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Arquivos em Odontologia

versão impressa ISSN 1516-0939

Arq. Odontol. vol.47  supl.2 Belo Horizonte Dez. 2011

 

 

Escolas Saudáveis e o lugar onde eu vivo: o meio ambiente como estratégia para o empoderamento comunitário

 

Healthy Schools and the place where I live: environment as a strategy for community empowerment

 

 

Andréa Maria Duarte Vargas I; Flávio de Freitas Mattos I; Mara Vasconcelos I; Simone Dutra Lucas I; João Henrique Lara do Amaral I; Efigênia Ferreira e Ferreira I

I Departamento de Odontologia Social e Preventiva, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil

Contato: f.f.mattos@uol.com.br

Autor correspondente

 

 


 

RESUMO

Empoderamento é a conquista de poder para ser sujeito pessoal e coletivo de todos os processos relacionados com o seu desenvolvimento pessoal e coletivo. É um dos processos exigidos para a formação do cidadãosujeito. A escola constitui um lócus ideal para aplicação de programas de promoção da saúde de amplo alcance e repercussão. As estratégias aplicadas devem abranger determinantes de forma integrada e não compartimentada, conectadas aos espaços cotidianos. Este estudo avalia uma estratégia para o empoderamento comunitário, adotada pelo projeto de extensão Escolas Saudáveis, a partir do tema gerador "entorno saudável". Optou-se pelo método da pesquisa participante. Por contemplar uma estreita associação da pesquisa com uma ação ou solução de um problema coletivo, este estudo enquadra-se também como pesquisa-ação. O processo se desenvolveu em três fases: (1) estudo preliminar da região e populações envolvida, (2) análise crítica dos problemas prioritários, (3) programação e aplicação de um plano de ação. Algumas iniciativas foram tomadas pelo grupo e algumas soluções foram implementadas. O objetivo de formar um grupo ativo na comunidade parece ter sido alcançado, mas não existe segurança de que as atividades realizadas garantiram continuidade ao trabalho iniciado. O trabalho é lento e com frequência observamos ganhos e perdas no caminhar. Mas, sobretudo é necessário.

Descritores: Promoção da saúde.


 

ABSTRACT

Empowerment is the achievement of the power to become both individual and collective subjects concerning all processes related to both personal and collective development. This is one of the key stages in the formation of a citizen. The school represents an appropriate environment for the development of health promotion programs with greater impacts. Chosen strategies must include the determing factors, in an integrated and non-segmented manner, which are connected to everyday spaces. This present study seeks to evaluate a strategy for community empowerment, adopted by the Healthy Schools Extension Project through the theme of "healthy surroundings. The participative research method was adopted for this study. Since it involves a close association with the solution of a collective problem, this study can also be considered action research. The process took place in three stages: (1) the preliminary study of the area and of the population involved, (2) the critical analysis of priority problems, and (3) the programming and application of an action plan. Some initiatives have been undertaken by the group and some solutions have been implemented. The aim of creating an active community group seems to have been achieved. However, there is no certainty that the developed activities have granted the continuity of the task. The work is slow and frequently, gains and losses have been observed along the way. However, it is most of all, necessary.

Uniterms: Health promotion.


 

 

INTRODUÇÃO

Segundo Boff 1, "empoderamento" é a conquista de poder para ser sujeito pessoal e coletivo de todos os processos relacionados com o seu desenvolvimento pessoal e coletivo. É um dos processos exigidos para a formação do cidadãosujeito. Mais do que repassar informações ou induzir comportamentos, o "empoderamento" comunitário deve conduzir as pessoas a realizar suas próprias análises e tomar suas próprias decisões, adquirindo assim a capacidade de intervir e melhorar a própria realidade. As três chaves do "empoderamento" são2: a informação transformada em conhecimento, a autonomia e o trabalho em equipe. Para estes autores, o "empoderamento" comunitário significa elaborar uma visão com participação de todos, conhecer e participar do diagnóstico em uma situação, priorizar problemas e potencialidades de desenvolvimento, participar na gestão e execução dos projetos, avaliar o seu impacto e redefinir prioridades.

A declaração de Jakarta3 aponta a escola como um dos locais que oferecem oportunidade prática para a implementação destas estratégias. Acredita-se que a escola constitui um lócus ideal para aplicação de programas de promoção da saúde de amplo alcance e repercussão. As estratégias aplicadas4,5 devem abranger determinantes de forma integrada e não compartimentada, conectadas aos espaços cotidianos. No entanto, este ambiente favorável à formação do cidadão, não tem sido adequadamente explorado pela área de saúde. Apesar do desenvolvimento de metodologias mais adequadas, criativas e que procuram desenvolver habilidades educativas e a ampliação da base de conhecimentos para os jovens os resultados não têm significado melhoria substancial na qualidade de vida das populações. Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de estratégias mais efetivas para o alcance dos objetivos pretendidos.

Esta é a proposta deste estudo, que pretende avaliar uma estratégia para o empoderamento comunitário, adotada pelo projeto de extensão Escolas Saudáveis, a partir do tema gerador "entorno saudável".

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

O estudo foi desenvolvido em uma escola municipal de Belo Horizonte, localizada na Regional Pampulha, participante do projeto de extensão, Escolas Saudáveis (Faculdade de Odontologia- UFMG). O estudo se desenvolveu a partir do tema gerador entorno saudável.

A ideia inicial foi de, a partir da escola, formar um grupo de pessoas interessadas em discutir o "como estamos", "para onde queremos ir" e "como vamos chegar lá. Optou-se pelo método da pesquisa participante, segundo a fundamentação6 de que a proposta incluía, em função do próprio objeto de estudo, não só identificar problemas, mas principalmente buscar soluções. Considerando o pensamento de Thiollent7, por contemplar uma estreita associação da pesquisa com uma ação ou solução de um problema coletivo, este estudo enquadra-se também como pesquisa-ação. Nos dois modelos citados, pesquisadores e participantes se envolvem de modo cooperativo e participativo. Deste modo, por não existir um modelo único, adaptações metodológicas foram feitas, segundo as etapas do processo do processo sugeridas por Boterf6, desenvolvendo-se em três fases, sendo que, sobretudo nas duas últimas fases, a inserção dos pesquisadores no grupo seria fundamental.

1ª fase - Estudo preliminar da região e populações envolvidas: os dados referentes ao espaço físico e população dos bairros foram coletados nos bancos de dados da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, do IBGE e através de entrevistas com administradores regionais. Os dados levantados possibilitaram uma caracterização da região e da população, incluindo número de famílias, infra-estrutura urbana e outros dados. Foram confeccionados mapas da região estudada, copiados da lista telefônica e ampliados e plotados, para a discussão inicial com a comunidade.
2ª fase - Análise crítica dos problemas prioritários: formado o grupo voluntário de pais e mães, foram identificados os problemas que a população considerava prioritários e desejava solucionar, por meio do diagnóstico participativo, discutido com a comunidade, com auxilio do mapa.
3ª fase - Programação e aplicação de um plano de ação: realizada através de estratégias de ação para solução dos problemas priorizados, que partissem do grupo, durante as discussões.

O grupo de pesquisadores fez inicialmente várias discussões teóricas, para atuação como facilitador de grupo, com temas como o método da pesquisa participante7, além de fundamentos da sociologia do conhecimento8, dinâmica de grupos e métodos de educação popular. Também participou de duas capacitações sobre criatividade e trabalho com grupos.

A participação da comunidade foi fundamental em todas as fases, já que se previa como resultado, um indicativo de que a estratégia adotada poderia levar a uma mudança de atitude, ou seja, a autonomia através do empoderamento comunitário. A atividade com o grupo comunitário teve periodicidade quinzenal, com assiduidade bem variada, mas sempre mantendo um subgrupo menor, muito presente.

A tomada de consciência da população a respeito de seus problemas e direitos é o primeiro passo para desenvolver, buscar e criar soluções para objetivos propostos por ela própria. A estimulação da comunidade a uma análise crítica de suas condições de vida pode trazer a capacidade de intervir e melhorar sua realidade. Seria necessária a construção de uma visão da realidade, com a participação de todos2.

A primeira fase da pesquisa previu a necessidade de um conhecimento de mão dupla. Os pesquisadores deveriam conhecer melhor o local de trabalho e os moradores e a população deveria perceber melhor seu local de viver. O conhecimento do local de moradia, com reflexões críticas sobre as condições existentes, pode mobilizar uma comunidade, no sentido de desejar e trabalhar para melhorias, com reflexos positivos na qualidade de vida9.

Nas três reuniões iniciais feitas com a presença voluntária da diretoria da escola, observouse um sentimento explicitado de ausência dos pais e da comunidade no ambiente escolar, sendo relatada "a falta de comprometimento da família até mesmo com a saúde dos filhos", que em algumas vezes, era delegada à escola. Deste modo, nas primeiras atividades desenvolvidas com os escolares, público alvo inicial desta proposta, os pais foram convidados.

A escola participava do Projeto Escola Aberta, com atividades aos sábados para estudantes e comunidade e, neste espaço, foi organizada a primeira atividade, denominada Nosso Bairro. Os escolares passearam pelo bairro, observando pontos importantes que resultaram em desenhos e uma maquete, realizadas com a colaboração dos professores de arte. Os pais foram convidados especialmente para este dia, observaram a maquete e os desenhos feitos pelos filhos e se inteiraram de algumas atividades e oficinas que eram realizadas no projeto Escola Aberta e que desconheciam. Participaram da discussão sobre os problemas do bairro, observados pelos filhos e o dia foi encerrado com a apresentação de um grupo local de Hip-Hop.

A partir daí organizou-se o grupo de pais. O grupo foi formado com participação e forte influência da diretoria da escola que viu neste trabalho, a oportunidade de contar com a presença deles para discussões sobre a escola e suas funções. Por vezes, a ansiedade da diretoria em discutir e solucionar problemas da escola. Como nos dizeres de Scherer- Warren10, observou-se o poder e o conflito, mas existia também a solidariedade e o compartilhamento.

Na primeira atividade formal, foi apresentado aos pais um mapa da região e desenvolveu-se o diagnóstico inicial com exposição de problemas pelos participantes. As queixas principais identificadas no mapa se referiam à falta de sinalização em dois cruzamentos, falta de faixas em três travessias, a localização do ponto final do ônibus que serve ao bairro, o local adequado para parada de carros e veículos escolares, a imprudência de motoristas e, falta de passeio público em algumas ruas incluídas no trajeto das crianças para a escola. As falas nesta reunião indicaram um baixo "empoderamento" ou até mesmo baixa auto-estima, no enfrentamento dos problemas e uma desesperança e descrença na solução, sempre depositada nas mãos do poder público.

"Precisa de dois guardas, mas eles não vão dar... Então vamos pedir um" (mãe)

"Já houve um abaixo assinado para mudanças no trânsito e ele foi ignorado" (mãe) "Desde 2003 há um movimento com a BHTrans, mas não foi para frente" (pai)

"No inicio havia um guarda no horário crítico que permaneceu apenas por dois meses" (mãe)

É preciso ressaltar que, nossa trajetória histórica deixou como herança cultural, uma grande desconfiança nas instituições públicas e a dificuldade de o cidadão participar de forma desinteressada na resolução dos problemas que dizem respeito a todos11. Com a ajuda dos pesquisadores, foi agendada uma reunião com representantes do órgão municipal de trânsito e da administração regional. Estes compareceram e algumas soluções foram encaminhadas e outras foram levadas para um estudo técnico.

Nestas primeiras reuniões os pesquisadores sentiram certa ansiedade da diretoria com relação à "liderança ameaçada". Percebeu-se também que a relação dos pais com a escola era pouco positiva. Este comportamento perdurou por quase todo o tempo da pesquisa, mas mudou de ao final. Os pesquisadores perceberam que a formação de um grupo de pais que se propunha a ir à escola quinzenalmente, se constituiu em um ganho para a escola e por isto, o momento muitas vezes foi utilizado para questões que não estavam em pauta na pesquisa. Muitos nós críticos entre pais e escola foram se desfazendo ao longo do tempo12. Percebeu-se também que, o baixo nível de empoderamento percebido tinha explicações práticas uma vez que o problema era antigo e as soluções sempre foram morosas. Procurou-se trabalhar a dignidade dos sujeitos envolvidos, estimulando mecanismos de reconhecimento social, solidariedade e cooperação, com a ideia de uma nova ética social10. Algumas mudanças foram implementadas como a sinalização na porta da escola, faixa para pedestres e a organização do ponto final do transporte coletivo que serve ao bairro.

Aos poucos foi surgindo um segundo tema crítico no grupo de pais: os problemas da escola. Reclamações antigas e novas foram surgindo, algumas vezes desencadeando fortes conflitos. Na primeira atividade proposta, os pesquisadores partiram de uma colocação provocadora, mas não verdadeira, para início da discussão: "o governador vai fechar esta escola, por motivos administrativos, já que existe outra, em local próximo; o que cada um pode fazer?" Dos pais presentes neste dia, seis se posicionaram combativamente com ideias práticas como passeatas até ao palácio do governo, abaixo assinado para ser entregue, mobilização dos pais, indicando que reagiriam fortemente se o fato efetivamente acontecesse e com esperança de que mudariam a situação. Onze pais se posicionaram na luta ou protesto, mas distanciados do problema, como se soubessem que para cada fato existe uma receita certa. Quatorze pais não apresentaram reação no sentido de reverter o quadro e se limitaram a lamentar o fato, com se ele não pudesse ser reversível:

"Sou uma mãe participativa. Ficaria descabelada e preocupada" (mãe)

"Não sei" (pai)

"Coloco em outra escola" (pai)

"Não poderia fazer nada. Iria conformar" (mãe)

"Choraria muito" (mãe)

Numa segunda atividade, os pais foram convidados a relatar o que poderia ser feito pela escola, considerando os três segmentos: pais, professores e crianças. Esta atividade gerou algumas discussões sobre o local de entrada das crianças e algumas decisões foram tomadas no sentido de organizar a entrada para as aulas e garantir alguns aspectos importantes com relação à segurança das crianças13. Em função destes resultados, o grupo organizou um dia especial, em lugar agradável, onde fosse possível construir a escola desejada.

A estrutura física foi considerada satisfatória, permitindo atividades, tanto referente ao aprendizado quanto ao lazer e outras atividades extracurriculares. Itens como lazer, esporte, dança, informática, e o Projeto Escola Aberta foram destacados como muito bons, sendo sugerido, no entanto, o cuidado com a permanência da qualidade destes itens. Além do existente, sugeriu-se a construção de uma piscina. Com relação aos valores importantes na escola, foram considerados satisfatórios o respeito, o conforto, a organização, a disciplina, harmonia e compreensão, a humanidade, o bom ensino e a transparência. A partir daí os pais analisaram os aspectos que precisavam ser trabalhados, que estavam fracos ou inexistiam. Entre eles foram citados a solidariedade, a segurança, a presença da família, a boa educação e a comunicação/diálogo.

Colocada a necessidade de se encontrar estratégias para solucionar os problemas detectados, os pais se manifestaram com relação às ações necessárias de serem implementadas pelo poder público ou pela diretoria da escola, ocorrendo um nítido e claro descompromisso com estas ações. Neste momento foram lembrados que eles eram os construtores e que a pergunta era o que cada um poderia fazer. Efetivamente este foi um momento muito rico no trabalho. Após um pequeno silêncio, os pais começaram suas colocações:

"Ah! É o que agente pode fazer" (pai)

"Não é diretora. Somos nós" (mãe)

A solução apresentada, apoiada por todos, foi a criação da associação de pais, ideia que já havia surgido durante o trabalho, mas que sempre era preterida. Esta ideia ficou forte, consistente e coletiva14. O grupo observado se apresentou forte, consciente, verdadeiros sujeitos e defensores de seu próprio direito15.

A saúde foi o ultimo grande problema levantado pelo grupo de pais, colocado após a interrupção dos trabalhos, devido às férias de final de ano (2-3 meses). O grupo retornou bem reduzido, o que nos remete à questão da descontinuidade de trabalhos como este. O problema apresentado identificava a falta de médicos generalistas, a presença de um único pediatra e a demora no atendimento da referência para atenção secundária. Os pais identificaram como problema um Conselho de Saúde Local ineficiente e a necessidade de maior participação de todos, sobretudo nas reuniões deste conselho, para a busca de soluções. A falta de informações básicas com relação ao fluxo do sistema de saúde local foi também um importante entrave observado16.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observou-se que o empoderamento comunitário, apresentou dois entraves sérios. O primeiro se refere ao despreparo do profissional de saúde, não somente restrito ao conhecimento teórico, mas também ao poder que vem sempre imbricado nas relações sociais estabelecidas. O segundo com relação à população, que muitas vezes espera o auxilio, desconhece seu poder e que, quando não encontra a "ajuda", se sente desprotegida, sem saber como ou com que armas lutar. Esperam sempre por alguém que solucione por eles. Acreditam que eles mesmos não conseguem, acham tudo difícil e apresentam uma espécie de passividade crônica. Poucas pessoas se dispõem a trabalhar para a coletividade. Muitos consideram que já tem muitos problemas domésticos e não têm tempo de participar Quase sempre apenas as mães comparecem.

Algumas lideranças têm dificuldades de trabalhar conjuntamente havendo uma espécie de luta pelo poder entre elas. Quando alguma ideia vinha de um lado não era acatada ou fortemente rejeitada pelo outro grupo. A diretoria se valeu muito destas discussões. Uma das mães participantes declarou em uma reunião que "a escola quer tomar para si o mérito de ter conseguido melhorar o trânsito". Foi solicitado que os fatos ocorridos fossem documentados, para que ficassem registrados os trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pais. A direção da escola precisa acreditar que, o fortalecimento do grupo de pais é o caminho mais desejável para as soluções dos problemas. Aos poucos as lideranças já existentes foram perdendo a exclusividade do espaço e ao final, observou-se uma participação maior dos pais.

Algumas iniciativas foram tomadas pelo grupo e algumas soluções foram implementadas sendo a última presenciada pelos pesquisadores, a eleição de uma das mães para o Conselho Local de Saúde. O objetivo de formar um grupo ativo na comunidade parece ter sido alcançado, mas não existe segurança de que as atividades realizadas garantiram continuidade ao trabalho iniciado. O trabalho é lento e com frequência observamos ganhos e perdas no caminhar. Mas, sobretudo é necessário.

 

AGRADECIMENTOS

Este trabalho teve o apoio de MCT/SCTI/ DECIT/MS/CNPq.

 

REFERÊNCIAS

1. Boff L. Depois de 500 anos: que Brasil queremos? 2ª ed. Petrópolis: Vozes; 2000.         [ Links ]

2. Málaga H, Ramirez MLC. Cómo empoderar a los excluidos en el nivel local. In: Málaga H, Restrepo HE, editors. Promocion de la salud: como construir vida saludable. Bogotá: Panamericana; 2002. p.120-37.

3. World Health Organization [Internet]. New York: WHO's global school health initiative: health-promoting school [acesso em 2006 dez 10]. Disponível em: http://www.who.int/school_youth_health/media/en/92.pdf.

4. Oranização Mundial da Saúde. Fomento de la salud a través de la escuela. Geneva: WHO; 1995.

5. Organização Pan-Americana da Saúde. Escuelas promotoras de la salud - entornos saludables y mejor salud para las generaciones futuras. Washington DC: OPAS; 1998.

6. Boterf G. Pesquisa participante: propostas e reflexões metodológicas. In: Brandão, C. R, editor. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense; 1984. p.51-81.

7. Thiollent M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez; 1988.

8. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 6ª ed. São Paulo: HUCITEC-ABRASCO; 2007.

9. Wendhausen ALP. Relaciones de poder y democracia en los consejos de salud en Brasil: estudio de un caso. Rev Esp Salud Pública. 2006; 80:697:704.

10. Scherer-Warren I. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. Soc estado. 2006; 21:35-47.

11. Santos WG. Razões da desordem. Rio de Janeiro: Rocco; 1993.

12.Pichón-Rivière E. O processo grupal. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes; 1998.

13. Restrepo HE. Promoción de la salud: cómo construir vida saludable. Bogotá: Médica Internacional; 2001.

14. Becker D, Edmundo K, Nunes NR, Bonatto D, Souza R. Empowerment e avaliação participativa em um programa de desenvolvimento local e promoção de saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2004; 9:655-67.

15. Andrade GRB; Vaitsman J. Apoio social e redes: conectando solidariedade e saúde. Ciênc Saúde Coletiva. 2002; 7:925-34.

16. Trevisan SP. Ciência, meio ambiente e qualidade de vida: uma proposta de pesquisa para uma universidade comprometida com sua comunidade. Ciênc Saúde Coletiva. 2000; 5:179-86.

 

 

Autor correspondente:
Flávio de Freitas Mattos
Departamento de Odontologia Social e Preventiva – FO-UFMG
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