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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.11 no.3 Recife Jul./Set. 2012

 

RELATO DE CASO /CASE REPORT

 

Utilização de prótese parcial fixa modificada na primeira infância: relato de caso

 

The use of a modified fixed partial denture in childhood:clinical case reporting

 

 

Janaína Maniezo de Sousa I; Maisa Camillo Jordão I; Maria Gisette Arias Provenzano II; Marina de Lourdes Calvo Fracasso II; Heitor Marques Honório III; Daniela Rios IV

I Aluna do curso de mestrado em Odontologia, área de Odontopediatria, pela Faculdade de Odontologia de Bauru – USP
II Professora Assistente da Disciplina de Odontopediatria e Clínica Infantil da UEM
III Professor Assistente da Disciplina de Estatística da FOB-USP; Mestre e Doutor em Odontopediatria pela FOB-USP
IV Professora Assistente da Disciplina de Odontopediatria da FOB-USP; Mestre e Doutor em Odontopediatria pela FOB-USP

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

A reposição do dente decíduo perdido prematuramente é indicada para que não haja conseqüências estéticas, funcionais (fala e mastigação) e psicológicas. Crianças na primeira infância não possuem maturidade e cooperação para o uso de próteses removíveis. Assim sendo, indica-se as próteses parciais fixas modificadas. O objetivo do presente estudo é relatar o caso clínico de uma paciente de 30 meses de idade, com história de traumatismo dentário, com perda precoce do elemento 51, cujo tratamento foi a colocação de uma prótese parcial fixa modificada. A principal característica desta prótese, que a diferencia de uma prótese utilizada em adultos é a presença de conectores com o sistema tubo-barra. A estrutura metálica de um dos dentes de apoio apresenta uma barra que se encaixa em um tubo presente no pôntico, este sistema não é fixo, o que permite o distanciamento lento entre o retentor e o pôntico, através do deslocamento da barra, caso ocorra crescimento da pré-maxila. Após a moldagem dos arcos superior e inferior da paciente, a prótese parcial fixa modificada foi confeccionada com um pôntico e dois retentores de metal nos elementos 52 e 62, os quais não receberam nenhum tipo de preparo. A cimentação da prótese foi realizada com cimento resinoso dual e resina composta para um melhor resultado estético. No caso clínico descrito, pôde ser observado um resultado estético e funcional satisfatório, o que propiciou melhora na saúde bucal da paciente.

Descritores: Prótese Parcial Fixa; Criança; Dente Decíduo; Traumatismos Dentários.


ABSTRACT

The replacement of the prematurely lost deciduous tooth is indicated to avoid aesthetic, functional (speaking and chewing) and psychological consequences. Childhood does not have maturity and cooperation to collaborate with the use of removable partial denture. Therefore, on this situation, the modified fixed partial denture can be indicated. The aim of this study is to report a case of a 30 months patient with dental trauma's history and early loss of the element 51, whose treatment was the placement of a modified fixed partial denture. The main feature of this prosthesis, which differentiates it from adults prosthesis, is the presence of connectors with the tube-bar system. The steel structure of the supporting tooth has a bar that fits into a tube present in the pontic. This system is not fixed, allowing the slow displacement between the pontic and the bar, in case of premaxilla growths. After molding the upper and lower arches of the patient, the modified fixed partial denture was fabricated with a pontic and metal on the elements 52 and 62, which did not have any kind of preparation. Prosthesis cementation was performed with dual-resin cement and composite resin for a better aesthetic result. In the described clinical case, it was found a satisfactory functional and aesthetic result, which improved patient's oral health.

Keywords: Fixed Partial Denture; Partial; Fixed; Child; deciduous Tooth, Deciduous; Tooth iInjuries.


 

 

INTRODUÇÃO

A odontologia na primeira infância visa primordialmente a realização de procedimentos educativos e preventivos com o objetivo de manter a saúde bucal da criança1. No entanto, existem situações em que ocorre a perda precoce dos dentes decíduos, por motivos de cárie, quando a criança não tem acesso a essas medidas preventivas; por traumatismo dentário, quando nos primeiros anos de vida, fase em que a criança está desenvolvendo a coordenação motora para andar, ocorre queda com implicações na cavidade bucal; ou ainda por alterações congênitas, quando há agenesia de dentes decíduos1,2,3,4,5,6,7.

A perda prematura do dente decíduo, quando não tratada, pode trazer consequências indesejáveis como desarmonias dento maxilares4,7,1,8. As conseqüências vão depender da idade em que ocorre a perda do dente decíduo e do tipo de dente perdido9,3. Quanto a idade, nos casos de perda precoce dos dentes decíduos, quando os mesmos apresentam de três a dois terços de raiz, há um atraso na erupção do dente permanente, pois há uma deposição óssea na área onde se localizava a raiz do decíduo4. No entanto, se o dente decíduo estiver na época de esfoliação, apresentando um terço ou menos de raiz, sua perda promove um aceleramento da irrupção do dente permanente4.

Com relação ao tipo de dente perdido, no caso de dentes decíduos posteriores, a conseqüência mais provável será a inclinação do dente adjacente, o que poderá induzir uma diminuição de espaço no arco. Além disso, pode ocorrer a extrusão do dente antagonista, desvio da linha media e mastigação unilateral7. Já a perda precoce de dentes anteriores pode levar a quatro conseqüências principais: mordida aberta com interposição de língua, posição inadequada da língua, efeitos deletérios na fala e dificuldades na mastigação10,11,12. Quanto a perda de espaço na região anterior após a perda precoce de um dente decíduo, alguns autores relatam que desde que haja erupção dos caninos decíduos, esta perda não ocorre4,7,1.

Além de todas as conseqüências citadas, não se pode ignorar as conseqüências psicológicas que podem afetar tanto a família quanto a criança4,8. A perda precoce principalmente dos dentes anteriores pode ser perturbador para a criança, especialmente quando ela se vê diferente dos seus semelhantes4. Por outro lado os pais se responsabilizam pela perda dos dentes e se sentem culpados pela aparência da criança4.

Diante do exposto, a reposição de dentes anteriores é indicada por motivos estéticos, funcionais (fala e mastigação) e psicológicos. As opções de tratamento nestes casos são próteses removíveis ou próteses parciais fixas, sendo a primeira opção a mais utilizada13,7,14. Entretanto, os pacientes de tenra idade, com perda de dente precoce, não possuem maturidade e cooperação para o uso de próteses removíveis, pois o aparelho removível pode provocar desconforto ou deglutição atípica. Assim sendo, nos casos de áreas edêntulas de pequena extensão em crianças pré-escolares indicam-se as próteses parciais fixas modificadas, com um conector não rígido na região mediana, pois este sistema não interfere no processo de crescimento e desenvolvimento da maxila, restabelece a estética, evita o posicionamento inadequado da língua, permite uma boa higienização e não necessita de troca periódica15,13,4.

O presente estudo tem como objetivo relatar as características, confecção e aplicação clínica da prótese parcial fixa modificada na primeira infância, por meio do relato de um caso clínico onde houve perda precoce de incisivo decíduo.

 

CASO CLÍNICO

Paciente do gênero feminino, de 30 meses de idade foi encaminhada à clínica de bebês do Centro Universitário de Maringá, Maringá-PR, 3 meses após ter sofrido traumatismo dentário, devido a uma queda. No exame clínico pôde-se observar ausência do dente 51 por avulsão e deslocamento do dente 61 devido à luxação intrusiva (Figura 1). Durante a anamnese a família questionou quanto à possibilidade de reposição do dente perdido. Como o reemplante do dente decíduo não é indicado5,1, e a criança era muito imatura para se adaptar a próteses removíveis, optou-se pela confecção de uma prótese parcial fixa modificada.

 

 

 

Antes da realização dos procedimentos clínicos, os pais foram orientados quanto ao comportamento esperado de não cooperação e choro, devido à idade e grau de entendimento da criança. Posteriormente foi realizada a moldagem dos arcos superior e inferior da paciente utilizando moldeiras metálicas pré-fabricadas e alginato. Optou-se por não realizar nenhum tipo de preparo nos dentes de apoio da futura prótese. O registro da mordida foi realizado com uma lâmina de cera número 7. Durante estes procedimentos a criança chorou bastante e apresentou certa resistência. Os moldes foram vazados com gesso especial, obtendo-se modelos que foram recortados e enviados ao protético para confecção da prótese.

A prótese parcial fixa modificada foi confeccionada com um pôntico, feito manualmente com resina acrílica, e dois retentores de metal nos elementos 52 e 62, com uma cinta metálica na cervical da vestibular e recobrimento total da porção palatina destes dentes (Figura 2).

 

 

 

A principal característica desta prótese, que a diferencia de uma prótese utilizada em adultos é a presença de conectores com o sistema tubo-barra. A estrutura metálica de um dos dentes de apoio apresenta uma barra que se encaixa em um tubo presente no pôntico, este sistema não é fixo, o que permite o distanciamento lento entre o retentor e o pôntico, através do deslocamento da barra, caso ocorra crescimento da pré-maxila (Figuras 3 e 4).

 

 

 

Inicialmente separou-se as porções da prótese, ou seja o tubo da barra, possibilitando que as partes fossem amarradas, para não haver risco de deglutição da prótese pela criança durante a sua prova pois o procedimento é feito sob isolamento relativo (Figura 5). Após confirmação da adequada adaptação e realização da higiene bucal profissional, os procedimentos de cimentação com cimento resinoso dual (Fill Magic Dual cemente – Vigodent) foram iniciados. Aplicou-se o agente silano nos retentores, em seguida realizou-se o condicionamento com ácido fosfórico dos dentes 52 e 62 por 30 segundos. A região foi isolada com um campo de pano na porção inferior, para evitar deglutição indesejável de materiais e algodão no lábio superior, para manter o ambiente seco e impedir o contato do ácido com mucosa (Figura 6). Após a lavagem e secagem foi aplicado o sistema adesivo sobre os dentes pilares e fotopolimerizado.

 

 

 

Posteriormente o cimento dual foi manipulado, de acordo com as especificações do fabricante, aplicado na região interna da estrutura metálica dos retentores e dos dentes 52 e 62. A prótese foi posicionada, os excessos foram removidos e foi realizada a fotopolimerização.

Para garantir a retenção da prótese no sentido cérvico-oclusal, foram realizados muros de resina composta (Z100-3M), logo abaixo das cintas metálicas da região cervical, nos elementos 52 e 62 (Figura 6). Com o objetivo de melhorar a estética, a resina composta também foi colocada sobre o metal. Depois de finalizada a cimentação (Figura 7) verificou-se a retenção da prótese.

 

 

 

 

 

Na consulta de cimentação da prótese, observou-se que a criança estava motivada pela recolocação do dente perdido o que fez com que ela colaborasse com o atendimento, chorando um pouco, apenas no final da sessão, por cansaço.

Após o término do procedimento os pais foram orientados quanto à importância da realização de uma correta higienização da região, para prevenir o desenvolvimento de gengivite e cárie. Em seguida, foram treinados, principalmente quanto ao modo de utilizar o fio dental sob o pôntico.

 

DISCUSSÃO

A odontopediatria procura constantemente por uma solução para a perda precoce de dentes decíduos anteriores, pois esta traz como conseqüências alterações na estética, na fala, na fonação e no desenvolvimento emocional da criança1,4,8. A indicação de próteses em crianças deve ser realizada após cuidadosa análise, sendo cada caso tratado individualmente, analisando múltiplos fatores presentes: idade da criança, grau de rizólise do dente perdido, grau de valorização estética pela criança, dificuldade na fonação, colaboração da criança e dos pais, possibilidade de manter o paciente sob controle, e ausência de interferência oclusal (mordida profunda) 13,7. Após a confirmação da indicação da prótese, deve-se fazer a escolha pelo tipo fixo ou removível.

Segundo Orsi et al., 19997, quando ocorre a perda de um ou mais dentes decíduos, a primeira opção é uma prótese removível, que não causa interferência no processo de desenvolvimento do arco e do dente. Entretanto, quando utilizada durante o crescimento e adjacente a dentes em erupção, as próteses removíveis requerem ajustes periódicos. Além disso, este tipo de tratamento depende da cooperação da criança. Nestes casos onde não há cooperação da criança ou quando o aparelho causa desconforto como náusea, um tratamento alternativo é o uso de próteses fixas modificadas que respeitam o possível crescimento maxilar.

No caso relatado optou-se pela colocação de uma prótese parcial fixa modificada porque a paciente apresentava 30 meses, nessa idade a criança não tem maturidade e responsabilidade para usar uma prótese removível, sendo que ao menor desconforto, comum nos primeiros dias, ela deixa de usá-la.

A prótese confeccionada foi baseada na prótese preconizada por Denari & Correa15 em 1995, uma prótese fixa funcional ou prótese fixa anterior tipo tubo barra, que consiste num sistema onde os dentes adjacentes ao espaço protético recebem coroas. Essas coroas são confeccionadas em acrílico, ou em aço com faceta em acrílico, sendo que a uma delas é fixado o pôntico (elemento suspenso). Na outra se faz um encaixe com sistema tubular macho-fêmea. Na coroa de um dos dentes de suporte se fixa um fio ortodôntico (1 a 1,5mm) e na outra coroa teremos o elemento suspenso com um orifício onde o fio penetrará, dessa forma o sistema de encaixe proporcionará uma abertura conforme ocorre o crescimento da maxila em lateralidade15,8. Prótese semelhante foi relatada por Orsi et al, em 19997, utilizando agulha de seringa hipodérmica e fio ortodôntico 0,7mm, para confecção do sistema tubo barra.

Devido ao fato da confecção das coroas requererem sacrifício das estruturas dos dentes de apoio, contradizendo diretamente a filosofia odontológica atual de prevenção, algumas modificações foram realizadas para confecção da prótese apresentada neste caso. Desta forma, para preservar ao máximo a estrutura dentária sadia, não foi realizado nenhum tipo de preparo nos dentes pilares. Outro fator importante que contribuiu para a não realização de preparo foi o manejo do paciente, pois como se tratava de um bebê, eram esperados choro e movimentos com o corpo e cabeça, principalmente durante a utilização do micromotor, o que dificultaria o procedimento e arriscaria a ocorrência de preparos inadequados. Além disso, a ausência de preparo tornaria o tratamento mais rápido, não seria necessária anestesia e o processo seria reversível. O custo também seria reduzido, pois não haveria necessidade de confeccionar coroas nos dentes pilares.

A única desvantagem desse procedimento conservativo é que os dentes pilares apresentariam uma cinta metálica, comprometendo um pouco a estética. No entanto, para minimizar a visualização do metal foi colocada uma fina camada de resina composta sobre este, e segundo os pais da paciente, a porção metálica não alterou o resultado estético final.

Vários autores concordam que o melhor aspecto da prótese fixa funcional constitui-se no fato de que, por serem fixas, oferecem maior segurança e as crianças não deixam de usá-las, outro ponto positivo é o fato de não interferirem no Odontol. Clín.-Cient., Recife, 11 (3) 253-257, jul./set., 2012 www.cro-pe.org.br processo de crescimento e desenvolvimento da maxila, por não formar uma conexão rígida entre o pôntico e o dente pilar. Além disso, podem restabelecer a estética, evitarem inadequado posicionamento da língua e hábitos prejudiciais à formação e erupção dos dentes permanentes, bem como permitirem boa higiene9,15,16,7.

No presente caso clínico, tomou-se o cuidado de realizar o apoio no dente 62 e não no dente 61, devido á luxação intrusiva sofrida previamente por este último no traumatismo dentário, pois o excesso de esforço mastigatório poderia causar mobilidade ou acelerar a reabsorção radicular. Outro aspecto importante a ser observado é o toque do dente antagonista (inferior) sobre a estrutura metálica que sustenta a prótese, caso isso ocorra há necessidade de desgaste, que nunca deve ser feito no dente e sim no metal16,17.

Após a colocação da prótese, a orientação dos pais quanto à dieta da criança, onde se deve evitar alimentos excessivamente duros, e quanto a higiene dos dentes e da prótese é fundamental para o sucesso do tratamento16,17. Como a criança não apresenta coordenação para realizar sua auto higiene, é importante que os responsáveis sejam responsabilizados, instruídos e treinados para realizá-la. Além dos cuidados com a dieta e higiene, deve-se chamar a atenção para a necessidade do acompanhamento periódico, para que o dentista observe se a prótese está permitindo o normal crescimento da pré-maxila e determinar o estágio de erupção do dente permanente, geralmente quando estes apresentam dois terços de formação da raiz está indicada a remoção da prótese fixa, para que haja adequada erupção do mesmo15,16.

 

CONCLUSÃO

A prótese fixa modificada com o sistema tubo barra representa uma alternativa rápida, de baixo custo e minimamente invasiva, promissora para reabilitação protética de perda precoce de dentes decíduos anteriores, principalmente na primeira infância. No caso clínico descrito, pôde ser observado um resultado estético e funcional satisfatório, o que propiciou melhora na saúde bucal da paciente e restabelecimento psicológico dos pais e da criança.

 

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Endereço para correspondência:
Daniela Rios
Al. Octávio Pinheiro Brisola, 9-75 - Bauru
São Paulo - Brasil CEP: 17012-901
Departamento de Odontopediatria
E-mail: daniriosop@yahoo.com.br

 

Recebido para publicação: 02/09/10
Aceito para publicação: 17/12/10