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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.10 no.1 Recife Jan./Mar. 2011

 

ARTIGO ORIGINAL REVIEW ARTICIE

 

Percepção de acadêmicos de odontologia sobre maus-tratos na infância*

 

Perception of students of dentistry on abuse in childhood*

 

 

Leonardo Silva GomesI; Tássia Cristina de Almeida PintoII; Edja Maria Melo de Brito CostaIII; Jainara Maria Soares FerreiraIV; Sérgio D'Ávila Lins Bezerra CavalcantiV; Ana Flávia Granville-GarciaV

ICirurgião-dentista pela FO/UEPB
IIMestranda em Odontologia pela FO/UEPB
IIIProfessora do Programa de Pós-Graduação de Odontologia da UEPB
IVProfessora substituta do departamento de Odontologia da UEPB
VProfessor do Programa de Pós-Graduação de Odontologia da UEPB

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

OBJETIVO: verificar a percepção de acadêmicos do 4º e 5º ano de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba acerca dos maus-tratos infantis.
METODOLOGIA: O estudo foi do tipo quantitativo, descritivo, de corte transversal, no qual se utilizou um questionário auto-aplicável semi-estrututado em 91 alunos, no período de março a junho de 2010.
RESULTADOS: Observou-se que a maioria dos acadêmicos soube definir os maus-tratos infantis adequadamente (65,4%), porém nenhum acadêmico soube classificar corretamente; foram pouco apontados os seus sinais/ sintomas bucais (31,4%); a maioria da amostra soube informar a conduta a ser adotada diante de casos de maus-tratos infantis (83,3%); a maior parte dos acadêmicos teve pouco contato com o tema maus-tratos infantis durante a sua formação universitária (34,1%); grande parte dos pesquisados possuía interesse de aprender sobre o assunto (95,6%).
CONCLUSÃO: de uma forma geral, houve uma percepção razoável dos acadêmicos pesquisados sobre maus-tratos infantis.

Descritores: violência; maus-tratos infantis; estudantes de odontologia


ABSTRACT

OBJECTIVE: To verify the perception of students in 4th and 5th year of Dentistry of State University of Paraiba about child abuse.
METHODS: The study was quantitative, descriptive, cross sectional, and used a self-administered semi-structured questionnaire in 91 students in the period from March to June 2010.
RESULTS: It was observed that most students knew how to define child abuse properly (65.4%), but none of them knew the correct classification; mouth signs/symptoms were rarely appointed (31.4%); the majority of the sample knew how to inform the approach to be used in cases of child abuse (83.3%); most of the students had little contact with the child abuse theme during their undergraduate course (34.1%); the majority of respondents had interest in learning about the subject (95.6%).
CONCLUSIONS: in general, there was a reasonable perception of the academics surveyed about child abuse.

Keywords: violence; child abuse; dentistry students


 

 

INTRODUÇÃO

Os maus-tratos podem ser definidos como a exposição a perigo da vida ou da saúde de pessoa sob sua autoridade guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de coerção ou disciplina1.

No Brasil, anualmente, 12% dos 55,6 milhões de crianças menores de 14 anos são vítimas de alguma forma de violência doméstica. Isso significa que 18 mil crianças são agredidas por dia, 750 por hora e 12 por minuto2. A violência é considerada a principal causa de morte em crianças e adolescentes e um dos principais problemas de saúde pública, ocorrendo em todos os segmentos étnicos, culturais e sócio-econômicos da sociedade3 e mais detectada em classes menos favorecidas devido ao maior controle das autoridades policiais4,5.

A violência contra menores deixam sequelas em todos os envolvidos, entretanto as crianças acabam sendo as maiores vítimas, uma vez que suas fragilidades físicas e de personalidade as tornam alvos fáceis de raiva, ressentimento, impaciência e emoções negativas 6,7,8,9. Quatro tipos de maus-tratos são comumente reconhecidos: abuso físico, abuso sexual, abuso psicológico e negligência10.

A violência que ocorre silenciosamente dentro das famílias e na sociedade, é tratada como fenômeno banal, sendo cercada de mitos e tabus. Nesse contexto, o diagnóstico precoce ajuda a família e a criança, de modo a evitar conseqüências de maior gravidade3,11,12.

O cirurgião-dentista exerce importante papel na detecção de vítimas de maus-tratos, uma vez que a maioria das lesões ocorre na cabeça e face13. Entretanto, alguns motivos levam os profissionais de saúde a se omitirem em casos de maus-tratos: o medo de perder pacientes, a falta de confiança no serviço de proteção à criança e adolescentes, o medo de lidar com os pais e de se envolver legalmente14,15. Outros motivos também chamam a atenção como a incerteza do diagnóstico, do mecanismo de denúncia, o desconhecimento da verdadeira responsabilidade em denunciar14,16,17, revelando a necessidade da capacitação do profissional ou mesmo da inclusão no currículo acadêmico do assunto.

Com esta preocupação, este trabalho visa verificar a percepção de alunos de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) sobre a temática em questão.

 

METODOLOGIA

Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, realizado com acadêmicos de Odontologia do quarto e quinto ano da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Uma vez que o estudo foi do tipo censitário, a população/amostra constou de 95 alunos regularmente matriculados nos referidos anos em 2010. Foi adotado como critério de exclusão a recusa em participar da pesquisa.

A coleta dos dados foi realizada na própria universidade no período de março a junho de 2010, através de um questionário individual semi-estruturado por meio da observação direta extensiva, baseado nos estudos disponíveis na literatura17,18. Sendo assim, foram verificados os conhecimentos inerentes a definição, a classificação e a conduta dos pesquisados frente aos maus-tratos infantis, bem como verificado se houve aquisição de conhecimentos durante a formação universitária e se existia o interesse de aprender sobre o assunto em tela.

Previamente à aplicação do questionário foi explicitada aos alunos a finalidade da pesquisa e deste modo pôde ser obtida a autorização de participação no estudo através da assinatura de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

A fidedignidade das respostas foi testada pelo método de validação de "face" em 10% dos pesquisados. Nesse método, o pesquisador solicita aos tomadores de decisão que explicitem, com suas próprias palavras, o que entenderam sobre cada pergunta19.

Os dados foram analisados pela técnica de estatística descritiva, através de frequências absolutas e percentuais; e pela estatística analítica com o auxílio do programa estatístico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) na versão 15.0.

O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB (CAAE-0002.0.133.000-10).

 

RESULTADOS

Participaram da pesquisa 91 estudantes, quatro recusaram-se a responder (perdas). Dentre os pesquisados verificou-se que 64,4% (n=58) eram pertencentes à faixa etária de 21 a 24 anos de idade e que dentre o total da amostra, o sexo feminino foi mais prevalente, correspondendo a 57,1% (n=52).

Na tabela 1 verificam-se os resultados relativos à definição e à classificação dos maus-tratos infantis. Destaca-se que a maioria dos acadêmicos (85,7%) informou ser capaz de definir maus-tratos infantis. Dentre estes, a maior parte (65,4%) definiu maus-tratos infantis de forma correta, 24,4% definiu de forma incompleta e 10,3% de forma incorreta, segundo o código penal brasileiro. Aproximadamente metade dos acadêmicos (49,5%) afirmou saber quais os tipos de maus tratos infantis e dentre estes, os tipos mais citados foram os abusos físicos e psicológicos (82,2%), seguido de abusos sexuais e físicos (15,6%).

 

 

Na tabela 2, acerca do diagnóstico de maus-tratos infantis, verifica-se que grande parte dos acadêmicos respondeu que é de responsabilidade do cirurgião-dentista diagnosticar estes casos (91,2%). Da mesma forma, a maioria dos pesquisados informaram que seriam capazes de identificar casos de maus-tratos infantis (94,5%) e dentre os sinais bucais e corporais mais citados foram edema/ hematoma, correspondendo a 31,4% e a 70,9%, respectivamente, de todos os sinais mencionados.

 

 

Do total de acadêmicos, 59,3% informou que saberia agir diante da detecção de maus tratos infantis e frente ao questionamento acerca da conduta diante do diagnóstico de uma criança vítima de maus-tratos, a ação mais frequentemente relatada foi a denúncia ao conselho tutelar e/ou órgãos competentes (83,3%), sendo seguida do questionamento aos pais (29,6%), assim como mostra a tabela 3.

 

 

A tabela 4 apresenta os dados sobre o conhecimento adquiridos durante o curso de graduação por parte dos acadêmicos de Odontologia. A maior parte dos pesquisados (96,7%) avaliaram ser importante o conhecimento sobre maus-tratos no curso de graduação em Odontologia. Verificou-se que 34,1% dos pesquisados afirmou ter recebido informações durante o Curso de Graduação e destes, 19,4% afirmaram que as informações obtidas foram suficientes. Apenas 2,2% dos pesquisados afirmaram ter atendido ou suspeitado de algum caso de maus-tratos contra a criança durante o curso de graduação e a maioria (95,6%) gostaria de receber capacitação sobre o tema.

 

 

DISCUSSÃO

A violência contra crianças é um grave problema mundial, que atinge e prejudica esta população durante importante período de desenvolvimento. Apesar dos diferentes tipos de violência contra crianças terem características comuns, é importante defini-los adequadamente, uma vez que estas definições têm implicações práticas para a prevenção e manejo do problema20.

Foi verificado que 85,7% dos acadêmicos informaram ser capazes de definir maus-tratos infantis, porém 65,4% destes definiram de forma totalmente correta, conforme o Código Penal Brasileiro1 (Tabela 1). Resultados semelhantes foram encontrados na literatura18,21 em que, de 80,0% dos acadêmicos e 81,5% dos cirurgiões-dentistas informaram saber definir maus-tratos infantis. Com relação à adequação da resposta, 53,8% à 70,4% dos acadêmicos do estudo de Ramos18 e 28,0% do estudo de Carvalho et al.22 acertaram completamente a definição de maus-tratos infantis.

Aproximadamente a metade dos pesquisados (49,5%) afirmou saber classificar os maus-tratos infantis e dentre estes, os tipos mais citados foram os abusos físicos e psicológicos (82,2%), como observado na tabela 1. Deve-se destacar que nenhum pesquisado informou a classificação completamente correta dos maus-tratos (violência física, violência psicológica, violência sexual e negligência), levando-se em consideração a classificação proposta pela ABRAPIA10. Estes resultados sugerem deficiência na detecção do tipo de abuso sofrido pela criança por parte dos pesquisados. Resultados similares podem ser observados na literatura com cirurgiões-dentistas, em que conforme Pontes e Ferreira22, 39,0% dos pesquisados afirmaram saber classificar maus-tratos infantis, porém apenas 1 cirurgião-dentista soube classificar de forma completamente correta.

Com relação ao diagnóstico dos maus-tratos infantis (tabela 2), observou-se que a maioria dos acadêmicos acreditava ser também, da responsabilidade do cirurgião-dentista diagnosticá-los (91,2%). É importante lembrar que os maus-tratos infantis constituem um problema de saúde pública, afetando todos os segmentos da sociedade e o elevado percentual de injúrias na região de cabeça, pescoço e face colocam o cirurgião-dentista numa situação privilegiada para a sua identificação3,13,23,24.

A maioria dos pesquisados informou ser capaz de identificar casos de maus-tratos infantis (94,5%) e dentre estes, os sinais bucais (31,4%) e corporais (70,9%) mais citados foram edema/hematoma (tabela 2). Apesar de nenhum ter citado a classificação por completo. Em se tratando do diagnóstico dos maus-tratos infantis, percentuais menos elevados foram observados em cirurgiões-dentistas, no estudo de Granville-Garcia et al.3, onde 64,8% dos pesquisados foram considerados aptos a diagnosticar.

No que se refere aos sinais/sintomas, Ramos18 observaram a fratura dental (24,2% à 24,4%) e o hematoma (32,3% à 27,8%) como sinal bucal e corporal, respectivamente, mais frequentemente citados pelos acadêmicos e Carvalho et al.22, alterações comportamentais (53,0%) e lesões físicas, como hematomas, edemas, equimoses, escoriações, queimaduras, cortes, mordidas e fraturas (44,1%).

Observou-se na tabela 3 que a maior parte dos pesquisados (91,2%) afirmou ser de responsabilidade do cirurgião-dentista a denúncia dos casos de maus-tratos infantis. Identificar os casos suspeitos de maus-tratos e notificá-los às autoridades é obrigação dos profissionais que lidam com crianças e adolescentes, especialmente os profissionais de saúde26, como os cirurgiões-dentistas6,17. A importância do diagnóstico precoce está em ajudar a família e a criança, evitando consequências de maior gravidade, permitindo o tratamento e prevenindo a recorrência23,24.

Ainda na tabela 3, observou-se que 59,3% dos acadêmicos informaram que saberia agir diante da detecção de maus-tratos infantis e dentre estes, a ação mais freqüente foi a denúncia ao conselho tutelar e/ou órgãos competentes (83,3%). Estes resultados assemelham-se aos de Ramos18, onde 38,7% a 43,4% dos acadêmicos saberiam a conduta adequada diante da detecção de maus-tratos infantis e 70,0% a 84,6%, denunciariam esses casos; e divergem do estudo de Carvalho et al.22, onde nenhum dos entrevistados respondeu corretamente sobre a conduta a ser tomada em caso de suspeita de maus-tratos infantis e do estudo de Souza et al.25, onde 84,9% não tomariam nenhuma atitude após suspeita de maus-tratos contra crianças.

Pode-se sugerir que o elevado percentual de acerto por parte dos acadêmicos com relação à conduta frente à detecção dos maus-tratos infantis possa estar relacionado à veiculação da impressa sobre o referido tema abordado na atualidade, como no caso da denúncia aos conselhos tutelares.

Vale ressaltar que, segundo o Ministério da Saúde27, a notificação ao conselho tutelar é uma informação emitida pelo setor saúde, outro órgão ou pessoa com a finalidade de promover cuidados sócio-sanitários voltados para a proteção da criança vítima de maus-tratos. O ato de notificar inicia um processo que visa interromper as atitudes e comportamentos violentos no âmbito da família e por parte de qualquer agressor.

Embora a maior parte dos pesquisados (96,7%) tenham afirmado ser importante o conhecimento sobre maus-tratos no curso de graduação em Odontologia (tabela 4), verificou-se que apenas 34,1% afirmaram ter recebido esta informação e destes, apenas 19,4% afirmaram que as informações obtidas foram suficientes, concordando com Granville-Garcia, Menezes e Silva17, no qual 93,0% dos pesquisados não receberam informação durante o curso de graduação e com o estudo de Andrade, Colares e Cabral28, no qual 92,9%, responderam serem insuficientes os conhecimentos recebidos. A maioria (95,6%) gostaria de receber capacitação sobre o tema, corroborando com diversos estudos da literatura17,18,22. Provavelmente, a escassez de conhecimentos sobre o tema justifique o baixo percentual de suspeitas de diagnóstico de maus-tratos infantis por parte dos acadêmicos (2,2%).

Este resultado sugere a necessidade da inclusão na estrutura curricular dos cursos da área da saúde, em especial, odontologia, de aulas regulares sobre a responsabilidade do cirurgião-dentista no diagnóstico, documentação, notificação e atendimento às crianças vítimas de maus-tratos, estando de acordo com alguns estudos18,21,22. Devido a estas observações, em 2010, a disciplina de Odontopediatria da UEPB incluiu em seu conteúdo programático o tema maus-tratos infantis.

Sugere-se que o tema maus-tratos infantis seja abordado de forma multidisciplinar, em disciplinas como a Odontopediatria, a Cirurgia, Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e a Odontologia Preventiva e Social, com intuito de formar cirurgiões-dentistas capazes de contribuir para a diminuição da violência e melhoria da qualidade de vida da população infantil.

 

CONCLUSÕES

Diante dos resultados encontrados, é lícito concluir que:

• De forma geral, houve uma percepção razoável dos acadêmicos sobre maus-tratos infantis;

• A maioria dos estudantes soube definir os maus-tratos infantis adequadamente, porém não soube classificar;

• Embora a maioria dos pesquisados afirmasse ser capaz de identificar os casos de maus-tratos infantis, poucos apontaram os seus sinais bucais;

• A maioria dos acadêmicos soube informar a conduta a ser adotada diante de casos de maus-tratos infantis;

• A maior parte dos acadêmicos teve pouco contato com o tema maus-tratos infantil durante a sua formação universitária, entretanto grande parte deles possuía interesse de aprender sobre o assunto.

 

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Endereço para correspondência
Ana Flávia Granville-Garcia
R. Capitão João Alves Lira, 1325/410, Bela Vista
Campina Grande, Paraíba, Brasil, CEP: 58428-800
E-mail: anaflaviagg@hotmail.com

Recebido para publicação: 10/01/11
Aceito para publicação: 22/02/11

 

 

* TAO (Trabalho Acadêmico Orientado) apresentado ao Curso de Graduação em Odontologia da UEPB.