmente os tipos LEDs (LEDs – Light Emiting Diodes), têm sido apresentados, com diferentes irradiâncias e, eventualmente, variando o espectro de seu comprimento de onda. À medida que surgem esses aparelhos no mercado, novas vantagens são apresentadas pelo fabricante, tornando-se importante avaliar se alterações como a técnica de fotoativação empregada e a diminuição do tempo de fotoativação acarretariam variações nas propriedades físico-mecânicas das resinas compostas11-13.

Isso tem gerado dúvidas quanto ao índice de polimerização das resinas compostas e também à influência dessa irradiância sobre as propriedades mecânicas desses materiais. Outro aspecto relevante é que a passagem da luz pela resina composta, para uma boa polimerização da sua parte interna, é dependente de sua opacidade. Desse modo, necessitar- se-ia de uma irradiância maior para uma adequada polimerização, principalmente nas regiões mais distantes da ponta do fotopolimerizador14-16.

O teste de dureza é um procedimento técnico que tem sido utilizado para avaliar essa propriedade mecânica da resina composta. De forma indireta, é possível relacioná-la com o grau de polimerização desses materiais11,17. Verificando a importância de relacionar o grau de polimerização de resinas compostas opacas e translúcidos em regiões distintas desse material quando fotoativadas com aparelhos LEDs, este estudo teve como objetivo avaliar a dureza no "topo" e na "base" de duas resinas compostas, com cores e opacidades diferentes, quando submetidas à polimerização por meio de diferentes aparelhos LED fotopolimerizadores.

As hipóteses a serem testadas são: 1 - Os fotopolimerizadores com maior irradiância propiciarão maior dureza nas resinas compostas; 2 - A dureza das resinas compostas será maior no topo do que na base; 3 - As resinas compostas menos opacas apresentarão maior dureza do que as resinas compostas opacas, principalmente na base.

 

Materiais e método

Foram selecionadas duas resinas compostas com cores e opacidades diferentes, uma com maior croma e opacidade (A3D - Filtek Supreme® - 3MEspe / St. Paul-MN, EUA) e uma com menor opacidade e menor croma (A1E - Filtek Supreme® - 3MEspe / St. Paul-MN, EUA), e utilizaram-se quatro aparelhos fotopolimerizadores LED, conforme descrito na Tabela 1.

 

 

 

Vinte e quatro matrizes cilíndricas de um polímero de náilon apresentando uma perfuração central com 5 mm de diâmetro e 3 mm de espessura foram confeccionadas (n = 3). Cada matriz foi colocada sobre uma tira de poliéster e sobre uma lamínula de vidro. As resinas compostas foram inseridas em camadas de, aproximadamente, 1,5 mm e fotoativadas por 20s em cada grupo com cada um dos fotopolimerizadores. Após a inserção da segunda camada, outra lamínula de vidro era usada para um aplainamento da amostra e posterior polimerização. As amostras foram lixadas em uma politriz (Arotec APL 4000® – Arotec – Cotia - SP, Brasil) com lixas d'água de granulação 180, 220, 320, 400, 600 e 1200, 30s para cada granulação, sob refrigeração constante. Após lixadas, as amostras foram polidas em feltros de polimento.

Após a fotopolimerização, todas as amostras foram inspecionadas sob microscópio óptico com 20 x de aumento (Lambda LLEE2® S/ nº 005007, ATTO Instruments Co, Hong Kong, China) antes e após o teste para garantir a ausência de defeitos ou poros nas superfícies. A mensuração da dureza Vickers foi realizada com um microdurômetro Micromet 2003 (Buehler® – Lake Bluff, IL, EUA). As medidas de dureza foram realizadas nas superfícies da base e do topo, sendo realizadas quatro leituras de dureza leituras em cada profundidade de cada cp. A média dessas quatro leituras foi calculada nas profundidades base e topo e os dados individuais de cada cp foram submetidos à análise de variância com o fator profundidade vinculado, pois as duas profundidades foram analisadas na mesma amostra. O teste de Tukey foi realizado para contraste (5%).

 

Resultados

Os resultados da análise de variância são apresentados na Tabela 2. É possível verificar que todos os fatores estudados – resina, fotopolimerizador e profundidade –, bem como as interações correspondentes, apresentaram significância estatística (p < 0,05), com exceção da interação profundidade X fotopolimerizador, que não apresentou significância estatística.

 

 

 

A Tabela 3 apresenta os resultados divididos nos três fatores: resina, fotopolimerizador e profundidade.

 

 

 

Diferenças estatísticas foram encontradas na interação fotopolimerizador x resina x profundidade e, por meio do valor crítico para contraste dessa interação (Tukey 5% = 9,81), foi possível constatar diferença significante entre as profundidades, independentemente dos aparelhos utilizados, com a base apresentando, no geral, menor dureza do que o topo. Outra diferença significante foi encontrada entre as resinas compostas, pois a mais clara e menos opaca (A1E), em média, apresentou maiores valores do que a mais escura e mais opaca (A3D).

Fazendo uma análise geral da Tabela 3, é possível observar que diferenças das médias de dureza entre as resinas compostas e entre as profundidades puderam ser observadas, independentemente do aparelho fotopolimerizador utilizado, evidenciando uma superioridade numérica de dureza para a resina composta mais clara e na superfície de topo.

 

Discussão

Os materiais restauradores fotopolimerizáveis são fundamentais na odontologia contemporânea e as fontes de luz utilizadas para polimerizar as resinas compostas fotoativadas devem cumprir requisitos para realizar uma ótima polimerização. Inúmeros estudos sobre a polimerização de materiais resinosos utilizando diferentes metodologias têm sido realizados11-14. Entre essas está o teste de dureza, que é um dos mais frequentes métodos empregados e capaz de proporcionar resultados fidedignos e reproduzíveis. Dentre os vários tipos de fotopolimerizadores, a tecnologia apresentada pelos aparelhos LED promete maior tempo de vida útil, não gerar aquecimento e produzir luz específica para a ativação da canforoquinona18-21. Além de o fabricante (Perfil Técnico da Filtek Supreme 3M-Espe) das resinas compostas testadas neste trabalho informar que podem ser polimerizadas com essa fonte de luz, diversos trabalhos têm demonstrado essa viabilidade, porém sem avaliar a diferença de opacidade e profundidade de polimerização22-24.

O presente estudo testou a efetividade de quatro diferentes aparelhos LED existentes no mercado, visando auxiliar os profissionais da odontologia na escolha de aparelhos confiáveis e eficientes. A literatura relata que o tempo de exposição à luz também representa um importante papel no processo de polimerização, visto que a dureza da superfície da resina composta é significativamente aumentada quando exposta à luz por longos períodos11,24,25. Resultados insatisfatórios com relação à efetividade da polimerização podem ocorrer em razão de uma maior distância entre fonte de luz e material, de um inadequado tempo de exposição, baixas intensidades da luz emitida e incorretos comprimentos de onda25-27.

Considerando essas observações, pôde-se observar que os valores obtidos variaram entre os materiais e fotopolimerizadores. No entanto, analisando de uma forma geral, os valores de dureza obtidos no nosso trabalho revelaram que as resinas compostas fotopolimerizadas com aparelhos com maior irradiância obtiveram os maiores resultados de dureza e, provavelmente, também tiveram um maior grau de conversão. Assim, a primeira hipótese do trabalho foi confirmada, e esses resultados estão de acordo com trabalhos encontrados na literatura9,25,28-30, os quais demonstraram relação direta entre intensidade de luz e profundidade de polimerização em resinas compostas fotopolimerizáveis. Cavalcante et al.25 (2009) ainda relataram que inadequadas polimerizações de resinas compostas são obtidas com a emissão de luz em baixa intensidade, mesmo seguindo o tempo recomendado pelo fabricante, o que pode contribuir negativamente para as propriedades físicas e o desempenho clínico desses materiais.

A hipótese de que a resina composta no topo apresentaria maior dureza também foi confirmada para a maioria dos fotopolimerizadores, porém apenas com a resina composta com maior croma e mais opaca (A3D). Para a resina composta mais translúcida e de menor croma (A1E), houve diferença entre o topo e a base apenas com o fotopolimerizador que apresentava uma irradiância de luz mais baixa (Ultraled). Mobarak et al.31 (2009) sugeriram que existe uma diferença no grau de polimerização da resina composta em relação à camada superficial mais próxima à fonte de luz e a camada basal do incremento mais distante desta.

Entretanto, conforme citado, na presente investigação pôde-se observar que essa redução significante da dureza no lado da base é mais perceptível nas resinas compostas onde a passagem da luz é mais difícil. Isso demonstra que o grau de conversão das resinas compostas quando distante da fonte de luz será maior ou menor dependendo da cor/opacidade da resina composta e da energia luminosa aplicada (irradiância e tempo de aplicação). Deve-se ressaltar que o desempenho clínico de restaurações pode ser prejudicado quando a polimerização de compósitos ocorre mais superficialmente32.

Foi possível confirmar também a hipótese de que a cor e a opacidade teriam forte influência na dureza dessas resinas compostas. Os resultados revelaram que a cor A1E apresentou maiores valores de dureza do que a cor A3D, principalmente na base. De acordo com Ceballos et al.11 (2009), o aspecto mais relevante responsável pelos elevados valores de dureza é o tempo de exposição à luz, proporcionando, consequentemente, uma melhor profundidade de polimerização. Diante de tal fato, sugere-se que materiais mais opacos e com matizes mais escuros sejam submetidos a um maior tempo de exposição do que os materiais mais claros e menos opacos. Esse aspecto já vem sendo sugerido por muitos fabricantes de resinas compostas que produzem materiais de diferentes opacidades, porém, infelizmente, não tem sido observado em práticas clínicas.

Na superfície de base, a resina composta de cor A3D obteve os piores valores de dureza. Isso, provavelmente, ocorreu em razão da distância da fonte de luz, bem como da profundidade de polimerização, que é inversamente proporcional ao valor da cor. Logo, materiais escuros possivelmente reduzem a penetração da luz nas regiões mais profundas das resinas compostas, necessitando de longo tempo de exposição para polimerização1,32-35; consequentemente, as cores mais claras permitem melhores profundidades de polimerização1,36-38.

Considerando as médias encontradas pelos grupos, esse resultado parece ter maior relevância em espécimes submetidos a aparelhos que emitem menores intensidades de luz. Ainda que os aparelhos LED venham apresentando resultados animadores quando empregados com materiais resinosos compatíveis e inseridos com a apropriada espessura, parece claro que a escolha de aparelhos fotopolimerizadores deve ser criteriosa. Muitos aparelhos são lançados no mercado anualmente, entretanto diferenças significativas na sua qualidade e características são observadas.

As informações fornecidas neste trabalho demonstram que a seleção correta dos equipamentos odontológicos deve ser baseada em estudos científicos imparciais e comprovados e que materiais lançados no mercado podem não ter sido testados adequadamente para a utilização de forma generalizada na clínica odontológica. Apesar de se acreditar que esses resultados são significativos, sugere-se que outras pesquisas sejam realizadas no intuito de esclarecer cada vez mais a relação cor x profundidade de polimerização x tipo de fotopolimerizador, inclusive inserindo tempos diferentes de polimerização e outras marcas de resinas compostas.

 

Conclusão

• Os valores de dureza variaram de acordo com a cor da resina composta e o aparelho fotopolimerizador utilizado.

• Os aparelhos com as menores irradiâncias propiciaram menores valores de dureza nas resinas compostas.

• A resina composta com menor opacidade e valor mais alto (A1E) apresentou maiores valores de dureza superficial.

 

Agradecimentos

À 3M-Espe pela doação de materiais. Às empresas DMC, Gnatus e SDI pelos aparelhos LED.

 

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Recebido: 01.09.2010
Aceito: 31.05.2011