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Arquivos em Odontologia

versão impressa ISSN 1516-0939

Arq. Odontol. vol.47  supl.2 Belo Horizonte Dez. 2011

 

 

Escolas saudáveis: uma experiência integradora

 

Healthy schools: an integrated experience

 

 

Maria Carolina Feio Barroso I; Mônica Garcia Pontes II; Juliana Aguiar Cavalcante II; Andréa Maria Duarte Vargas III; Efigênia Ferreira e Ferreira III; Viviane Elisângela Gomes III

I Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
II Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
III Departamento de Odontologia Social e Preventiva, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil

Contato: carolfeio@yahoo.com.br, monicagpontes78@hotmail.com, juaguiarcavalcante@hotmail.com, vargasnt@task.com.br, efigeniaf@gmail.com,; vivigomes_br@yahoo.com.br

Autor correspondente

 

 


 

RESUMO

A escola é um importante espaço para o desenvolvimento de conhecimentos e práticas por envolver diversos atores sociais, como os alunos, os educadores e a comunidade. O Projeto Escolas Saudáveis é um projeto de extensão coordenado pelo Departamento de Odontologia Social e Preventiva da Faculdade de Odontologia da UFMG que nasceu da necessidade de integração entre o ensino, prática odontológica e a realidade social das comunidades. Hoje são realizadas atividades de Promoção da Saúde nas Escolas Municipais da Regional Pampulha de Belo Horizonte com o propósito de contribuir na formação de crianças e adolescentes no sentido de desenvolverem capacidade de reflexão sobre seus valores e condição social e tornarem-se protagonistas de suas vidas. Este texto apresenta o relato das atividades construídas no segundo semestre de 2010. Diante das diferentes realidades encontradas, apontamos para a importância da realização de projetos que contribuam para uma aprendizagem efetiva, com real significado na vida de toda comunidade, respeitando suas experiências culturais e valorizando suas aptidões e anseios.

Descritores: Promoção da saúde. Criança. Educação. Autocuidado. Saúde bucal.


 

ABSTRACT

The school is an important space for the development of knowledge and practices in an attempt to involve various social actors, such as students, educators, and the community. The Healthy Schools Project is an extension project coordinated by the Social and Preventive Dentistry Department of the School of Dentistry of Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), which was born out of the need for an integration among teaching, dental practice, and the social reality of local communities. Nowadays, activities of Health Promotion in City Schools from the Pampulha District, in Belo Horizonte, Brazil, have been carried out in order to contribute to the education of children and adolescents, so that they can develop the capacity of reflection about their values and social condition and become protagonists of their own lives. This text presents the report of the activities held in the second semester of 2010. Facing the wide range of realities encountered, what could be clearly observed was the importance of realization of projects that contribute to effective learning, with a true meaning in the life of the entire community, respecting its cultural experiences and valuing its aptitudes and aspirations.

Uniterms: Health promotion. Child. Education. Self care. Oral health.


 

 

INTRODUÇÃO

A escola é um importante espaço para o desenvolvimento de conhecimentos e práticas por envolver diversos atores sociais, como os alunos, os educadores e a comunidade. Exerce um papel fundamental na formação de pequenos cidadãos que ali permanecem por um período significativo de suas vidas, onde vivenciam diversas experiências que certamente influenciarão seu comportamento e suas relações com o mundo1.

É também uma instituição com condições específicas, onde um dos principais objetivos é a produção do conhecimento baseado nas ciências. Nesse contexto, é importante que sempre ocorra a transformação da informação em conhecimento, a fim de torná-lo útil não só para a resolução dos problemas e desafios do dia-a-dia, mas principalmente, para que essa construção de conhecimentos desencadeie processos cognitivos, afetivos e sociais muito mais complexos no desenvolvimento dos alunos e, também, do educador2.

A educação tem o papel de transcender positivamente o processo de alienação a que o homem é submetido cotidianamente no campo de suas relações sociais, afetivas, culturais e econômicas3. Considerando esse aspecto, Popham & Backer4 avaliam os valores que os alunos desenvolvem na escola como o respeito à justiça, à tolerância, à violência, à cidadania, entre outros, como resultados cruciais do empreendimento educacional. Diante de tal realidade, justifica-se a importância de uma formação interativa e multidisciplinar nas escolas. A educação e a motivação desenvolvem nas pessoas a consciência crítica das reais causas dos seus problemas, despertando o interesse pela manutenção da saúde, ou seja, criando uma disposição para a ação5.

A educação em saúde pode ser definida como um recurso onde o conhecimento cientificamente produzido, intermediado pelos profissionais de saúde, atinge a vida cotidiana das pessoas, uma vez que a compreensão dos condicionantes do processo saúdedoença oferece subsídios para a adoção de novos hábitos e condutas de saúde. Constitui um conjunto de saberes e práticas orientados para a prevenção de doenças e promoção da saúde. De acordo com o texto constitucional da Lei Orgânica da Saúde, a assistência à saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deve abranger tanto as ações assistenciais ou curativas quanto, e prioritariamente, as atividades de promoção da saúde e prevenção de doenças6,7.

Dessa forma, a educação em saúde tornase uma abordagem importante a ser desenvolvida nas escolas. Ela envolve um processo de ensinoaprendizagem que visa integrar vários saberes, o científico, o popular e o senso comum, possibilitando aos sujeitos envolvidos uma visão crítica, uma maior participação responsável e autônoma frente à saúde no cotidiano8.

A ideia de promover saúde em escolas norteou a criação da "Escola Saudável", descrita por Young e Willians em 19899, que considera o ambiente escolar e seu contexto social como parte da instrumentalização das crianças com conhecimento necessário, confiança e habilidades para escolhas saudáveis, além dos limites do currículo formal.

Neste contexto surgiu o conceito de Escolas Promotoras de Saúde (EPS), apoiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um mecanismo de integração de diferentes elementos que combinados poderiam favorecer a educação e a saúde. Uma Escola Promotora de Saúde pode ser definida como "uma escola que constantemente fortalece sua capacidade como um espaço saudável para se viver, aprender, trabalhar"10.

As escolas são cenários privilegiados para abordar os adolescentes e implementar intervenções dirigidas à diminuição do sentimento de alienação e ao aumento da percepção de bem-estar, com benefícios para a sua saúde11.

Seguindo a linha das Escolas Promotoras de Saúde da OMS10 e do Programa Saúde na Escola (PSE) do Governo Federal12, o Projeto Escolas Saudáveis da Faculdade de Odontologia da UFMG (FO-UFMG), busca a integração com as políticas públicas e a integralidade do atendimento, sem dicotomizar a prevenção e a cura. Por meio da indissociabilidade entre as ações de extensão e as atividades de ensino, o Projeto Escolas Saudáveis possibilita aos alunos o exercício aprofundado da prática profissional integral.

A meta principal do projeto é a de contribuir na formação de crianças e adolescentes no sentido de desenvolverem capacidade de reflexão sobre seus valores e condição social, para que se tornem protagonistas de suas vidas. Dentre outros propósitos tem-se: investir na interdisciplinaridade, sobretudo com envolvimento dos funcionários das escolas; investir no envolvimento da comunidade, por meio das famílias, trabalhando para seu empoderamento; contribuir com ações que auxiliem a qualidade de vida que ajudem a melhorar a saúde bucal dessa população.

O conteúdo das atividades do Escolas Saudáveis é pautado nas ações específicas da Política Nacional de Promoção de Saúde13 em consonância com o Programa Saúde na Escola (PSE)12. Os temas gerais abordados são: alimentação saudável, ambiente, hábitos saudáveis, higiene e violência e cultura de paz. As ações de promoção de saúde englobam atividades educativas interativas, grupos de discussão com as crianças, mobilização social da comunidade e sensibilização dos professores e funcionários das escolas.

Este relato apresenta as atividades desenvolvidas no segundo semestre de 2010 pelas equipes deste projeto nas escolas municipais do Ensino Fundamental e UMEIs pertencentes à Regional Pampulha de Educação em Belo Horizonte.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

O projeto Escolas Saudáveis é uma continuidade de um programa desenvolvido há mais de trinta anos pelo do Departamento de Odontologia Social e Preventiva (DOSP) da FO-UFMG. Embora, inicialmente apresentasse um cunho fortemente assistencial sempre se pautou na possibilidade de oportunizar novos cenários de aprendizagem para o aluno de graduação. Mais recentemente, vem realizando atividades de promoção da saúde em escolas municipais da regional Pampulha e outras de Ensino Fundamental e está vinculado ao Programa Promoção da Saúde da FO-UFMG.

O projeto vinha acontecendo efetivamente em três escolas municipais do ensino fundamental pertencentes à Regional Pampulha - Anne Frank, Maria de Magalhães Pinto e Santa Teresinha. Entretanto, existia um desejo da Regional para a ampliação do projeto. Tivemos avaliações muito positivas que motivaram o aceite das demais escolas municipais e UMEIs a participarem do projeto. Atualmente o projeto foi totalmente reformulado e isso inclui novos parâmetros de avaliação. Cabe ressaltar que esse projeto já resultou em trabalhos de pesquisa, publicações e em breve uma nova disciplina no curso de graduação no novo projeto pedagógico.

A proposta de ampliação se concretizou a partir do segundo semestre de 2010 quando todas as escolas 12 municipais e 3 UMEIs pertencentes à Regional Pampulha de Educação foram incluídas no Escolas Saudáveis. A ampliação foi motivada também por um financiamento que o projeto recebeu por meio de um edital (PROEXT 2010 / SESU/ MEC). O projeto já vinha recebendo financiamento da universidade com a concessão de uma bolsa, entretanto, esse novo incremento permitiu um aumento no número de bolsistas e a produção de um material didático sobre promoção de saúde para as escolas no qual estamos trabalhando. Cabe ressaltar que esse financiamento é referente ao ano de 2011 e que posteriormente teremos novos desafios.

A ideia central do Escolas Saudáveis é apoiar e avaliar as ações que vem sendo realizadas nas escolas. A proposta atual de ampliação está sendo construída junto à Gerência da Secretaria de Educação da Regional Pampulha, que nos cedeu espaço para participação nas reuniões com os diretores das escolas e responsáveis pelo Programa Saúde na Escola (PSE) para que possamos discutir as ações do projeto periodicamente.

Após o contato inicial com os diretores por meio da Regional, foram feitos contatos individuais com as escolas e UMEIs e agendadas reuniões com os diretores e coordenadores de cada escola. Nessas reuniões, os objetivos foram: estabelecer as prioridades de cada local com base nos temas trabalhados pelo projeto, elaborar a apresentação do projeto para as crianças e construir uma agenda de atividades para as visitas da equipe. Foram contatadas: Escola Municipal Anne Frank, Escola Municipal Aurélio Pires, Escola Municipal Carmelita Carvalho Garcia, Escola Municipal Dom Orione, Escola Municipal Franscisca Alves, Escola Municipal J. M. Henfil, Escola Municipal José Madureira Horta, Escola Municipal Lídia Angélica, Escola Municipal Maria de Magalães Pinto, Escola Municipal Professora Alice Nacif, Escola Municipal Amilcar Martins, Escola Municipal Santa Teresinha, UMEI Castelo, UMEI Itatiaia e UMEI Alaíde Lisboa (UFMG).

Durante o segundo semestre de 2010 realizamos um piloto da nova formatação do projeto incluindo todas as escolas. A equipe de trabalho contou com a orientação de três professores do DOSP, três alunas da pós graduação (Mestrado em Saúde Coletiva da FO-UFMG) e 21 alunos da graduação. Os alunos da pós graduação e da graduação foram divididos em equipes e cada equipe ficou responsável por três escolas e/ou UMEIs.

Cada equipe se reuniu com os orientadores escolares para definir o plano de trabalho do semestre, nessa ocasião a equipe do projeto pretendia conhecer melhor as realidades vividas nas escolas, assim como estreitar vínculos entre a comunidade escolar, discentes e docentes da FO-UFMG. Seguindo a pedagogia de Paulo Freire14 buscou-se um diálogo permanente em todos os contatos com a escola. A maioria das escolas/UMEIs recebeu positivamente as equipes do projeto, entretanto em algumas não foi possível conciliar as atividades do projeto com a agenda já estabelecida da escola. Nas escolas Carmelita Garcia Carvalho, Franscisca Alves, Henfil, Santa Teresinha, UMEI Castelo e UMEI Alaíde Lisboa houve um contato inicial com os diretores e ficou acordado que as atividades do projeto seriam construídas junto a comunidade escolar em 2011.

As orientadoras das escolas Anne Frank e Lídia Angélica consideraram importante trabalhar com os alunos da escola integrada, que permanecem durante todo o dia nas dependências da escola. Na UMEI Itatiaia e na E.M. Aurélio Pires os trabalhos foram desenvolvidos com crianças de cinco anos. Em cinco escolas (E.M. Anne Frank, E.M. Aurélio Pires, E.M. Lídia Angélica, E.M. José Madureir Horta, E.M. Dom Orione) as atividades foram feitas com crianças de seis a oito anos de idade. Nas escolas Anne Frank e Maria de Magalhães Pinto as crianças de nove a onze anos também participaram de algumas atividades. Em três escolas (Anne Frank, Maria de Magalhães Pinto e Alice Nacif) foram desenvolvidas atividades para os adolescentes de 12 a 14 anos.

Todas as atividades foram realizadas para grupos etários específicos, havendo, então, diferentes estratégias e materiais. As atividades foram montadas pelas próprias equipes do projeto, sempre levando em consideração a interlocução feita com a comunidade escolar. Os temas escolhidos nas reuniões nas escolas e abordados nas atividades foram: ambiente, alimentação saudável, educação sexual, hábitos saudáveis, higiene, saúde bucal, violência e cultura de paz.

Os principais instrumentos utilizados nas atividades foram: teatro de fantoches, dramatizações, explanações dialogadas (principalmente com os adolescentes), filmes, brincadeiras, jogos, gincanas, visita ao Museu de Ciências Morfológicas da UFMG e criação de materiais pelas crianças como músicas e desenhos. Em geral, as crianças foram muito participativas, entusiasmadas falavam sobre seus conhecimentos e informavam sobre o que estavam aprendendo.

Na UMEI Itatiaia, local onde estudam as crianças mais jovens contempladas pelo projeto (com meses de vida até seis anos), foram realizadas atividades lúdicas relacionadas com a saúde bucal. Uma das alunas do projeto caracterizou-se de um personagem lúdico incitando brincadeiras e canções, além do desenvolvimento de atividades em sala com a participação da turma e da professora. O material produzido foi fixado nos corredores da escola.

A Escola Municipal Maria de Magalhães Pinto já participava de outros projetos da FO-UFMG. Nessa escola foi possível realizar um maior número de encontros e atividades devido a um envolvimento previamente construído entre membros da equipe do projeto e profissionais da escola. Foi realizada uma gicana com várias brincadeiras e a turma de alunos vencedora visitou o Museu de Ciências Morfológicas da UFMG. Durante a visita foram feitas orientações sobre o cuidado com o corpo e os alunos viram órgãos humanos saudáveis e com patologias.

Nas escolas com maior envolvimento dos funcionários, onde professores fizeram sugestões e participaram das atividades verificou-se, em geral, uma maior facilidade no planejamento das estratégias. Essa interação mostrou-se valiosa para o sucesso das atividades realizadas. A motivação interna por parte dos professores ajuda as equipes do projeto a compreender melhor o contexto em que se encontram os alunos e permite uma melhor orientação no desenvolvimento das atividades.

Um desafio para as equipes do projeto apareceu na escola Anne Frank. No primeiro encontro percebemos que muitos alunos eram debochados e faltavam com respeito uns com os outros e com a equipe do projeto. Faziam piadas com a falta de higiene de alguns colegas e dentre os alunos mais velhos notou-se um comportamento agressivo e pouco disciplinado, provavelmente fruto de seu contexto social, uma vez que essa escola se localiza em uma região de alta vulnerabilidade social.

Cabe ressaltar que dentre as atividades em desenvolvimento há a capacitação dos discentes da UFMG participantes do projeto para um maior preparo dos mesmos frente as diferentes situações e realidades a serem enfrentadas, visando uma maior efetividade do projeto não apenas frente às escolas e a comunidade, mas também frente a esses futuros profissionais cirurgiões-dentistas, desde já promotores de saúde.

Diante da situação encontrada, sugeriu-se para as ações de 2011 a elaboração de atividade junto à comunidade escolar, de forma que atenda as necessidades das crianças. Pretende-se construir situações pedagógicas que estimulem o desenvolvimento de uma maior singularidade afetiva, a qual, segundo os estudos de Virgínia Shall15, significa uma maior compreensão das próprias disposições afetivas, das próprias tendências e limites, de modo a obter maior autoconhecimento e construir uma atitude reflexiva e responsável diante das decisões ao longo da vida.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das diferentes realidades encontradas, acreditamos que nossa participação nas reuniões da comunidade escolar seja de fundamental importância para construirmos juntos atividades singulares, de acordo com as necessidades de cada local. Pretendemos conhecer melhor as experiências culturais das crianças de cada escola, valorizando suas aptidões e anseios. Acreditamos que esse projeto é fundamental porque ele trabalha com uma população certa num momento certo que é a população escolar que está construindo seus hábitos e comportamentos, dessa forma o projeto tem condição de interferir positivamente no caminho da saúde.

 

REFERÊNCIAS

1. Gubert FA, Santos ACL, Aragão KA, Pereira DCR, Vieira NFC, Pinheiro PNC. Tecnologias educativas no contexto escolar: estratégia de educação em saúde em escola pública de Fortaleza-CE. Rev Eletrônica Enferm. 2009; 11:165-72.         [ Links ]

2. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria Nacional Antidrogas. Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas. Brasília: Ministério da Educação; 2008.

3. Souza, SJ. Infância e linguagem: Bakhtin, Vygotsky e Benjamin. Campinas: Papirus; 1994.

4. Popham WJ, Backer EL. Táticas de ensino em sala de aula. Porto Alegre: Globo; 1978.

5. Santos PA, Rodrigues JA, Garcia PPNS. Avaliação do conhecimento dos professores do ensino fundamental de escolas particulares sobre saúde bucal. Rev Odontol UNESP. 2002; 31:205-14.

6. Alves VS. Um modelo de educação em saúde para o Programa Saúde da Família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial. Interface Comunic Saúde Educ. 2005; 9:39-52.

7. Carvalho GI, Santos L. Sistema Único de Saúde: comentários à lei orgânica de saúde (Leis n. 8.080/90 e n. 8.142/90). 3ª ed. Campinas: UNICAMP, 2002. p.33-53.

8. Gazzinelli MA, Reis MFC, Marques DC. Educação em saúde: teoria, método e imaginação. Belo Horizonte: UFMG; 2006.

9. Young I, Williams T. The healthy school. Edinburgh: Scottish Health Education Group; 1989.

10. World Health Organization. The World Health Organization's global school health initiative. Geneva:WHO; 1996.

11. Matos MG, Carvalhosa SF. A saúde dos adolescentes: ambiente escolar e bem-estar. Psicol Saúde Doenças. 2001; 2:43-53.

12. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de Atenção Básica no 24. [Internet]. Saúde na escola. Brasília; 2009. [acesso em 2011 maio 11]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad24.pdf.

13. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Textos Básicos de Saúde. [Internet]. Política nacional de promoção da saúde. Brasília; 2006. 60 p. [acesso em 2011 fev 16]. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/pactovolume7.pdf.

14. Freire P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 3ªed. São Paulo: Paz e Terra; 1994.

15. Schall V. Educação em saúde no contexto brasileiro: influências sócio-históricas e tendências atuais. Educ Foco. 2005;1:41-58.

 

 

Autor correspondente:
Viviane Elisângela Gomes
Faculdade de Odontologia- Depto. de Odontologia Social e Preventiva
Avenida Antônio Carlos, 6627
CEP: 31.270-901 - Belo Horizonte - MG – Brasil

E-mail: vivigomes_br@yahoo.com.br