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Odontologia Clínico-Científica (Online)

versão On-line ISSN 1677-3888

Odontol. Clín.-Cient. (Online) vol.15 no.2 Recife Abr./Jun. 2016

 

Artigos Originais/ Original Articles

 

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE TRAUMATISMO MAXILAR EM UM HOSPITAL PÚBLICO DO RECIFE

 

EPIDEMIOLOGICAL SURVEY OF MAXILLARY TRAUMA IN A PUBLIC HOSPITAL OF RECIFE

 

Silvana Orestes-CardosoI; Adelmo Cavalcanti Aragão-NetoII; Kamilla Karla Maurício PassosIII; Fernando Luiz Tavares VieiraIV; Jacksonsantos LôboV; Josimário João Da SilvaVI

 

I Profª. Adjunta da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Doutorado pela Universidade de Paris VII (França)
II
Mestrando do curso de Bioquímica e Fisiologia da UFPE
III
Cirurgiã-dentista graduada pela UFPE
IV Prof. do Departamento de Prótese e Cirurgia Buco-Facial da UFPE. Doutorado pela UPE

V
Prof. Dr. da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Sergipe - UFSE – Doutorado pela Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP – UPE)
VI Prof. Adjunto de Cirurgia e Traumatologia Buco Facial e Bioética da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Doutorado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Correspondência para:

 

 


 

RESUMO

Objetivo:O objetivo do presente trabalho foi delinear um perfil da prevalência e etiologia dos Traumatismos maxilares em um hospital público da cidade de Recife, PE. Materiais e Métodos: Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos através de análise de prontuários no período de maio de 2008 até maio de 2011.Foram identificados 1046 pacientes portadores de trauma maxilar. Os fatores etiológicos definidos nesta pesquisa foram: Acidente de Trânsito; Atropelamento; Arma de Fogo; Agressões físicas / Arma branca; Traumatismo Acidental; Acidente de Trabalho e Não identificados. Com relação à análise estatística, foram utilizadas técnicas descritivas e inferenciais, e o nível de significância utilizado nos testes foi de 5,0%, com intervalo de confiança de 95,0%. Resultados: Foram avaliados24.916 pacientes com algum tipo de trauma craniofacial e destes, 1046 (4,2%) apresentaram traumatismo maxilar, o qual predominou o sexo masculino (73,9%), a população infanto-juvenil com idades variando de 0 a 20 anos (44,3%), procedentes do Recife (48,4%), e o Traumatismo acidental foi o fator etiológico (36,9%) mais prevalente.Conclusão: Baseados nestes dados, os autores concluem que estudos desta natureza podem motivar os profissionais, principalmente, aqueles que trabalham no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a aperfeiçoarem o sistema de notificação de casos, favorecendo, consequentemente, a implementação de políticas públicas eficazes para prevenção de traumatismos por causas externas nos grupos mais susceptíveis.

Palavras-chave: Maxila, Etiologia, Epidemiologia.


 

ABSTRACT

Purpose:The objective of this research was to delineate a profile of the prevalence and etiology of the maxillary trauma in a public hospital in the city of Recife. Materials and methods:Were collected demographic and clinical data through the analysis of medical records from May 2008 until May 2011, identifying 1046 patients with maxillary trauma. The etiologic factors were set to work: Traffic Accidents, Running over; Fire guns; Physical aggression/ Melee weapon; Accidental Injury; Work Accidents, and Not identified. Regarding to statistical analysis techniques, were used descriptive and inferential ones, and the significance level used in the tests was 5.0%, with a confidence interval of 95.0%. Results:From the sample of 24,916 patients with some type of craniofacial trauma, 1,046 (4.2%) were registered with maxillary trauma. The social-demographic profile shows prevalence of male patients (73.9%), between 0-20 years (44.3% ), from Recife (48.4%), and as the main etiologic factor were the Accidental trauma (36.9%).Conclusions: Based on the collected data, the authors conclude that this kind of research can motivate health workers, majorly, the ones of the Unique Health Sistem - SUS, to improve the compulsory notification system, as supporting the implementation of effective public policies to prevent injuries from external causes in susceptible groups.

Keywords: Maxillary, Etiology, Epidemiology.


INTRODUÇÃO

A passagem da sociedade comercial para a industrial e o fortalecimento do sistema capitalista têm promovido desgaste na rede social, com consequente aumento de zonas de periferia, violência urbana, acidentes de trânsito e doenças emergentes e reemergentes.Estudos realizados com a intenção de traçar o perfil epidemiológico dos traumatismos faciais em todo o mundo consideram as mudanças sociais, sejam elas urbanas ou rurais, como agentes que interferem nas relações interpessoais, as quais podem gerar atos de violência tanto de caráter individual quanto grupal em diferentes espaços sociais1-6.

Estudos epidemiológicos indicam que, no mundo, as lesões traumáticas estão entre as principais causas de morbimortalidade, totalizando 16.000 mortes por dia devido a algum tipo de traumatismo2-3. Dentre os diversos sítios anatômicos atingidos, os traumas de face destacam-se por sua importância, uma vez que podem apresentar repercussões funcionais, estéticas e emocionais, com possibilidades de sequelas irreversíveis para o paciente. Adicionalmente, eles também oneram a sociedade, representando grande impacto econômico para o sistema público de saúde. Dentro deste contexto, é importante salientar que as lesões faciais apresentam papel de destaque quando doatendimento a pacientes politraumatizados nas emergências hospitalares, chegando a representar de 7,4% a 8,7% dos atendimentos efetuados3,7,8.

As etiologias dos traumas faciais variam de um país a outro devido à existência de diferentes fatores locais, culturais e sociais. Estudos indicam os acidentes de trânsito, os assaltos à mão armada e as quedas da própria altura como sendo as causas mais frequentes desses tipos de lesões5,6.

Consideráveis avanços no sistema de saúde foram alcançados pelo Brasil nos últimos anos. A redução da mortalidade infantil, das doenças infecciosas e das crescentes taxas de óbito por doenças crônico-degenerativas deixaram reflexos positivos na expectativa de vida do país. Paralelamente, o crescimento de acidentes por causas externas passaram a ocupar, a partir de 1980, o segundo lugar entre as causas de morte no país9.

Por esta razão, em 2001, foi promulgada a Política Nacional de Redução de Acidentes e Violências, com a implementação da Rede Nacional de Prevenção de Acidentes e Violências. Sequencialmente, foiaprovada a Agenda Nacional de Vigilância, Prevenção e Controle dos Acidentes e Violências, uma vez que a compreensão da etiologia, gravidade e distribuição temporal e geográfica dos traumas são importantes no auxílio do estabelecimento de prioridades clínico-teóricas para que tratamentos efetivos e medidas preventivas mais eficazes possam ser adotadas8-12.

Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi o de realizar um levantamento epidemiológico, a partir dos prontuários de pacientes com traumatismos craniofaciais, selecionados no Serviço de Arquivamento Médico – SAME, do Hospital da Restauração (HR), localizado em Recife, Pernambuco.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Humanos do Hospital da Restauração – HR (CAAE n° 0038.0.102.000-09), e seguiu as diretrizes da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A amostra foi selecionada entre os prontuários do Serviço de Arquivamento Médico – SAME do Hospital da Restauração, no período de maio de 2008 até maio de 2011, entre todas as faixas etárias, de ambos os sexos e de diferentes procedências e grupos étnicos, tendo sido os pacientes agrupados segundo os seguintes fatores etiológicos:Acidentes de trânsito, Atropelamento, Arma de fogo, Agressão física/ arma branca e Agressão física, Traumatismo acidental, por queda/pancada (no lar, na rua e no lazer) e traumatismo por Acidente de trabalho.

Para análise dos dados foram utilizadas técnicas de estatística descritiva (obtenção de distribuições absolutas e percentuais) e inferencial (intervalos de confiança, proporções, prevalência e testes para comparação de duas proporções para as variáveis: gênero, faixa etária e procedência). O nível de confiança considerado na obtenção dos intervalos foi de 95,0% e o nível de significância a ser utilizado na decisão dos testes estatísticos foi de 5,0%.

 

RESULTADOS

Foram analisados 24.916 prontuários de pacientes atendidos com algum tipo de trauma craniofacial. As idades variaram de 0 a 100 anos, com média de 29,06 anos, mediana de 27,00 e desvio padrão de 19,89 anos. Quanto à procedência, as prevalências variaram de 5,3% a 6,8% e a única a apresentar diferença significante, ao nível de 5,0%, foi registrada entre Recife e interior de Pernambuco.

De acordo com a Tabela 1, a faixa etária mais prevalente foi de 21 a 30 anos (22,2%) e os menores percentuais corresponderam às faixas superiores à 50 anos. Dos 24.916 pacientes atendidos com algum tipo de trauma facial, apurou-se que a maioria, (68,1%) era do sexo masculino.

 

 

Considerando-se a amostra total de traumatismos craniofaciais, foram registrados 1046 (4,2%) pacientes com traumatismos maxilares, dentre os quais, 773 casos (73,9%) eram do sexo masculino. A idade dos pacientes acometidos com este tipo de trauma variou de 0 a 87 anos, com média de 24,56 anos. A Tabela 2 mostra que houve prevalência dos casos envolvendo pacientes de 0 a 20 anos, com 463 (44,3%) casos de traumas maxilares. Quanto à faixa etária, através dos testes estatísticos de comparações de proporções, comprovou-se diferença significativa entre as faixas etárias, avaliando-se a de: 0 a 20 anos com todas as outras três faixas etárias e; da faixa de 21 a 40 com a faixa de 41 a 60 anos. Em relação à procedência, observou-se que a maioria dos casos de traumatismo de maxila ocorreu em pacientes residentes em Recife (48,4%).

 

 

 

Na Tabela 3 destaca-se que, entre os sexos, quanto à etiologia dos traumatismos maxilares, houve maior prevalência de violência urbana entre os homens do que entre as mulheres (27,7% versus 15,9%), enquanto que a prevalência dos traumatismos acidentais foi mais elevada no gênero feminino (83,2% versus 71,0%). O percentual de acidentes de trânsito foi maior no gênero masculino (14,6% versus 7,5%). Para as demais etiologias as diferenças percentuais entre os gêneros foram de no máximo 3,0% para os casos de agressão física, com percentual mais elevado entre os homens (6,7% versus 3,7%).

 

 

 

Na Tabela 4, constata-se que, com exceção à faixa etária de 21 a 40 anos, o maior percentual correspondeu a casos de traumas acidentais, seguido dos casos provenientes das mais variadas formas de violência; na faixa etária de 21 a 40 anos a maior prevalência foi de violência urbana (84,2%) e dentre estes se destacaram os acidentes de trânsito (38,5%), seguidos dos casos de agressão física (33,2%).

 

 

 

Correlacionando-se a procedência dos pacientes com os fatores etiológicos (Tabela 5), observou-se que o maior percentual foi registrado para os casos de Traumatismos acidentais (quedas e pancadas) para cada localidade geográfica investigada, representando 76,0% dos diferentes tipos de traumatismos analisados. Os casos de Traumas acidentais foram mais prevalentes em pacientes procedentes do Recife e da Região metropolitana do Recife (RMR), enquanto que os casos de violência urbana, incluindo-se os Acidentes de trânsito, obtiveram percentual mais elevado entre os residentes do interior\outros estados.

 

 

 

DISCUSSÃO

Os setores de saúde têm utilizado constantemente a epidemiologia para fins de administração de seus bens e serviços, contribuindo para estabelecer o diagnóstico de uma comunidade por meio da presença, natureza e distribuição de saúde e doença13.

É inquestionável a importância de estudos quantitativos nos setores de saúde, uma vez que esses serviços constituem subsídios para a tomada de decisões, pois permitem, quando adequadamente analisados, uma visão coletiva e evolutiva dos problemas, indicando maneiras mais simples de solucioná-los. As informações obtidas por meio desses estudos auxiliam no planejamento dos serviços de saúde, ampliando debates sobre as possibilidades de introdução de programas de prevenção e controle de doenças13,14.

Considerando-se, no presente estudo, a distribuição dos casos de traumatismos craniofaciais (Tabela 1), de acordo com o sexo e a faixa etária, os resultados obtidos reforçam dados apresentados por pesquisas realizadas em diferentes localidades geográficas que indicam os adultos jovens, entre 21 e 30 anos1,8,15,16,17,18, do sexo masculino1,6,8,13,17,19,20, como o grupo mais acometido. Isto, provavelmente, ocorre pelo início desta faixa etária nas práticas de direção, bem como na maior liberdade que este grupo formado, principalmente, por jovens profissionais conquista, deixando-os assim mais susceptíveis a agressões e acidentes diversos.

No que diz respeito à prevalência de traumatismos maxilares (Tabela 2), o sexo masculino foi acometido em 73,9%, reforçando dados de outros autores1,8,15,16,17,18. No entanto, é importante ressaltar que cada vez mais tem sido observada a tendência de aumento de traumas faciais em mulheres devido a maior participação das mesmas em atividades antes consideradas predominantemente masculinas17. Um dos fatores responsáveis por este aumento é a conquista do mercado de trabalho por parte das mesmas, que além de possuírem maior liberdade, aventuram-se mais guiadas pela própria independência financeira adquirida.

Quanto à distribuição por faixa etária (Tabela 2), o maior percentual esteve associado a crianças e adolescentes, de 0 a 20 anos, perfazendo um total de 44,3% da amostra. Este resultado apresenta divergência em relação a outros estudos que apontam os jovens e adultos, de 21 a 50 anos como o principal grupo de risco1,8,15,16,17,18. Uma das possíveis justificativas para a maior prevalência de traumatismos maxilares encontrada no presente estudo, na população infanto-juvenil, pode estar correlacionada à associação com outros tipos de trauma presentes na amostra. Isto se deve ao fato de que os autores acima elencados incluíram em seus resultados apenas a prevalência de traumatismos maxilares dentre os traumatismos faciais, excluindo a associação com os traumas cranianos, resultado este que se opõe ao presente estudo21,22. Contudo, os dados também podem indicar um aumento real no perfil de trauma maxilar entre esta faixa etária, já que com a necessidade cada vez mais urgente de sobrevivência, os pais estão deixando seus filhos aos cuidados de creches e, muitas vezes, dos filhos mais velhos, o que também explicaria o alto número de Traumatismos acidentais nesta faixa.

Estudos epidemiológicos acerca dos traumas maxilofaciais têm indicado os acidentes de trânsito como os principais responsáveis, com percentuais variando de 26,04% a 49,5%. Mais uma vez, jovens e adultos do sexo masculino, socialmente produtivos, têm sido apontados como as principais vítimas, segundo alguns dados estatísticos epidemiológicos nacionais1,3,16,18,23,24,25. No presente estudo, para os casos de traumatismos maxilares, os principais fatores etiológicos (Tabela 3) foram os Traumatismos acidentais, representados por quedas de altura ou da própria altura e pelas pancadas, mais prevalentes no sexo feminino (42,9%) e na faixa etária de 0 a 20 anos, representando 59,4% (Tabela 4). Levando-se em consideração as especificidades geográficas e culturais de cada população estudada, diferentes interpretações podem ser elaboradas para justificar o fato de ter-se obtido maior prevalência de traumatismos maxilares em crianças e adolescentes do sexo feminino, a exemplo de negligência por parte dos responsáveis ou mesmo violência doméstica por agressão física. Quanto à procedência (Tabela 5), o resultado obtido neste estudo converge com a afirmação feita por Barata et al.26 de que as populações urbanas apresentam um elevado fator de risco de serem acometidas por traumas maxilofaciais, quando comparadas com as populações rurais.

 

CONCLUSÃO

Os traumatismos, enquanto causa mais frequente de morbimortalidade em pessoas com menos de 44 anos de idade, representam hoje um dos principais problemas de saúde pública, pois ao analisar-se a gravidade dos mesmos à luz dos prejuízos estético-funcionais e psicológicos legados aos pacientes acometidos, denotam a relevante necessidade de continuidade de esforços no sentido da implantação de medidas socioeducativas e preventivas efetivas. Os traumas geram gastos diretos com o tratamento da lesão e de suas sequelas, assim como custos indiretos relativos a perda de produtividade dos indivíduos, o que torna difícil quantificar seu verdadeiro impacto econômico. Assim sendo, os autores concluem que, particularmente no caso do Brasil, considerando-se que as unidades públicas subvencionadas pelo SUS são responsáveis pelo atendimento da quase totalidade dos casos de traumas por causas externas, é fundamental que os profissionais de saúde sejam habilitados para atuarem junto à população dentro de uma abordagem preventiva socioecológica.

 

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Recebido: 11/11/2014
Aceito: 05/08/2016