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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.17 no.1 Passo Fundo Jan./Abr. 2012

 

 

Prevalência de onicofagia na clínica ortodôntica

 

Prevalence of nail biting in orthodontic clinic

 

 

Artur Cunha VasconcelosI; Carla Patrícia Hernandez Alves Ribeiro CésarII; Cirlene Teófilo LourençoIII; Luciano Kazuo MurakamiIV; Luiz Renato ParanhosV

IMestre em Odontologia, área de concentração em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
IIDoutora em Distúrbios da Comunicação Humana (Unifesp/SP). Professora temporária do Núcleo de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, Brasil.
IIIFonoaudióloga graduada pela Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
IVMestre em Odontologia, área de concentração em Ortodontia, pela Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, São Paulo, Brasil.
VDoutor pela Universidade Estadual de Campinas. Professor do Programa de Pós-Graduação em Biologia Oral da Universidade do Sagrado Coração, Bauru, São Paulo, Brasil.

Endereço para correspondência

 

 


 

RESUMO

A literatura tem evidenciado que a onicofagia é o hábito mais prevalente na infância, podendo provocar, em longo prazo, alterações estruturais e funcionais no sistema estomatognático. Por esse motivo, conhecer a sua prevalência em clínicas/escolas pode ser importante para a implantação de programas educativos e preventivos interdisciplinares. Objetivo: avaliar a prevalência de onicofagia na clínica ortodôntica da Universidade Metodista de São Paulo. Método: por meio de estudo restrospectivo, foram analisadas 1.118 documentações ortodônticas do programa de pós-graduação em Ortodontia da Umesp, verificando-se as variáveis sexo, idade, raça e presença ou ausência de onicofagia. Os resultados foram submetidos a tratamento estatístico (teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%). Resultados: a amostra foi composta prioritariamente por indivíduos entre 11 e 20 anos – 82,9%, sendo 596 (53,3%) mulheres e 522 (46,7%) homens, destes, 27,8% são onicofágicos. Não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis onicofagia, sexo e idade, muito embora tenha havido diferença entre o hábito deletério oral da onicofagia e a variável raça (leucodermas e xantodermas). Conclusão: o hábito oral deletério de onicofagia ocorreu em 27,8% da amostra e não apresentou, no grupo de estudo, preferência quanto
a idade, sexo e raça, com exceção de leucodermas quando comparados a xantodermas.

Palavras-chave: Medidas em epidemiologia. Onicofagia. Prevalência.


 

ABSTRACT

Literature has shown that the habit of nail biting is the most prevalent habit during childhood, which may result in long-term structural and functional disorders in the stomatognathic system. This way, the knowledge about its prevalence in school clinics may be important for the implementation of educational and preventive interdisciplinary programs. Aim: to evaluate the prevalence of the habit of nail biting in the orthodontic clinic at the Methodist University of São Paulo. Method: Through a retrospective study, we analyzed the documentation of 1.118 folders of the Graduate program in Dentistry, in the Methodist University of São Paulo, checking the following variables: gender, age, race and presence or absence of nail biting. The results were submitted to statistical analysis (chi-square test at 5% significance level). Results: The sample was composed of people aging from 11 to 20 years old - 82.9%, where 596 were female (53.3%) and 522 male (46.7%), and 27.8% present the habit of nail biting. No significant difference was found between the variables nail biting, gender and age, although a difference had been detected between the deleterious oral habit of nail biting and the variable race (Caucasian and Asians). Conclusion: The deleterious oral habit of onychophagy occurred in 27.8% of the sample and was not significantly associated, in the study group, with age, gender and race, except between Caucasians and Asians.

Keywords: Epidemiologic measures. Nail Biting. Prevalence.


 

 

Introdução

Onicofagia é uma palavra de origem grega que faz menção a um hábito oral deletério que consiste em comer ou roer as unhas dos dedos com os dentes1. Pode acarretar alterações estruturais localizadas, como a mordida cruzada ou a intrusão de elementos dentais, com maior incidência nos incisivos superiores2, sendo que medidas preventivas em préescolares devem ser efetivadas3.

Com o objetivo de verificar a correlação entre hábitos orais deletérios e as más oclusões, pesquisadores4 concluíram que a má oclusão esteve associada com os hábitos orais estudados, especialmente a mordida cruzada posterior.

Dessa forma, a literatura5 tem demonstrado a importância da percepção e da sensibilização como proposta interventiva em saúde no intuito de modificar comportamentos, sendo que a conscientização da família, do indivíduo e o acompanhamento interdisciplinar podem auxiliar nesse processo6.

A onicofagia pode estar presente com demais hábitos orais deletérios, como o bruxismo7, e pode haver a instalação de disfunção temporomandibular (DTM)8. Em contrapartida, há estudos demonstrando que não há correlação estatisticamente significante com a DTM9,10.

Em virtude de a prática clínica ter demonstrado possibilidade de associação entre onicofagia e síndrome do intestino irritado, pesquisadores11 verificaram que não houve correlação entre a referida síndrome e a onicofagia, mas, sim, com a tensão emocional, podendo ser considerada como um transtorno obsessivo compulsivo (TOC)12.

Por ser um hábito comum em crianças e adultos e por estar associado à ansiedade, estresse, solidão, imitação de algum membro da família, inatividade, hereditariedade, transferência de um hábito (como a sucção de polegar) para outro (como o roer unhas) e unhas mal cuidadas, o sucesso do tratamento requer conscientização e cooperação por parte de quem apresenta este hábito13.

Dessa forma, estudos epidemiológicos demonstram sua importância, uma vez que o conhecimento da frequência de determinado evento favorece a adoção de medidas preventivas e interventivas14. Nesse sentido, estudos que se proponham a conhecer as demandas internas de serviços em saúde (como pediatria, odontologia, psicologia, fonoaudiologia, entre outros) são importantes para o desenvolvimento de ações que propiciem conscientização e eliminação de hábitos tidos como não saudáveis e promover a saúde bucal.

A prevalência da onicofagia citada pela literatura pode ser observada no Quadro 1.

 

 

 

Diante da necessidade de prevenção das alterações oclusais e miofuncionais, este estudo teve como objetivo verificar a prevalência de onicofagia em uma clínica/escola de ortodontia de uma instituição de ensino superior localizada em São Bernardo do Campo, São Paulo.

 

Sujeitos e método

Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Metodista de São Paulo (protocolo nº 366570-10), iniciou-se a proposta de pesquisa de caráter retrospectivo, observacional, envolvendo a análise documental de pacientes atendidos pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia, área de concentração em ortodontia da Universidade Metodista de São Paulo.

O estudo foi realizado analisando-se os dados de identificação (para análise das variáveis independentes como sexo, idade e raça) e dados de anamnese (presença ou ausência de hábito oral deletério de onicofagia, considerada como uma variável dependente) que constavam nas pastas arquivadas entre os anos de 1981 e 2010.

Foram incluídos na amostra todos os sujeitos que passaram por triagem fonoaudiológica e ortodôntica, com documentação completa, para que o estudo pudesse ser controlado e que tivessem a menção da presença ou ausência do hábito oral deletério de investigação, ou seja, a onicofagia.

Foram excluídos da amostra sujeitos que se submeteram previamente a tratamentos fonoaudiológicos, ortodônticos, otorrinolaringológicos e psicológicos, uma vez que os profissionais envolvidos poderiam ter realizado procedimento de conscientização quanto à eliminação do referido hábito e essa variável poderia interferir nos resultados obtidos. Os prontuários que não apresentaram identificação ou anamnese completa também foram excluídos da análise.

Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística e os dados foram descritos em tabelas e gráficos pela frequência absoluta (n) e relativa (%). Para verificar a associação entre sexo, faixa etária e raça com a ocorrência da onicofagia foi utilizado o teste do qui-quadrado e adotado nível de significância de 5% (p < 0,05). Todos os procedimentos foram executados no programa Statistica v. 9.1 (StatSoft Inc., Tulsa, USA).

 

Resultados

A ocorrência da onicofagia deu-se em 311 pacientes (27,8%), revelando que a maioria (807 – 72,2%) não realiza o referido hábito oral deletério. Quanto ao sexo, a amostra foi constituída 596 mulheres (53,3%) e 522 homens (46,7%).

Em relação à faixa etária, a amostra foi composta, majoritariamente, por sujeitos entre 11 e 20 anos (82,9%) e, segundo o fator racial, em ordem decrescente de prevalência tivemos leucodermas (1.042 – 93,2%), melanodermas (59 – 5,3%) e xantodermas (17 – 1,5%).

As Tabelas 1 e 2 revelam que não houve diferença estatisticamente significante entre as variáveis onicofagia, sexo e idade.

 

 

 

 

 

Em contrapartida, houve diferença estatisticamente significante ao efetivar a comparação entre leucodermas (28,6%) e xantodermas (5,9%) onicofágicos, como pode ser visualizado na Tabela 3.

 

 

 

Discussão

A onicofagia pode acarretar, segundo a literatura, a intrusão de elementos dentais, principalmente de incisivos superiores2, e contribuir com o avanço de doenças periodontais19. As alterações oclusais foram também citadas2,4,16, embora haja discrepância quanto a este aspecto na literatura, pois pesquisadores20 não encontraram associação estatisticamente significante entre a onicofagia e as más oclusões.

Há ainda que se salientar que pacientes tratados ortodonticamente e que apresentam onicofagia podem acentuar a reabsorção radicular, atingindo a raiz e acarretando a perda de elementos dentais31.

A desordem na articulação temporomandibular foi citada pela literatura8, conquanto demais autores9,10 não encontraram relevância estatística desta desordem com a onicofagia em seus grupos de estudo.

O referido hábito está associado à tensão emocional11,13,29, estado negativo de humor23 e alguns autores comentaram ainda sobre a possibilidade de ser um transtorno obsessivo compulsivo12.

Como pode estar associado à ansiedade, ao estresse, à solidão, à imitação de algum membro da família, à inatividade, à hereditariedade, à transferência de um hábito (como a sucção de polegar) para outro (como o roer unhas) ou, ainda, a unhas malcuidadas, conforme exposto por pesquisadores13, uma anamnese detalhada deve ser realizada pelo profissional, a fim de que a conduta seja adequada a cada situação, sendo executada desde a conscientização (do próprio paciente e de sua família) como o encaminhamento para a psicologia, quando envolvidos os aspectos afetivos e emocionais.

Assim, por ser considerado um hábito proveniente de tensão emocional, a avaliação psicológica desses pacientes parece ser importante para a efetivação de qualquer ação profissional que dependa da colaboração do paciente, seja fonoaudiológica ou ortodôntica. Infelizmente essas informações não puderam ser verificadas neste estudo, uma vez que dentre os dados de entrevista e anamnese não havia a menção do motivo que levou o sujeito a realizar a onicofagia ou, ainda, uma avaliação psicológica dos pacientes de nossa clínica/escola. Este aspecto e a correlação das alterações miofuncionais orofaciais e oclusais não foram foco da presente pesquisa, e devem ser considerados em estudos futuros.

A literatura tem demonstrado que a onicofagia parece ser o hábito de maior prevalência dentre os hábitos orais deletérios7,14-16,18,19,26,28. Apesar de a literatura ter encontrado disparidade na frequência da onicofagia, os resultados obtidos no presente artigo (27,8%) foram próximos aos da literatura18,19,24, bem como a média da literatura consultada (que foi de 25,44%), como pode se observado no Quadro 1.

Pode-se observar, pelos resultados obtidos, que aproximadamente um quarto dos pacientes que procuram por atendimentos em saúde pode apresentar onicofagia, sendo possível considerá-lo como um hábito de preocupação para a saúde coletiva, uma vez que pode acarretar prejuízos que afetam o funcionamento do sistema estomatognático.

Os cuidados da equipe interdisciplinar, principalmente a fonoaudiologia e a ortodontia, devem se iniciar desde a anamnese, que deve ser criteriosa, investigando-se o tempo, a frequência e a intensidade da onicofagia, bem como se demais membros familiares também apresentam tal hábito, em que situações é iniciada e o comportamento dos responsáveis (no caso de crianças e adolescentes) diante da onicofagia, principalmente quando se deseja efetivar movimentação dental induzida, em que há risco de reabsorções dentais.

Por essas informações não constarem do prontuário dos pacientes que compuseram a amostra, esses dados não puderam ser analisados, e sugerese que haja reformulação do formulário de entrevista (anamnese) do setor de pesquisa para que uma orientação mais individualizada possa ser oferecida aos usuários do serviço.

Os resultados da presente pesquisa evidenciaram que a onicofagia esteve presente em todas as idades e sexos. Em contrapartida, alguns pesquisadores7,14,15,22 encontraram maior prevalência no sexo feminino, resultado este diferente dos obtidos neste estudo. Dessa forma, parece-nos importante o planejamento e a execução de ações preventivas quanto à aquisição, ou então, medidas de conscientização para a eliminação da onicofagia, reforçando o exposto pela literatura3,5,25.

Em relação ao fator racial, verificou-se que a prevalência foi maior em leucodermas e melanodermas, quando comparados a xantodermas. Não foram encontrados estudos que tivessem discorrido acerca do fator racial. Como este fator, geralmente, é autoinformado, acredita-se que talvez este seja um viés do estudo. Sugere-se, ainda, que amostras pareadas em relação ao fator racial e a onicofagia possam averiguar se os resultados aqui obtidos podem ou não ser ratificados.

 

Conclusões

O hábito oral deletério de onicofagia ocorreu em 27,8% da amostra e não apresentou, no grupo do estudo, preferência quanto a idade, sexo e raça, com exceção de leucodermas, quando comparados a xantodermas. Dessa forma, este hábito acomete todas as idades e não preferencialmente a infância, como citado pela literatura, exigindo-se esforços de equipes interdisciplinares em saúde para a implantação de políticas em saúde que minimizem seu surgimento ou manutenção. Apesar de ser um hábito de grande interesse para os pesquisadores, há ainda que se investigar se os fatores raciais podem influenciar na onicofagia.

 

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