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    Odontologia Clínico-Científica (Online)

      ISSN 1677-3888

    Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.12 no.4 Recife oct./dic. 2013

     

    Artigo Original / Original Article

     

    Avaliação da microdureza superficial de resinas compostas, variando os métodos de fotoativação

     

    Microhardness evaluations of composite resins using different polymerization methods

     

     

    Fabiana Suelen Figueredo de Siqueira I; Andrés Felipe Millan Cardenas I; Idiane Bianca Lima Soares II; Osnara Maria Mongruel Gomes III; João Carlos Gomes III; José Ivo Limeira dos Reis IV

    I Mestre(a) em Odontologia. Área de concentração Dentística Restauradora. Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, Brasil
    II Mestre em Odontologia. Área de concentração Dentística Restauradora. Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, SC, Brasil
    III Professor Associado Doutor do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR, Brasil
    IV Professor Doutor do Departamento de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas – Maceió, AL, Brasil

    Endereço para correspondência

     

     


    RESUMO

    Objetiva-se avaliar a eficiência de três métodos de fotoativação sobre quatro resinas compostas, através do ensaio de microdureza Knnop. Quatro resinas compostas foram selecionadas: R1-NaturalLook®- DFL, R2-Opallis®-FGM, R3-Ice®-SDI e R4-FiltekTMZ350XT 3M/ESPE. Um total de 120 amostras, divididas em 4 grupos experimentais (n=30), sendo 10 fotoativadas com luz halógena contínua (F1), 10 com o LED (F2) e 10 com luz halógena pulsátil (F3). A microdureza Knnop da superfície foi determinada em microdurômetro, sob uma carga de 50g por 15s, perfazendo um total de três indentações por amostra. Os dados obtidos foram analisados por ANOVA e teste de Tukey com 5% de significância. Para todos os materiais testados e métodos de fotoativação, a microdureza dos materiais R1 e R2 não foram influenciados pelos diferentes métodos (p>0,05), a microdureza do material R3 foi maior quando do uso da luz halógena contínua do que com luz halógena pulsátil (p<0,05) e a microdureza do material R4 quanto ao uso do LED foi inferior aos outros métodos. Das resinas microhíbridas a que apresentou microdureza superior foi a R3. A resina R4 obteve a melhor microdureza no estudo independente do método de fotoativação. A luz halógena continua apresentou resultado superior ao sistema de LED.

    DESCRITORES: Resina composta, microdureza, fotoativação.


    ABSTRACT

    Objective is to evaluate the efficiency of three activation methods on four composite resins by testing microhardness Knnop. Four composites were selected: R1-NaturalLook®-DFL, R2-Opallis®-FGM, R3-Ice®-SDI and R4-FiltekTMZ350XT 3M/ESPE. A total of 120 samples were divided into 4 groups (n = 30), 10 light-cured with halogen light continuous (F1), 10 with LED (F2) and 10 with halogen light pulsed (F3). Microhardness Knnop surface was determined by microhardness under a load of 50g for 15s, for a total of three indentations per sample. Data were analyzed by ANOVA and Tukey's test at 5% significance. For all tested materials and methods of curing, the hardness of materials R1 and R2 were not influenced by different methods (p> 0.05), the hardness of the material R3 was greater when using halogen continuous light than halogen light pulsatile (p <0.05) and R4 microhardness of the material as the use of LED was less than other methods. Microhybrid resins that showed higher hardness was R3. The resin R4 achieved best in independent study hardness of polymerization method. The halogen light continuous showed superior results to LED system.

    Keywords: Composite resin microhardness, photoactivation.


     

     

    INTRODUÇÃO

    A resina composta é um material utilizado mundialmente na odontologia, principalmente em função de suas propriedades físicas e estéticas1. A fotoativação desses materiais dentários está sendo extensivamente estudada2,3, na tentativa de superar as limitações dos antigos compósitos quimicamente ativados e em virtude da demanda de pacientes por melhor estética e baixo custo4.

    Recentemente, resinas compostas foram classificadas de acordo com seu tamanho de partículas em híbrida (0,5- 3 μm), microhíbrida (0,4-1 μm) e microparticulada (0,04-0,4 μm). Mais recentemente, no entanto, com a introdução da nanotecnologia na odontologia, uma nova classe de resina composta, o compósito nanoparticulado, ficou disponível para os odontólogos, em um esforço para fornecer um material que apresente uma alta capacidade de polimento combinada com alta retenção e brilho superior5,6.

    A microdureza pode variar em função do aparelho fotoativador utilizado7. E neste sentido, historicamente, quatro tipos de fontes de polimerização foram desenvolvidos e aplicados: a lâmpada convencional halógena de quartzo e tungstênio (QTH), díodos emissores de luz (LED), lâmpadas de arco-plasma (PAC) e laser de argônio2,3.

    Durante mais de 20 anos as lâmpadas halógenas (QTH) têm sido utilizadas para polimerizar a resina composta odontológica8. Elas emitem luz dentro de uma ampla gama de espectro visível, e filtros são obrigados a limitar o comprimento de onda entre 370-550 nm. Isso faz com que estas sejam unidades fototoativadoras de diversos fotoiniciadores. No entanto, uma considerável quantidade de calor é gerada, o que requer a utilização de refrigeração9. Outra desvantagem dessas fontes de luz é que a lâmpada tem uma vida útil média de cerca de 100 horas e o refletor e filtro degradam com o tempo. Como resultado, a redução da eficiência da polimerização ocorre com o uso, e podem afetar negativamente as propriedades físicas da resina composta10.

    Com o objetivo de superar essas limitações inerentes às lâmpadas halógenas, em 2001, o primeiro diodo emissor de luz (LED) foi introduzido no mercado odontológico11 com uma vida útil esperada de milhares de horas sem degradação significativa do fluxo luminoso12. O LED gera menos calor e por isso não necessita de ventiladores que possuem associado ruído e consumo de energia. A eficiência de conversão de energia elétrica em energia utilizável de fotoativação é mais elevado para LEDs azuis do que para lâmpadas halógenas convencionais (14% versus 1%, respectivamente)13.

    Sabe-se que o tipo de fotoativação que os materiais são submetidos influência diretamente no grau de conversão e a quantidade de ligações cruzadas14, alterando a densidade final da resina composta. Diferentes modos de polimerização de luz podem afetar o controle da resina composta em relação à polimerização. Modos tradicionais utilizam irradiância inicial elevada e proporcionam um maior grau de conversão, por outro lado, a contração pode ser induzida por uma tensão mais elevada durante a reação de polimerização. Modos de polimerização graduais foram introduzidos, a fim de minimizar a contração de polimerização e formação de fendas marginais15.

    Vários estudos comparam a eficácia do LED x Luz Halógena3,7,11-13,15. Entretanto, é essencial compreendermos a eficácia da polimerização sob métodos de fotoativação diferentes, e avaliar qual compósito micro-hibrido ou nanoparticulado apresenta maior ou menor grau de dureza superficial.

    Diante do exposto foi utilizado a microdureza Knoop para tal propósito, um teste amplamente utilizado na literatura para avaliar a eficiência de diferentes fontes de luz.

     

    MATERIAL E MÉTODO

    Quatro resinas compostas (R) foram selecionadas para o estudo e escolhidas de acordo com o seu tipo de partículas de carga: três microhíbridas e uma nanopartículada, divididas em 4 grupos com 30 amostras cada, totalizando um volume amostral de 120 corpos de prova. As resinas compostas microhíbridas foram: R1 - Natural Look® (DFL, Rio de Janeiro, RJ, Brasil); R2 - Opallis® (FGM, Joinville, SC, Brasil) e R3 - Ice® (SDI, Bayswater, Victoria, Austrális) e uma resina composta nanopartículada: R4 - FiltekTM Z350 XT (3M ESPE, St. Paul, MN, EUA). Todas as resinas compostas utilizadas apresentaram-se na cor A2 (escala Vita®) para evitar qualquer interferência deste fator nos resultados. Cada grupo foi dividido em 3 subgrupos com 10 amostras cada (n=10), sendo fotoativadas com um dos diferentes sistemas de fotopolimerização (F): F1 - Luz halógena contínua, F2 - LED e F3 - Luz halógena pulsátil. (Tabela 1)

     

     

     

    Os fotopolimerizadores utilizados foram: LED (Kondortech ®, São Carlos, SP, Brasil) modelo Aigh-7, com espectro de luz de 440 nm a 480 nm, fornecendo irradiância mínima de 450 mW/cm² e pico de emissão de 460 mW/cm²; e luz halógena Optilight Plus (Gnatus®, Ribeirão Preto, SP, Brasil) com espectro de 400 nm a 500 nm e irradiância mínima de 600 mW/ cm².

    As técnicas de fotoativação foram realizadas em dois incrementos, com as ponteiras transmissoras de luz a uma distância média de 4 mm. A cada incremento houve uma fotoativação por 40 s, sendo a luz halógena contínua e o LED fotoativados por 40 s contínuos e a técnica com luz halógena pulsátil fotoativado por 40 s intermitentes a cada dez segundos.

    Um molde de silicona de condensação (Spedeex® Coltène Whaledent Inc. Cuyahoga Falls, Ohio, USA) foi confeccionado para a obtenção dos corpos de prova em resina composta. Os corpos de prova apresentavam 6X6 mm e uma profundidade de 3 mm. Posteriormente, foram confeccionadas bases de resina acrílica incolor (JET®, Campo Limpo Paulista, SP, Brasil) de 15 mm de diâmetro e 10 mm de altura, nos quais as amostras de resina composta foram fixadas com cera pegajosa para posterior análise da microdureza.

    Logo após, as amostras foram envolvidas em papel alumínio e armazenadas em recipientes à prova de luz, mantidas em estufa à 37ºC ± 2ºC, em umidade relativa a 95±5% por sete dias até o início dos procedimentos de acabamento e polimento. As amostras foram submetidas ao acabamento e polimento metalográfico, em uma politriz (Arotec/Aropol-2V®, São Paulo, SP, Brasil) com refrigeração constante em água. O acabamento foi feito com discos de lixas da 3M com granulações de 300, 600, 1200 e polimento com discos especiais de feltro, pasta diamantada com granulações decrescentes (6 μm, 3 μm, 1 μm, 1/4 μm), e pasta de alumina concentrada em suspensão aquosa a 0,05 μm como polimento final, tendo como finalidade principal a padronização de todas as superfícies expostas das resinas compostas.

    Após estes procedimentos, as amostras foram armazenadas em estufa à 37ºC ± 2ºC (ISO 1140, 1994) em umidade relativa a 95±5% por 24 horas. Decorrido este período, realizou-se a determinação da microdureza nas regiões de superfície com um microdurômetro, sob uma carga de 50 g por 15 s (HMV-2000-Shimadzu®, Japão) e um indentador tipo Knoop, perfazendo um total de três indentações por amostra, totalizando 360 indentações.

    Os resultados foram tabulados e analisados por meio da análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey com 5% de significância.

     

    RESULTADOS

    A análise dos dados foi conduzida de maneira segmentada dependendo do tipo de resina composta ou protocolo de fotoativação aplicado, verificando-se os resultados de microdureza dentro de cada grupo. As análises intergrupos foram realizadas com o teste ANOVA complementado pelo teste de Tukey e análise intragrupos foi realizada através da aplicação do teste t-pareado, ao nível de significância de 5% (Gráfico 1).

     

     

     

    Quanto à influência dos protocolos de fotoativação em cada material restaurador, evidenciou-se que a microdureza dos materiais R1 e R2 não foi influenciada pelo tipo de protocolo de fotoativação (p>0.05). A microdureza do material R3 foi maior quando do uso do protocolo F1 do que do protocolo F3 de fotoativação do material (p<0.05). A microdureza do material R4 submetido ao protocolo F2 foi inferior aos protocolos F1 e F3 (p<0.05).

    Quanto à microdureza proporcionada por cada protocolo de fotoativação variando-se o tipo de material foi constatado que o protocolo F1 promoveu maior microdureza nos materiais R3 e R4 em relação ao material R1 (p<0.05). O protocolo F2 promoveu menor microdureza no material R1 em relação a todos os outros materiais (R2, R3 e R4) (p<0.05). O protocolo F3 promoveu maior microdureza no material R4 em relação a todos os outros materiais (R1, R2 e R3) (p<0.05). (Gráfico 2)

     

     

     

    Quanto à microdureza proporcionada por cada protocolo de fotoativação variando-se o tipo de material foi constatado que os protocolos F1, F2 e F3 promoveram maior microdureza no material R4 em relação aos outros materiais (p<0.05).

     

    DISCUSSÃO

    Com o surgimento frequente de novas resinas compostas e a evolução desses materiais, tem aumentado o interesse dos pesquisadores no sentido de conhecer suas propriedades mecânicas; e, entre os fatores que se relacionam diretamente com essas propriedades, está o grau de polimerização e a microdureza superficial das resinas compostas16.

    No presente estudo todas as amostras foram fotoativadas de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes, e submetidas ao teste de microdureza Knoop com intuito de avaliar a influência do método de fotoativação sobre a superfície das resinas compostas.

    Quando a fonte de luz foi analisada, verificaram-se diferenças estatisticamente significantes entre elas, sendo que a luz halógena proporcionou maior microdureza intra e inter grupos de três das quatro resinas estudadas (R2, R3 e R4) em relação ao LED, concordando com os trabalhos17,18,19 em que aparelho de luz halógena ofereceu melhor resultado de microdureza do que os aparelhos de LED, contradizendo alguns estudos que demonstraram que os aparelhos LED foram tão eficazes quanto os aparelhos de luz halógena20,21.

    A polimerização por luz halógena permite um comprimento de onda compatível não só com a canforoquinona, mas com todos os fotoiniciadores das resinas compostas, com comprimento de luz variável entre 360 e 550 nm22.

    A emissão espectral do LED azul, se enquadra entre 460 a 480 nm, sendo, efetivo somente para a polimerização de materiais com fotoiniciadores a base de canforoquinona23, já que o pico de absorção máxima da canforoquinona é 468 nm tendo uma polimerização prejudicada27, especialmente quando usado para polimerizar resinas contendo determinadas co-iniciadores em adição à canforoquinona11. Segundo Bennett e Watts, 2004, os novos sistemas de resinas compostas estão empregando outros fotoiniciadores como a fenilpropanodiona, os quais têm um espectro de absorção de 400 nm diferente do espectro de emissão dos LEDs que é de 470 nm24.

    John Burges et al, 2002 mencionaram que enquanto a canforoquinona seja o fotoinicioador das resinas composta, os LEDs são capazes de proporcionar uma polimerização adequada, já que o espectro de irradiação dos LEDs está próximo ao espectro de absorção das caforoquinonas, no entanto, devido ao reduzido espectro dos LEDs, estes vão ter uma eficácia limitada, na fotopolimerização das resinas quando a fenilpropanodiona é um dos fotoiniciadores25. Além disso, a canforoquinona é um composto amarelo com o grupo cromóforo que não clareia, portanto, se uma grande concentração de canforoquinona está contida na formulação de uma resina, certamente aparecerá um efeito amarelado indesejável fazendo com que exista uma cor desagradável e aparência estética comprometida devido à incompatibilidade da cor24,26, o que é indesejável nos dias atuais, em virtude da maior demanda de pacientes por restaurações imperceptíveis.

    Segundo alguns trabalhos24,27, os fabricantes não declaram abertamente a inclusão destes co-iniciadores dentro de seus produtos. Os compósitos de 3M ESPE o sistema iniciador baseia-se em três componentes (canforoquinona, amina terciária e sal de iodónio)28, o que pode ocorrer com os outros compósitos do presente estudo, justificando o melhor desempenho da luz halógena.

    Segundo Gomes et al.29, quinze unidades comerciais de LEDs foram testadas em seu estudo, e a maioria mostrou espectro de emissão mais estreito que a unidade de lâmpada halógena, com picos de emissão geralmente centrada no faixa entre 450 e 470 nm; e os resultados grandes discrepâncias entre a radiação esperada e os níveis emitidos por alguns LEDs. As irradiâncias medidas foram, por vezes, menos de um terço da irradiância originalmente afirmadas pelos fabricantes, esta evidência reforça o fato de que os odontólogos devem ser cautelosos sobre as afirmações dos fabricantes.

    Uma correlação positiva foi observada entre fotopolimerização, microdureza e o conteúdo de carga inorgânica dos compósitos R1 (78% de peso de carga) e R2 (78,5% de peso de carga) ambas microhíbridas, onde a microdureza não foi influenciada pelo tipo de protocolo de fotopolimerização. Para a resina R3 (77,5% de peso de carga), o protocolo de polimerização com a luz halógena contínua foi superior aos demais métodos, e o compósito nanoparticulado R4 (78,5% de peso de carga) apresentou resultados inferiores com o LED (Gráfico 1).

    A resina R4 nanopartículada apresentou os maiores resultados de microdureza Knoop deste estudo com valores estatisticamente significantes em relação a todos os compósitos testados independente do tipo de fotopolimerização utilizado (Gráfico 2), o que sugere que a presença de cargas de zircônia (4 a 11 nm) e sílica (20 nm) em associação ao monômero Bis-GMA e UDMA aprimora as propriedades mecânicas, o que vai de acordo com os resultados de trabalho20, os quais verificaram que a resina FiltekTM Z350 XT apresentou os maiores valores de microdureza. O método da luz halógena contínua apresentou o maior valor médio de microdureza Knoop, com diferença estatística significativa quando comparado com os demais, independente do material.

    O método da luz halógena pulsátil apresentou o menor valor médio de microdureza Knoop em relação à luz halógena contínua e uma explicação possível para esses resultados seria que o aparelho realizou ciclos de 12 s, sendo 10 s com luz acesa e 2 s com a luz apagada. Consequentemente quando a luz era ligada não atingia imediatamente a intensidade máxima do aparelho de 600 mW/cm2, permanecendo com baixa intensidade no primeiro instante, somente atingindo a intensidade máxima pouco antes de completar o ciclo. Como o tempo em que o aparelho permaneceu nessa intensidade foi curto, a eficácia ativadora da luz seria na repetição contínua do ciclo, embora, o somatório da intensidade fosse considerado insuficiente para uma adequada polimerização. Entretanto, os corpos-de-prova polimerizados por este método provavelmente ficaram sujeitos a menores taxas de energia de luz, causando menor microdureza ao material30.

     

    CONCLUSÃO

    Dentro das limitações deste estudo, concluiu-se que:

    1- Dentre as resinas compostas microhíbridas a que apresentou microdureza superficial superior foi Ice® (SDI, Bayswater, Victoria, Austrális).

    2- A resina FiltekTM Z350 XT (3M ESPE, St. Paul, MN, EUA) obteve a melhor microdureza superficial dentre todas as resinas, independente do método de fotoativação utilizado.

    3- O aparelho de luz halógena proporcionou melhores resultados de microdureza superficial do que o aparelho com sistema LED utilizado nesta pesquisa.

     

    AGRADECIMENTO

    Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica – CNPq/UFAL/FAPEAL.

     

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    Endereço para correspondência:
    Fabiana Suelen Figueredo de Siqueira. Universidade Estadual de Ponta grossa
    Rua Carlos Cavalcanti, 4748, Bloco M, Sala 64A – Uvaranas
    CEP: 84030-900. Ponta Grossa, Paraná, Brasil
    e
    -mail: fabisfsiqueira@hotmail.com

     

    Recebido para publicação: 12/07/2013
    Aceito para publicação: 11/07/2014