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RFO UPF

versão impressa ISSN 1413-4012

RFO UPF vol.21 no.3 Passo Fundo Set./Dez. 2016

 

 

Conhecimento dos cirurgiões-dentistas do município de Capão da Canoa sobre o atendimento a pacientes oncológicos

 

Knowledge of dental surgeons from the city of Capão da Canoa on the care for cancer patients

 

Luara Zanini I; Marcylene Arruda Braz II; Naiara Leites Larentis III; Julia Itzel Acosta Moreno Vinholes III

I Cirurgiã-dentista especialista, Capão da Canoa, RS, Brasil
II
Acadêmica de Odontologia, Ulbra Torres, Torres, RS, Brasil
III
Professora doutora, Ulbra Torres, Torres, RS, Brasil

Endereço para correspondência

 


 

RESUMO

Objetivo: avaliar, por meio de um questionário, o nível de conhecimento do cirurgião-dentista sobre o atendimento a pacientes oncológicos. Sujeitos e método: foram distribuídos 51 questionários no município de Capão da Canoa, RS, sendo que 23 foram respondidos. Resultados: a maioria dos profissionais usa clorexidina 0,12% como antisséptico bucal durante o atendimento a pacientes em tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia, e não faria exodontia de terceiros molares e dentes parcialmente erupcionados nesses pacientes. Ainda, 52,17% não indicariam colocação de implantes após a terapia radioterápica, os demais indicariam, no mínimo, após um ano do tratamento. Para a realização de exodontias e evitar a osteorradionecrose, 21,73% só fariam após 6 meses, 39,13% após 1 ano e o restante após 3 anos ou mais. Para infecções fúngicas, o medicamento mais apontado foi a Nistatina. No caso de infecções virais, a maioria não respondeu. Dos entrevistados, 43,47% não saberiam fazer o diagnóstico de mucosite, já quanto ao seu tratamento, a maioria não respondeu. A xerostomia foi a complicação bucal mais apontada entre os problemas que esses pacientes podem apresentar, sendo as infecções também bastante citadas. Para que essas alterações possam ser diagnosticadas precocemente e se saiba como agir durante o tratamento dos pacientes oncológicos, os entrevistados responderam que é necessário verificar as condições bucais do paciente antes do início do tratamento radioterápico e fazer contato com o médico responsável para saber do estado de saúde geral do paciente. Conclusão: muitos dentistas ainda têm dúvidas sobre o atendimento a pacientes oncológicos, não sabendo realizar um protocolo para o atendimento desses.

Palavras-chave: Inquéritos e questionários. Neoplasias. Odontologia. Oncologia.


 

ABSTRACT

Objective: to evaluate, through a questionnaire, the level of knowledge of dentists on the care for cancer patients. Subjects and method: 51 questionnaires were distributed in the city of Capão da Canoa, RS, Brazil, and 23 of them were answered. Results: most professionals use 0.12% chlorhexidine as mouthwash during the care for patients undergoing chemotherapy and/or radiotherapy, and these professionals would not extract the third molars and partially erupted teeth of these patients. 52.17% would not indicate installing implants after radiotherapy, and the remaining respondents would do it after 1 year at least. To perform extractions and avoid osteoradionecrosis, 21.73% of professionals would do it only after 6 months, 39.13% after 1 year, and the remaining would do it after 3 years or more. For yeast infections, the most indicated drug was Nystatin. In the case of viral infections, most did not respond. 43.47% of respondents would not know how to diagnose mucositis, and most of them did not respond regarding its treatment. Xerostomia was the oral complication most often mentioned among the problems these patients may present; infections were also mentioned. For the early diagnosis of these changes and for knowing how to act during the treatment of cancer patients, the respondents answered that it is necessary to verify the oral condition of patients before starting radiotherapy and to contact the physician in charge to learn about the general health status of the patient. Conclusion: several dentists still have doubts about the care for cancer patients, not knowing how to perform a protocol to care of these patients.

Keywords: Surveys and questionnaires. Neoplasms. Dentistry. Oncology.


 

Introdução

Além dos efeitos terapêuticos da radioterapia para o tratamento das neoplasias malignas, algumas complicações específicas podem ser ocasionadas quando é envolvido o campo cérvico-facial, como cárie e mucosite radioinduzidas, candidíase, osteorradionecrose, xerostomia, limitação do grau de abertura bucal, periodontite, diminuição da qualidade da função mastigatória e disgeusia1-8.

A quimioterapia é um tratamento sistêmico que utiliza medicamentos para combater as neoplasias malignas. As drogas misturam-se com o sangue e são levadas a todas as partes do corpo, destruindo as células malignas que estão formando o tumor e impedindo, também, que elas se espalhem pelo corpo9. Como na radioterapia, os tratamentos quimioterápicos também podem atingir células saudáveis dos tecidos bucais9. E quanto mais jovem for o paciente, maiores são as chances de desenvolver lesões bucais durante o tratamento quimioterápico, devido ao índice mitótico elevado das células da mucosa bucal, que pode ser considerado um fator adjuvante1. Em torno de duas semanas após o início da quimioterapia, a quantidade de leucócitos é reduzida para um nível extremamente baixo. O efeito da mielossupressão na cavidade bucal é a gengivite marginal, podendo ocorrer também infecções leves. Se houver uma neutropenia severa e prolongada, infecções graves podem se desenvolver10.

Assim, o tratamento odontológico antes do tratamento do câncer é considerado uma medida preventiva que tende a diminuir os efeitos colaterais11. É realizado um rigoroso exame clínico antes de iniciar o tratamento oncológico, devendo-se analisar minuciosamente as condições dentais e periodontais do paciente5,12,13. Os processos inflamatórios e infecciosos devem ser extintos e controlados. Paralelamente, o paciente deve adquirir hábitos de higiene bucal, de forma que ele possa controlar a placa bacteriana durante e após o tratamento do câncer11. Por isso, um bom relacionamento entre o cirurgião-dentista e a equipe oncológica é de extrema importância14, na tentativa de minimizar o desconforto do paciente ocasionado pelas sequelas dos tratamentos quimioterápico e radioterápico.

Em vista disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de um questionário, o nível de conhecimento do cirurgião-dentista sobre os efeitos secundários do tratamento oncológico.

 

Sujeitos e método

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa de Seres Humanos e Animais da Universidade Luterana do Brasil sob o parecer de número CAAE 08107012.3.0000.5349.

O instrumento de análise foi um questionário autoexplicativo contendo questões sobre o perfil do profissional e das condutas clínicas adotadas pelo cirurgião-dentista durante o atendimento odontológico de pacientes oncológicos. O questionário foi elaborado com questões fechadas e abertas. Foram distribuídos 63 questionários, sendo 12 aos dentistas da cidade de Torres, RS, e 51 em Capão da Canoa, RS. Dos questionários entregues em Torres, apenas 9 foram devolvidos, já em Capão da Canoa, 23 questionários foram respondidos. Todos os questionários foram entregues pessoalmente pela pesquisadora, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido.

Os participantes foram informados dos objetivos da pesquisa e de sua participação, sendo-lhes asseguradas a privacidade e a confidencialidade de suas identidades. Foi solicitado que respondessem com seus próprios conhecimentos, sem consulta de livros e meios eletrônicos, a fim de não interferir nos resultados da pesquisa.

Como os questionários entregues no município de Torres foram entregues com grande parte das respostas incompletas, decidiu-se por utilizar apenas a amostra do município de Capão da Canoa. Após recolher os questionários, foi realizada a análise dos resultados, sendo agrupadas as respostas por categorias. Posteriormente à análise das respostas, essas foram tabuladas e submetidas à análise por porcentagem.

 

Resultados

Participaram da pesquisa 23 cirurgiões-dentistas. As respostas das questões mais pertinentes ao estudo estão expostas a seguir.

Durante o atendimento odontológico de pacientes em tratamento de quimioterapia e/ou radioterapia, a maioria (78,26%) dos profissionais responderam que usam clorexidina 0,12% como antisséptico bucal (Figura 1).

 

 

 

Sobre a exodontia de terceiros molares impactados, 86,96% responderam que não fariam e 13,04% que fariam. Em dentes parcialmente erupcionados, 78,26% não indicariam a exodontia e 8,69% fariam a exodontia.

 

 

 

Quanto à periodicidade das consultas de manutenção, a maioria (43,47%) dos entrevistados relatou que faria a cada 3 meses ou mais, seguidos por aqueles que fariam a cada 15 dias (17,39%). As demais porcentagens de respostas estão expostas na Tabela 2.

 

 

 

Em relação à colocação de implantes, 52,17% não indicariam após a terapia radioterápica em região de cabeça e pescoço e os outros fariam, no mínimo, após 1 ano (Tabela 3).

 

 

 

Sobre o tempo ideal para realizar exodontias e evitar a osteorradionecrose, 21,73% relataram que somente após 6 meses, 39,13% após 1 ano e o restante 3 anos ou mais (Figura 2).

 

 

 

Quando perguntados sobre os cuidados que teriam com próteses realizadas antes ou após a radioterapia, a maioria (43,47%) respondeu que faria próteses bem adaptadas, polidas e com alívios para não lesar a mucosa.

 

 

 

Entre os medicamentos para infecções fúngicas, a Nistatina foi a mais apontada. No caso de infecções virais, a maioria não respondeu a pergunta, mas os dentistas que responderam indicaram Aciclovir (Tabela 5).

 

 

 

Para aliviar a sensação de xerostomia, a maioria dos participantes responderam que utilizam saliva artificial em seus pacientes (Tabela 6).

 

 

 

Dos entrevistados, 43,47% não saberiam fazer o diagnóstico de mucosite. Quanto ao tratamento da mucosite, as respostas mais relevantes foram a utilização de corticoides e a laserterapia, porém, a maior parte (21,7%) dos entrevistados não responderam essa questão (Tabela 7).

 

 

 

Para a realização de procedimentos odontológicos durante o tratamento oncológico, a maioria dos profissionais pediriam a avaliação médica (Tabela 8).

 

 

 

A xerostomia foi a complicação bucal mais apontada entre os problemas que os pacientes submetidos à quimioterapia, à radioterapia ou a transplante de medula óssea podem apresentar. As infecções também foram bastante citadas (Tabela 9).

 

 

 

Por fim, sobre qual protocolo é seguido pelo dentista para que as alterações ocasionadas nos pacientes oncológicos possam ser diagnosticadas precocemente, os sujeitos responderam que é necessário verificar as condições bucais do paciente antes do início do tratamento radioterápico. Além disso, entrar em contato com o médico responsável para saber se é possível realizar qualquer procedimento, quais medicamentos podem ser indicados, e para tirar dúvidas a respeito do estado de saúde geral do paciente.

 

Discussão

Os pacientes submetidos à quimioterapia e/ou à radioterapia podem apresentar complicações na cavidade bucal. No momento da consulta, o médico deve explicar ao paciente a necessidade de um acompanhamento odontológico durante o tratamento contra o câncer.

Assim como nesta pesquisa, outros estudos mostram que a clorexidina é o antisséptico bucal mais indicado para pacientes durante o tratamento oncológico1,5,10. Isso porque a clorexidina apresenta baixa toxicidade, possui uma tendência em suavizar os sintomas dolorosos durante a radioterapia, promove uma limpeza mecânica da boca, agindo nos tecidos necróticos15, e impede o crescimento de S. mutans16. A clorexidina apresenta uma substantividade, isto é, tempo de permanência ativa de aproximadamente 12 horas, exercendo uma ação bactericida inicial, imediatamente após o bochecho, combinada com uma ação bacteriostática prolongada17. Além disso, sua formulação em veículo aquoso, sem álcool ou conservantes, pode diminuir o desconforto durante o seu uso sem perda da eficácia18.

Na presença de terceiros molares impactados, não são indicadas as exodontias, o que vai ao encontro dos resultados da pesquisa10. Porém, dentes parcialmente erupcionados devem ser removidos, para prevenir infecção pericoronária, no entanto, na pesquisa, 78,26% dos dentistas não fariam a exodontia de dentes parcialmente erupcionados1,10. Algumas manifestações bucais são comuns após o término da quimioterapia ou radioterapia, portanto, devem ser feitas consultas de manutenção a cada 3 ou 4 meses, o que foi confirmado no estudo. Para colocação de implantes, devem ser avaliados alguns critérios, como tipo de radiação, dose, locais e a fisiologia própria do paciente10.

O tempo para ocorrer a osseointegração é mais prolongado em pacientes irradiados devido à menor atividade metabólica no osso. O paciente deve ser orientado quanto à higienização bucal, já que seus tecidos não serão mais tão capazes de resistir à invasão bacteriana10. A maioria dos dentistas, neste estudo, relataram que não indicariam a colocação de implantes após a terapia radioterápica. As exodontias devem ser realizadas, preferencialmente, antes do tratamento oncológico, pois o tecido irradiado torna-se hipovascularizado, hipocelular e hipóxico, comprometendo a cicatrização e não permitindo a formação de tecido de granulação19.

Os riscos de ocorrência da osteorradionecrose continuam após a terapia de irradiação, sendo assim, as exodontias devem ser realizadas, pelo menos, um ano após a conclusão do tratamento, o que condiz com o trabalho. Atualmente, há um aprimoramento dos protocolos de tratamento e, principalmente, de medidas de prevenção e melhora das técnicas de radioterapia20. Entretanto, é necessário avaliar caso a caso, pois a falta de envolvimento do paciente na manutenção da higidez bucal pode aumentar o risco de desenvolvimento de osteorradionecrose21. Recomenda-se a utilização de técnicas atraumáticas e o uso de oxigênio hiperbárico antes e após a exodontia, o que aumenta a oxigenação tecidual local e o crescimento intratecidual em hipóxia10.

Quanto às próteses, pacientes que se tornaram edêntulos pouco antes ou logo após a radioterapia estão mais propensos a ter problemas como ulcerações de mucosa. Deve ser feito o acompanhamento regular das próteses para a realização de ajustes em áreas que possam causar rompimento da mucosa e exposição óssea10,13. As próteses totais podem ser utilizadas contanto que sejam removidas à noite. As próteses parciais devem estar sem aspereza e sem ponto de pressão, o que também foi descrito pelos cirurgiões-dentistas no questionário22. Em relação ao tratamento das infecções fúngicas, as medicações mais indicadas para cândida são o Clotrimazol e a Nistatina. Nos casos mais resistentes, o Cetoconazol ou o Fluconazol podem ser prescritos10,23-27. A Nistatina foi mais relatada na pesquisa, provavelmente, por ser o antifúngico mais conhecido entre os dentistas, já que se caracteriza por um baixo custo e está disponível na rede pública.

Nas infecções virais, o tratamento é paliativo, podendo ser utilizada a administração profilática de Aciclovir, com função preventiva24. Sobre essa questão, grande parte dos participantes não responderam, porém, dentre os que responderam, o Aciclovir foi o medicamento mais utilizado.

Para aliviar a sensação de xerostomia podem ser empregados sialogogos, que são capazes de estimular as glândulas funcionais restantes23,24,26-29. O uso de chicletes sem açúcar com o intuito de aumentar a produção de saliva é um dos métodos mais empregados, desde que haja alguma saliva sendo produzida10. Muitos pacientes, mesmo com o término do tratamento oncológico, não têm uma melhora do fluxo salivar, sendo necessária a reposição exógena de saliva, como a ingestão de água aos poucos durante o dia5,10. A solução salina 0,9% ou a solução de bicarbonato também podem ser utilizadas para aliviar os sintomas, assim como a saliva artificial1. Os tratamentos encontrados na literatura também foram relacionados no questionário, sendo a saliva artificial o mais indicado.

A maioria dos pesquisados relataram não saber fazer o correto diagnóstico de mucosite, o que está de acordo com os achados bibliográficos, pois ainda não se encontra um consenso quanto ao melhor tratamento para a mucosite9,23. Podem ser feitos bochechos com bicarbonato de sódio ou solução de soro fisiológico a 0,9%. Se o paciente relatar dor, são recomendados bochechos com anestésico ou analgésico, também podem ser indicados clorexidina 0,12%, anti-inflamatórios e laserterapia, o que também é indicado nas respostas do questionário19. Entre os resultados, foi apresentada, ainda, a utilização de antifúngicos, corticoides, bochechos com chá de camomila e antibióticos, o que também foi encontrado na literatura1,30,31.

Todos os procedimentos odontológicos deveriam ser realizados antes de iniciar a quimioterapia ou radioterapia, a fim de evitar complicações bucais3. Deve também ser evitada a realização de tratamentos invasivos, pelo menos, um ano após o tratamento radioterápico, com o intuito de evitar a osteorradionecrose31, estando de acordo com os resultados da pesquisa. Porém, nessa questão, a maioria dos dentistas responderam que pediriam uma avaliação médica antes de realizar qualquer procedimento odontológico, provavelmente com o intuito de obter uma visão multidisciplinar sobre a condição sistêmica do paciente.

As manifestações bucais mais frequentes em pacientes que estão em tratamento oncológico são mucosite, xerostomia, infecções fúngicas e virais, osteorradionecrose, limitação do grau de abertura bucal (trismo), periodontite, diminuição da qualidade da função mastigatória, disgeusia e cárie de radiação1-8. A maioria dessas manifestações foram citadas pelos cirurgiões-dentistas.

É de fundamental importância o conhecimento do cirurgião-dentista sobre o assunto, para que ele possa realizar a prevenção e o tratamento das complicações caso existam, amenizando o desconforto do paciente e melhorando sua condição de vida.

 

Conclusão

Com base nos dados coletados neste estudo, pode-se concluir que os cirurgiões-dentistas pesquisados apresentam conhecimento para minimizar os efeitos secundários do tratamento oncológico. As dúvidas existentes em relação a algumas questões podem ser justificadas pelo fato de esses profissionais não serem especialistas na área.

 

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Correspondence address:
Marcylene Arruda Braz
Oswaldo Aranha, 651 Torres, RS
e-mail:
marcy.braz@hotmail.com

 

Recebido: 07/10/2016
Aceito: 07/03/2017