SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.9 número4 índice de autoresíndice de assuntospesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.9 no.4 Recife Dez. 2010

 

ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICE

 

Efeito da forma geométrica da cavidade e do tipo de adesivo na microinfiltração em restaurações classe V

 

Effect of the cavity's geometric shape and the type of adhesive on microleakage in class V restorations

 

 

Márcio Roberto Praseres de SouzaI; Elizabeth Lima CostaII; Cláudia Maria Coelho AlvesII; José Ferreira CostaII

IAluno concludente do Curso de Odontologia da UFMA
IIDocentes Adjuntos do Curso de Odontologia da UFMA

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Foi avaliada "in vitro" a influência da forma da cavidade e do tipo de adesivo (frasco único e primer autocondicionante) na microinfiltração, em restaurações classe V. Em 40 incisivos bovinos, foram confeccionadas 40 cavidades com margens em esmalte, sendo 20 retangulares e 20 circulares. Em seguida, foram divididas em 4 grupos (n=10), de acordo com o adesivo e a forma geométrica: grupo 1 – circular/adesivo de frasco único; grupo 2 – retangular/adesivo de frasco único; grupo 3 – retangular/ adesivo de primer autocondicionante; grupo 4 – circular/adesivo de primer autocondicionante. As cavidades foram restauradas com resina composta Tetric Ceram®, com incremento único. Em seguida, os dentes foram estocados a 37ºC, por 30 dias , e, em seguida, impermeabilizados com esmalte cosmético e imersos em solução de nitrato de prata a 50% por 2 horas, lavados e imersos em solução reveladora por 6 horas. Após isto, foram seccionados, e as amostras, analisadas em lupa estereoscópica de 25X. Os dados foram submetidos à análise estatística não paramétrica de K ruskal–Wallis (p<0,05) em que se constatou diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados. Concluiu-se que o adesivo de frasco único associado à cavidade circular comportou-se estatisticamente significante frente às outras combinações; as cavidades circulares comportaram-se significantes em relação às retangulares.

Descritores: Adesivos dentais; Substratos dentais; Microinfiltração; Forma da cavidade.


ABSTRACT

It was evaluated "in vitro" the shape of the cavity influence and the type of adhesive (single bottle and self-etching primer) on microleakage, in class V restorations. In 40 bovine incisors were prepared 40 cavities with margins in enamel, 20 rectangular and 20 circular. Then, were divided into four groups (n = 10) according to the adhesive and geometrical form: group 1 - circular / single bottle adhesive, Group 2 - rectangular / single bottle adhesive, Group 3 - rectangular / self-etching primer adhesive, group 4 - circular / self-etching primer adhesive. The cavities were restored with composite resin Tetric Ceram® with only one increment. Then the teeth w ere stored at 37ºC, for 30 days , and then sealed with cosmetic nail varnish and immersed in a 50% solution of silver nitrate for 2 hours, washed and immersed in revealing solution for 6 hours. After that, the samples were sectioned and examined under stereoscopic loupe of 25X. Data were subjected to non-parametric Kruskal-Wallis statistical analysis (p <0.05) which showed statistically significant difference among the groups. It was concluded that: The single-bottle adhesive associated with circular cavity behaved statistically significant according to the other combinations, the circular cavities behaved significant in relation to the rectangular.

Keywords: Dental Adhesives. Dental substrates. Microleakage. Cavity shape.


 

 

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento dos sistemas adesivos provocou uma mudança na filosofia da Odontologia restauradora, principalmente pelas pesquisas em busca da adesão dos materiais para evitar a infiltração marginal, revolucionando os procedimentos invasivos até então executados na dentística restauradora1,2,3. Entretanto, a microinfiltração ainda é a grande desvantagem das restaurações adesivas , o que permite a passagem de fluidos com microorganismos pela interface dente/restauração4. Neste sentido, as pesquisas voltam-se ao desenvolvimento de materiais e técnicas com a finalidade de se obter um confiável vedamento marginal, tanto em esmalte quanto em dentina 2,3,5,6,7. A busca pela adesão dos materiais restauradores iniciou-se a partir de 1955, com a técnica do condicionamento ácido do esmalte, proporcionando um grande interesse pelas técnicas adesivas em Odontologia 8,9,10. SWIFT Jr. et al.6 comentam que o grande avanço só ocorreu a partir de 1956 com os estudos de Buonocore sobre condicionamento ácido e com Bowen (1965), com a descobertas das resinas compostas; mas somente na década de 80, com o surgimento dos verdadeiros sistemas adesivos de interação iônica, é que a adesão em dentina foi proporcionada, melhorando significantemente o problema da microinfiltração marginal.

Embora os testes laborat oriais não reproduzam exatamente as condições que ocorrem in vivo, eles representam um importante parâmetro de análise, uma vez que, se o material apresentar comportamento adequado in vitro, provavelmente resultará em um desempenho clínic o satisfatório1. Dentre os testes in vitro para análise da interface dente/restauração, destacam-se os mecânicos e os de microinfiltração, sendo que cada um deles apresenta características e parâmetros próprios3,8,9,11.

Em relação à microinfiltração, há um consenso entre os pesquisadores em afirmar que a dificuldade em se obter um selamento marginal em restaurações de resina composta com término em dentina deve-se à complexidade deste tipo de tecido. Nesta região, o substrato é heterogêneo e fisiologicamente dinâmico, o que dificulta a efetividade do adesivo2,12,13,14.

Embora os adesivos que preconizam condicionamento com ácido fosfórico a 37% sejam muito usados, o fato de apresentarem, em alguns casos, sensibilidade pós-operatória3, 15, tem feito com que pesquisas sejam r ealizadas, buscando alternativas além do condicionamento com ácido fosfórico10, 16,17. Nesse sentido , destacam-se os adesivos com primer autocondicionante, em que incluem um bondingresinoso e fotopolimerizável, para serem aplicados sobre um primer de monômeros ácidos que, ao mesmo tempo, que condicionam a dentina, penetram na estrutura dentinária, promovendo, juntamente com o bonding , um embricamento micromecânico.

Isso facilita consideravelmente o protocolo clínico, pois elimina uma etapa a mais, o condicionamento com ácido fosfórico a 37% 4,13,17,18,19,20,21 .

Na década de 90, com os avanços das pesquisas, novos sistemas adesivos e resinas compostas foram desenvolvidos com mecanismo de adesão micromecânico e químico, proporcionando, assim, uma melhoria significativa na resistência mecânica, embora não apresentasse total vedamento marginal 8,9,11,15,16.

Outra condição favorável foram as mudanças expressivas no desenho ou configuração da cavidade, que , além de representar economia de tecido dental, pode ser um procedimento útil ao se realizarem restaurações com resina composta, contribuindo, de certa forma, para o relaxamento das tensões oriundas da contração de polimerização do material restaura dor empregado22.

Este estudo tem como objetivo avaliar a microinfiltração em restaurações classe V em resina composta com margens em esmalte, realizadas em dentes bovinos, de acordo com a forma geométrica retangular e circular das cavidades, usando dois sistemas adesivos, sendo um de primer autocondicionante e outro adesivo de condicionamento total de dois passos.

 

MATERIAL E MÉTODOS

Foram utilizados 40 incisivos bovinos recém-extraídos, que previamente foram armazenados em formol 2%, pH=7 e depois lavados em água corrente, limpos com lâminas de bisturi nº 15 e curetas periodontais. Posteriormente, eles receberam uma profilaxia com uma mistura de pedra pomes e água com o auxílio de uma escova de Robinson montada em contraângulo e analisados para detecção de possíveis trincas ou alterações estruturais que pudessem causar falhas experimentais.

Após todo o pr ocesso de c onservação, limpeza, foram confeccionados 40 pr eparos ca vitários classe V, sendo 20 de forma retangular com dimensões de 4mm de largura x 2mm de altura x 2mm de pr ofundidade e 20 de forma circular com diâmetro de 3mmx2mm de profundidade, no terço médio da face vestibular de cada dente. Os preparos foram realizados com pontas diamantadas nº 3100 (Microdont Sterile®), montadas em turbina de alta rotação (Dabi Atlante® MS 350 - Torque Push-Button), com velocidade angular em giro livre de 420.000 r.p.m. e com refrigeração por sistema água/ar. A cada cinco preparos cavitários, a ponta diamantada foi trocada para obter precisão no corte em todos os preparos, sendo as cavidades distribuídas aleatoriamente em quatro grupos distintos (n=10) (Quadro 1).

 

 

Foi realizado nos preparos condicionamento ácido do esmalte (30s) e da dentina (15s) com ácido orto-fosfórico a 37% (Dentsply Caulk Indústria e Comércio Ltda. Brasil) então, posteriormente lavados por 30 segundos, com água e ar (spray), retirando todo o resíduo de ácido. Depois de removido o excesso de água com uma bolinha de algodão e um leve jato de ar , teve-se o cuidado de deixar as cavidades levemente umedecidas para facilitar a ação do sistema adesivo na dentina. Então, foi aplicado o sistema adesivo de frasco único Prime&Bond 2.1® (Dentsply Caulk Indústria e Comércio Ltda.,Brasil), aplicado em duas camadas com microbrush: 1ª camada – aguardamos 10 segundos e , então, jato de ar e fotopolimerização por 30 segundos; 2ª camada – após aplicada essa nova camada de adesivo, procedemos novamente com um novo jato de ar e fotopolimerização por mais 30 segundos , seguindo rigorosamente as instruções do fabricante (Quadro 2).

 

 

A aplicação do sistema de adesivo de primer autocondicionante AdheSE® (Ivoclar Vivadent) foi realizada, seguindo as recomendações do fabricante, que consiste em aplicação do primer acidulado com microbrush, fazendo leves movimentos, iniciando no esmalte por 15 segundos e depois , na dentina, cujo tempo total de reação não deve ser menor que 30 segundos. Em seguida, dispersão do excesso de primer acidulado com um leve jato de ar e proceder à aplicação imediata do bond, fazendo leves movimentos por 5 segundos , iniciando pela dentina e terminando no esmalte, aplicando um leve jato de ar e fotopolimerizando por 20 segundos (Quadro 2).

Após esse passo, as 40 cavidades foram restauradas com resina composta Tetric Ceram® (Ivoclar Vivadent - cor C3), utilizando um único incremento fotopolimerizado por um tempo de 40 segundos (Ultralux Eletronic 400 mW/cm2 – Dabi Atlante).

Em seguida, foram armazenados em água destilada, por 24 horas . Então, as restaurações receberam acabamento e polimento com discos Sof-Lex® (3M - ESPE). Em seguida, os conjuntos dente/restauração foram acondicionados em um depósito plástico devidamente fechado, contendo água destilada, e foram colocados numa estufa umidificadora Marconi® a uma temperatura de 37º C por 30 dias19.

Terminado o tempo de estocagem dos dentes, estes tiveram seus ápices vedados com resina acrílica autopolimerizável Dencril® e, em seguida, receberam duas camadas de esmalte cosmético Colorama®, de cores diferentes para cada grupo, deixando exposto o limite de 1mm da margem da restauração. Em seguida, os dentes foram imersos em uma solução aquosa de nitrato de prata a 50%, pH 6,7, e deixados no escuro, por um período de 2 horas . Posteriormente, foram lavados em água corrente e, em seguida, colocados em solução reveladora (Kodak®) por 6 horas , sob luz fluorescente, com a finalidade de precipitar as partículas de prata e, então, lavados copiosamente até a retirada de toda a solução reveladora.

Os espécimes foram seccionados com disco diamantado dupla face® H 355 (KG Sorensen) montado em uma turbina de baixa rotação (Dabi Atlante®) no sentido mésio-distal, passando o corte pelo centro das restaurações, de tal forma que, após o seccionamento, obtiveram-se vinte amostras de cada grupo, sendo que a infiltração marginal foi analisada por 3 a valiadores em lupa est ereoscópica de 25X de aument o, seguindo os seguintes critérios: grau 0 - ausência total de infiltração do corante na int erface dente/restauração; grau I -penetração de corante somente em esmalte; grau II - penetração de corante até a metade externa de dentina; grau III - penetração de corante atingindo a metade interna de dentina; grau IV - penetração de corante atingindo a parede axial.

Os resultados obtidos foram tabulados e submetidos à análise estatística não paramétrica, utilizando os testes de Kruskal-Wallis para análise de significância de comparações múltiplas com nível de significância de 5%.

 

RESULTADOS

Os resultados obtidos na a valiação da infiltração marginal estão contidos na Tabela 1, Quadros 2 e 3. Para verificar a existência de diferença entre os 4 grupos estudados, utilizou-se o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, comparando o tipo de adesivo e a forma geométrica da cavidade em relação à ausência de microinfiltração, considerando um nível de significância de 5% (α=0,05). O teste revelou a existência de diferença estatisticamente significativa entre os adesivos e formas das cavidades.

 

 

 

 

DISCUSSÃO

O presente estudo tem como proposta avaliar in vitro o efeito da forma geométrica da cavidade classe V (circular e retangular) em dentes bovinos e de dois sistemas adesivos, sendo um de frasco único e outro de primer autocondicionante pelo método qualitativo, em função do grau de infiltração, por permitir uma análise comparativa por escores, tendo como agente marcador o nitrato de prata, largamente utilizado nas metodologias in vitro de microinfiltração 2,3,5,8,9,11,15 .

Com relação ao substrato, os resultados da presente pesquisa vêm corroborar outros autores1,7,12,13, que, em pesquisas in vitro sobre microinfiltração, com o uso de dentes bovinos, demonstraram valores altamente satisfatórios, sendo, portanto, uma excelente opção nesse tipo de pesquisa, uma vez que os resultados encontrados neste trabalho em dentes bovinos estão compatíveis com os autores citados.

Quanto aos sistemas adesivos estudados atualmente, um dos fatores importantes para o vedamento marginal é, sem dúvida, o condicionamento ácido em função do tipo concentração e tempo de aplicação do ácido4,6,18. Quanto à exposição aos ácidos, os componentes da dentina são removidos, expondo fibras colágenas10,14,16. Se esta exposição for em presença de ácidos fortes, a smear layer e a smear plug são removidas completamente, podendo ocorrer uma excessiva desmineralização, que , dependendo no manuseio da superfície, pode provocar colapso da malha de fibras colágenas e comprometer o mecanismo de adesão 13,14,18,20. Vêm sendo experimentados ácidos mais fracos (monômeros acídicos), incorporados ao primer em substituição ao ácido fosfórico, convencionalmente utilizados em sistemas adesivos de frasco único, na tentativa de conseguir uniformidade da camada híbrida, promovendo a impregnação simultânea com o primer 3,18.

Estes sistemas têm demonstrado que , embora tenham mecanismos diferentes de ação , promovem uma dissolução da smear layer e da dentina superficial, controlando, de maneira eficiente, a microinfiltração, sendo mostrados em pesquisas valores de infiltração semelhantes aos adesivos de frasco único, com a vantagem de diminuir o número de passos clínicos2,7,12,13,17,21. Entretanto, os resultados desta pesquisa mostraram diferença significante entre os quatro grupos estudados (H=27.1984; p=0,0000), sendo que o adesivo Prime & Bond 2.1® apresentou menor grau de infiltração que o adesivo autocondicionante, apresentando maior quantidade de casos de escore 0 (sem infiltração), estando significativamente com menor infiltração que o grupo 2 (p=0,0326), o g rupo 3 (p= 0,0000) e o grupo 4 (p=0,00163), ou seja, o preparo circular com adesivo Prime & Bond 2.1® (grupo 1) apresentou significativamente menor infiltração que os demais grupos. Tal situação provavelmente ocorreu devido às margens dos preparos estarem em esmalte, onde a adesão é mais favorável, quando o condicionamento total é realizado, e o preparo de forma geométrica circular proporciona melhor adaptação do material, menores tensões, reduzindo, de forma significante, a microinfiltração.

Quando analisados os grupos 2 e 3, observaram-se diferenças significativas entre ambos (p=0,0042); assim, o adesivo Prime & Bond 2.1® apresentou menor infiltração que o emprego do adesivo de primer autocondicionante nos corpos de prova com preparo retangular. Diferença significativa também foi observada entre os grupos 3 e 4 (p=0,0093), quando foi empregado o mesmo adesivo autocondicionante, e os corpos de prova com preparo circular (grupo 4) apresentaram maior quantidade de casos com menores escores de infiltração.

Não foi detectada diferença significativa entre os grupos 2 e 4 (p=0,7907); assim, o preparo de forma retangular como Prime & Bond 2.1® e o preparo circular com o adesivo autocondicionante apresentaram resultados estatisticamente semelhantes. Provavelmente o grau de infiltração do sistema adesivo autocondicionante seria compensado pela forma geométrica circular da cavidade, por apresentar menor estresse e facilitar a adaptação do material19.

Carvalho et al .22 verificaram que a eficiência de condicionamento e penetração dos sistemas autocondicionantes no esmalte e dentina dependem da acidez inicial do material e da capacidade de tamponament o que o substrato oferece. Seguindo o princípio da capacidade de tamponamento que o substrato oferece à ação desse tipo de sistema adesivo, espera-se que esses materiais tenham menor poder de ação sobre

o esmalte, devido ao seu maior conteúdo de cálcio . Os problemas relacionados com a capacidade de condicionamento dos sistemas autocondicionantes são praticamente exclusivos dos primers autocondicionantes (2 passos), por ser em considerados de agressividade leve ou moderada (pH entr e 1,5 a 3,0) 21,22. No entanto, com o desenvolvimento de formulações mais ácidas, a adesão ao esmalte, que antes era ineficiente, se tornou satisfatória, embora seja inferior àquela obtida com os sistemas convencionais21,22.

 

CONCLUSÃO

Apartir das condições experimentais e dos resultados obtidos, pode-se concluir que o adesivo de condicionamento total frasco único (Prime & Bond 2.1®), associado à cavidade circular, comportou-se estatisticamente significante frente às outras combinações; as cavidades circulares comportaram-se de forma significante em relação às retangulares.

 

REFERÊNCIAS

1. Brackett WW, Gilpatrick RO , Gunnin TD. Effect of finishing method on the microleakage of Class V resin composite restorations. Am J Dent. 1997;10(4):189-91.         [ Links ]

2. Hewlett ER. Resin adhesion to enamel and dentin: a review. J Calif Dent Assoc. 2003;31(6):469-76.         [ Links ]

3. Hilton TJ. Can modern restorative procedures and materials reliably seal cavities? In vitro investigations. Part 2. Am J Dent. 2002;15(4):279--89.         [ Links ]

4. Fusayama T, Nakamura M, Kurosaki N, Iwaku M. Non-pressure adhesion of a new adhesive restorative resin. J Dent Res . 1979;58(4):1364-70.         [ Links ]

5. Garcia F, D'Alpino P, Terada R, Carvalho R. Testes mecânicos para a avaliação laboratorial da união resina/dentina. Rev Fac Odontol Bauru. 2002;10(3):118-27.         [ Links ]

6. Swift Jr. EJ, Wilder Jr. AD, May Jr. KN, Waddell SL. Shear bond strengths of one-bottle dentin adhesives using multiple applications. Oper Dent. 1997;22(5):194-9.         [ Links ]

7. Wilder Jr. AD, Swift Jr. EJ, May Jr. KN, Waddell SL. Bond strengths of conventional and simplified bonding systems. Am J Dent. 1998;11(3):114-7.         [ Links ]

8. Abdalla AL, Davidson CL. Comparison of the mar ginal integrity of in vivo and in vitro class II composite restorations. J Dent. 1993;21(3):158-162.         [ Links ]

9. Alani AH, Toh CG. Detection of microleakage around dental restorations: a review. Oper Dent .1997;22(4):173-85.         [ Links ]

10. Latta M A, Barkmeier WW. Dental adhesives in contemporary restorative dentistry. Dent Clin North Am. 1998;42(4):567 77.         [ Links ]

11. R askin A, D'Hoor e W, Gonthier S, Degrange M, Dejou J . Reliability of in vitro microleakage tests: a literature review. J Adhes Dent. 2001;3(4):295-308.         [ Links ]

12. Casanovas RC, Amaral CM, Marchi GM, Pimenta LAF, Costa JF. I nfluência das técnicas de inserção de resina composta condensável sobre a microinfiltração marginal. Cien Odontol Bras. 2002;5(3):62-9.         [ Links ]

13. Costa JF, Casanovas RC, Bedran de Castro AKB, Pimenta LAF. Avaliação in vitro da microinfiltração marginal de três sistemas adesivos. Cien Odontol Bras. 2003;6(1):60-6.         [ Links ]

14. Pimenta LAF, Paiva OC. Efetividade de adesivos dentinários hidrófilos no controle da microinfiltração marginal. Rev Assoc Paul Cirur Dent. 1997;51(2):123-87.         [ Links ]

15. Pashley DH, Sano H, Ciucchi B, Yoshiyama M, Carvalho RM. Adhesion testing of dentin bonding agents: a review. Dent Ma-ter. 1995;11(2):117-25.         [ Links ]

16. Pereira GDS, Sabóia VPA, Cordeiro NPC, Sait o SK, Paulillo, LAMS. A odontologia adesiva e suas aplicações clínicas . Rev Bras Odont. 1999;56(3):112-16.         [ Links ]

17. Rodrigues-Filho LE, Lodovice E. Entendendo a utilização de um sistema adesivo autocondicionante. Rev Assoc Paul Cirur Dent. 2003;57(1):53-57.         [ Links ]

18. Cardoso PEC, Plácido E, Moura SK. Microlekage of four simplified adhesive systems under thermal and mechanical stresses. Am J Dent. 2002;15(3):164-168.         [ Links ]

19. Carrilho MRO, Carvalho RM, Tay FR, Pashley DH. Eff ects of storage media on mechanical pr operties of adhesive systems. Am J Dent. 2004;17(2):104-8.         [ Links ]

20. Ferrari M, Mannocci F, Kugel G, Garcia-Godoy F. Standardized microscopic evaluation of the bonding mechanism of NRC/Prime & Bond NT. Am J Dent. 1999;12(2):77-83.         [ Links ]

21. Reis A, Loguercio AD, Carvalho RM, Grande RH. Durability of resin dentin interfaces: effects of sur face moisture and adhesive solvent component. Dent Mater. 2004;20(7):669-76.         [ Links ]

22. Carvalho RM, Chersoni S, Frankenberger R, Pashley DH, Prati C, Tay FR. A challenge to the conventional wisdom that simultaneous etching and resin infiltration always occurs in self-etch adhesives. Biomaterials. 2005;26(9):1035-42.         [ Links ]

 

 

Endereço para correspondência
José Ferreira Costa
Rua Jari, Quadra 16, Casa 13-C - Jardim Eldorado - Turu - São Luiz – Maranhão
C.E.P. – 65.067-250
e-mail: jfcosta@usp.br

Recebido para publicação: 19/04/10
Encaminhado para reformulação: 06/08/10
Aceito para publicação: 06/10/10