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Revista da ABENO

versão impressa ISSN 1679-5954

Rev. ABENO vol.15 no.4 Londrina Out./Dez. 2015

 

 

 

Conhecimento e prática do controle de higiene bucal em pacientes internados em unidades de terapia intensiva

 

Knowledge and practice of oral hygiene control in hospitalized patients in intensive care units

 

 

Larissa Silva OliveiraI; Ítalo de Macedo BernardinoII; Jéssica Antoniana Lira e SilvaIII; Rilva Suely Cardoso Castro LucasIV; Sérgio d´AvilaIV

 

I Cirurgiã-dentista pela Universidade Estadual da Paraíba
II Graduando em Odontologia, Universidade Estadual da Paraíba
III Mestranda em Clínica Odontológica, Universidade Estadual da Paraíba
IV Professor de Saúde Coletiva, Universidade Estadual da Paraíba


 

Correspondência para:

 

 


RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as práticas do controle de higiene bucal (HB) em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI). Foi realizado um estudo transversal com 41 profissionais de saúde atuantes em UTI por meio da aplicação de questionário composto de dados sociodemográficos e questões sobre a HB de pacientes hospitalizados. Análises estatísticas descritivas e bivariadas, usando o teste exato de Fischer (p<0,05) foram realizadas. A maioria dos profissionais estava na faixa etária de 30 a 39 anos (n=15; 36,6%), era do sexo feminino (n=37; 90,2%) e técnico (a) de Enfermagem (n=33; 80,5%). A maioria (n=38; 92,68%) respondeu que o hospital no qual trabalhava não possui cirurgião-dentista integrado à equipe, o técnico em enfermagem é o profissional responsável pela HB dos pacientes (n=41; 100%). Poucos profissionais afirmaram que existia protocolo de HB (n=11; 26,8%) e utilizar gluconato de clorexidina a 0,12% (n=12; 29,3%). Diferença estatistica-mente significativa foi observada entre o tipo de hospital e o tipo de substância utilizada para realização da HB (p = 0,020). Evidencia-se a necessidade de desenvolver e ampliar atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à Odontologia Hospitalar nos cursos de Odontologia no Brasil.

Descritores: Higiene Bucal. Unidades de Terapia Intensiva. Unidade de Terapia Intensiva. Equipe Hospitalar de Odontologia.


ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the knowledge and practices of oral hygiene (OH) control in patients in intensive care units (ICU). A cross-sectional study was carried out involving 41 health professionals working in ICU by applying a questionnaire composed of sociodemographic data and variables related to the OH practices. Descriptive and bivariate statistics, using the Fisher's exact test (p <0.05) were performed. Most of the professionals were aged 30-39 years (n = 15; 36.6%), women (n = 37; 90.2%) and worked as nursing technician (n = 33; 80.5%). Most of them (n = 38; 92.68%) answered that there is no dentist in the hospitals and that the nursing technician is the professional responsible for the oral hygiene of patients (n = 41; 100%). The existence of oral hygiene protocol (n = 11; 26.8%) and the use of chlorhexidine gluconate 0.12% (n = 12; 29.3%) was unusual. Statistical difference was observed between the hospitals and the substance used for oral hygiene (p = 0.020). It highlights the need to develop and expand the activities of teaching, research and extension related to Hospital Dentistry in Dental courses in Brazil.

Descriptors: Oral Hygiene. Intensive Care Units. Dental Staff, Hospital.


 

1 INTRODUÇÃO

Pacientes hospitalizados frequente-mente apresentam saúde debilitada, demandando maior dedicação da equipe profissional1-4. O cirurgião-dentista (CD) desempenha importante papel na capacitação da equipe auxiliar hospitalar para a realização de HB eficaz e adequada às particularidades apresentadas pelo paciente. Com o acentuado avanço das investigações na área da saúde, um novo conceito, cada vez mais evidente, fortalece a inter-relação da doença periodontal com doenças sistêmicas5,6.

A cavidade bucal tem sido considerada um potente reservatório para os patógenos respiratórios. A falta de adequada HB, nestes pacientes, favorece as condições de crescimento bacteriano podendo promover interações bacterianas entre bactérias nativas da placa e patógenos respiratórios, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de doenças respiratórias6,7. A pneumonia nosocomial é o tipo mais comum, tendo como principal via de ocorrência a aspiração de conteúdos da orofaringe8.

A implantação dos procedimentos relacionados à Odontologia se faz necessária no contexto hospitalar e sua consolidação implica em infraestrutura que contemple recursos físicos, materiais e intelectuais9,10. Frente a esse desafio, é crucial que os cursos articulem atividades de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à Odontologia Hospitalar e discutam junto aos graduandos o verdadeiro papel dos profissionais de odontologia no cenário hospitalar, sobretudo nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Estudos sobre a avaliação do conhecimento e das práticas do controle de HB em pacientes internados em UTI são essenciais e podem subsidiar a reformulação do cuidado, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar dos pacientes. Diante deste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e as práticas do controle de higiene oral em pacientes internados em UTI.

 

2 MATERIAL E MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal com uma abordagem indutiva, por meio de aplicação de questionários direcionados a profissionais de saúde atuantes em UTI de hospitais privados ou públicos/conveniados ao SUS do município de Campina Grande, Paraíba, Brasil. A cidade em questão conta com uma população de aproximadamente 385.213 habitantes, possui uma área total de 594,182 km2 e segundo dados da Secretaria de Saúde, possui 14 hospitais, sendo que destes quatro são públicos e dez privados11. O município é dividido em seis distritos sanitários. Em razão do distrito II abranger o maior número de hospitais (nove, sendo seis privados e três públicos), representou o foco deste estudo. Destes, dois foram excluídos por não possuírem UTI e dos sete hospitais restantes, quatro (três públicos e um privado) assinaram o Termo de Autorização Institucional, sendo incluídos neste estudo.

Do universo composto por 60 profissionais de enfermagem (11 enfermeiros e 49 técnicos), 41 concordaram em participar do estudo, assinando o termo de consentimento livre e esclarecido. Previamente à coleta de dados, foi feito um estudo piloto objetivando testar a metodologia proposta. Foram estudadas variáveis relacionadas às características sócio demográficas dos profissionais, ao perfil de formação e ao conhecimento e às práticas de controle de HB de pacientes internados.

Os dados coletados foram, inicialmente, analisados por meio de estatísticas descritivas, que corresponderam ao cálculo de frequências absolutas e percentuais de todas as variáveis investigadas. Por fim, verificou-se a distribuição dos hospitais (privado/público) segundo a existência de protocolo de HB, fornecimento de material para a sua realização e tipo de substância utilizada, assim como foi realizado o teste exato de Fischer a fim de identificar diferenças estatisticamente significativas ao nível de p < 0,05. A organização do banco de dados e todas as análises foram feitas usando o software IBM SPSS versão 20.0 e considerando um intervalo de confiança de 95%.

O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba e foram seguidos todos os preceitos nacionais e internacionais sobre ética em pesquisa envolvendo seres humanos.

 

3 RESULTADOS

A tabela 1 apresenta a distribuição dos profissionais segundo as características sócio demográficas e relacionadas ao perfil profissional. A maioria estava na faixa etária de 30 a 39 anos (n = 15; 36,6%), era do sexo feminino (n = 37; 90,2%) e técnico (a) de enfermagem (n = 33; 80,5%) e trabalhava na área há 11 anos ou mais (n = 24; 58,5%).

De acordo com a tabela 2, a maioria dos profissionais (n = 36; 87,8%) trabalha em hospitais públicos/conveniados ao SUS. Um total de 38 (92,68%) respondeu que o hospital no qual trabalhava não possui CD integrado à equipe. Todos os profissionais (n = 41; 100%) afirmaram que o técnico de enfermagem era o profissional responsável pela HB dos pacientes. Apenas 11 (26,8%) afirmaram que havia protocolo de HB. Além disso, 61% (n = 25) afirmaram que era fornecido material para a realização da HB. A maioria dos profissionais não utilizava gluconato de clorexidina a 0,12%, mas outras substâncias (cloreto de cetilpriridínio e soro fisiológico) para realizar a HB.

Conforme descrito na tabela 3, na avaliação dos conhecimentos em relação à saúde bucal, 80,5% (n = 33) afirmaram não ter realizado algum curso ou treinamento para realizar a HB dos pacientes hospitalizados. A necessidade da existência de um protocolo de HB nos hospitais foi reconhecida por 95,1% (n = 39) dos profissionais. Um total de 97,6% (n = 40) da equipe de enfermagem destacou que a saúde bucal do paciente é importante para a sua recuperação. A maioria dos profissionais (n = 32; 78,0%) considerou importante a presença do CD em ambientes hospitalares.

A tabela 4 mostra a distribuição dos hospitais (privado/público) segundo a existência de protocolo de HB, fornecimento de material para a sua realização e tipo de substância utilizada. O resultado do teste exato de Fischer aponta que existe diferença estatisticamente significativa entre o tipo de hospital e a substância utilizada para realização da HB dos pacientes internados (p = 0,020).

 

 

 

 

 

4 DISCUSSÃO

A HB nos hospitais geralmente é atribuída à equipe de enfermagem, destinandose a ela a responsabilidade de garantir o cuidado diário de higiene, inclusive a HB. Este fato também foi observado no presente estudo. Os resultados também evidenciaram a necessidade de se ter um protocolo de higiene oral padronizado. Embora a presença do CD tenha sido considerada importante pela maioria dos entrevistados, a maioria relatou que esse profissional não se encontra presente nas unidades hospitalares, semelhante ao observado por outros autores na literatura científica5,6.

A falta de protocolos padronizados faz com que a HB dos pacientes seja realizada com menor frequência e os enfermeiros a realizem de acordo com as suas preferências particulares13. A maior parte dos profissionais de enfermagem afirmou que o hospital fornece material para realização de HB, corroborando com achados prévios da literatura14. É importante considerar que a disponibilidade de materiais e equipamentos para o atendimento ao paciente pode afetar substancialmente a qualidade dos cuidados prestados pelos profissionais da enfermagem.

Quanto à substância utilizada na realização da HB nas UTI avaliadas, poucos afirmaram utilizar gluconato de clorexidina a 0,12%.

A clorexidina tem sido considerada como o antisséptico de escolha em protocolos de higiene oral em UTI, representando um potente antimicrobiano, com amplo espectro de ação e alta substantividade15-20.

 

 

 

 

 

Os antissépticos tópicos constituem o método de escolha mais usual na higienização desses pacientes, tendo em vista que, ao contrário dos antibióticos, não há preocupação com o desenvolvimento de resistência microbiana e/ou mudanças na microflora bucal14,21,22. Quanto à frequência do controle de infecção bucal em pacientes em UTI, a maior parte dos profissionais afirmou realizar a HB três vezes ao dia. Estudo feito por Grap et al.23 identificou que a maioria dos entrevistados assinalou realizar HB duas ou três vezes por dia para pacientes não entubados e 5 vezes por dia ou mais em pacientes entubados.

Quando questionados sobre a participação em algum curso ou treinamento para realização da HB, um expressivo percentual de profissionais afirmou que não. Resultados semelhantes foram reportados por outras pesquisas na literatura5,6,24. No entanto, apesar da maior parte dos profissionais não ter realizado curso ou treinamento específico para a realização da HB, poucos relataram se sentir inseguros ou incapazes de realizar tal função. Estudo desenvolvido por Faiçal et al.25 identificou que 91,4% dos auxiliares de enfermagem assumiram necessitar de mais informações sobre cuidados específicos com a saúde bucal.

Muitos profissionais consideraram a HB importante para recuperação do paciente. Araújo et al.5 evidenciaram que os profissionais de enfermagem têm conhecimento sobre a relação saúde bucal/saúde geral, sendo que a maioria dos entrevistados concordaram com a afirmativa de que uma infecção na boca pode fazer com que a saúde do resto do corpo seja prejudicada.

Uma das limitações deste estudo referese à recusa imediata de alguns hospitais que possivelmente tiveram receio de expor os métodos de HB utilizados na UTI do estabelecimento ou, até mesmo, por falta de interesse quanto ao assunto proposto. Por outro lado, forneceu informações importantes sobre o conhecimento e práticas de profissionais atuantes nas UTI da região estudada sobre os cuidados com a saúde bucal.

O projeto político-pedagógico do curso de Odontologia deve ser construído coletivamente, centrado no aluno e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem e articulado entre o ensino, a pesquisa e a extensão, tornando-se essencial verificar a necessidade de ampliação de cenários de aprendizagem durante a graduação26-29. Portanto, a realização de estágios supervisionados e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão nas UTI poderá contribuir para a integração ensinoserviço, assim como dar espaço para a construção de ricas vivências e experiências para os acadêmicos de Odontologia.

Espera-se também que os resultados obtidos possam subsidiar o planejamento das ações de gestão em saúde, reformulação do cuidado e assistência à saúde bucal. Encoraja-se a integração do CD à equipe profissional destas instituições, a fim de ampliar as práticas de prevenção e assistência em saúde bucal, contribuindo para uma recuperação mais rápida e melhor qualidade de vida destes pacientes.

 

5 CONCLUSÕES

Os resultados permitem concluir que os cuidados com a saúde bucal dos pacientes nas UTI geralmente é atribuição dos técnicos de enfermagem, os quais na sua grande maioria não recebem orientações específicas para esta atividade e consideram importante a integração do CD à equipe multiprofissional dos hospitais. O CD pode contribuir de maneira substancial para a atenção e o cuidado integral dos pacientes nas UTI. A discussão das atribuições e competências do CD no âmbito hospitalar, em especial nas UTI, deve iniciar desde a graduação, sendo fundamental a inclusão da Odontologia Hospitalar nos projetos políticopedagógicos dos cursos de Odontologia no Brasil.

 

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Correspondência para:
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