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Revista de Cirurgia e Traumatologia Buco-maxilo-facial

versão On-line ISSN 1808-5210

Rev. cir. traumatol. buco-maxilo-fac. vol.11 no.2 Camaragibe Abr./Jun. 2011

 

 

Avaliação do Conhecimento do Público Leigo e de Profissionais de Saúde Sobre a Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial em Fortaleza-CE

 

The knowledge of the Lay Public and Health Professionals about the Oral and Maxillofacial Surgery in Fortaleza City

 

 

Ivo Cavalcante Pita NetoI; Eduardo Costa Studart SoaresII; Diego Felipe Silveira EssesIII; Fábio Wildson Gurgel CostaIV; Tácio Pinheiro BezerraIV

I Mestrando do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará – UFC.
II Doutor e Chefe da Residência em CTBMF do Hospital Universitário Walter Cantídio - UFC.
III Residente em CTBMF do Hospital Universitário Walter Cantídio – UFC.
IV Doutorando do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará – UFC.

Endereço para correspondência

 

 


RESUMO

Objetivo: Este trabalho descreve um estudo da avaliação do conhecimento do público leigo e de profissionais de saúde sobre a cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial na cidade de Fortaleza, CE. Metodologia: Por meio de questionários, foram entrevistados acadêmicos e profissionais cirurgiões-dentistas, médicos, enfermeiros e o público leigo. Foram descritos casos clínicos e solicitada aos entrevistados a escolha de um especialista para tratar cada caso, dentre eles o cirurgião-plástico, o otorrinolaringologista, o cirurgião buco-maxilo-facial, o cirurgião de cabeça e pescoço e "outros". A análise dos resultados consistiu na construção de tabelas de contingência, com teste do Qui-Quadrado (X²) e associação V de Cramer. Nas comparações, o nível de significância adotado no presente estudo foi de α= 0,05. Resultados: Verificou-se que, para a fratura de nariz, câncer de língua, aumento de volume no pescoço, cirurgia estética do nariz e insatisfação com a estética facial, todos os grupos foram classificados com conhecimento RUIM. Para a remoção de glândula salivar, biópsia de lesões na boca, tumor benigno de mandíbula, aumento de volume na mandíbula, criança com fissura labial, palatal e lábio-palatal, os grupos da medicina foram classificados com conhecimento RUIM. Conclusão: Concluiu-se que o estudo da avaliação do conhecimento sobre a CTBMF revela dados de conhecimento insatisfatório em relação aos grupos estudados.

Descritores: Cirurgia Bucal; Especialidade.


ABSTRACT

Purpose: This paper describes a study assessing the knowledge of the lay public and health professionals about the oral and maxillofacial surgery in the city of Fortaleza, CE. Methodology: Through questionnaires, were addressed to academics and professionals of the dentistry, medical, nursing and the lay public. It described several cases of clinical and asked the respondents to choose a specialist to treat each case, including the plastic surgeon, ENT, oral and maxillofacial surgeon, head and neck surgeon and the "other". The analysis consisted in the construction of contingency tables, applying the chi-square (X ²) and association of Cramer V. In comparison, bilateral tests were used where the value of the level of significance adopted in this study was α = 0.05. Results: It was found that for fracture of nose, tongue cancer, increase in volume in the neck, cosmetic surgery of the nose and dissatisfaction with facial aesthetics, that all groups were classified as knowledge BAD. To removal of salivary gland, biopsy of lesions in the mouth, benign tumor of mandible, increase in volume in the mandible, children with cleft lip, palate and lip-palate, groups 3 and 4 were classified with knowledge BAD. Conclusion: It was concluded that the sample of the results of the study assessing the knowledge of the data reveals OMFS of poor knowledge in relation to groups.

Keywords: Surgery Oral, Speciality.


 

 

INTRODUÇÃO

O progresso da Odontologia vem se tornando notório nos últimos anos, mais precisamente na especialidade de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial (CTBMF) devido a sua evolução científica por meio do desenvolvimento de novos materiais e do emprego de técnicas cirúrgicas menos invasivas. Apesar disso, a falta de informação na sociedade torna esse progresso estagnado, principalmente quando envolve profissionais da área médica, odontológica e de enfermagem, entre os quais se encontram as principais fontes de encaminhamento e orientação de tratamento nas diversas áreas de atuação dessa especialidade.

Diversos estudos têm procurado mostrar a importância de avaliar a percepção da população acerca da especialidade de CTBMF, com o propósito de mostrar necessária a implementação de uma educação continuada e divulgação acessível à população e demais profissionais de saúde1,2,3,4,5.

Diante de atual situação, o presente estudo investiga o panorama atual do conhecimento acerca da especialidade odontológica de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial por parte de profissionais de saúde e do público leigo.

 

METODOLOGIA

A presente pesquisa é um estudo descritivo, transversal e de caráter exploratório com amostra intencional, que foi obtida por meio de um questionário fechado (anexo 1), com perguntas objetivas para ser respondido e preenchido pelo próprio entrevistado.

A amostra foi obtida na cidade de Fortaleza – CE e composta por 7 grupos, assim constituídos: cirurgiões-dentistas (grupo 1, n=100), acadêmicos de odontologia (grupo 2, n=100), médicos (grupo 3, n=100), acadêmicos de medicina (grupo 4, n=100), enfermeiros (grupo 5, n=100), acadêmicos de enfermagem (grupo 6, n=100) e o público leigo (grupo 7, n=100) 3,4,5.

Os questionários foram aplicados no período de julho a novembro de 2009, na cidade de Fortaleza- CE, incluindo entrevistados no Hospital Universitário Walter Cantídio e no campus da Universidade Federal do Ceará (UFC), nas faculdades de Medicina e de Farmácia, Odontologia e Enfermagem. Também foram abordados os profissionais em cursos na Academia Cearense de Odontologia e Centro de Especialidade Odontológica - CEO. O público leigo foi abordado nas bibliotecas da Universidade Federal do Ceará e incluiu indivíduos que estavam cursando ou concluíram o ensino superior não pertencente à área de saúde. Durante o preenchimento, quando necessário, foram esclarecidos os termos utilizados no questionário, de forma imparcial e simplificada. Como critério de exclusão, foram enquadrados os questionários com marcações rasuradas ou que causassem dúvidas ao avaliador.

Os entrevistados responderam a um questionário fechado (anexo A) com perguntas objetivas sobre por quem esperavam ser atendidos dentre 26 situações clínicas e ou cirúrgicas específicas. Esse questionário tem como modelo aqueles utilizados nos principais estudos para que se possa estabelecer comparação de resultados1,3,4,5. As situações clínicas incluem fratura de mandíbula, fratura de nariz, fratura de zigomático, remoção de glândula salivar, biópsia de lesões na boca, tratamento de cistos nos maxilares, tumor benigno de mandíbula, criança com fissura lábio-palatal, exodontia dos terceiros molares, insatisfação com estética facial e excesso de mandíbula. Foram apresentados como possíveis profissionais para escolha: o cirurgião plástico, o otorrinolaringologista, o cirurgião buco-maxilo-facial, o cirurgião de cabeça e pescoço e a opção "outros", em que neste último, podiam-se relacionar outras especialidades odontológicas ou médicas não mencionadas.

O processamento e a análise dos dados foram feitos por meio do software SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Os dados colhidos da amostra foram distribuídos em tabelas e gráficos e submetidos à análise estatística para estudar a associação entre as variáveis.

A análise consistiu na construção de tabelas de contingência, aplicando-se o teste do Qui-Quadrado (X2) ou teste exato de Fisher, em que o valor do nível de significância adotado no presente estudo foi de α= 0,05. Construiu-se uma escala para avaliar o grau do nível de conhecimento dos grupos estudados quanto ao conhecimento da área de atuação do cirurgião buco-maxilo-facial, da seguinte forma: RUIM – menos de 40%; REGULAR – 40% a 59%; BOM – 60% a 80% e ÓTIMO – mais de 80%.

 

RESULTADOS

Dados epidemiológicos foram avaliados, e constatou-se que a idade média entre dentistas e médicos foi de 39,9 anos e 30,7 anos respectivamente, e acadêmicos de odontologia e medicina com 21,61 anos e 22,03 anos, respectivamente. Para o público leigo, a média de idade foi de 30,34 anos (tabela 1). Foram observados 60% dos entrevistados do sexo feminino para os grupos da odontologia, assim como 45% e 42% do grupo dos médicos e acadêmicos de medicina, respectivamente e 55%, do grupo do público leigo (Tabela 2).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os resultados finais foram avaliados e dispostos ordenadamente, nas tabelas 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente, com subscrito das especialidades apontadas pelos entrevistados as quais não havia no questionário, quando assinalada a opção "outros".

Compilada a análise dos dados, avaliou-se o grau do nível de conhecimento dos grupos estudados quanto ao conhecimento da área de atuação do cirurgião buco-maxilo-facial, com base na escala, classificados como: RUIM, REGULAR, BOM e ÓTIMO.

Com base nessa escala, verificou-se que, para fratura de nariz (tabela 9) e insatisfação com a estética facial (tabela 17), todos os grupos foram classificados com conhecimento RUIM.

Quando avaliadas as tabelas 11, 12, 13 e 14 (a remoção de glândula salivar, biópsia de lesões na boca, tumor benigno de mandíbula, criança com fissura lábio-palatal), os grupos 3 e 4 (médicos e acadêmicos de medicina) foram classificados com conhecimento RUIM. Para as tabelas 10, 13 e 18 (fratura de zigomático, tratamento de cistos nos maxilares, excesso de mandíbula) com classificação REGULAR.

Em uma amostragem geral, considerando uma média de acertos de todos os procedimentos de competência da cirurgia buco-maxilo-facial, foi obtida a classificação de cada grupo (tabela 19):

• Grupo 1 (cirurgiões-dentistas) = 74,2% de acertos, classificado por meio do índice de conhecimento BOM.

• Grupo 2 (acadêmicos de odontologia) = 72,4% de acertos, classificado com conhecimento BOM.

• Grupo 3 (médicos) = 46,6% de acertos, classificado com conhecimento REGULAR.

• Grupo 4 (acadêmicos de medicina) = 44,1% de acertos, classificado como REGULAR.

• Grupo 5 (enfermeiros) = 49,5% de acertos, classificado como REGULAR.

• Grupo 6 (acadêmicos de enfermagem) = 49,5% de acertos, classificado como REGULAR.

• Grupo 7 (público leigo) = 50,39% de acertos, classificado como REGULAR.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DISCUSSÃO

Após analisar todos os dados, foi observado que todos os grupos possuem uma considerável falta de informações acerca da amplitude do campo de atuação do cirurgião buco-maxilo-facial, principalmente os da área médica, assim como no seu corpo de graduandos.

A falta de informação para o público em curso superior também era generalizada, embora alguns números tenham sido mais positivos para a CTBMF em certos casos. Os dados aparentemente favoráveis podem ser explicados pelo desconhecimento básico do que significa a especialidade, tendo os grupos optado, muitas vezes, por tal alternativa, por correlacionar os termos empregados na pergunta do questionário com o nome "Cirurgia Buco-Maxilo-Facial". Ainda sobre a falta de informação, alguns médicos e acadêmicos de medicina relataram não saber sequer que a CTBMF se constitui em uma especialidade odontológica. Outros levantaram a questão de tal especialidade poder ser praticada por médicos e/ou dentistas.

Segundo Calvielli (1997)6, muitos consideram a Odontologia parte integrante da medicina, visto que o complexo maxilo-mandibular é uma unidade do organismo humano, mas, como tal profissão, se tornou autônoma, criou-se seu próprio conselho profissional, estabelecendo o seu campo de atuação. Foram estabelecidos limites de atuação para o cirurgião-dentista e o médico, que são difíceis de conter os excessos, tanto do médico em relação à Odontologia, como dos odontólogos em relação à medicina. Essa questão tem grande importância, visto que "as sequelas decorrentes da atuação menos especializadas dos médicos nessas áreas tem sido motivo de preocupação...".

Muitas vezes, foi dito que os procedimentos cirúrgicos na Odontologia eram restritos à cavidade oral e que eram praticados pelo "cirurgião-dentista", como se esse fosse não o termo para designar qualquer profissional graduado em odontologia, mas como uma especialidade responsável pelos "limitados" procedimentos cirúrgicos à cavidade bucal. Isso foi percebido quando escolhiam a opção "outros" no questionário, observada, principalmente, nos dados da tabela 7, que, no caso, abordava a exodontia de terceiros molares.

Outro resultado encontrado de bastante destaque diz respeito à biópsia de lesões na boca e ao tratamento de cistos nos maxilares. Uma média entre os acadêmicos de medicina e médicos revelou que somente 16% procurariam o cirurgião buco-maxilo-facial para a realização de biópsia de lesões na boca e que 73,5%, procurariam o cirurgião de cabeça e pescoço para o mesmo procedimento. Entretanto, uma média entre os acadêmicos de odontologia e os cirurgiões-dentistas mostrou resultados mais satisfatórios, com o cirurgião buco-maxilo-facial, sendo indicado por 65% dos entrevistados, apenas 8% optando pelo cirurgião de cabeça e pescoço. No entanto, 32% dos cirurgiões-dentistas selecionaram a opção outros, em que foi relatada, em grande maioria, a especialidade de estomatologia. Para o grupo de enfermeiros e acadêmicos de enfermagem, esse percentual foi de 29% e 42%, respectivamente, na escolha do cirurgião buco-maxilo-facial.

Para o tratamento de cistos nos maxilares, uma média entre os médicos e acadêmicos de medicina mostrou que apenas 50,5% escolheriam o cirurgião buco-maxilo-facial e 36% optariam pelo cirurgião de cabeça e pescoço. Tamme, Kulla e Leibur (2005)7 afirmaram que cerca de 60% de todos os cistos dos maxilares são de origem inflamatória do periápice dentário e que o tratamento não se baseia somente em cirurgia. O cirurgião buco-maxilo-facial, como odontólogo, sabe identificar a causa e optar pela conduta mais adequada, a qual pode variar do tratamento puramente clínico, por meio da terapia dos canais radiculares, ao emprego da descompressão ou marsupialização, associadas ou não à enucleação, as quais permitem a manutenção de estruturas nobres, dentes e osso. Para os grupos dos cirurgiões-dentistas e acadêmicos de Odontologia, 80% deles encaminhariam os casos para o cirurgião buco-maxilo-facial, e 9,5%, para o cirurgião de cabeça e pescoço. Isso mostra a total falta de informação da área médica ou uma manifestação protecionista de reserva de mercado.

No que se refere à cirurgia ortognática, por excesso de mandíbula, a porcentagem dos grupos de profissionais e acadêmicos da odontologia que procurariam um cirurgião buco-maxilo-facial variou entre 90% a 92%. Porém, para todos os outros grupos, incluindo o público leigo, essa indicação caiu para percentuais de apenas 43% a 57%, com indicação para o cirurgião plástico, variando de 36% a 47%. Nas pesquisas de Moreira et al. (2000)4, essa variação foi de 75% a 81,7% dos médicos que procurariam um cirurgião buco-maxilo-facial, e de 31,6% a 43% dos que optariam por um cirurgião plástico.

Diante desses resultados, é de suma importância a mobilização da classe odontológica para a reversão desse quadro. Cursos locais de aperfeiçoamento, especialização e residência em CTBMF já melhoraram bastante o esclarecimento de todos os grupos estudados e vêm conquistando mais espaços. Observamos, de forma positiva, o resultado das respostas dos acadêmicos de Odontologia (tabela 3), em que, apesar de alguns pontos deficientes por um pequeno número de alunos, se pôde constatar uma nova visão da Odontologia, principalmente quando se refere a outros grupos e ao conhecimento de procedimentos mais raros, como fissura lábio-palatal. A maior atribuição desse procedimento para a CTBMF foi observada em estudo que comparava com a opinião do público após período de 10 anos em que não havia no início um reconhecimento adequado pela pouca atuação do especialista8. Mas isso somente não basta; faz-se necessário além de responsabilidade na formação profissional cada vez mais qualificada, seguida de uma eduacação continuada, colaborando com Laskin et al. (2002)9. É importante, também, o empenho dos profissionais em valorizar a especialidade e mostrar a sua importância e necessidade dentro dos serviços de saúde. Só assim pode-se trazer a informação, deixando a mensagem mais clara e correta da necessidade da especialidade, a todos os setores da sociedade e de serviços de saúde do nosso estado.

Também se tornam necessárias campanhas publicitárias por meio dos mais variados meios audiosvisuais, para chegar à população informações que a guiarão ao procurar tratamento adequado para suas enfermidades ou anomalias faciais, recebendo o devido encaminhamento aos profissionais especializados.

 

CONCLUSÃO

Em uma avaliação geral, os grupos dos médicos e acadêmicos de medicina apresentaram os piores índices de conhecimento, classificados como REGULAR (com 46,6% e 44,1% de acertos, respectivamente), com diferenças significativas do outro grupo que apresentou também avaliação de REGULAR, que foi o grupo do público leigo (50,3% de acertos). Por fim, os grupos dos cirurgiões-dentistas (74,2% de acertos) e acadêmicos de Odontologia (72,4% de acertos) com melhores resultados com classificação de grau de conhecimento BOM, ainda que se esperasse resultado Ótimo.

A pesquisa realizada mostrou uma falta de informação generalizada por todos os grupos, no que se refere à amplitude do campo de atuação da especialidade, mostrando não saberem o potencial da cirurgia buco-maxilo-facial e o que ela pode fazer de construtivo para a área da saúde. Sugere-se, assim, uma maior divulgação da CTBMF nos sete grupos estudados, não apenas para valorizar a especialidade mas também determinar os espaços de sua atuação em nossa região.

 

REFERÊNCIAS

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3. HUNTER, M. J.; RUBEIZ, T.; ROSE, L. Recognition of the scope of oral and Maxillofacial surgery by the public and health care professionals. J. Oral Maxillofac. Surg 1996; 54 (10): 1227-32.

4. MOREIRA, R. W. F.; NOGUEIRA, E. C.; PASSERI, L. A.; AMBROSANO, G. M. B. Nível de conhecimento do público e profissionais de saúde sobre a cirurgia bucomaxilofacial. Rev. Fac. Odontol. Univ. Passo Fundo, 2000; 5 (1): 47-51

5. ROCHA, N. S.; LAUREANO FILHO, J. R.; SILVA, E. D.; ALMEIDA, R. C. Perception of oral maxillofacial surgery by health-care professionals. Int. J. Oral Maxillofac. Surg 2008; 37 (1): 41-6

6. CALVIELLI, I.T.P. Exercício ilícito da odontologia. In: SILVA, M. Compêndio de Odontologia Legal. Rio de Janeiro: MEDSI, 1997; 3: 39-49.

7. TAMME, T.; KULLA, A.; LEIBUR, E. Simultaneous ocorrence of a radicular cyst and an ameloblastoma in the mandible. A case report. Int. J. Oral Maxillofac. Surg 2005; 34: 152.

8. IFEACHO, S. N.; MALHI, G. K.; JAMES, G. Perception by the public and medical profession of oral and maxillofacial surgery – has it changed after 10 years? Br. J. Oral Maxillofac. Surg 2005; 43: 289–93.

9. LASKIN, D. M.; ELLIS, J. A.; BEST, A. M. Public Recognition of Specialty Designations. J. Oral Maxillofac. Surg 2002; 60: 1182-85.

10. PARNES, E. I. Discussion; Recognition of the Scope of Oral and Maxillofacial Surgery by the Public and Health Care Professionals. J. Oral Maxillofac. Surg 1996; 54: 1233.

 

 

Endereço para correspondência:
Ivo Cavalcante Pita Neto
e-mail:
ivopita@hotmail.com