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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.11 no.3 Recife Jul./Set. 2012

 

ARTIGO DE REVISÃO / REVIEW ARTICLE

 

Utilização do plasma rico em plaquetas na odontologia

 

Utilization of platelet-rich plasma in dentistry

 

 

Gabriela Alessandra Cruz Galhardo Camargo I; Rosany Larissa Brito de Oliveira II; Tânia Maria Vieira Fortes III; Thiago de Santana Santos IV

I Doutora, professora Adjunta de Periodontia, Universidade Federal Fluminense – UFF
II Cirurgiã-dentista, aluna do mestrado em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe – UFS
III Mestre, professora Adjunta de Periodontia I, Universidade Federal de Sergipe – UFS
IV Mestre, aluno de doutorado em Cirurgia Bucomaxilofacial, Universidade de São Paulo - USP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) se constitui em um composto autógeno, que proporciona uma alta concentração de plaquetas em um volume mínimo de plasma. A introdução do PRP na recuperação de tecidos está fundamentada na aceleração da cicatrização por meio dos fatores de crescimento presentes nas plaquetas. Dessa maneira, esta revisão propõe-se a explanar sobre o uso do PRP, os fatores de crescimento e suas respectivas indicações clínicas para a Odontologia. Ao final deste estudo, pôde-se observar que a aplicação do PRP na clínica odontológica tem gerado resultados promissores, entretanto, mais estudos se fazem necessários a fim de confirmar a eficácia do PRP em longo prazo.

Descritores: Plasma rico em plaquetas; Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas; Odontologia.


ABSTRACT

The Platelet Rich Plasma (PRP) is an autograft composite that provides a high concentration of platelets in a minimal plasma volume. The introduction of the PRP in the tissues recovery is based on the acceleration of wound healing by the factors present in platelets growth . Thus, this review aims to explain about the use of the PRP, the factors growth and thei r clinical applications for dentistry. After this study, it was observed that the application of PRP in the dental clinic has brought promising results; however, more studies are needed to confirm the PRP effectiveness over the years.

Keywords: Platelet-Rich Plasma; Platelet-Derived Growth Factor; Dentistry.


 

 

INTRODUÇÃO

Desde a década de 90, o gel de plaquetas, constituído essencialmente de plasma rico em plaquetas (PRP), vem sendo utilizado na cirurgia oral e bucomaxilofacial com a finalidade de acelerar o reparo ósseo, proporcionando, assim, uma adequada regeneração óssea1.

As plaquetas são pequenos fragmentos citoplasmáticos anucleados, originados de células da medula óssea, denominadas megacariócitos, tendo como principal função a formação de coágulos e a liberação de fatores de crescimento, sendo, portanto, imprescindível para a coagulação sanguínea2. Sua concentração normal no sangue é de 150.000 a 450.000 plaquetas por microlitros3.

O plasma rico em plaquetas (PRP), por sua vez, é uma concentração autóloga de plaquetas em um pequeno volume de plasma4,5 e vem sendo cada vez mais utilizado na Odontologia para acelerar a regeneração óssea, além de auxiliar na reconstrução de rebordos alveolares, no levantamento de assoalho do seio maxilar e na reconstrução de defeitos ósseos.

O PRP é um complemento eficiente, barato e de fácil disponibilidade6. Por ser uma forma natural de acelerar e melhorar os mecanismos de cicatrização de feridas, estudos a cerca desse tema são necessários. Esta revisão propõe-se a explanar sobre o uso do PRP e suas indicações clínicas assim como sobre os fatores de crescimento.

DESENVOLVIMENTO

O PRP é obtido de forma simples, com base em uma amostra de sangue de um indivíduo, recolhida no pré-operatório. Esse sangue é submetido ao processo de centrifugação, e a parte do plasma onde há maior concentração de plaquetas é coletada. Trata-se, portanto, de uma concentração autóloga de plaquetas humanas em um pequeno volume de plasma. A aplicação desse gel resultante ocorre no local da ferida cirúrgica7.

O volume de plasma contido nesse concentrado é autólogo, não tóxico e não imunorreativo e possui uma quantidade plaquetária cinco vezes maior que a concentração encontrada em sangue normal8,9. Dessa maneira, é de fundamental importância destacar que o fato de o PRP ser um preparado autólogo, elimina as influências de transmissão de doenças ou reações imunogênicas que existe com preparados alogênicos ou xenogênicos10,11,12,13.

As plaquetas do PRP são ativadas pela adição da trombina e logo começam a liberar os fatores de crescimento que servem para acelerar a cicatrização de feridas14.

FATORES DE CRESCIMENTO

Diversos tipos celulares, fatores de crescimento e outras proteínas interagem um com o outro para a ocorrência de uma adequada reparação tecidual. Até hoje, diversos pesquisadores continuam a estudar os vários fatores de crescimento a fim de determinar o real papel e o mecanismo de ação de cada fator de crescimento na cicatrização7.

Compostos por um grupo de polipeptídeos, os fatores de crescimento são mediadores biológicos importantes na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos, atuando na quimiotaxia, na diferenciação e no metabolismo dos eventos celulares, sendo importantes para a iniciação e manutenção do reparo tecidual15,16.

Entre os principais fatores de crescimento, tem-se o fator de crescimento derivado de plaquetas (PDGF), o fator de crescimento transformador beta (TGF-β) e o fator de crescimento semelhante à insulina (IGF)11,16. Chiarelli e colaboradores15 e Sánchez, Sheridan, Kupp13 citam ainda o fator de crescimento epidérmico derivado de plaquetas (PDEGF), o fator de angiogênese derivado de plaquetas (PDAF) e o fator plaquetário 4 (PF-4).

O PDGF, especificamente, é um fator quimiotático, que atrai fibroblastos para o local de agregação plaquetária e promove a síntese do colágeno e proteínas. Segundo Brandão18, o PDGF parece ser o primeiro fator de crescimento presente em uma ferida e inicia a reparação do tecido conjuntivo, incluindo regeneração e reparo ósseo. As atividades específicas mais importantes do PDGF incluem mitogênese, angiogênese e atividades de macrófagos13.

O IGF, por sua vez, estimula a formação de osso por proliferação celular, induzindo à diferenciação e à biossíntese do colágeno10,17.

O IGF, em combinação com PDGF, pode aumentar a taxa e a qualidade de cicatrização, além de aumentar, também, o processo de ossificação no reparo12,13.

Por fim, o TGF-β é um regulador do crescimento celular que estimula, na matriz do osso, a produção de fibronectina e colágeno, a biossíntese de osteonectina e induz à deposição da matriz óssea12, tendo como funções importantes a quimiotaxia e a estimulação de osteoblastos na matriz do colágeno da lesão, reparando osso16. Para Brandão17, o TGF- β é o fator de crescimento mais proteico e genérico, envolvido com a reparação do tecido conjuntivo em geral e regeneração óssea.

PLASMA RICO EM PLAQUETAS E SUAS APLICAÇÕES CLÍNICAS

O estudo dos fatores de crescimento combinado com a descoberta do concentrado de plaquetas levou ao desenvolvimento de um gel autógeno de plaquetas (PRP), que pode ser usado em vários campos cirúrgicos, entre eles o da otorrinolaringologia, cirurgia de pescoço, neurocirurgia, cirurgia geral, cirurgia bucomaxilofacial, periodontia e implantodontia7,19.

O PRP pode servir tanto na hemostasia e adesão do material de enxerto como contribuir para uma mais rápida cicatrização do sítio cirúrgico7. Após o uso do PRP, tem-se observado, na literatura, que esses sítios cirúrgicos têm tido uma taxa de regeneração duas vezes maior que os sítios que não recebem o PRP4.

A importância do PRP baseia-se, portanto, no fato de ele possibilitar um aumento significativo na quantidade inicial de fatores de crescimento no processo de reparação. Por isso, é indicado tanto para situações que necessitam de crescimento e maturação óssea assim como a estabilização de enxertos (sejam eles ósseos, cutâneos, cartilaginosos ou de gordura) e para a implantodontia, facilitando a cicatrização Utilização do plasma rico em plaquetas na odontologia Camargo GACG, et al. de feridas e a hemostasia20,21.

O PRP pode ser utilizado, ainda, sozinho ou associado a enxertos ósseos autógenos e a substitutos ósseos para a reconstrução de rebordos alveolares, o levantamento de assoalho do seio maxilar e a reconstrução de defeitos ósseos15. A reparação óssea em pacientes enxertados depende de vários fatores, tais como profundidade da lesão a ser reparada, ângulo da lesão, vascularização, imobilização dos enxertos e técnica aplicada adequadamente17.

Alguns estudos na literatura sugerem benefícios em relação ao uso do PRP combinado com o osso autógeno, melhorando tanto a taxa de formação óssea como também a qualidade do osso formado13. In vitro, estudos sugerem que a membrana plaquetária estimula a atividade mitogênica de células de osso trabecular, o que contribui para a regeneração de tecidos ósseos22.

Aghaloo, Moy, Freymiller23 estudaram in vivo a reparação de defeitos ósseos em coelhos. Estes foram separados por grupos: no 1º grupo, foi feito o uso do PRP unicamente; no 2º grupo, houve a associação do osso autógeno ao PRP e, por fim, o 3º grupo, o controle, não recebeu tratamento algum. A reparação óssea foi avaliada radiográfica e histologicamente, por meio de análise histomorfométrica. Pôde-se observar, ao fim do estudo, um aumento significativo na área do osso e da densidade óssea nos defeitos tratados com a combinação de osso autógeno e PRP.

Contrariando o achado desses estudos, Klongnoi e colaboradores24 avaliaram os efeitos a curto e longo prazo do osso autógeno associado à fluorhidroxiapatatia com ou sem PRP. Afirmaram que a aplicação do PRP não revelou efeitos benéficos significativos, e a porcentagem de regeneração óssea era próxima aos do grupo-controle. Isso corrobora os estudos de Shanaman e colaboradores25, que não encontraram melhorias significativas na formação de tecido com a utilização de PRP, quando comparada com a regeneração óssea guiada.

Na odontologia, os primeiros resultados clínicos relatados com o uso do PRP foram feitos por Marx, Carlson, Eischtaedt4, que utilizaram o PRP para melhorar a densidade óssea dos enxertos em indivíduos que receberam enxerto ósseo medular após remoção de tumor.

Na implantodontia, estudos in vivo têm mostrado resultados promissores. Kim e colaboradores26 avaliaram o efeito da associação de partículas de dentina ao PRP na cicatrização óssea e formação de osso neoformado ao redor dos implantes dentários de titânio, na crista ilíaca de cães. A análise histológica mostrou que todos os defeitos ósseos tratados com a associação do PRP foram preenchidos com osso novo, entretanto os defeitos que não foram tratados com o PRP formaram osso novo somente na parte inferior. Outro estudo em cães avaliou a eficácia do pó de osso desmineralizado isolado ou combinado com PRP na melhoria da osteointegração de implantes dentários. Foi concluído que defeitos ósseos ao redor de implantes de titânio podem ser tratados com sucesso por meio da associação de pó de osso e PRP, proporcionando, assim, uma adequada neoformação óssea26(KIM et al., 2002).

González21 e Ouyang, Qiao27 , por sua vez, indicam o uso do PRP especialmente em defeitos periodontais. Para Brandão17, o uso do PRP na reparação de enxertos ósseos e defeitos periodontais resulta em velocidades de maturação duas vezes maiores que as obtidas em enxertos ósseos não tratados com o auxílio do PRP. Em estudos realizados em cães, Reyes e colaboradores9 verificaram uma boa formação de tecido conjuntivo e ancoragem das fibras na superfície radicular, na unidade onde se colocou o enxerto ósseo e o PRP, diferente do resultado observado no local onde se colocou apenas o enxerto, em que encontrou invasão do epitélio, inserção na porção mais coronária. Lekovic e colaboradores28 compararam a combinação do osso bovino mineral poroso com o RPR e a regeneração tecidual guiada com a combinação do PRP com o osso bovino mineral poroso para o tratamento de defeitos infraósseos em seres humano. Observaram que ambas as técnicas são eficazes no tratamento de defeitos infraósseos em indivíduos com periodontite crônica avançada e que, nesse caso, a regeneração tecidual guiada não acrescentou nenhum benefício clínico, quando usada nessa associação.

Singh29 avaliou a eficácia do plasma rico em plaquetas na reparação tecidual de uma lesão endopério. Após a realização do tratamento endodôntico, o defeito infraósseos foi tratado com plasma rico em plaquetas e um substituinte ósseo alosplástico. Ao final de três meses, houve um ganho no nível clínico de inserção e redução da profundidade de sondagem. Além disso, esse preenchimento ósseo foi mantido até o controle com nove meses de cirurgia, culminando com o sucesso terapêutico.

Observa-se, de maneira geral, que grande parte dos estudos encontrados na literatura comprova que existe uma melhora significativa na regeneração óssea e na regeneração tecidual com o uso do PRP, o que o torna um importante aliado para a periodontia, cirurgia bucomaxilofacial e implantodontia.

 

CONCLUSÃO

A aplicação do PRP na clínica odontológica tem trazido resultados promissores, incluindo desde a redução do sangramento até a cicatrização mais rápida com melhor regeneração tecidual. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de confirmar a eficácia do PRP em longo prazo.

 

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Endereço para correspondência:
Dra. Gabriela Alessandra da Cruz Galhardo Camargo
Rua Doutor Sylvio Henrique Braune, 22 - Centro
Nova Friburgo - Rio de Janeiro/Brasil
CEP: 28625-650
E-mail: gabyccruz@vm.uff.br

 

Recebido para publicação: 30/03/11
Aceito para publicação: 15/04/11