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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.21 no.1 Passo Fundo Jan./Abr. 2016

 

 

Saúde bucal na escola: avaliação do conhecimento dos pais e da condição de saúde bucal das crianças

 

Oral health in school: assessment of parental knowledge and oral health condition of children

 

Cléa Adas Saliba Garbin I; Gabriella Barreto Soares II; Izabella Maria Martin III; Artênio José Ísper Garbin IV; Renato Moreira Arcieri V

 

I Professora doutora adjunta do Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, São Paulo, Brasil
II Doutoranda do Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, São Paulo, Brasil
III Aluna de graduação da Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, São Paulo, Brasil
IV Professor doutor adjunto do Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, São Paulo, Brasil
V Professor doutor adjunto do Departamento de Odontologia Infantil e Social da Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, São Paulo, Brasil

Endereço para correspondência

 

 


 

Resumo

Objetivo: avaliar a condição de saúde bucal de pré-escolares e o conhecimento dos pais sobre saúde bucal. Sujeitos e método: estudo transversal, analítico, com amostra de 147 pais e seus respectivos filhos, realizado nas escolas municipais de educação básica de Araçatuba, São Paulo. Foi aplicado um questionário com questões sociodemográficas e de conhecimento de saúde bucal; realizado exame clínico bucal nas crianças para verificar o Ceod e o IHO-S. Os dados foram analisados no software SPSS. Resultados: a maioria dos entrevistados era do sexo feminino (60,5%) e tinha entre 18 e 34 anos de idade (66%). Em relação ao grau de instrução, 56,5% tinham de 10 a 12 anos de estudo e 68,7% trabalhavam, porém, a maioria apresentava uma renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (51%), e 18,4% recebiam bolsa família. A condição de saúde bucal dos filhos era boa, o Ceod teve média de 0,68. A maioria das crianças apresentou um índice de higiene oral médio (1,51 IHO-S, dp = 0,48). Na análise bivariada, houve associação entre a causa da cárie dentária e a variável sexo (p = 0,036) dos pais; o que é preciso para prevenir a cárie teve associação estatística com a idade (p = 0,045) e a raça (p = 0,008) dos pais. Conclusão: o conhecimento dos pais e responsáveis sobre saúde bucal não foi adequado, apesar da boa condição de saúde bucal dos seus filhos. Fatores sociodemográficos como gênero, idade, raça e grau de instrução dos pais estiveram associados a um maior conhecimento sobre saúde bucal.

Palavras-chave: Conhecimento. Educação em saúde. Pré-escolar. Saúde bucal.

 

Abstract

Objective: To assess the oral health status of preschoolers and the knowledge of parents on oral health. Subjects and method: Cross-sectional analytical study with a sample of 147 parents and their children, in public schools of basic education of Araçatuba, SP, Brazil. A questionnaire with sociodemographic and oral health knowledge questions was applied. Oral clinical examination was performed in children to verify dmft and OHI-S. Data were analyzed using the SPSS software. Results: The majority of respondents were women (60.5%) aged 18-34 years (66.0%). Regarding level of education, 56.5% studied from 10 to 12 years and 68.7% worked, but the majority had family income between 1 and 2 minimum wages (51%) and 18.4% received family allowance. The oral health status of children was good and the average dmft was 0.68. Most children presented mean oral hygiene index (OHI-S 1.51, sd=0.48). Bivariate analysis showed an association between the cause of dental caries and gender of parents (p=0.036). Caries prevention was statistically associated with age (p=0.045) and race (p=0.008) of parents. Conclusion: Knowledge of parents and guardians on oral health was not adequate, despite the good condition of their children's oral health. Sociodemographic factors such as gender, age, race, and level of education of parents were associated with greater knowledge on oral health.

Keywords: Health education. Knowledge. Oral health. Preschool.

 


 

Introdução

Educação em saúde é uma importante ferramenta para levar ao indivíduo mais conhecimento na busca por orientá-lo para mudanças de atitudes e desenvolvimento de hábitos saudáveis1. A odontologia tem papel fundamental na prevenção e na promoção de saúde bucal, com ações educativas para crianças, pais, gestores e profissionais de saúde2. A melhoria no conhecimento dos pais, como resultado do programa de educação em saúde bucal, tem sido reconhecida não apenas por influenciar as práticas e os comportamentos em relação à saúde bucal das crianças, mas também melhorar os parâmetros clínicos de saúde bucal como higiene oral, saúde gengival e cárie dentária3,4.

Muitos estudos têm comprovado que é possível a prevenção e o controle das doenças bucais por meio da modificação de seus fatores etiológicos5. Em relação à cárie, as medidas preconizadas para sua prevenção baseiam-se, fundamentalmente, na educação e na motivação do paciente em relação à desorganização da placa bacteriana, à restrição do consumo de açúcar e ao uso do flúor6. A educação assume, então, um papel de destaque na conquista de bons níveis de saúde bucal, facilitando o desenvolvimento de uma consciência crítica nos indivíduos sobre as causas de seus problemas, provocando o interesse e a responsabilidade pela manutenção da sua saúde5,7.

As doenças bucais estão entre as mais comuns e prevalentes em todo o mundo, e a condição de saúde bucal precária pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das crianças, podendo levar à deterioração da saúde geral do indivíduo8. No Brasil, a cárie ainda é um importante problema de saúde pública, como constatado no último levantamento epidemiológico realizado pelo Ministério da Saúde em 20109. Isso acontece porque essa doença, assim como a doença periodontal, está associada a condições sociais, econômicas, educacionais e políticas, que ultrapassam a questão da higiene bucal10.

O ambiente familiar constitui o primeiro local de aprendizado, no qual a criança passa a maior parte do tempo e constrói as suas características sociais, culturais e educacionais. É a família que passa seus valores, conhecimentos, suas crenças e, inclusive, práticas em relação à saúde10. No entanto, a escola proporciona um ambiente ideal para a educação em saúde, em combinação com atividades de prevenção para melhorar a saúde da criança. Em todo o mundo, as escolas têm sido reconhecidas como um ambiente adequado para realizar práticas educativas de forma eficiente e eficaz, pois reúne um número grande de escolares e capacita também os educadores11,12.

O trabalho educativo com crianças no período escolar é indicado porque é nessa fase que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto física quanto intelectualmente. As crianças, nessa fase, são mais receptivas e aprendem de maneira mais rápida, o que facilita a aquisição de hábitos adequados relacionados à saúde bucal5,13. Além disso, as atividades educativas realizadas nas escolas levam conhecimento aos pais de forma indireta, pois seus filhos aprendem e, depois, ensinam em casa, tornando-se agentes multiplicadores de saúde, evitando assim práticas que favoreçam o aparecimento da doença14.

Experiências relatam de forma positiva a atuação dos pais na orientação de hábitos saudáveis de saúde dos filhos. Por isso, é importante sabermos em que nível está o conhecimento dos pais a respeito da saúde bucal15. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar o conhecimento dos pais das crianças matriculadas em escolas municipais de educação básica de Araçatuba, São Paulo, e, também, a condição de saúde bucal de seus filhos. Além disso, pretende-se verificar fatores que influenciam no conhecimento sobre saúde bucal dos pais.

 

Sujeitos e método

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de acordo com o processo FOA-0649/10, tendo sido realizado com a compreensão e o consentimento por escrito dos pais dos escolares.

Trata-se de um estudo quantitativo exploratório de corte transversal e analítico, realizado em três escolas municipais de educação básica (Emebs) de Araçatuba. Os sujeitos investigados participaram do projeto de extensão de educação em saúde bucal realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia Preventiva e Social da FOA-Unesp.

Participaram do estudo 147 pais ou responsáveis e seus respectivos filhos de 0 a 6 anos que estudavam nas Emebs e que consentiram a participação no estudo. A coleta de dados foi realizada durante seis meses, após um estudo piloto em que todas as variáveis foram testadas. Os dados foram coletados por meio de questionário semiestruturado, com perguntas fechadas, especialmente elaboradas para a pesquisa. As questões propostas abordaram dados sociodemográficos e o conhecimento por parte dos pais sobre saúde bucal.

As variáveis de caracterização sociodemográfica dos pais incluíram: idade, sexo, cor, estado civil, escolaridade, vínculo trabalhista e renda familiar; as questões relacionadas ao conhecimento abordaram: doenças que podem ocorrer na boca, transmissibilidade, etiologia e modo de prevenção da cárie, frequência ideal de escovação, frequência ideal de uso de fio dental, quantidade de creme dental, idade para primeira consulta ao dentista, se dente decíduo cariado deve ser restaurado, se uso de chupeta prolongado é prejudicial e a idade que a criança deve abandonar a chupeta.

Foi realizado exame de saúde bucal com os pré-escolares na própria escola, o qual foi conduzido por pesquisador calibrado. Para realização do exame, foram realizadas sondas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e espelhos bucais. A condição dos dentes foi avaliada de acordo com os códigos e critérios para levantamento epidemiológico da Organização Mundial de Saúde16. Para a condição dos dentes, foi utilizado o número médio de dentes cariados, perdidos ou obturados (Ceod). Foi verificada também a higiene bucal da criança, de acordo com o Índice de Higiene Oral – Simplificado (IHO-S), descrito por Greene e Vermillion17. Foram realizadas análises descritivas por meio de medidas de tendência central (frequências simples, médias e medianas) e medidas de dispersão (desvio padrão) para caracterização sociodemográ fica da população e para elucidar o conhecimento dos pais sobre saúde bucal. Para a rejeição ou não de qualquer das hipóteses, foi considerado um nível de significância de 0,05.

Foram realizadas análises bivariadas entre as questões sobre conhecimento de saúde bucal (variáveis dependentes) com os dados sociodemográficos (variáveis independentes), para o que foi utilizado o teste Qui-Quadrado, sendo que, para os resultados menores do que cinco, foi utilizado o teste Exato de Fisher (para tabelas 2x2) ou a razão da máxima verossimilhança nas questões que admitiam mais de duas categorias. Todas as análises estatísticas foram realizadas utilizando o programa SPSS versão 17.0.

 

Resultados

Em relação aos responsáveis, a maior parte era do sexo feminino (60,5%) e tinha entre 18 e 34 anos (69,4%). Quanto ao grau de instrução, 56,5% tinham de 10 a 12 anos de estudo e 68,7% trabalhavam, porém, a maioria apresentava uma renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos (51%), e 18,4% recebiam bolsa família (Tabela 1).

 

 

 

Os escolares apresentaram o Ceod com média de 0,68 (desvio padrão = 1,70, 0,52 dentes cariados, dp = 1,41 e 0,16 dentes obturados, dp = 0,56). A maioria das crianças apresentou um índice de higiene oral médio (IHO-S = 1,51, dp = 0,48) (Tabela 2).

 

 

 

Em relação ao conhecimento, poucos pais conheciam problemas bucais como: periodontite (27,9%), fluorose (18,4%), fendas/fissuras (15%) e má oclusão (11,6%).

Apesar de 98,6% acreditarem que a cárie é uma doença, 71,4% achavam que ela não era uma doença transmissível. Quando perguntados sobre a frequência ideal de escovação, 57,8% responderam "após as refeições", e sobre o uso de fio dental, 28,6% acreditavam que só deveriam usá-lo quando existissem alimentos entre os dentes (Tabela 3).

Já em relação à quantidade de creme dental para a escovação, 43,5% achavam necessário cobrir toda a escova com creme dental. Quanto ao dente de leite cariado, 33,3% não sabiam se deveria ou não ser restaurado. Quando perguntados sobre o uso prolongado de chupeta, 93,2% sabiam que o uso prolongado é prejudicial, mas apenas 24,5% sabiam a idade de desuso (Tabela 3).

 

 

 

Na análise bivariada, poucas associações estatisticamente significantes foram encontradas entre o conhecimento dos pais e as variáveis sociodemográficas. Houve associação estatisticamente significante entre a questão "o que causa cárie dentária" e a variável sexo dos pais. Associou-se a questão "o que é preciso para prevenir a cárie" com idade e raça dos pais (Tabela 4). A questão sobre a quantidade ideal de creme dental para a escovação esteve associada ao grau de instrução dos pais (Tabela 5).

 

 

 

 

 

Discussão

A avaliação da condição socioeconômica permite considerar possíveis fatores etiológicos das desigualdades sociais no Brasil, como renda, níveis de escolaridade e condições de moradia. Nesse sentido, verificou-se que grande parte dos pais participantes do estudo vivia com uma renda de um a dois salários, o que é considerado de média baixa renda18. Fatores socioeconômicos podem ter influência na saúde bucal das crianças19, sendo que, neste estudo, a maioria dos pais das crianças tinha escolaridade entre 10 e 12 anos, o que pode ter contribuído com os resultados positivos para baixa prevalência de cárie.

A condição de saúde bucal das crianças participantes do estudo era boa, sendo a média do Ceod menor que os resultados encontrados na pesquisa de abrangência nacional realizada pelo Ministério da Saúde brasileiro, a qual recebeu o título de Projeto SBBrasil 20109, em que 79,6% da amostra estava livre de cárie. Esses resultados corroboram com outras pesquisas recentes realizadas no Brasil, que encontraram que a minoria das crianças apresentava experiência de cárie19-21.

A condição de saúde bucal das crianças é, tradicionalmente, associada ao conhecimento sobre saúde bucal de seus pais e responsáveis, já que os hábitos relacionados à higiene oral e à dieta são estabelecidos durante a infância e mantidos ao longo dessa fase22. No entanto, no presente estudo, não foi observado tal fato, já que a condição bucal das crianças avaliadas era boa, enquanto o conhecimento dos pais sobre as doenças que podem acometer a cavidade oral, a transmissibilidade da cárie e os fatores etiológicos da cárie dentária não foi satisfatório.

A maioria dos pais não tinha conhecimento sobre doença periodontal (72,1%), fluorose dentária (81,6%) e má oclusão (88,4%). Além disso, 58,5% afirmaram que a cárie não é uma doença transmissível – apesar do fato de que o compartilhamento de utensílios pode transmitir Streptococus mutans e causar cárie em crianças –, o que é semelhante ao relatado em um estudo realizado por Sakai et al.23 (2008). O modo de transmissão pode ocorrer por via direta ou indireta, sendo o ato de beijar o contato direto mais comum, de modo que a flora oral é transmitida na saliva, e o contato indireto ocorre por meio de objetos, como copo, utensílios, escovas de dente, ou até mesmo brinquedos comuns, que são contaminados com bactérias cariogênicas24-26.

Observa-se que os entrevistados têm pouco conhecimento sobre a importância dos dentes decíduos. Muitos pais disseram não saber ou não ser necessário o tratamento de dentes decíduos cariados, tal resultado também foi observado em outros estudos26-28. Esse fato é preocupante, pois muitas são as funções dos elementos que compõem a dentição decídua, os quais devem ser mantidos em condições adequadas na cavidade bucal até a sua esfoliação29.

A atenção odontológica precoce é uma das ferramentas mais eficientes contra a cárie dentária e outros problemas bucais30. Em relação ao momento adequado para a primeira visita ao dentista, grande parte apresentou conhecimento adequado, pois 52,4% dos entrevistados acreditam que essa deve ocorrer antes que os elementos dentais irrompam. No entanto, a Academia Americana de Pediatria recomenda que todas as crianças devem começar a receber avaliações de risco em saúde bucal com 6 meses de idade por um profissional de saúde qualificado31.

Os entrevistados deste estudo consideraram o uso prolongado da chupeta prejudicial à criança, entretanto, poucos demonstraram conhecimento sobre a idade limite para o seu abandono (até 3 anos), período no qual o desenvolvimento facial pode ser comprometido e alterações na morfologia das arcadas dentárias podem ser percebidas, como mordida aberta anterior e cruzada32.

Na análise bivariada, associações significativas foram observadas entre o conhecimento dos pais e as variáveis sociodemográficas, sendo que o sexo dos pais esteve relacionado ao maior conhecimento sobre as causas da cárie dentária. Isso pode ser explicado pelo fato de que as mulheres (mães) apresentam uma ligação afetiva maior com a criança e um papel mais forte como educadora e cuidadora, além de estarem mais interessadas em buscar informações33. A idade esteve associada com maior conhecimento sobre prevenção da cárie, sendo que os pais mais jovens têm, geralmente, maior acesso aos meios de comunicação (computador/internet) e, portanto, mais informação relacionada à saúde oral. No entanto, muitos pais mais jovens estão ocupados com sua carga horária de trabalho, deixando em segundo plano as responsabilidades familiares, as quais não são vistas como prioridade, de modo que seus filhos contam com o apoio da escola no cuidado diário e na educação34.

Assim como nos estudos realizados por Suresh et al.22 (2010) e Williams et al.35 (2002), também foi observado, nesta pesquisa, que os pais com baixa escolaridade tinham baixo nível de conhecimento sobre higiene oral. Isso acontece pelo fato de que os pais com maior nível de escolaridade são mais propensos a ter atitudes positivas de saúde e a prestar uma maior atenção à saúde da criança36.

 

Conclusão

Conclui-se que o conhecimento dos pais e responsáveis sobre saúde bucal não se mostrou adequado, poucos conheciam alguns os problemas bucais, o modo de transmissão da cárie, as indicações e modo de usar creme dental e fio dental. Mesmo com a falta de conhecimento, os filhos apresentavam uma boa condição de saúde bucal. Fatores sociodemográficos como sexo, idade, raça e grau de instrução dos pais estiveram associadas ao maior conhecimento sobre saúde bucal. Assim, é necessário maior atenção a esse grupo, com realização de atividades educativas voltadas para a capacitação dos pais/responsáveis, para que atuem de forma direta na manutenção da saúde bucal de seus filhos juntamente com os projetos realizados nas escolas.

 

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Endereço para correspondência:
Gabriella Barreto Soares
Rua José Bonifácio,1193
Vila Mendonça
16015-050 Araçatuba, SP
e-mail: gabriella.barreto@yahoo.com.br

 

Recebido: 16/05/16
Aceito: 10/06/16