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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 no.3 Recife Jul./Set. 2013

 

Artigo Original / Original Article

 

Avaliação do conhecimento de profissionais de saúde sobre o uso de anti-inflamatórios não esteroidais em crianças

 

Evaluation of knowledge of health professionals on the use of anti-inflammatory drugs in children

 

 

Emanuelle Albuquerque Carvalho Melo I; Patrícia Leal Dantas Lobo II

I Especialista em Odontopediatria pela Academia Cearense de Odontologia
II Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Objetivando estabelecer qual anti-inflamatório não esteroidal é mais seguro para o uso infantil, foi realizada uma avaliação do conhecimento desse tipo de medicamento e seu uso clínico entre médicos e dentistas. Foi desenvolvida uma pesquisa de campo, utilizando-se um questionário único para médicos e dentistas em que os profissionais responderam se utilizavam ou não esse medicamento no paciente infantil. Havia alternativas de opções de anti-inflamatórios não esteroidais amplamente divulgados e utilizados. Observou-se grande divergência de escolha entre a classe médica e odontológica desses fármacos, tendo poucos profissionais optado pela não utilização desses medicamentos. Ao comparar as respostas dos profissionais com a revisão de literatura, concluiu-se que o medicamento que possui menos efeitos colaterais é o Ibuprofeno, razão por que se indica o uso desse fármaco diante de um processo inflamatório, quando há necessidade do controle da inflamação do paciente pediátrico.

Descritores: Anti-inflamatórios Não esteroidais; Médicos; Dentistas.


ABSTRACT

The aim of this study was to establish which non-steroidal anti-inflammatory is safer for children use; it was made an assessment knowledge using this type of medication and its use among doctors and dentists. We conducted a survey, using a single questionnaire for doctors and dentists, where professionals responded whether they use this drug in children or not. There were also alternatives of non-steroidal anti-inflamatory drugs widely disseminated and used. We observed a large difference when choosing this kind of drug among doctors and dentists, and few have opted not to use it. By comparing the responses of professionals with the literature review, it was concluded that the drug which has fewer side effects is ibuprofen, therefore the use of this drug on the inflammatory process when there is a need to control the inflammation of the pediatric patient.

Keywords: Early loss; Deciduous molars; Pediatric dentistry.


 

 

INTRODUÇÃO

Os pediatras declaram que os recém-nascidos, os lactentes e as crianças não são apenas pequenos adultos, e isso certamente está em conformidade com os modos pelos quais eles absorvem, distribuem e eliminam as drogas1,2.

Os recém-nascidos, os lactentes e as crianças em geral, representam indivíduos em contínuo desenvolvimento, nos quais as diferenças e os processos de maturação não são totalmente previsíveis nem matemáticos3. Os processos fisiológicos que influenciam as variáveis farmacocinéticas no lactente modificam-se significantemente durante o primeiro ano de vida, particularmente nos primeiros meses4.

O uso de medicamentos em crianças é baseado principalmente em extrapolações e adaptações do uso em adultos, em informações obtidas de raros estudos observacionais, consensos de especialistas e ensaios clínicos na população infantil5. As reações adversas a medicamentos são significativamente maiores em pacientes pediátricos, e parecem ser especialmente maiores durante o primeiro ano de vida, em terapias neonatais6.

Devido à alta incidência de efeitos colaterais relacionados aos AINEs (Anti-inflamatórios não esteroidais), a descoberta de duas isoformas da enzima ciclooxigenase, classificadas como: COX-1 (Ciclooxigenase – 1) ou constitutiva e COX-2 (Ciclooxigenase – 2) ou indutiva, formulou o paradigma que as propriedades anti-inflamatórias dos AINEs seriam mediadas através da inibição da enzima COX-2; já os efeitos colaterais, através do bloqueio da COX-17. Porém, os prostanoides sintetizados pela COX- 2 medeiam principalmente as respostas às agressões citopatológicas, mas também podem atuar fisiologicamente em alguns órgãos8.A COX-2 estaria diretamente relacionada ao estímulo de crescimento no processo de equilíbrio para o crescimento de multiplicação e indução de osteoblastos9.

Os fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) são utilizados sob diversas formulações e estão entre os mais prescritos do mundo. Pertencem a esse grupo de drogas o ácido acetilsalicílico (Aspirina®,Bufferin®), diclofenaco (Cataflam®,Voltaren®), paracetamol (Tylenol®), dipirona (Novalgina ®), piroxicam (Feldene®), entre outros, além dos recentemente introduzidos no mercado10. Com exceção do ibuprofeno, a maioria dos AINEs tem indicações muito restritas na faixa etária pediátrica11. O diclofenaco não é indicado para uso infantil, pois seu uso tem sido associado com a inibição da agregação plaquetária, sangramento prolongado e hematomas. Sobre os processos infl amatórios, o diclofenaco não apresenta maiores benefícios que outros agentes, nem sequer maior efi cácia12,13.

Um estudo comparativo relatou a diferença de efi cácia do rofecoxibe (Vioxx®), um coxibe, e o diclofenaco de sódio. Esses medicamentos possuem efeito analgésico estatisticamente semelhante, e o resultado foi que o diclofenaco apresentou maiores efeitos adversos14. Porém alguns inibidores seletivos da COX-2, os coxibes, o qual pertence o rofecoxibe, foram removidos do mercado15.

Dentre os AINEs não seletivos, o piroxicam é muito eficiente no tratamento da dor e processos infl amatórios16,17. O efeito analgésico de longa duração desse medicamento só consegue-se, sendo utilizado em altas doses e, quando utilizado, dessa forma, induz efeitos colaterais, tais como: hemorragia gastro intestinal e danos aos rins18,19.

O ibuprofeno pode ser indicado para o paciente infantil, pois esse medicamento já foi administrado a milhares de crianças, tendo demonstrado uma alta margem de segurança, um tempo maior de ação e um custo semelhante ao do paracetamol20.

Com relação aos AINEs desenvolvidos mais recentemente – como a nimesulide, meloxicam, rofecoxibe, celecoxibe e etoricoxibe – estes são mais seletivos para a COX-2 e causam menos efeitos adversos20. Porém até o presente, nenhum AINEs inibidor específi co da COX-2 foi aprovado para uso em crianças11.

Tendo em vista que a maioria dos profi ssionais de saúde tem dúvidas acerca de quais anti-infl amatórios prescreverem para pacientes infantis, levando em consideração a divergência que existe na literatura sobre a indicação desses medicamentos e a experiência clínica, fez-se necessário este trabalho.

O presente trabalho tem como objetivo geral esclarecer para os profi ssionais de saúde a correta prescrição de anti-inflamatórios em crianças. E os objetivos específicos foram avaliar o conhecimento dos profi ssionais de saúde em geral, que atuam em uma rede hospitalar, sobre o uso de anti-infl amatórios não esteroidais em crianças; Identifi car qual anti-inflamatório mais prescrito para crianças e observar se há divergência entre a classe médica e odontológica a respeito de qual anti-inflamatório prescrever. Considera-se importante a divulgação deste trabalho.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizada uma pesquisa de campo em que os profi ssionais pesquisados deveriam ser médicos e dentistas plantonistas que atuassem em um Complexo Hospitalar Partcicular, na cidade de Fortaleza-Ceará. Foram excluídos da pesquisa os profi ssionais que não quisessem participar por qualquer motivo ou que não atuassem no referido hospital. O tipo de estudo foi quantitativo, prospectivo e observacional.

A pesquisa consistiu de perguntas sobre o uso de anti-infl amatórios em crianças e quais os principais medicamentos de escolha de cada profissional.

A pesquisa foi aprovada pelo do Comitê de Ética em Pesquisa da Academia Cearense de Odontologia, sob o processo de número 141 no dia 20 de dezembro de 2010, de acordo com a Resolução CNS/MS 196/96, a qual aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. O voluntário assinou um termo de consentimento livre e esclarecido permitindo a realização da pesquisa antes de responder ao questionário.

Realizou-se um questionário único para médicos e dentistas, consistindo de perguntas cujas respostas foram objetivas, onde estavam disponíveis alternativas escolhidas pelo próprio voluntário. As perguntas referiam-se ao tipo de escolha do medicamento medicamento anti-inflamatório para uso em crianças, e nos casos onde o profissional optou pela não prescrição de AINEs no paciente pediátrico, as perguntas abordaram as causas para as respostas negativas dos profissionais. Os entrevistados responderam a pesquisa na presença do pesquisador, onde os mesmos puderam tirar dúvidas acerca da pesquisa, sem que houvesse qualquer tipo de indução nas respostas.

A amostra inicial de entrevistados consistiu da totalidade de médicos e dentistas que atuam em um Complexo Particular na cidade de Fortaleza.

Os dados obtidos, de acordo com as respostas dos profi ssionais, foram inseridos em um banco de dados e analisados com o auxílio do SPSS versão 16.0.

 

RESULTADOS

A amostra inicial foi composta por dois grupos de profi ssionais: o grupo I, composto por 11 dentistas; e o grupo II, composto por 11 médicos; ambos atuando como plantonistas no Complexo Hospitalar Particular , totalizando a amostra inicial de 22 profissionais. A amostra foi calculada baseada na totalidade de dentistas plantonistas que atuavam naquele hospital, de modo que foi determinada a mesma quantidade de médicos plantonistas baseada na quantidade disponível de dentistas, para assim, não haver possíveis desvios padrões nos resultados das respostas dos questionários.

Dois profissionais pertencentes ao grupo I se recusaram a responder o questionário, de modo a termos no final uma amostra de 11 profi ssionais no grupo II e 9 profissionais no grupo I.

A opção de prescrição de AINEs para crianças totalizou 90% da amostra: 8 dentistas e 10 médicos escolheram a opção afirmativa da prescrição. Os profi ssionais que escolheram a opção negativa foi totalizada de 1 dentista e 1 médico, totalizando 10% de rejeição ao uso de AINES em crianças. O dentista optou pela não prescrição de AINEs para crianças, alegando os possíveis efeitos colaterais, e o médico alegou que esse medicamento mascara o quadro de sintomatologia clínica, de modo a influenciar negativamente no diagnóstico correto da inflamação. A distribuição da opção negativa e afi rmativa da escolha de AINES para crianças está representada no Gráfico 1.

 

 

 

A distribuição de escolha dos AINEs para crianças de acordo com a profi ssão está apresentada no Gráfico 2, onde foi observado que as opções de escolha da classe odontológica teve o Piroxicam como a primeira opção, seguido pelo Diclofenaco de Potássio, e tendo como ultima opção de escolha o Profenid. Dentre as opções de escolha da classe médica observou-se que o Profenid foi a primeira opção, seguido pelo Ibuprofeno, e o Piroxicam foi a última opção e indicada pelo Dentista, sendo assim, conforme o estudo, pode-se considerar como elemento de rejeição.

 

 

 

DISCUSSÃO

A fisiologia de absorção de medicamentos de um paciente pediátrico é diferente da fisiologia de absorção de medicamentos de um paciente adulto, particularidades essas que devem receber atenção1,2. As mudanças fisiológicas do paciente pediátrico vão se modificando em um processo contínuo, onde significantemente durante o primeiro ano de vida, ocorrem grandes mudanças fisiológicas que influenciam no processo farmacocinético3,4. Dessa forma, os autores citados justificam a resposta negativa para o uso de AINEs em crianças, onde um profissional respondeu que não prescrevia AINEs para o paciente pediátrico, alegando efeitos colaterais. Dentre os profissionais que optaram pela não prescrição de AINEs para crianças, obteve-se o total de 10%, totalizando dois profissionais.

São raros os ensaios clínicos para estudo de medicamentos na população infantil. Dessa forma, concorda-se com o outro profissional, médico, que optou pelo não uso de AINEs em crianças, onde o profissional médico afirma que o uso desse medicamento mascara o quadro de sintomatologia clínica, de modo a influenciar negativamente no diagnóstico correto da inflamação. A conduta do profissional quanto ao não uso desse medicamento no paciente infantil também está de acordo com o fato de haver poucos estudos dos anti-inflamatórios no paciente infantil.

Pode-se observar grandes diferenças de escolha entre as duas classes profissionais, principalmente em relação ao uso de piroxicam e profenid. Os dentistas optaram pelo uso de piroxicam como primeira opção, enquanto os médicos obtiveram o resultado de total rejeição ao uso desse medicamento em crianças. O uso de piroxicam em baixas doses durante processos inflamatórios pós-cirúrgicos não produzem analgesia significante, de modo que a analgesia considerável de longa duração é conseguida com doses maiores19. Sabendo-se que, em altas doses da droga, citada anteriormente, tem como efeito colateral, a hemorragia gastrointestinal, danos aos rins e, assim, considera-se que a escolha desse medicamento não é viável para uso infantil, já que a eficácia desse medicamento está de acordo com dosagens maiores, e isso pode acarretar danos para o organismo infantil para que o medicamento tenha o efeito esperado no controle da analgesia.

O Profenid® (cetoprofeno) foi o medicamento escolhido como primeira opção por profissionais da área da medicina, enquanto esse mesmo medicamento foi a última opção de escolha para a área de odontologia.

A literatura justifica a escolha dos profissionais da medicina ao obter-se o resultado de que o ibuprofeno foi a segunda opção de escolha como AINE em crianças, pois segundo Bricks e Silva, 2005 e Carmo et al., 2009, esse medicamento pode ser utilizado em crianças com segurança. O ibuprofeno foi o primeiro fármaco do grupo dos derivados do ácido propiônico a ser utilizado, sendo cada vez maior a experiência clínica desse agente.

O diclofenaco de potássio ficou como segunda opção, seguido pelo diclofenaco de sódio para a classe odontológica. Estudos relatam efeitos adversos consideráveis apresentados pelo diclofenaco de sódio14. Dessa forma, é aceitável o resultado obtido pela classe médica que colocou como penúltima opção de escolha o uso de diclofenaco de sódio, seguido como última opção de escolha o uso de diclofenaco de potássio.

O nimesulide foi escolhido com 42,9% de aprovação dos dentistas(3 profissionais), seguido por 57,1% de aprovação dos médicos (6 profissionais). Até o presente, nenhum AINE inibidor específico da COX-2 foi aprovado para uso em crianças11. Devido ao fato que os AINEs seletivos da inibição da COX-2 não devem ser usados na população infantil, não se recomenda o uso de nimesulide em crianças. Dessa forma, discorda-se da opção afirmativa dos profissionais para o uso desse medicamento em crianças, embora estudos precisem ser feitos, tendo em vista este ser um medicamento com eficácia.

 

CONCLUSÃO

A inflamação é um processo fisiológico importante no mecanismo de reparação tecidual, que é sem dúvida um fator essencial para a sobrevida do organismo, desde que os eventos caminhem para a resolução, e não para um processo crônico com capacidade destrutiva. Porém, quando é observado que a inflamação se encontra exacerbada, necessitando de um controle, devemos procurar aquele fármaco que tenha melhor resposta analgésica, anti-inflamatória e menos efeitos colaterais.

O anti-inflamatório mais prescrito pela classe odontológica foi o Piroxicam, enquanto o Profenid foi o mais prescrito pela classe médica. Ambos apresentam restrições para o uso infantil segundo a literatura, e pode-se observar divergências de escolha entre as duas classes profissionais. Provavelmente essa divergência deve-se ao tipo de formação acadêmica e também a experiência clínica desses profissionais em relação ao uso dos AINES.

Dentre os medicamentos abordados neste trabalho, diante da revisão de literatura, concluímos que o ibuprofeno é a melhor escolha para uso em crianças, desde que não usado em altas doses, pois, segundo a literatura, apresenta grande uso clínico e menos efeitos colaterais.

 

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Endereço para correspondência:
Emanuelle Albuquerque Carvalho Melo
Avenida Bezerra de Menezes, 1316 - São Gerardo – Fortaleza/Ceará
CEP: 60325000
E-mail: emanuellemelo@hotmail.com

 

 

Recebido para publicação: 06/03/13
Aceito para publicação: 25/11/13