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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.14 no.1 Recife Jan./Mar. 2015

 

Relatos de Caso / Case Reports

 

USO DE PONTA DIAMANTADA CVDENTUS® EM PACIENTES COM FISSURA LABIOPALATINA

 

THE USE OF CVDENTUS® DIAMOND BURS IN PATIENTS WITH CLEFT LIP AND PALATE

 

 

Paula Karine Jorge I; Vivian de Agostino Biella Passos II; Cleide Felício de Carvalho Carrara III; Maria Aparecida Andrade Moreira Machado IV; Thais Marchini Oliveira IV

I Doutoranda, Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
II PhD, Professora da Universidade do Sagrado Coração de Jesus
III PhD, Chefe do Setor de Odontopediatria do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo
IV PhD, Professora, Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

O objetivo deste estudo foi relatar o uso do sistema CVDentus® em dois casos clínicos de crianças com fissuras labiopalatinas e cárie dentária. Demonstração da técnica de utilização do sistema CVDentus®, associada à cureta para remover a cárie dentária das paredes circundantes. Os dentes foram restaurados com Cimento de Ionômero de Vidro modificado por Resina. O acabamento e o polimento foram realizados com pontas diamantadas douradas, pedra Arkansas branca e pontas de silicone. A vantagem oferecida pelo sistema CVDentus® está diretamente relacionada a um maior conforto ao profissional e paciente, pois promove menor ruído, vibração e sensibilidade dolorosa, superando, assim, um dos maiores desafios da odontopediatria. O sistema CVDentus® parece ser uma alternativa promissora, sobretudo para pacientes com fissura labiopalatina mais agitados, ansiosos, cujos efeitos negativos dos instrumentos rotatórios convencionais podem tornar mais difícil o controle de suas condutas durante o atendimento odontológico.

Palavras-chaves: Terapia por ultrassom; Preparo cavitário; Cárie dentária.


ABSTRACT

The aim of this study was report the use of the system CVDentus® in two clinical cases of children with cleft lip and palate and dental caries. Technique demonstration of using the system CVDentus®, combined with a curette to remove caries of the cavity walls. The teeth were restored with glass-ionomer cement modified by resin. The finishing and polishing were performed (were done or were conducted) with diamond gold, white Arkansas stone and silicone tips. New technologies have emerged in the dental market, in order to facilitate the removal of carie tissue preserving the most of tooth structure. The system CVDentus® promotes reduced noise, vibration and pain sensitivity and consequently increased comfort to the patient and professional. The comfort provided is directly related to good behavior, thus overcoming one of the biggest challenges of pediatric dentistry. The CVDentus ® system seems to be a promissory alternative, especially for patients with cleft lip and palate more agitated, anxious, whose negative effects of conventional rotary instruments may make it harder to control their behavior during dental treatment.

Keywords: Ultrasound therapy; Cavity preparation; Dental caries.


 

 

1. INTRODUÇÃO

Tecnologias têm surgido no mercado odontológico, com a finalidade de favorecer o diagnóstico e remover a lesão de cárie, conservando, ao máximo, a estrutura dentária. Esses equipamentos promovem menor ruído, vibração e sensibilidade dolorosa e, consequentemente, maior conforto ao profissional e paciente1. Desse modo, tal tecnologia está diretamente relacionada com um bom comportamento dos pacientes e um maior conforto para o profissional, superando um dos maiores desafios da Odontopediatria. Além disso, esses instrumentos estão de acordo com a odontologia minimamente invasiva, uma vez que permitem a detecção e a remoção conservadora do tecido cariado2,3.

Para obter um adequado selamento entre o material restaurador e as estruturas dentárias, materiais e métodos estão sendo pesquisados, como a técnica de condicionamento ácido, os sistemas adesivos, materiais restauradores adesivos e instrumentos para o preparo dos tecidos dentários, obtendo diferentes resultados4.

Os instrumentos rotatórios convencionais provocam calor e vibração mesmo sob refrigeração; também geram sulcos e estrias nas paredes dos preparos cavitários e removem grande quantidade de tecido dentário sadio. E, ainda, por falta de uma refrigeração adequada, podem causar danos ao tecido pulpar5,6.

Com o objetivo de suprir algumas deficiências no preparo cavitário realizado com as pontas diamantadas convencionais, foi elaborada a ponta CVDentus®, a qual é composta por um substrato de molibdênio. Sua parte ativa é envolvida por uma pedra única de diamante artificial obtida pelo processo CVD (Chemical Vapor Deposition). A ponta coberta por diamante é aderida a uma haste metálica longa e angulada, o que possibilita seu uso em equipamentos de ultrassom e permite um campo de visão mais amplo, favorecendo o tratamento em regiões de difícil acesso5-7. A ponta diamantada é adaptada ao ultrassom, usada para a realização de preparos cavitários, promovendo menor quantidade de smear layer, riscos e ou estrias quando comparada aos instrumentos convencionais. Desse modo, a limpeza e o condicionamento da dentina são facilitados, diminuindo o risco de infiltração marginal entre o dente e a restauração2,8.

A reabilitação de pacientes com fissura labiopalatina está diretamente relacionada à condição bucal, pré-requisito para a realização das cirurgias reparadoras que necessitam de um ambiente sem infecção para um resultado satisfatório. Os cuidados com a higiene bucal devem ser iniciados antes da irrupção dos primeiros dentes. A limpeza dos tecidos moles cria um ambiente bucal saudável e contribui para a aquisição precoce do hábito de higiene bucal9. Esses pacientes são submetidos a tratamentos reabilitadores extensos desde tenra idade, sendo interessante a utilização de uma tecnologia menos invasiva, quando da necessidade de tratamento dentário.

 

2. PROPOSIÇÃO

Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar dois casos clínicos de crianças com fissuras labiopalatinas e cárie dentária nos quais se utilizou o sistema CVDentus®, possibilitando, assim, ao cirurgião-dentista utilizá-lo em seu dia a dia.

 

3. RELATO DE CASO

Caso Clínico 1

Paciente do gênero masculino, cinco anos de idade, compareceu ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC/USP) para avaliação de rotina. Apresentava lesão de cárie cervical na vestibular dos dentes 61 (incisivo central superior esquerdo decíduo), 62 (incisivo lateral superior esquerdo decíduo) e 52 (incisivo lateral superior direito decíduo) (Figura 1).

 

 

 

Foi utilizado o sistema CVDentus® (Figura 2), com a ponta T1 (Figura 3) e, em seguida, cureta para remover a cárie dentária das paredes circundantes (Figura 4). Os dentes foram restaurados com Cimento de Ionômero de Vidro modificado por Resina (VitremerTM - 3M ESPE) (Figura 5). O acabamento e o polimento foram realizados com pontas diamantadas douradas (3195F e 3195FF – KG Sorenses), pedra Arkansas branca (Chama 4702 - Dedeco®) e pontas de silicone (10 204 009 e 10 204 010 – Microdont).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O paciente será acompanhado clinicamente no HRAC/ USP, até a esfoliação dos dentes e erupção dos respectivos dentes permanentes.

Caso Clínico 2

Paciente do gênero feminino, seis anos de idade, que apresentava lesão de cárie cervical na vestibular do dente 73 (canino inferior esquerdo decíduo).

O sistema CVDentus® foi utilizado com a ponta C1 e, em seguida, cureta para remover a cárie dentária das paredes circundantes. O dente foi forrado com Cimento de Hidróxido de Cálcio (Hydro C – Dentisply) em função da profundidade do preparo cavitário obtido e restaurado com Cimento de Ionômero de Vidro modificado por Resina (VitremerTM - 3M ESPE), o acabamento e o polimento foram realizados com pontas diamantadas douradas (3195F e 3195FF – KG Sorenses), pedra Arkansas branca (Chama 4702 - Dedeco®) e pontas de silicone (10 204 009 e 10 204 010 – Microdont).

O acompanhamento do paciente será realizado periodicamente, no HRAC/USP até irrompimento do dente permanente sucessor.

 

4. DISCUSSÃO

O sistema CVDentus® é um equipamento inovador, uma vez que apresenta menor pressão, ruído, vibração, aquecimento, sangramento gengival, lama dentinária, maior precisão de corte e preparos cavitários mais conservadores, quando comparados aos instrumentos rotatórios convencionais2,5,6. A utilização desse sistema pode oferecer mais conforto ao paciente durante o tratamento odontológico, reduzindo o medo durante o atendimento.

A cárie precoce da infância normalmente acomete os incisivos superiores e molares decíduos em crianças menores de 2 anos de idade, tornando o tratamento difícil10-13. O sistema CVDentus® proporciona segurança e conforto ao paciente, além de execução simples e fácil5,6,8, sendo uma alternativa do instrumento rotatório convencional para a realização dos preparos cavitários minimamente invasivos em crianças, sem prejuízo do elemento dentário sadio e do dente adjacente14.

As pontas CVDentus® não funcionam por corte, mas pela ação de vibração do ultrassom; não promovem o barulho típico e assustador dos motores de alta e baixa rotação de consultório dentário, desagradável para a maioria das crianças e adultos. A necessidade da utilização de anestésico nos procedimentos procedimentos odontológicos pode ser diminuída em até 70%. Outra vantagem da ação ultrassônica é a de não provocar sangramento, uma vez que não causa injúrias ao tecido mole, como a gengiva, lábios e língua7. Entretanto, apresenta como desvantagens, risco de cárie residual15, utilização de escavadores manuais para a remoção de tecidos cariados amolecidos15-17, alto custo do aparelho de ultrassom e das pontas ultrassônicas17, produzem uma lama dentinária mais compactada, a qual pode prejudicar a ação do ataque ácido, interferindo na formação da cama híbrida18, necessidade de treinamento4,19,20, ação lenta de corte17,19,21 e limitada disponibilidade no mercado22.

Estudos vêm avaliando a ponta diamantada CVD em ultrassom quanto às suas características de corte5,7, durabilidade7, efeitos sobre o elemento dentinário23,24, comportamento das crianças durante o tratamento odontológico1,16,25, influência nos procedimentos restauradores8,26,27, o grau de satisfação dos profissionais que utilizam esse instrumento de corte ultrassônico7 e forma de fabricação da ponta diamantada com melhor relação custo-benefício28.

A manipulação dos instrumentos ultrassônicos e dos rotatórios é distinta. Quaisquer tentativas de utilizar os instrumentos ultrassônicos como instrumentos convencionais ocasionarão falhas; apesar de não serem de difícil manuseio, há necessidade de conhecimento prático do instrumento29, o qual deve ser mantido com movimentos lentos, firmes, constantes e sem força física4,29. Esses procedimentos minimizam ou chegam a eliminar ruídos, vibração, calor e pressão20,30.

A realização do preparo cavitário com as pontas ultrassônicas requer duas intervenções distintas: penetração e aplainamento, ambos com movimento ântero-posterior. O movimento de penetração busca remover o esmalte e a dentina através de pressão contra a superfície do dente. E o aplainamento consiste em estender o preparo mediante leve pressão contra as paredes do preparo cavitário4.

Dessa forma, o instrumento de ação ultrassônica CVDentus ® pode apresentar menor pressão, ruído, vibração, aquecimento, maior precisão de corte e preparos cavitários menos invasivos, quando comparados aos instrumentos rotatórios convencionais3,5. Portanto, pode ser uma alternativa favorável para confecção dos preparos cavitários em crianças, conservando estruturas dentárias sadia, sem prejuízo das estruturas dentárias e tecidos moles adjacentes5,8, permitindo, além disso, um tratamento mais confortável, contribuindo para uma melhor aceitação e colaboração do paciente14.

 

5. CONCLUSÃO

O sistema CVDentus® parece ser uma alternativa promissora, sobretudo para pacientes com fissura labiopalatina que não colaboram durante o tratamento dentário, ansiosos, cujos efeitos negativos dos instrumentos rotatórios convencionais podem tornar mais difícil o controle de suas condutas durante o atendimento odontológico.

 

CONFLITO DE INTERESSES

Os autores declararam que não houve conflito de interesse.

 

FONTES DE FINANCIAMENTO

Os autores afirmaram que não houve fontes de financiamento ou suporte.

 

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Endereço para correspondência:
Thais Marchini Oliveira
Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva
Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
Alameda Dr. Octávio Pinheiro Brisolla, 9-75
Bauru, São Paulo
17012-901 - Brasil
e-mail:
marchini@usp.br

 

Recebido para publicação: 27/04/2015
Aceito para publicação: 25/06/2015