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Arquivos em Odontologia

versão impressa ISSN 1516-0939

Arq. Odontol. vol.52 no.2 Belo Horizonte Abr./Jun. 2016

 

 

 

Prevalência da mordida aberta anterior em crianças de 3 a 5 anos

 

Anterior open bite in 3-5 years-old children

 

 

Maria Helena Monteiro de Barros MiottoI; Fabio Júnior RossiII; Ludmilla Awad BarcellosIII; Denise Maria Kroeff de Souza CamposIV

 

I Doutora em Odontologia/SaúdeColetiva, Departamento de Clínica Odontológica, Curso de Odontologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil
II Cirurgiao-dentista, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil

III Doutora em Odontologia/Odontopediatria, Departamento de Clínica Integrada Infantil Curso de Odontologia,Universidade Vila Velha, Vila Velha, Espírito Santo, Brasil
IV
Mestre em Odontologia/Ortodontia Departamento de Clínica Odontológica, Curso de Odontologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil

Correspondência para:

 

 


 

RESUMO

Objetivo: Verificar a prevalência de mordida aberta anterior e possíveis associações com variáveis sociodemográficas, hábitos de sucção não nutritivos e mamadeira em crianças de 3 a 5 anos. Métodos: Estudo transversal utilizou uma amostra aleatória obtida de uma população de 388 crianças matriculadas em escolas públicas da zona rural e urbana de um município da Região Sudeste. Para o cálculo amostral utilizou-se como parâmetros uma prevalência de 20%, nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%. Foi calculada uma amostra mínima de 150 crianças e adotado um critério de substituição para garantir o poder amostral, envolvendo o sorteio de uma nova criança sorteada da mesma escola. A coleta de dados foi realizada em duas etapas. A primeira constituiu-se de um questionário dirigido aos responsáveis para obter dados sobre escolaridade materna, idade, gênero e a presença de hábitos deletérios – uso de mamadeira e sucção digital e chupeta; a segunda etapa, de um exame clínico conduzido por três examinadores previamente treinados, para detectar a presença de mordida aberta anterior. O exame foi realizado com a criança sentada de frente para o examinador, utilizando espátulas de madeira com 2 mm de espessura e sob luz natural. Para a confirmação da presença de mordida aberta anterior, o examinado deveria estar em oclusão cêntrica e não ocorrer a apreensão da espátula. O Teste Qui-quadrado foi utilizado para verificar a possível associação entre as variáveis. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo CEP da UFES. Resultados: Foi encontrada uma prevalência de 16% de mordida aberta anterior, associada ao gênero masculino (p=0,008), sucção digital (p=0,011), ao uso de mamadeiras (p=0,026) e chupetas (p<0,001). Conclusão: A prevalência de mordida aberta em crianças préescolares foi considerada importante e significativamente associada com hábitos de sucção.

Descritores: Mordida aberta. Criança. Má oclusão. Saúde bucal. Epidemiologia.


 

ABSTRACT

Aim: This study aimed to assess the prevalence of anterior open bite and possible associations with sociodemographic variables as regards non-nutritive sucking habits and the use of baby bottles in 3-5-yearold children. Methods: Cross sectional study with longitudinal design used a random sample selected from a population of 388 children, enrolled in public schools, in rural and urban areas of a southeastern Brazilian city. This sample was calculated based on the following parameters: prevalence of 20%, a confidence interval of 95%, and a 5% error, which resulted in a final sample of 150 children. A substitution criteria was adopted considering a new child that was randomly selected from the same school. Data collection was performed in two stages. The first consisted of a questionnaire directed towards the parents to obtain information about mother's education, age, gender, sucking habits, and bottlefeeding; the second stage was a clinical examination, carried out by three previously trained examiners to detect the presence of anterior open bite. The exams were performed with children seated in front of the examiner using a 2 mm wooden spatula and under natural light. To confirm the presence of anterior open bite, the examined child should present centric occlusion and not bit the spatula. The chi-square test was used to verify the possible association among the variables. The research project was approved by the Ethics Committee of UFES. Results: A prevalence of 16 % of anterior open bite was found, and it was associated with male gender (p=0.008), finger sucking (p=0.011), use of bottles (p=0.026) and pacifiers (p<0.001). Conclusion: Prevalence of anterior open bite in preschool children was considered important and significantly associated with sucking habits.

Uniterms: Open bite. Child. Malocclusion. Oral health. Epidemiology.


 

INTRODUÇÃO

As má-oclusões apresentam uma elevada prevalência e constituem o terceiro maior problema odontológico, ficando atrás apenas da cárie dentária e das doenças periodontais1,2. Dentre as má-oclusões, destaca-se a mordida aberta anterior, muitas vezes, percebida pelos próprios indivíduos portadores3.

A mordida aberta é definida como uma deficiência no contato vertical normal entre os dentes antagonistas. Se a falta de contato entre os dentes localiza-se na região de incisivos e/ou caninos, esta passa a ser denominada de mordida aberta anterior4,5. Dentre os principais hábitos que ocasionam deformidades na oclusão, encontram-se: a onicofagia, o bruxismo, a respiração bucal, a interposição lingual, o hábito de morder objetos, sucção digital e chupeta e uso de mamadeira. Estes últimos são facilmente adquiridos e tendem a perdurar, principalmente em crianças que não receberam, ou mesmo obtiveram de forma insatisfatória, uma amamentação natural nos seis primeiros meses de vida3.

Os hábitos de sucção são considerados normais até três anos de idade, mas quando persistem, aumentam significativamente a probabilidade de desenvolvimento indesejável dos arcos dentais e das características oclusais. Hábitos de sucção prolongados criam um obstáculo mecânico para erupção dos dentes anteriores e posicionamento da língua durante a deglutição, resultando em mordida aberta anterior6.

A reversão do quadro de mordida aberta anterior pode ser conseguida por meio das mais diversas terapias, que variam desde a simples supressão dos hábitos deletérios até a instalação de aparelhos ortodônticos, possibilitando o desenvolvimento dentoalveolar anterior sem interferências, sendo mais indicado nos estágios da dentadura decídua e mista3.

Estudos epidemiológicos podem dar visibilidade à dimensão da ocorrência de doenças, agravos e eventos em saúde bucal, para subsidiar o planejamento de ações, especialmente quando englobam a população rural, geralmente excluída das estatísticas. Embora a relação de causalidade entre hábitos deletérios e a maloclusão do tipo mordida aberta esteja bem explorada na literatura científica, observa-se uma escassez de estudos que incluam sujeitos residentes em zonas rurais.

É fundamental conhecer os fatores de risco envolvidos na determinação da mordida aberta anterior, pois podem interferir no crescimento e desenvolvimento normais das estruturas faciais, modificando não somente sua morfologia, mas também a função do sistema estomatognático7.

Diante do exposto, o presente trabalho teve como propósito verificar a prevalência de mordida aberta anterior e a possível associação com gênero, idade, condição socioeconômica, escolaridade materna, hábitos bucais não nutritivos e uso de mamadeira em crianças de três a cinco anos de escolas públicas da zona rural e urbana de Domingos Martins, ES, Brasil.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Esta pesquisa foi realizada após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), conforme as normas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde.

A pesquisa foi realizada em Domingos Martins, região Centro Serrana do Espírito Santo, que segundo dados do IBGE (2010), conta com uma população de 31.847 habitantes, predominantemente rural (81%), com uma área territorial de 1.231,29 km2.

Foi realizado um estudo observacional com um delineamento transversal, considerando o universo de 388 crianças de 03 a 05 anos de idade matriculadas em escolas públicas da zona rural e urbana do município no ano de 2013.

Uma amostra aleatória e representativa foi selecionada. Para o cálculo amostral utilizou-se como parâmetros uma prevalência de 20%, nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%. Foi calculada uma amostra mínima de 150 crianças e adotado um critério de substituição para garantir o poder amostral. Em caso de ausência de um participante, uma nova criança da mesma idade, gênero e da mesma escola foi sorteada e incluída no estudo após autorização do responsável. Foram incluídas no estudo as escolas públicas da zona rural e urbana do município. As escolas com menos de 30 alunos matriculados foram excluídas do estudo. O total de crianças examinadas manteve a proporcionalidade por escola, ou seja, a escola que continha 20% do universo dos alunos matriculados, participou com o equivalente a 20% da amostra, garantindo a representatividade da mesma.

Para a composição da amostra, foram incluídas crianças nascidas no período de 2008 a 2010, de ambos os gêneros, com dentição decídua completa, devidamente matriculadas nas escolas públicas da zona rural e urbana de Domingos Martins (ES) no ano letivo de 2013. Foram excluídas as crianças submetidas à intervenção ortodôntica e as portadoras de síndromes com características que afetavam o número e/ou forma dos dentes.

O responsável pela criança sorteada foi convidado a participar da pesquisa e após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, respondeu a um questionário semi-estruturado, composto por vinte e três perguntas fechadas. Este instrumento permitiu obter informações para verificar a escolaridade materna, idade, gênero e a presença de hábitos deletérios – sucção digital e chupeta – e o uso de mamadeira. Para classificar a condição socioeconômica foi utilizado o Critério de Classificação Econômica Brasil que estratifica as famílias por poder de compra em A, B, C e D, abandonando à pretensão de classificar a população em termos de "classes sociais" 8. O exame clínico das crianças foi realizado nas escolas por três examinadores treinados (Kappa= 0,88 interexaminadores e 0,94 intraexaminadores).

O exame foi realizado com a criança sentada de frente para o examinador, utilizando espátulas de madeira com 2mm de espessura e sob luz natural. Para a confirmação da presença de mordida aberta anterior a criança deveria estar em oclusão cêntrica e não ocorrer a apreensão da espátula de madeira pelos dentes decíduos anteriores.

A análise estatística descritiva envolveu a organização dos dados por meio de tabelas de frequência. A estatística analítica estabeleceu a comparação dos percentuais entre mordida aberta e as variáveis independentes pelos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Para verificar a magnitude da associação foi calculado o Odds Ratio. O nível de significância adotado foi de 5%. O pacote estatístico SPSS – Social Package Statistical Science, versão 20 – foi utilizado para a análise.

 

RESULTADOS

A amostra final foi constituída por 150 crianças e a prevalência de mordida aberta anterior foi de 16,0%.

A amostra teve uma distribuição entre os gêneros próxima a 50,0%. Quanto à idade, 40,0% (n=60) se situavam no grupo de cinco anos; 32,7% no grupo de quatro anos e 27,3% no grupo de três anos. Em relação à escolaridade materna, a maioria possuía ensino médio completo (37,4%), 25 (16,7%) completaram o ensino fundamental. Não concluíram o ensino fundamental 38 mães (25,3%). Apenas 15,3% declararam possuir ensino superior.

Em relação à condição socioeconômica, 54,7% pertenciam as classes C, seguido das classes B (35,3%) e D (8,7%). A classe A (1,3%) apresentou baixa frequência (Tabela 1).

 

 

 

Com relação ao questionário respondido pelas mães sobre hábitos bucais praticados pelos seus filhos, 69,3% haviam usado mamadeira, 45,3% faziam uso de chupeta e 12,0% realizavam sucção digital.

A prevalência de mordida aberta anterior relacionada com hábitos de sucção não nutritivos e uso de mamadeira está descrita na Tabela 2.

 

 

 

As crianças que usavam chupeta apresentaram uma chance oito vezes maior (OR= 8,125; IC95%= 2,619-25,206) de ter mordida aberta anterior (p=0,001), as com hábito de sucção digital apresentaram uma chance quatro vezes maior (p=0,011) e as crianças que usavam mamadeira uma chance quase quatro vezes maior (p= 0,026) quando comparadas com aquelas que não utilizavam.

A associação entre mordida aberta anterior com as variáveis sociodemográficas estão descritos na Tabela 3. Ser do gênero masculino esteve associado à presença de mordida aberta (p=0,008; OR= 3,521; IC95%=1,309; 9,434).

 

 

 

DISCUSSÃO

Observou-se, neste estudo, uma frequência de mordida aberta anterior de16%, valor aproximado a estudos prévios, como o realizado em São Luís (MA), que verificou uma prevalência de 15,5% em uma amostra de 1.056 crianças9; Recife (PE), com 19,8% do total de 2.651 crianças10; e em Vitória (ES), com 20% do total de 920 crianças11. Esses resultados são diferentes dos encontrados nos estudos de Cabedelo (PB), com 36,8% de uma amostra de 117 crianças3; de Niterói (RJ), com 35,13% das 148 crianças examinadas12; Recife (PE), com 32% do total de 1.308 crianças13 e de João Pessoa (PB) com 29,7% das 733 crianças avaliadas14. Diferenças na metodologia a respeito dos parâmetros utilizados para definição do que será considerado mordida aberta anterior, e na faixa etária dos participantes podem contribuir para a diversidade dos resultados. A padronização dos parâmetros poderia favorecer a comparabilidade entre os estudos.

Em relação à variável gênero, os resultados revelaram uma associação estatisticamente significante na prevalência de mordida aberta anterior, mostrando que os menores do gênero masculino tiveram maior frequência da má-oclusão. Resultado semelhante foi encontrado por estudos anteriores15-17 embora não tenha sido constatado por outros7,18,19. Não existe evidência científica que suporte a associação entre um dos gêneros e a presença de mordida aberta anterior. Os resultados observados na literatura são divergentes e desse modo, mais estudos são necessários para esclarecer essas diferenças.

Para as variáveis condição socioeconômica e escolaridade materna as diferenças encontradas na prevalência de mordida aberta não foram estatisticamente significantes, assim como em outras pesquisas3,13. Sabe-se que o uso de chupeta é um fator de risco para o desenvolvimento de mordida aberta, fato muito bem documentado na literatura científica. A chupeta é um dispositivo socialmente aceito e seu uso é incentivado pelas famílias pelo efeito tranqüilizador que exerce. Mesmo mães com conhecimento dos possíveis prejuízos à oclusão, incentivam o seu uso. O aumento do uso da chupeta pode ser atribuído ao modo de vida moderno e aspectos socioculturais20

Este estudo encontrou uma alta prevalência de uso de chupeta, resultados similares aos encontrados em outras regiões do Brasil14,21. Outros estudos encontraram uma prevalência acima de 80%19,22. O risco de mordida aberta anterior foi oito vezes maior em crianças que fazem usam chupeta comparadas àquelas que não fazem, resultado similar ao encontrado em outro estudo realizado no Espírito Santo11.

Crianças com o hábito de sucção digital tiveram quatro vezes mais chance de apresentar mordida aberta anterior comparadas àquelas que não apresentavam esse comportamento, assim como outros estudos realizados em Vitória11 e Recife13. Um estudo realizado João Pessoa (PB) com crianças da mesma faixa etária não encontrou relação entre presença de mordida aberta anterior e o hábito de sucção digital14, possivelmente explicado pela baixa frequência do hábito na amostra estudada (apenas 10%).

Conforme observado neste estudo, mais da metade da população havia feito ou fazia uso de mamadeira (69,3%), uma chance quase quatro vezes maior (OR= 3,627; IC95%= 1,024- 12,843) de apresentar mordida aberta anterior, resultado similar ao encontrado em um município da Paraíba3. No entanto, estudo realizado em Aracaju (SE), não encontrou diferença significativa para o uso de mamadeira, uma vez que, 94,5% das crianças pesquisadas que faziam uso, não apresentaram má-oclusão15.

O uso da mamadeira induz à disfunções na mastigação, deglutição e articulação dos sons da fala, conduzindo a alterações de mordida e má-oclusão. A sucção do bico de borracha não requer os movimentos de protrusão e retração da mandíbula, que são importantes para o correto crescimento mandibular23.

Do ponto de vista fonoaudiológico e ortodôntico, o tratamento para mordida aberta anterior deve ser precoce, para prevenir desarmonias ósseas severas e evitar intervenções cirúrgicas de maior complexidade24. É sabido que o cessar do hábito ainda na dentição decídua favorece a autocorreção dessa anomalia13. De qualquer modo, o ideal seria a prevenção da instalação dos hábitos. Profissionais da saúde podem atuar como multiplicadores de informações direcionadas a grupos de gestantes, incentivando o aleitamento materno exclusivo, que além dos inúmeros benefícios conhecidos, é fator de proteção contra a instalação e também a permanência de hábitos de sucção não-nutritiva25.

 

CONCLUSÃO

A prevalência de mordida aberta anterior em crianças na idade de 3 a 5 anos da cidade de Domingos Martins-ES foi expressiva, havendo associação desta má-oclusão com gênero e a presença de hábitos de sucção. O conhecimento desses resultados justifica a implementação de estratégias destinadas a orientação de gestantes sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo que também incluem a prevenção da instalação e permanência de hábitos deletérios, considerados fatores de risco para má-oclusão do tipo mordida aberta anterior.

 

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