SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.16 número3 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.16 no.3 Passo Fundo Set./Dez. 2011

 

 

A forma do incisivo central superior na visão da literatura

 

The upper central incisor shape in the literature viewpoint

 

 

Ricardo Kanaan Mariano de Almeida*; Mariana Paula Maggiorini de Magalhães**; Armando Koichiro Kaieda***; Silvana Allegrini Kairalla****; Fernando César Torres*****; Luiz Renato Paranhos******

* Aluno da graduação em Odontologia, Faculdade da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP, Brasil.
** Aluna da especialização em Ortodontia, Idée Odontologia/Uningá, Universidade de Maringá, São Paulo, SP, Brasil.
*** Mestre em Ortodontia pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP, Brasil.
**** Aluna do Programa de Pós-Graduação em Odontologia - área de concentração em Ortodontia, Faculdade da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP, Brasil.
***** Professor Titular, Departamento de Ortodontia, Faculdade da Saúde, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, SP, Brasil.

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

Introdução: O primeiro relato de pesquisa sobre a forma dos incisivos central superiores data de 1905. Desde então, variadas teorias foram criadas e pesquisadas para auxiliar na seleção de dentes para próteses, como, por exemplo, por meio da relação da forma do incisivo central superior com a forma da face, mensurações e proporções, comparações quanto a etnia, sexo e idade, entre outras. Objetivo: Analisar a literatura sobre a forma do incisivo central superior, salientando a importância da manutenção de sua forma original para se obter um sorriso mais harmonioso, bem como avaliar os métodos utilizados para a determinação da forma e seleção de dentes artificiais propostos por diversos autores. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado junto às bases de dados nacionais e internacionais – Lilacs, BBO, Medline – sobre a forma do incisivo central superior, desde os primórdios da ideia de reabilitação oral até os dias de hoje. Para isso, foram utilizados os decritores dente, incisivo, percepção de forma, face e morfologia, sempre buscando verificar a forma dental e suas correlações com outras estruturas anatômicas. Conclusão: Observou-se um progresso nas metodologias aplicadas nos recentes estudos, o que possivelmente fornecerá precisão nos próximos resultados. Atualmente, os métodos subjetivos e individuais são os que apresentam resultados mais harmônicos e satisfatórios.

Palavras-chave: Dente. Incisivo. Percepção de forma. Face. Morfologia.


 

ABSTRACT

The first research report about central incisors shape dates from 1905. Since then, a lot of theories were developed to help tooth selection for prosthesis, for instance, by means of the facial morphology, by gender, age, race, among others. Objective: To analyze the literature, about the shape of the upper central incisor, emphasizing the importance of maintaining its original form to obtain a more attractive smile, as well as to evaluate the methods used to determine the form and selection of artificial teeth proposed by several authors. Methodology: it is a qualitative study, that searched in international databases - LILACS, BBO, MEDLINE – studies about central incisor shape. Descriptors like tooth, incisor, shape perception and morphology were used, trying to find correlations between dental shape and other anatomical structures. Conclusion: It was found an improvement in the methodologies used in recent studies, which will possibly provide more precision in a near future. Currently, subjective and individual methods show more harmonious and satisfactory results.

Keywords: Tooth. Incisor. Form perception. Face. Morphology.


 

 

Introdução

Em uma reabilitação oral, a posição, a forma e a cor dos incisivos centrais superiores são decisivos para se obter um sorriso mais agradável1,2. Nesse contexto também é fundamental considerar as características físicas, a idade, o sexo, a cultura e o perfil emocional do paciente3,4.

A lei da harmonia facial foi bastante utilizada para essa finalidade, pois se acreditava que existia uma relação entre a forma do rosto e a dos incisivos centrais superiores5,6. Anos mais tarde, passouse a defender a teoria dentogênica, preconizando a estética relacionada ao sexo, à personalidade e à idade3. Demonstra-se, assim, que há muito tempo os pesquisadores tentam aperfeiçoar um modelo de escolha para a reabilitação oral mais favorável ao indivíduo. Em razão da diversidade de métodos e da não definição do mais adequado para se obter a forma do incisivo central superior, este artigo se propôs a rever a literatura sobre o tema e mostrar a evolução dos estudos.

 

Metodologia

O presente trabalho é um estudo qualitativo, realizado junto às bases de dados nacionais e internacionais – Lilacs, BBO, Medline –, sobre a forma do incisivo central superior, desde os primórdios da ideia de reabilitação oral até os dias de hoje. Para isso, foram utilizados os decritores dente, incisivo, percepção de forma, face e morfologia, sempre buscando verificar a forma do incisivo central superior, sua correlação com a forma da face, mensurações e proporções, comparações quanto a etnia, sexo e idade, entre outras correlações.

 

Revisão da literatura

A determinação da forma dental é motivo de estudo há muitos anos, visando à obtenção de uma face mais harmoniosa, principalmente nas reabilitações orais. Estudos5-9 correlacionaram o formato do incisivo central superior com o formato do rosto, observando que sua inversão representava a forma do incisivo central e poderiam ser classificados em três formatos geométricos: triangular, quadrangular e ovalar. Quanto à prevalência, observou-se predominância ovalar (47,06%), seguido de quadrangular (31,37%) e triangular (21,57%)10, muito embora tenha se notado que um grande número de dentes não corresponde a nenhuma dessas categorias5. Por outro lado, estudiosos notaram que apenas 30% dos casos têm correlação da face invertida com o formato do incisivo central superior9. Por sua vez, outros11 verificaram que a coincidência entre a forma invertida do rosto e a forma da superfície vestibular do incisivo central superior foi de 70,2%.

 

 

 

 

 

Em relação aos princípios de microestética, a forma dental deve ser avaliada pelo dente homólogo, preocupando-se em harmonizá-la com a personalidade do indivíduo4,7,13 e com o equilíbrio dos traços faciais1. Nas faces estreitas há quase sempre predomínio de dentes finos e alongados, e o contrário acontece com as faces largas1. Dessa forma, afirma-se que nenhuma regra matemática deve ser utilizada para determinar a proporção entre os dentes no sorriso das pessoas7.

O "método da proporção biométrica" afirma que a coroa do incisivo central superior, quando invertida, se assemelhava à face e que a largura do incisivo central superior representava 1/16 da largura da face e a altura estava em torno de 1/20 da altura do rosto14. A proporção de 1/16 para o comprimento e largura dos incisivos centrais superiores em comparação com o comprimento do rosto e com a largura bizigomática, respectivamente, também foi alcançada, enfatizando a harmonia da proporção entre os dentes superiores e a face anterior15. Já outros autores consideraram apenas o comprimento dos incisivos centrais superiores 1/16 do comprimento da face desde o contorno do couro cabeludo até a ponta do queixo12. Em outro estudo foi encontrada essa proporção apenas entre indivíduos do sexo feminino16.

O "método antropométrico cefálico" afirma que a medida da largura dos dentes anteriores superiores corresponde a 1/13 da distância bizigomática dividida pela constante 3,30, que a dimensão dos seis dentes anteriores inferiores é 4/5 dos dentes superiores e que a relação individual de cada um dos dentes anteriores com a largura da face se dá da seguinte forma: 1) para o incisivo central, dividia-se a largura facial por 18; 2) para o incisivo lateral, dividia- se por 22; 3) para o canino, dividia-se por 2117.

Também se determinou a largura dos dentes anteriores superiores por meio da bissetriz do ângulo formado entre as projeções do sulco nasolabial e da asa do nariz, formando um ponto como referência, onde estaria a ponta de cúspide dos caninos18.

Atualmente, a teoria dentogênica é uma das mais difundidas, preconizando a estética relacionada ao sexo, à personalidade (vigorosa, moderada ou delicada) e à idade dos pacientes, chamando-os de fatores SPA, que, juntos, influenciam e contribuem para as características pessoais e de aparência, pois fundamentam téc nicas estéticas aplicadas na seleção dos dentes artificiais, como cor, posição e na caracterização das bases das dentaduras3.

Aitchison19 (1965) afirma que há uma diversidade de morfologias de arcos e dentes nas variadas raças humanas, ressaltando não haver norma para tamanho e forma de dente, assim como não há relação normal de tamanho nos diferentes grupos dentais.

Nos estudos que verificaram as variações no tamanho e forma dos incisivos centrais superiores e do dimorfismo sexual, foi observado que 86 a 90% dos pacientes examinados mostraram dimensões e/ou formas diferentes de coroa entre os incisivos centrais direito e esquerdo e que os homens apresentam coroas mais largas20. Afinal, a forma dos dentes não é determinada puramente pela genética do indivíduo; fatores locais, como traumas, cistos, perdas precoces, entre outros, podem afetar a formação do dente, alterando a cor, a forma e/ou o tamanho21.

A fim de explorar a relação entre a distância interpupilar e a largura mesiodistal do incisivo central superior com o sexo e a raça, foi observado que três dos quatro grupos estudados apresentavam a razão entre a largura mesiodistal e a distância interpupilar estatisticamente semelhante, e uma relação entre as diferenças raciais e sexuais, com medidas maiores para negros, e homens22.

 

 

 

Trabalhos mostraram que, na tentativa de correlacionar biometricamente a forma dos dentes naturais (obtidos antes da extração) e os dentes da prótese total que foi utilizada para a reabilitação, apresenta uma diferença significativa entre esses, bem como entre forma da face e os dentes da dentadura23.

Em relação aos diversos tipos faciais, foi observado que não existe correlação entre altura e largura da face e os dentes, mas notou-se que dentes apresentavam maior comprimento em indivíduos dolicofaciais do que em mesofaciais em razão das suas raízes24. Em relação ao padrão esquelético da face na determinação da morfologia do arco dental e/ou da coroa dental também não foram observadas correlações25.

Para auxílio na seleção de dentes artificiais, os autores descreveram um método de sobreposição de imagens da forma da face, do dente, do arco dental e contorno do palato, verificando uma correlação insignificante entre as mesmas2.

Avaliando a forma do dente anterior em relação à face e ao arco dental por meio de fotografias digitais padronizadas avaliadas por especialistas, não foi verificada alta correlação, sendo de 54% para face e arco, 51% para face/dente e 46% para arco/ dente26.

Para identificar qual método proporciona a seleção de dentes artificiais com dimensões mais próximas dos dentes naturais, um estudo utilizou fotografias digitais da face com medidas das seguintes distâncias: entre o canto interno dos olhos, interpupilar, interalar, entre as comissuras labiais, bizigomática e altura da face, e modelos em gesso para medir as larguras dentais. Observou-se que é inadequado definir a distância intercaninos pela distância entre comissuras labiais, assim como definir a largura do incisivo central por meio da distância interpupilar27.

 

Discussão

A odontologia estética vem se tornando cada vez mais importante para os cirurgiões-dentistas e seus pacientes. Para um sorriso atraente, a posição, a forma e a cor dos dentes é de extrema importância13, sendo os incisivos centrais superiores os mais importantes2,4,5,13. Em razão do seu tamanho, posição e forma na dentição natural, os incisivos centrais superiores são os mais observados, influenciando significativamente na aparência2,5. Incisivos laterais e caninos realizam um subordinado papel do ponto de vista estético, mas permanecem como componentes fundamentais na realização de uma aparência dentofacial ótima4.

Atualmente, há uma tendência de restaurar os dentes restabelecendo relações geométricas dentais no contexto dentofacial2, mas para o incisivo central a geometria não é o bastante. Devem-se analisar a forma, o tamanho e a cor dos demais dentes do paciente clinicamente ou por meio de registros préexodontias13 para, assim, compor um sorriso harmônico e devolver a autoestima, a personalidade, a força, a energia, o autoritarismo, o magnetismo, a apatia ou a retração ao sorriso4.

Os contornos arredondados dos ângulos incisais e o efeito esférico dos incisivos centrais e laterais superiores harmonizam-se com o sexo feminino, enquanto os ângulos retos produzem efeito cuboide nesses mesmos dentes e harmonizam-se com o sexo masculino3.

Autores mensuraram largura e comprimento de incisivos centrais superiores e de faces tentando encontrar proporções entre elas. Encontrou-se que a largura do incisivo era 1/16 da largura da face14,15. Houve ainda quem afirmasse que esse valor era válido apenas para mulheres16, ou, ainda, quem usasse a bissetriz do ângulo entre o sulco nasolabial e a asa do nariz para determinar a largura dos dentes anteriores superiores18. Já a distância das comissuras labiais para definir a distância entre caninos superiores foi tida como irreal27, enquanto uma equação matemática foi criada para gerar a largura dos dentes anteriores superiores, chamada de método antropométrico cefálico17.

Quanto ao comprimento, afirmou-se que o incisivo central representa 1/16 do comprimento facial12,15, ou 1/2014. Contrariando essas conclusões, alguns autores afirmaram não haver proporção entre essas estruturas23,24 e que a seleção da forma dos incisivos não deve ser matemática, mas, sim, observar dentes homólogos e personalidade7. Em contrapartida, afirmou-se que até dentes homólogos variam quanto à forma20,21.

Anterior a tanta matemática, foi sugerida a existência de uma correlação entre a forma facial invertida e a forma dos incisivos centrais superiores, a chamada "lei de harmonia"5, ainda muito difundida e aceita1,2,6-9,11,14,26. Outros autores complementaram essa teoria e propuseram ainda que houvesse correspondência entre a forma dos dentes anteriores e a forma do arco dental maxilar1,2,19,25,26, sempre classificados em três formas básicas: quadrangular, ovalar e triangular1,2,5-7,9-11,25. Por sua vez, alguns autores sustentam a correspondência de até 70,2% entre dente e face invertida9,11,26, havendo quem afirme não haver relação significante1.

Quanto à prevalência de correlação, a forma ovalar de dente e rosto foi a menos frequente (13,6%); a triangular foi a mais comum (45,9%), seguida pela forma quadrangular (40,5%)11. O rosto triangular foi o mais frequente (56,7%), seguido pelo quadrangular (35,1%)11. Quanto à morfologia do incisivo central superior, notou-se ovalar na sua maioria (47,06%), seguido de quadrangular (31,37%) e triangular (21,57%)10. Essas diferenças de resultados, provavelmente, dão-se pela diferença étnica, etária e de método entre os trabalhos. Alguns trabalhos utilizaram em suas pesquisas apenas indivíduos leucodermas, com faixa etária entre 20 e 25 anos10,11,24; alguns utilizaram fotografias9,11,23,26, outros fotografias e modelos em gesso1,10,16,20,25,27. Nas variações entre sexo e raça, observou-se que os dentes masculinos são mais largos que os femininos20,22 e que os dos negros são maiores que os de leucodermas22.

Quanto ao padrão facial, observou-se que faces curtas possuem dentes mais largos e curtos e faces longas, dentes mais finos e alongados1,24. Por outro lado, foi dito que não há relação entre padrão facial e forma do incisivo central superior25. Outros, porém, não utilizaram métodos padronizados para a classificação da forma de dente3,5,6,8,14,15,17,18, enquanto a teoria dentogênica e seus fatores SPA (sexo, personalidade e idade) foi, durante décadas, o método de escolha de parte dos profissionais e, tem sido utilizada em escolas de odontologia e transmitida para as gerações de cirurgiões-dentistas por meio de livros3.

 

Conclusão

Após o estudo da literatura, conclui-se que a maioria dos autores preconiza a utilização da forma da face invertida para definição da forma dos incisivos centrais superiores e para seleção de dentes artificiais. Afirma-se que a observação de dentes remanescentes e registros pré-extrações é a mais eficiente para devolução de um sorriso harmônico com as estruturas faciais, sempre considerando que a morfologia dental é única e individual.

 

Referências

1. Sellen PN, Jagger DC, Harrison A. Methods used to select artificial anterior teeth for the edentulous patient: A historical overview. Int J Prosthodont 1998; 12(1): 51-8.         [ Links ]

2. Mondelli J. Estética e cosmética em clinica integrada restauradora. 1ª ed. São Paulo: Quintessence Int., 2003.

3. Frush JP, Fisher RD. How dentogenic restorations interpret the sex factor. J Prosthet Den 1956; 6(2): 160-172.

4. Rufenacht CR. Fundamentals of esthetics. Berlin: Quintessenz, 1990. p. 137-183.

5. Williams JL. The temperamental selection of artificial teeth, a fallacy. Dent Digest 1914; 20(4): 63-75.

6. Souza AC. Prótese dentária: coroas e pontes. Rio de Janeiro: Científica; 1955. p. 20-68.

7. Conceição EN, Masotti AS. Dentística, Saúde e Estética. Porto Alegre: Artmed; 2007. p. 300-319.

8. Berry FH. Is the theory of temperaments the foundation of the study of prosthetic art? Dent Mag 1906 1(2): 405-13.

9. Wolfart S, Brunzel S, Freitag S, Kern M. Assessment of dental appearance following changes in incisor angulation. Int J Prosthodont 2004; 17(2): 151-55.

10. Paranhos LR, Jóias RP, Gonçalves LV, Bérzin F, Daruge Jr E. Prevalence of the different maxillary central incisor shapes in individuals with natural normal occlusion. Braz J Oral Sci 2010; 9(2): 104-7.

11. Souza JCF, Tamaki T, Tamaki TS. Estudo comparativo da forma do contorno vestibular do incisivo central superior com a forma do rosto. RPG Rev Pós-Grad 1997; 4(2): 114-20.

12. Turano JC, Turano LM. Fundamentos de prótese total. 3 ed. Rio de Janeiro: Quintessence; 1993.

13. Kiausinis MD. Estudo comparativo da largura de dentes naturais anteriores superiores em relação aos dentes artificiais para prótese total [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Faculdade de Odontologia da USP; 2006.

14. Clapp GW. Selecting teeth for full dentures. J Am Dent Assoc 1930; 17(3): 2216-26.

15. House MM, Loop JL. Form and Color Harmony in the Dental Art, Monograph, Califórnia: Whittier. 1937.

16. Hasanreisoglu U, Berksun S, Aras K, Arslan I. An analysis of maxillary anterior teeth: facial and dental proportions. J Prosthet Dent 2005; 94(6): 530-38.

17. Sears VH. Selection of anterior teeth for artificial denture. J Am Dent Assoc 1941; 28: 928-35.

18. Aldrovandi C. Seleção dos dentes artificiais. Rio de Janeiro: Científica; 1956.

19. Aitchison J. Some racial contrasts in teeth and dental arches. Dent Mag Oral Top 1965; 82(5): 201-15.

20. Mavroskoufis F, Ritchie GM. Variation in size and form between left and right maxillary central incisior teeth. J Prosthet Dent 1980; 43(3): 254-7.

21. Consolaro A. O gene e a epigenética: as características dentárias e maxilares estão relacionadas com fatores ambientais ou os genes não comandam tudo! Ou o determinismo genético acabou? Rev Dental Press Ortodon Ortoped Facial 2009; 14(6): 14-8.

22. Cesário Jr VA, Latta Jr GH. Relationship between the mesiodistal width of maxillary central incisor and interpupillary distance. J Prosthet Dent 1984; 52(5): 641-3.

23. Seluk LW, Brodbelt RHW, Walker GF. A biometric comparison of face shape with denture tooth form. J Oral Rehabil 1987; 14(2): 139-45.

24. Simões W, Villi ER, Silva M. Correção entre o comprimento total dos dentes incisivos centrais superiores permanentes com suas coroas e com a altura-largura da face, nos tipos faciais de leucodermas brasileiros. Rev Fac Odontol 1988; 2(3): 148-52.

25. Paranhos LR. Associação entre o padrão esquelético facial, a morfologia da coroa do incisivo central superior e a forma do arco dental mandibular. [Tese de Doutorado]. Piracicaba: Faculdade de Odontologia de Piracicaba da UNICAMP; 2009.

26. Berksun S, Hasanreisoglu U, Gökdeniz B. Computer-based evaluation of gender identification and morphologic classification of tooth face and arch forms. J Prosthet Dent 2002; 88(6): 578-84.

27. Pereira MC, Lucas BL, Junior, RB, Gonçalves LC, Gomes VL. Seleção de dentes artificiais: estudo comparativo da largura e do comprimento dos seis dentes anteriores superiores naturais com dentes artificiais. In: XII Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Uberlândia. 2008: Uberlândia.

 

 

Endereço para correspondência:
Luiz Renato Paranhos
Rua Padre Roque, 958, centro
13800-033 Mogi Mirim - SP

e-mail:
paranhos@ortodontista.com.br

 

Recebido: 08.08.2011
Aceito: 29.09.2011