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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.21 no.3 Passo Fundo Set./Dez. 2016

 

 

Percepções das gestantes e puérperas sobre a saúde bucal infantil: influência das condições sociodemográficas

 

Perceptions of pregnant and puerperal women on children's oral health: the influence of sociodemographic conditions

 

Andreza Cristina de Lima Targino Massoni I; Rosaney Barbosa Pereira II; Jocianelle Maria Felix de Alencar Fernandes III; Lydiane dos Santos Dantas I; Matheus de França PerazzoI ; Ana Flávia Granville-Garcia I

 

I Departamento de Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, PB, Brasil
II Faculdades Integradas de Patos, Patos, PB, Brasil
III Departamento de Odontologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, Brasil

Endereço para correspondência

 


 

RESUMO

Objetivo: verificar a associação entre as condições sociodemográficas e a percepção de gestantes e puérperas sobre a saúde bucal dos seus filhos. Sujeitos e método: estudo transversal, censitário, realizado com 100 gestantes e puérperas, atendidas em Maternidade pública de referência no Nordeste do Brasil. Os dados foram coletados por meio de entrevista. A análise dos dados envolveu estatística descritiva e inferencial, através do teste Qui-Quadrado (α=0,05). Resultado: observou- se, das investigadas, considerável conhecimento sobre a saúde bucal na infância. E, considerando as variáveis sociodemográficas, a escolaridade das mães apresentou associação com a questão relacionada ao momento para início dos cuidados bucais (p=0,03). No que diz respeito à renda familiar, foi encontrada associação dessa com as questões relacionadas à higiene dos dentes antes da erupção dentária (p=0,03) e ao momento para início dos cuidados bucais (p=0,04). A principal dúvida das mães em relação ao tema, foi sobre a adequada forma de higienização bucal das crianças (40,6%). Como sugestão para terem acesso a informações, essas propuseram principalmente a realização de palestras na sala de espera dos serviços de assistência médico-hospitalar (23,0%). Conclusão: as mães apresentaram um considerável domínio do tema. Em relação aos dados sociodemográficos, a escolaridade materna foi associada ao início dos cuidados bucais dos filhos, enquanto a renda foi associada à higiene dos dentes antes da erupção dentária e ao momento para início dos cuidados bucais.

Palavras-chaves: Gestantes. Saúde bucal. Condições sociais. Educação em Odontologia.


 

ABSTRACT

Objective: to verify the association between sociodemographic conditions and the perception of pregnant and puerperal women on the oral health of their children. Subjects and method: cross-sectional census study conducted with 100 pregnant and puerperal women, assisted at the reference public maternity in northeastern Brazil. Data were collected by interview. Data analysis involved descriptive and inferential statistics through the chi-square test (α=0.05). Result: the women investigated showed a considerable knowledge about children's oral health. Additionally, considering sociodemographic variables, the level of education of mothers was associated with the time to start oral care (p=0.03). Family income was associated with oral hygiene before dental eruption (p=0.03) and the time to start oral care (p=0.04). The main doubt of mothers on the subject regarded the appropriate form of children's oral hygiene (40.6%). As a suggestion to access information, they mainly proposed holding talks in the waiting room of the medical assistance services (23.0%). Conclusion: the mothers showed considerable understanding of the topic. Regarding sociodemographic data, maternal level of education was associated with the start of their children's oral care, while income was associated with oral hygiene before dental eruption and time to star oral care.

Keywords: Pregnant Women. Oral Health. Social Conditions. Dental Education.


 

Introdução

Algumas atitudes ligadas à saúde bucal são estabelecidas durante infância, como os hábitos de higiene1,2. Neste âmbito, as mães desempenham um papel fundamental sobre a saúde bucal dos filhos, pois, naturalmente, objetivam o bem-estar do núcleo familiar3. Portanto, a orientação da mãe sobre os cuidados com a saúde bucal da criança nos períodos pré e neonatal, representa uma estratégia de prevenção dos agravos bucais4,5, sendo o momento das consultas de pré-natal o ideal para a instrução sobre o assunto4,6.

As fases de gravidez e puerpério favorecem as atividades de Promoção de Saúde Bucal, pois a mulher está mais receptiva às informações sobre a própria saúde e a do bebê7. Porém, destaca-se que as atitudes voltadas à saúde bucal podem ser influenciadas por diversas circunstâncias, entre elas, aquelas ligadas ao ambiente ao qual a mãe faz parte, com as especificidades sociodemográficas2,8.

A conduta das mães frente à manutenção da saúde bucal dos filhos é condicionada pelo valor que elas atribuem à saúde, pelos recursos que dispõem para a manutenção e pelas prioridades que elas estabelecem diariamente. Diante disso, o conhecimento das mães sobre os hábitos de higiene bucal, permite a elaboração de estratégias contextualizadas à realidade, favorecendo o estabelecimento de boas condições de saúde4,9.

Logo, o objetivo do presente estudo foi avaliar percepções e práticas de gestantes e puérperas sobre saúde bucal na primeira infância, de acordo com a renda e a escolaridade das mesmas.

 

Sujeitos e método

Foi realizado um estudo transversal com uma amostra de conveniência composta por 100 gestantes e puérperas, entre 12 e 45 anos, em uma Maternidade de Referência para a região do Seridó do Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. A coleta de dados considerou o período de 30 dias e todas as gestantes presentes participaram do estudo.

A pesquisa recebeu parecer favorável do Comitê de Ética das Faculdades Integradas de Patos (Protocolo 0862/2010). Todas as mães que participaram do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, destacando-se que as mães menores de idade, receberam a autorização dos pais/ responsáveis.

A coleta de dados foi conduzida por meio da realização de entrevista com as mães gestantes ou em puerpério, durante o período de espera pelo atendimento. Foram consideradas as seguintes variáveis: renda, escolaridade, acesso a informações sobre saúde bucal, consulta odontológica durante a gravidez. Os seguintes pontos relacionados ao conhecimento sobre aspectos ligados à saúde bucal e práticas adotadas para a manutenção da saúde bucal foram analisados: tipos de cuidados com a higiene bucal do recém-nascido; época do início dos cuidados com a saúde bucal; necessidade de tratamento dos dentes decíduos; relação entre os dentes decíduos e permanentes; primeira visita ao Cirurgião-Dentista; açúcar na alimentação da criança; idade ideal para desmame; uso prolongado de chupeta e época ideal para o abandono do hábito. Em seguida, foi avaliado a presença de dúvidas sobre o assunto, como também, foi pedido sugestões sobre a melhor forma de acesso a informações sobre o tema. Todas as mães foram instruídas sobre os cuidados com a saúde bucal em bebês. A aplicação dos questionários foi realizada por três Cirurgiões-Dentistas previamente treinados.

A avaliação da compreensão do formulário pelas mães foi realizada por meio do método de "validação de face" com 10% das participantes. Para isso, o pesquisador pediu que as entrevistadas explicassem com as próprias palavras o que entenderam para cada item10,11. Nenhuma mãe apresentou dúvida ou dificuldade para responder os itens durante a entrevista. A confiabilidade teste-reteste foi determinada após um intervalo de sete dias entre a aplicação dos formulários com os mesmos indivíduos. A concordância entre os testes foi de 96%. A aplicação dos formulários levou aproximadamente 7 minutos. As participantes do piloto foram incluídas no estudo principal.

O processamento dos dados foi realizado pela estatística descritiva e inferencial, por meio do software SPSS na versão 18.0. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 5%.

 

Resultados

Um total de 100 mães participaram deste estudo, correspondendo a 97,08% das gestantes e puérperas presentes no setor no período da pesquisa, considerando que três mães não aceitaram participar da pesquisa. As características sociodemográficas das participantes são apresentadas na Tabela 1. As mães apresentaram idade média de 24,85 anos (±0,65), renda familiar média de R$ 791,00 (±58,93) e escolaridade de 10,44 (±2,19) anos de estudos.

 

 

 

Nas Tabelas 2 e 3, é possível obter informações específicas sobre percepção e práticas de cuidados durante a fase de dentição decídua e mista. Dos participantes, 73,0% destacaram como principal cuidado de higiene bucal antes dos dentes irromperem a limpeza da boca com gaze ou fralda, ressaltando como momento para início desses cuidados, ao nascimento do bebê (62,0%). No entanto, para irrupção de um dente permanente, a maioria das investigadas (76,0%) destacou que esta sempre é precedida pela esfoliação do dente decíduo.

Verificou-se ainda que as mães compreendem a necessidade de se restaurar o dente decíduo acometido por cárie dentária (85,0%), considerando como momento para a primeira visita ao dentista, o período de gestação da criança (35,0%). Quanto ao uso de açúcar, entre as mães que já tinham filhos, a maioria declarou acrescentar esse produto ao leite (62,0%). Um percentual de 66% das mães determinou como momento ideal para o desmame, após 6 meses do nascimento da criança, considerando o uso prolongado da chupeta como prejudicial (70,0%) e a idade ideal para o abandono da chupeta menor ou igual a 3 anos (83,0%) (Tabelas 2 e 3).

Na Tabela 2, também é possível observar a associação entre as variáveis ligadas à percepção e práticas de cuidados durante a fase de dentição decídua e mista com a escolaridade materna. Através do teste Qui-quadrado apenas foi encontrada associação entre a escolaridade e a variável "quando iniciar os cuidados com a cavidade bucal?" (p=0,03).

 

 

 

A Tabela 3 apresenta a associação entre a renda familiar das entrevistadas e os questionamentos sobre percepção e práticas de cuidados em relação à dentição da criança. A associação foi encontrada entre renda e as variáveis "Quais são os cuidados com a higiene bucal antes dos dentes "nascerem"?" (p=0,03) e "Quando iniciar os cuidados com a cavidade bucal?" (p=0,04).

 

 

 

Quanto às dúvidas das mães sobre o tema, os principais questionamentos foram referentes à forma adequada de realizar a higienização da cavidade bucal dos bebês (40,6%) (Tabela 4). Como exemplo dessas perguntas, encontram-se: "Como devo limpar a boca após a amamentação e também quais os cuidados com os dentes de leite?" e "Necessito de orientação de como devo fazer a limpeza na boca da criança". No entanto, a maioria das mães afirmou não ter dúvidas ou não saber quais dúvidas teriam (51,6%). De forma semelhante, 38% relataram não ter sugestão sobre os meios de informação mais adequados para se ter acesso ao tema. Entre as que sugeriram, destacam-se palestras na sala de espera (23,0%).

 

 

 

Discussão

O grupo apresentou média de idade que correspondeu a uma faixa etária jovem (24 anos), semelhante aos achados em trabalhos prévios12,13. Esse é um achado relevante para as intervenções das políticas públicas de saúde, considerando que o perfil jovem pode representar uma população aberta à incorporação de hábitos saudáveis14,15.

Estudos relatam que famílias com melhores condições econômicas apresentam hábitos mais adequados em relação à saúde bucal da criança2,16. Apesar da amostra avaliada ter apresentado uma renda igual ou inferior a um salário mínimo, verificou- se uma quantidade considerável de respostas adequadas, nas quais as mães são instruídas sobre os cuidados com a saúde bucal. Tal aspecto vai de encontro aos estudo previamente citados e desperta a reflexão sobre que determinantes contribuem para a compreensão em relação aos cuidados com a saúde bucal, inclusive, questiona-se se, na atualidade, a renda seria um desses fatores8,16. Considerando a escolaridade, não foi encontrada associação significativa entre essa e as percepções das mães sobre o tema. Isso sugere que, provavelmente, não houve abordagem sobre o assunto na formação escolar da população avaliada4.

As respostas adequadas às questões relacionadas à percepção e à prática das mães em saúde bucal tendem a refletir positivamente sobre a criança4. As mães relataram a necessidade da primeira visita ao Cirurgião-Dentista durante a gravidez. Assim, é possível orientar práticas de higiene no período pré-natal para promover comportamentos saudáveis e evitar o estabelecimento de agravos na pré-concepção16,17. Além disso, também foi observado o cuidado das mães com a higienização bucal anteriormente à erupção dos dentes decíduos, o que estimula a criança a desenvolver os hábitos de higiene18.

A compreensão sobre a necessidade em restaurar dentes decíduos cariados não foi associadas a variáveis sociodemográficas, demonstrando que as genitoras estão mais conscientes quanto à relevância desses elementos19. No entanto, um grande grupo de mães afirmou que antes de toda erupção de um dente permanente, ocorre a esfoliação do dente decíduo. Esse aspecto nos alerta sobre a necessidade de orientação acerca da irrupção de dentes, os quais não apresentam antecessores, e que surgem na cavidade bucal em meio a série decídua, sem serem percebidos como permanentes pelas mães20. Além disso, outro equívoco encontrado foi a prática da adição de açúcar ao leite da criança. São exatamente sobre essas deficiências que as atividades em saúde bucal devem focar.

No presente estudo, a maior parte das participantes acreditam que o desmame deve acontecer aos seis meses. A amamentação favorece o desenvolvimento das estruturas do sistema estomatognático e contribui para o estabelecimento do vínculo entre mãe e filho21,22. Quanto à chupeta, as mães se mostraram conscientes em relação aos prejuízos do seu uso e sobre a idade ideal para o abandono do hábito. Embora não tenham apresentado associação com os dados sociodemográficos, representados aqui pela renda e pela escolaridade, a compreensão dos riscos do uso da chupeta são relevantes, visto que é um hábito com prevalência que pode chegar a 79,0% nos primeiros anos de vida23,24.

Mais da metade das mães não apresentaram dúvidas a respeito dos cuidados com a saúde bucal. No entanto, houve expressiva diferença entre a frequência de dúvidas sobre a esfoliação/irrupção dos dentes (6,7%) e as respostas incorretas sobre o item (76,0%). Logo, percebe-se que a falsa sensação de conhecimento pode dificultar o esclarecimento das percepções das mães sobre a saúde bucal dos filhos. A principal sugestão relatada pelas mães para trabalhar as informações voltadas à saúde bucal foram as palestras na sala de espera. Os métodos audiovisuais proporcionam bons resultados e são de baixo custo, pois proporcionam um melhor entendimento ao público-alvo19.

Por ser um estudo transversal, este pode apresentar limitações no que concerne ao fato de que as respostas dadas pelas mães podem estar sujeitas ao viés de informação. Além disso, o estudo censo por avaliar toda a população tende a obter um grupo final heterogêneo, implicando em uma análise criteriosa dos dados.

 

Conclusão

As mães apresentaram considerável conhecimento sobre a saúde bucal em crianças. As condições sociodemográficas não foram determinantes para um maior conhecimento, nem condutas adotadas para a manutenção da saúde bucal do bebê. Algumas questões ainda exigem compreensão das mães, como aquelas ligadas à erupção dos dentes permanentes e à utilização de açúcar no leite.

 

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Andreza Cristina de Lima Targino Massoni
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Recebido: 22/06/2016
Aceito: 06/03/2017